Mais de 2,7 milhões de pessoas usam a CPTM.
Passageiro reclama de superlotação e atraso das composições.
Apesar de ter poucas linhas e da superlotação, o trem é um dos meios de transporte mais usados por trabalhadores e estudantes na região metropolitana de São Paulo.
Em 2005, eram 1,3 milhão de passageiros por dia.
Hoje são mais de 2,7 milhões, como mostrou reportagem do Anda SP desta quinta-feira (18), no Bom Dia São Paulo.
A Linha-11 Coral transporta 650 mil pessoas por dia e liga Mogi das Cruzes ao Centro de São Paulo, passando por quatro cidades da Grande São Paulo e em parte da Zona Leste.
Entre 6h e 8h da manhã, os vagões estão sempre lotados. A maioria dos passageiros desembarca na estação da Luz, no Centro, uma das mais movimentadas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Entre 6h e 8h da manhã, os vagões estão sempre lotados. A maioria dos passageiros desembarca na estação da Luz, no Centro, uma das mais movimentadas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Para a companhia, uma das soluções para melhorar o atendimento e reduzir o tempo de viagem seria comprar novos trens e substituir o sistema atual de sinalização.
“Além de comprar novos trens, nós estamos substituindo o sistema de sinalização, que permite a redução do tempo entre uma viagem e outra”, diz o gerente de relacionamento da CPTM, Sérgio de Carvalho Júnior.
Outro problema enfrentado pelos passageiros é a distância dos vãos entre as plataformas e trilhos, que são um perigo principalmente nos horários de tumulto.
Outro problema enfrentado pelos passageiros é a distância dos vãos entre as plataformas e trilhos, que são um perigo principalmente nos horários de tumulto.
Segundo a companhia, ainda não é possível reduzir o tamanho do vão, pois pela malha ferroviária também passam os trens de carga, que são mais largos que o de passageiros.
“Acredita-se que a partir de 2015 não será mais possível compartilhar carga e passageiro por dentro da região metropolitana, daí a importância de um anel ferroviário perimetral, o ferroanel”, afirma o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço.
Segundo Carvalho Júnior, outra solução para colaborar com a diminuição da lotação seria distribuir os polos de emprego e assim evitar tantos deslocamentos.
“Acredita-se que a partir de 2015 não será mais possível compartilhar carga e passageiro por dentro da região metropolitana, daí a importância de um anel ferroviário perimetral, o ferroanel”, afirma o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço.
Segundo Carvalho Júnior, outra solução para colaborar com a diminuição da lotação seria distribuir os polos de emprego e assim evitar tantos deslocamentos.
“Se houvesse uma distribuição desses polos geradores de serviço, de emprego, as viagens poderiam ser no sentido contrário, entretanto, essas mudanças no comportamento também são necessárias, a integração com outros modais também são necessárias”.