22 julho 2013

Cresce número de passageiros que usam trem na Grande SP


Mais de 2,7 milhões de pessoas usam a CPTM.

Passageiro reclama de superlotação e atraso das composições.

Apesar de ter poucas linhas e da superlotação, o trem é um dos meios de transporte mais usados por trabalhadores e estudantes na região metropolitana de São Paulo.
 
Em 2005, eram 1,3 milhão de passageiros por dia.
 
Hoje são mais de 2,7 milhões, como mostrou reportagem do Anda SP desta quinta-feira (18), no Bom Dia São Paulo.
 
A Linha-11 Coral transporta 650 mil pessoas por dia e liga Mogi das Cruzes ao Centro de São Paulo, passando por quatro cidades da Grande São Paulo e em parte da Zona Leste.

Entre 6h e 8h da manhã, os vagões estão sempre lotados. A maioria dos passageiros desembarca na estação da Luz, no Centro, uma das mais movimentadas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Para a companhia, uma das soluções para melhorar o atendimento e reduzir o tempo de viagem seria comprar novos trens e substituir o sistema atual de sinalização.

“Além de comprar novos trens, nós estamos substituindo o sistema de sinalização, que permite a redução do tempo entre uma viagem e outra”, diz o gerente de relacionamento da CPTM, Sérgio de Carvalho Júnior.

Outro problema enfrentado pelos passageiros é a distância dos vãos entre as plataformas e trilhos, que são um perigo principalmente nos horários de tumulto.

Segundo a companhia, ainda não é possível reduzir o tamanho do vão, pois pela malha ferroviária também passam os trens de carga, que são mais largos que o de passageiros.

“Acredita-se que a partir de 2015 não será mais possível compartilhar carga e passageiro por dentro da região metropolitana, daí a importância de um anel ferroviário perimetral, o ferroanel”, afirma o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço.

Segundo Carvalho Júnior, outra solução para colaborar com a diminuição da lotação seria distribuir os polos de emprego e assim evitar tantos deslocamentos.

 “Se houvesse uma distribuição desses polos geradores de serviço, de emprego, as viagens poderiam ser no sentido contrário, entretanto, essas mudanças no comportamento também são necessárias, a integração com outros modais também são necessárias”.

Arquivo INFOTRANSP