Dos dez, quatro foram sentenciados à prisão perpétua; explosão descarrilou trem e deixou 27 mortos e 130 feridos
O tribunal regional de Tver condenou dez pessoas, quatro delas à prisão perpétua por terrorismo e assassinato, pelo ataque à bomba contra um trem de alta velocidade que deixou 27 mortos em 27 novembro de 2009. Os demais condenados foram sentenciados a 7 ou 8 anos.
A explosão nos três últimos vagões do Nevsky Express, que ia de Moscou a São Petersburgo, descarrilou o trem e também deixou 130 feridos. Nove dos dez condenados são da mesma família e foram presos na República da Ingushétia, no Cáucaso do Norte.
A promotoria demonstrou, segundo a sentença, que os condenados faziam parte de uma célula terrorista dirigida por Alexander Tikhomirov, que morreu antes do julgamento.
Em 22 de novembro de 2009, os terroristas colocaram dois artefatos explosivos em um lance da ferrovia. Cinco dias depois, um terrorista não identificado ativou o detonador das bombas. Enquanto autoridades inspecionavam o local, perto da cidade de Bologoye, a cerca de 400 km a nororeste de Moscou, outro explosivo feriu um investigador.
Dias depois do ataque, um grupo islâmico no Cáucaso do Norte reivindicou a ação, alegando que ela tinha sido ordenada pelo homem mais procurado da Rússia, o líder separatista checheno Doku Umarov. Ele está relacionado a uma série de ataques, incluindo o ato terrorista contra o aeroporto de Moscou em janeiro de 2011 que deixou 36 mortos.
Em março de 2010, forças russas lançaram uma ação na vila de Ekazhevo, onde dizem ter mato oito supostos militante, incluindo o líder da gangue, Said Buryatsky, conhecido como Alexander Tikhomirov. Dos dez detidos em Ekazhevo, novo eram da família Kartoyev.
A corte em Tver considerou três membros da família e Zelimkhan Aushev, outro homem do grupo, culpados de assassinato, da organização de um ato terrorista e de tráfico ilegal de armas, sentenciando-os à perpétua. Outros seis membros da família Katoyev enfrentam oito anos de prisão