'É o fim do vale transporte, mesmo contra a vontade do trabalhador', afirmou um vendedor
Com adesão das empresas ao passe eletrônico, está cada vez mais raro encontrar o vale-transporte sendo comercia-lizado no Centro de Teresina.
O vendedor ambulante, Manoel Moura que chegava a vender 3 mil vales por mês, agora disse que está enjoado de dizer aos passageiros que não tem o produto, por outro lado alguns passageiros acreditam que ao ambulantes estão escondendo os vales para vender, a partir do dia 2 quando o reajuste entrará em vigor.
Manoel Moura comprava o vale transporte dos trabalhadores que recebiam os das empresas, como os patrões estão fornecendo os cartões, o produto não está chegando à mão dos ambulantes, mesmo assim a procura ainda é enorme por parte dos passageiros. "É o fim do vale transporte, mesmo contra a vontade do trabalhador o sistema de bilhetagem foi implantado. Alguns trabalhadores optaram pelo cartão, também ficaram sem o vale de papel", disse o ambulante.
Um empresário que pediu para não ser identificado, afirmou que este mês sua empresa teve uma economia de 30% com as despesas de auxílio transporte do trabalhador, porque diminuiu o número de trabalhadores que requerem o passe eletrônico.
O fim do vale transporte em papel, está gerando prejuízo para os trabalhadores, que antes recebiam os tíquetes, vendiam e se locomoviam de casa para o trabalho utilizando outro tipo de transporte, como a bicicleta ou a moto. A venda do vale gerava um incremento a mais na renda do trabalhador.
Prejuízo também para os vendedores ambulantes, como é caso Manoel Moura que chegava a lucrar R$ 600,00 apenas com a venda do vale-transporte. Com o fim desta fonte de renda o ambulante está comercializando apenas bombons e cigarros o que nem se compara com a venda do vale transporte.
O ambulante comprava o vale transporte a R$ 1,50 e vendia a 1,80. Já a usuária Maria Alice Silva, que costumava comprar o vale com os ambulantes não aprovou a idéia, porque a mudança faz com ela gaste R$ 0,10 (dez centavos) a mais a cada passagem.
Mesmo sabendo que não é certo o trabalhador receber o vale e vender, ela não aprovou a mudança. "Vamos ver se a qualidade do transporte público vai melhorar como estão prometendo, ou será que apenas mais uma forma de aumentar o lucro dos empresários do transporte público", afirma a dona de casa.
O vendedor ambulante, Manoel Moura que chegava a vender 3 mil vales por mês, agora disse que está enjoado de dizer aos passageiros que não tem o produto, por outro lado alguns passageiros acreditam que ao ambulantes estão escondendo os vales para vender, a partir do dia 2 quando o reajuste entrará em vigor.
Manoel Moura comprava o vale transporte dos trabalhadores que recebiam os das empresas, como os patrões estão fornecendo os cartões, o produto não está chegando à mão dos ambulantes, mesmo assim a procura ainda é enorme por parte dos passageiros. "É o fim do vale transporte, mesmo contra a vontade do trabalhador o sistema de bilhetagem foi implantado. Alguns trabalhadores optaram pelo cartão, também ficaram sem o vale de papel", disse o ambulante.
Um empresário que pediu para não ser identificado, afirmou que este mês sua empresa teve uma economia de 30% com as despesas de auxílio transporte do trabalhador, porque diminuiu o número de trabalhadores que requerem o passe eletrônico.
O fim do vale transporte em papel, está gerando prejuízo para os trabalhadores, que antes recebiam os tíquetes, vendiam e se locomoviam de casa para o trabalho utilizando outro tipo de transporte, como a bicicleta ou a moto. A venda do vale gerava um incremento a mais na renda do trabalhador.
Prejuízo também para os vendedores ambulantes, como é caso Manoel Moura que chegava a lucrar R$ 600,00 apenas com a venda do vale-transporte. Com o fim desta fonte de renda o ambulante está comercializando apenas bombons e cigarros o que nem se compara com a venda do vale transporte.
O ambulante comprava o vale transporte a R$ 1,50 e vendia a 1,80. Já a usuária Maria Alice Silva, que costumava comprar o vale com os ambulantes não aprovou a idéia, porque a mudança faz com ela gaste R$ 0,10 (dez centavos) a mais a cada passagem.
Mesmo sabendo que não é certo o trabalhador receber o vale e vender, ela não aprovou a mudança. "Vamos ver se a qualidade do transporte público vai melhorar como estão prometendo, ou será que apenas mais uma forma de aumentar o lucro dos empresários do transporte público", afirma a dona de casa.