27 outubro 2013

Brasileiras vão à Europa contratar jovens com com MBA


Diretores e recrutadores de companhias brasileiras de setores como o bancário e o aéreo, além de setores industriais, percorrem a Europa em busca de mão de obra para preencher seu quadro de funcionários no Brasil. 

Só na Espanha, as brasileiras mais que dobraram a absorção de europeus altamente qualificados em cinco anos, segundo levantamento do Iese (Instituto de Estudos Superiores de Empresa).

Na semana passada, a escola de economia sediou a primeira feira de contratação de jovens com MBA exclusivamente de empresas da América Latina, onde as brasileiras foram maioria. 

Itaú, TAM, Gerdau, Votorantim e Gafisa enviaram representantes para entrevistar cerca de 150 estudantes de MBA em escolas de economia do país prestes a se formar. 

"O crescimento da América Latina levou a uma escassez de talentos, e agora temos que sair buscando agressivamente", disse à Folha o CEO do Banco de Crédito, Walter Bayly, que aconselha jovens europeus a explorarem a América Latina e o Brasil. 

Desde que a crise econômica e as recessões na Europa secaram investimentos no mercado local, as brasileiras vão ao continente atrás da mão de obra que se sobra nos países europeus e falta no Brasil, relataram representantes das empresas à Folha.



Espanhois assistem à apresentação da Latam durante feira
Espanhois assistem à apresentação da Latam durante feira

Segundo eles, a escassez não é numérica, mas de perfil: o interesse dessas empresas nos europeus visa a tornar seus negócios mais globais e, com isso, expandi-los. 

"Queremos um perfil que os brasileiros ainda não têm. 

Agora estamos na Ásia, na América e na Europa e precisamos de expertise para isso, não adianta pôr um brasileiro lá que não vai funcionar", disse a gerente de captação de talentos da Votorantim, Camila Miranda. "Por isso fazemos propostas [com valores] acima do mercado aqui." 

ALÉM DOS BANCOS
 
A empresa, que elevou de 3 para 12 os europeus no programa de trabalho temporário de verão, ilustra como a indústria tem aderido à contratação de europeus, antes dominada pelos bancos. 

Em 2007, eles eram 80% dos clientes da Gardz, que contrata mão de obra no exterior para firmas brasileiras. Em 2012, foram 58%. São marcas como o Itaú, que agora planeja reduzir de 99% para 75% a fatia dos resultados gerados no Brasil. 

O alto índice de desemprego na zona do euro (na Espanha chega a 26%) e o baixo no Brasil (5,4%) são o principal fator de "expulsão" e "atração" dessa mão de obra para a América Latina. 

Mas a martelada final é a proposta salarial das brasileiras, acima da média europeia. "Na minha época de MBA, há dez anos, era uma possibilidade remota [ir para o Brasil]", disse Javier Muñoz, diretor de carreiras do Iese, uma das principais escolas de economia da Europa. 

"Hoje, essas empresas vêm aqui com propostas boas." Vieram do Brasil as melhores propostas para o engenheiro Enrique Aynart, 29, prestes a terminar um MBA. Na Espanha, ele disse ter trabalhado em três firmas: uma faliu, em outra era temporário e na última ele era superqualificado para a função. 

"Minha opção era ficar na Espanha, mas aqui o mercado já é muito maduro. O Brasil é mais dinâmico e paga melhor", diz o espanhol, entrevistado pela aérea Latam. 

"Queremos complementar a nossa mão de obra", disse Luiz Alberto Franco, gerente de aquisição de talentos da TAM. "Temos talentos no Brasil, mas eles também podem ir para mercados diferentes." 

Minha história: Inventor ganha na Justiça a autoria da frase "chamada a cobrar"


"Chamada a cobrar. Para aceitá-la, continue na linha após a identificação." 

A frase faz parte do sistema de ligação direta a cobrar, criado por Adenor Martins de Araújo, 72. 

Para ser reconhecido, foi preciso ir à Justiça contra a Telebras, para a qual a invenção era de domínio público. "Foi muita luta. 

Mas Davi venceu Golias."
*
Tudo surgiu de uma necessidade. Eu tinha crianças no colégio.

 A minha menina, de 11 anos, estudava no centro. Um dia, ela esqueceu o dinheiro do ônibus para voltar. 

Ela foi até a empresa da minha mulher, mas a mãe tinha saído. Pediu dinheiro emprestado, mas não deram. 

Sem ficha, ela não podia ligar para casa. 

Ficamos sem notícias. 

Ela esperou sentada numa galeria, sem almoço, até que a mãe chegou, às 14h. 

Tinha que encontrar uma solução. 

Não só para o caso dela, mas para emergências. 

Eu também viajava muito e procurava alternativas para falar com a família. 

Naquele tempo, os orelhões funcionavam com ficha telefônica, e nem sempre havia onde comprar. 

Ligações interurbanas eram até 40% mais caras, ficava constrangido se estivesse na casa de um amigo. 

Mas o único jeito de ligar a cobrar era via telefonista, numa fila que às vezes levava horas. 

Ficava indignado. Foi aí que comecei a fazer o projeto, à noite. 

Comecei a desenhar um circuito. Do papel, passei a um protótipo. 

Foi o primeiro serviço com mensagem gravada. Escrevi e pedi para um locutor gravar. 

A mensagem era a mesma, só foi cortada uma introdução. 

A original começava com "Você está recebendo uma ligação a cobrar". No outro lado: "Você está fazendo...". 

Fiz isso em duas fitas cassete, que tinham dois canais. Um com a voz do locutor. Outro, um bip de sincronismo. 

Também tinha outros detalhes. Na ligação normal, se eu colocar o telefone no gancho, não te derrubo. A cobrar, precisava desligar no ato. 

 E depois botei o "9" para indicar um DDD a cobrar, invertendo a tarifação. 



Adenor Martins de Araújo, 72, mostra foto de homenagens pela sua invenção
Adenor Martins de Araújo, 72, mostra foto de homenagens pela sua invenção   
 
Para fazer tudo, ficava acordado até madrugada. 

Quando as coisas surgem, você tem que pôr em prática logo, antes que desanime. 

Levou dois meses para concluir o protótipo e testar. 

Quando vi que ia resolver o problema dos usuários, fiz uma carta para a Telesc, onde trabalhava, e pedi testes. 

Instalei o equipamento em Blumenau, no primeiro teste de campo, e perguntei a um diretor se ele queria fazer uma ligação nacional. 

Para minha surpresa, ele ligou para o ministro das Telecomunicações, Haroldo de Mattos, que estava no Rio. Considero essa a primeira ligação oficial a cobrar. 

Em 1982, começou a implantação do sistema, por Santa Catarina. Quando recebi a carta-patente, em 1984, ainda estavam implantando. 

Com a invenção, não teve mais telefonista, mesa interurbana, trabalho manual. 

O custo operacional das telefônicas caiu. 

O serviço teve aceitação imediata. Fui homenageado. Ministro, presidente da Telebrás e governador me cumprimentaram. E depois quiseram anular a patente. 

Foi aí que a luta na Justiça começou. Por lei, tinha direito de cobrar royalties e até exportar a tecnologia. 

Mas nunca ganhei nada. Só paguei. Se vir o que gastei, podia ser um cara rico [ri]. 

Também sofri pressão. Trabalhava na Telebrás e fui a Brasília gerenciar um projeto. 

Diziam que, se não entregasse a patente, iriam me mandar de volta a Florianópolis. 

Era o fim do regime militar. Sentia-me uma formiga pisoteada por um elefante. 

Fui transferido para Florianópolis. Tive que voltar sozinho, minha família depois. 

Foi difícil. Depois a situação melhorou, ocupei cargos de chefia, me aposentei. Também montei a minha empresa. Nunca parei de trabalhar. 

Desde que inventei o protótipo, já se passaram 33 anos, 25 na Justiça. No dia 1º, meu advogado me ligou, disse que estava saindo do julgamento [no STJ]. Fui reconhecido como o único inventor da chamada a cobrar. 

Usei muito meu sistema, e ainda uso. Antes era o problema da ficha [telefônica]. 

Hoje é o pré-pago. Mesmo com celular, sempre tem alguém que precisa usar. Os jovens vivem sem crédito, não é? 

OUTRO LADO
 
Procurada pela reportagem, a companhia Telebras informou que o caso é da época da antiga holding de mesmo nome, que foi desmembrada e vendida após ser privatizada, em 1998. 

A atual Telebras diz não ter envolvimento no processo, por ter sido recriada em 2010. 

Em Santa Catarina, a Telesc, empresa que fazia parte da Telebras, passou para o comando da antiga Brasil Telecom, hoje Oi. A Oi, por sua vez, afirmou que não comentaria o caso



http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1362767-minha-historia-inventor-ganha-na-justica-a-autoria-da-frase-chamada-a-cobrar.shtml

Rio bate SP e é campeã em demora para chegar ao trabalho

Em nenhuma das 10 regiões metropolitanas do Brasil analisadas pelo IBGE os trabalhadores demoram tanto para chegar ao emprego quanto no Rio: são 47 minutos, em média


Engarrafamento na altura do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, à noite.
Engarrafamento próximo ao aeroporto Santos Dumont, no Rio: região metropolitana com maior proporção de moradores que demoram mais de 1h para chegar ao trabalho - um em cada 4
  
Em nenhuma região metropolitana do Brasil o tempo de deslocamento das pessoas para o trabalho é tão grande quanto no Rio de Janeiro

Os moradores levam em média 47 minutos na capital fluminense e arredores até chegar ao emprego, contra 45 minutos e 36 segundos da Grande São Paulo.

O tempo é o maior entre as 10 regiões metropolitanas avaliadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em estudo divulgado hoje. 

Os dados foram retirados da Pnad, do IBGE.

Um em cada quatro moradores da Grande Rio demoram mais de uma hora para chegar ao trabalho. Também esta proporção é a pior do Brasil (veja tabela completa abaixo).

As regiões que sofreram maior piora no cenário urbano nos últimos 20 anos, porém, foram Belém e Salvador, relativamente. 

Os minutos de deslocamento nelas ainda estão abaixo de Rio e São Paulo, mas aumentaram mais de 25% desde 1992.

Isso se deve, em parte, porque as regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram maior boom na venda de carros e motocicletas nos últimos anos, num ritmo bem maior que a lenta evolução do transporte público.

Apenas Porto Alegre conseguiu manter o tempo médio de deslocamento de seus cidadãos em 30 minutos, exatamente. 

Segundo o relatório do Ipea, a região metropolitana da capital gaúcha “apresenta melhor distribuição das atividades econômicas, e consequentemente dos empregos, em toda a sua área, além dos atributos positivos do sistema de trânsito e transporte”.

Rio de Janeiro
 
Os números mostram que os pesados investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana no Rio ainda têm de mostrar resultados práticos para a população.

A cidade é hoje o maior canteiro de obras do país. Uma linha eficiente de BRT, a TransOeste, foi inaugurada em 2012.

Mas para que haja uma significativa melhora média nos números, centenas de milhares de pessoas ainda terão de ser beneficiadas com um tempo menor de deslocamento. 

Segundo o governo, três linhas de BRT e duas novas linhas de metrô devem ser inauguradas até as Olimpíadas na capital fluminense.



Região metropolitana Minutos da casa ao trabalho (1992) Minutos da casa ao trabalho (2012) Variação (%) Porcentagem dos que demoram mais de 1 hora no trajeto (1992) Porcentagem dos que demoram mais de 1 hora no trajeto (2012) Variação (p.p.)
DF 32,8 34,9 6,5% 8,7% 10,6% 1,97
RM Belém 24,3 32,8 35,4% 3,3% 10,1% 6,86
RM Belo Horizonte 32,4 36,6 13,0% 10,6% 15,7% 5,02
RM Curitiba 30,2 32 6,0% 8,6% 11,3% 2,7
RM Fortaleza 30,9 31,7 2,8% 8,1% 9,8% 1,69
RM Porto Alegre 27,9 30 7,6% 6,1% 7,8% 1,7
RM Recife 32,3 38 17,8% 9,6% 14,0% 4,41
RM Rio de Janeiro 43,6 47 7,8% 22,2% 24,7% 2,51
RM Salvador 31,2 39,7 27,1% 8,3% 17,3% 8,97
RM São Paulo 38,2 45,6 19,6% 16,6% 23,5% 6,83  

26 outubro 2013

Gente que move São Paulo - 21 anos CPTM

A empresa, ligada à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, comemora seus 21 anos de atividade afirmando estar "empenhada em melhorar os serviços que oferece aos seus usuários". 

E divulga o "processo de modernização" implantado nas linhas do sistema.

Nos vídeos da campanha "Gente que move São Paulo", personagens contam suas histórias e mostram como os trens são importantes em suas vidas. 

Os usuários vibram, nos pequenos filmes, com a implantação de ar-condicionados nas composições, lugares que hoje "dá até para namorar", como diz um deles.



23 outubro 2013

100 erros de português frequentes no mundo corporativo

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/100-erros-de-portugues-frequentes-no-mundo-corporativo

Veículo da Mercedes-Benz tem 23 metros de comprimento e comporta 166 passageiros

Usuários conhecem modelo de ônibus BRT que irá operar em Porto Alegre



Usuários conhecem modelo de ônibus BRT que irá operar em Porto Alegre Ricardo Giusti/PMPA,Divulgação


A prefeitura de Porto Alegre apresentou o modelo de ônibus que irá operar no sistema BRT (Bus Rapid Transit), a partir de 2014, nos corredores que estão sendo construídos na cidade.

O veículo da Mercedes-Benz tem 23 metros de comprimento, comporta 166 passageiros e é adaptado para pessoas com deficiência, contando com box para cadeirantes.

A previsão é de que o novo sistema comece a funcionar até o final do ano que vem. 
 
Esse tipo de transporte irá atender todo o eixo Sul-Leste, já que a região Norte da cidade será beneficiada futuramente pela construção do metrô, explicou o prefeito José Fortunati. 
 

21 outubro 2013

Câmera registra momento de colisão de trem em estação na Argentina


Trem se chocou com barreira de contenção em uma das estações mais movimentadas de Buenos Aires, ferindo 80 pessoas.


http://noticias.br.msn.com/video/default2.aspx?videoid=226fd273-8c42-47a0-bb34-899bab53a0d3

20 outubro 2013

Google Earth ajuda homem a voltar para casa após 26 anos



Um indiano usou o Google Earth para achar o caminho de casa 25 anos depois de ter se desencontrado do irmão em uma estação de trem. 

A história, transformada no livro "Long Way Home" (Um longo caminho de volta para casa), foi contada hoje no blog oficial da companhia.

Saroo Munshi Khan tinha cinco anos em 1986 quando dormiu dentro do vagão enquanto o irmão mais velho passeava pela estação durante uma parada na cidade de Berhanpur. 

Quando acordou, horas depois, estava em Calcutá, localizada a 1.500 kilômetros de distância. Perdido e sozinho, viveu nas ruas por semanas até ser levado a um orfanato onde foi adotado por uma família australiana que se mudou para a Tasmânia. 

Aos 11, já tinha até um novo nome: Saroo Brierley.

Em 2011, entretanto, o jovem (foto acima) resgatou memórias infantis e usou a plataforma de mapas para tentar identificar Khandwa, sua terra natal. 

Depois de muita pesquisa, traçou uma rota para calcular o provável trajeto que havia percorrido naquele dia e conseguiu reconhecer um bairro e uma rua lhe pareceram familiares. 

Um ano depois, Saroo viajou até lá e conversou com moradores que o ajudaram a reencontrar sua família.

Reprodução

O Google criou um vídeo para contar a história:

http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38267/38267 

Caminhão com 14t de trihos de trem furtados é apreendido em Barretos



Reprodução / EPTV
Caminhão foi apreendido na zona rural com carga avaliada em R$ 50 mil
Um caminhão foi apreendido com 14 toneladas de trilhos de aço furtados de uma ferrovia desativada na zona rural de Barretos.

 O material é avaliado em R$ 50 mil.

A polícia chegou ao local depois que um funcionário da empresa que administra a linha férrea denunciou o furto, mas os suspeitos conseguiram fugir. 

O material apreendido foi devolvido à empresa. (Com EPTV)



Acidente de trem fere pelo menos 99 pessoas na Argentina

O Estado de S. Paulo
(Atualizada às 17h45) BUENOS AIRES - Pelo menos 99 pessoas ficaram feridas em um acidente com um trem metropolitano, em Buenos Aires, neste sábado, 19. 

O acidente aconteceu por volta das 7h30 na estação Once, um dos principais centros de conexão de transportes públicos da cidade.

 A composição, procedente dos arredores da capital, chocou-se contra a plataforma 2 da estação. 

O terminal Once foi palco, em fevereiro de 2012, de desastre ferroviário que causou 51 mortes e deixou mais de 700 feridos.

Peritos analisam composição que causou acidente; não há informações sobre a causa - EFE
Peritos analisam composição que causou acidente; não há informações sobre a causa
 
"Foram atendidos 99 pacientes nos hospitais portenhos em decorrência do acidente, informou a Secretaria da Saúde de Buenos Aires. 

Não há registro de mortos. 

Os feridos foram levados para 12 hospitais da capital argentina e, apesar de alguns permanecerem em observação, "não há ninguém em estado grave ou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)", declarou a secretária de Saúde da cidade, Graciela Reybaud. 

Segundo o Ministro de Transportes da Argentina, Florencio Randazzo, a hipótese de falhas nos freios é pouco provável já que na terça-feira, 15, o trem acidentado passou por todas as revisões técnicas sem nenhuma observação. 

"A composição entrou no terminal em velocidade acima do permitido", afirmou Randazzo. 

O ministro destacou, no entanto, que o sistema de controle (GPS) indicou que todas as paradas anteriores aconteceram "sem inconvenientes".

Análises preliminares apontam que o teste de bafômetro do maquinista, feito rotineiramente antes se entrar em serviço, deu negativo. 

O ministo Randazzo apontou também que "nenhuma reclamação de falha foi feita para a torre de controle" durante todo o trajeto. Fontes judiciais afirmaram que a polícia teria encontrado o disco rígido da câmera de segurança da cabine dentro da mochila do maquinista "manchado com sangue e dobrado".

Um representante do sindicato de maquinistas, Horacio Caminos, informou que o condutor está internado com uma fratura no septo, mas "não corre risco de morrer". 

"Esse maquinista tem 45 anos e muita experiência". 

De acordo com o secretário de Segurança de Buenos Aires, Guillermo Montenegro, o condutor está "hospitalizado, detido e incomunicável".

Imagens de televisão mostraram vários vagões que haviam saído dos trilhos e estavam na plataforma depois que, aparentemente, o trem não conseguiu parar no final da linha. 

"Às 7h25, o trem bateu na plataforma", informou o porta-voz da empresa que administra a ferrovia Sarmiento, Paul Gunning. 

Uma testemunha disse que passageiros se enfureceram com o maquinista e tentaram agredi-lo. 

"As pessoas gritavam 'assassino' e atiravam pedras nele", relatou. 

O mesmo homem afirmou que o trem estaria com dificuldades para frear desde duas estações anteriores ao terminal e que o histórico de acidentes na linha deixava os passageiros "nervosos".

A polícia fechou as dependências do terminal para que peritos possam analisar a composição e o terminal.

Maquinista do metrô de Moscou caiu da cabine de trem em andamento

Maquinista do metrô de Moscou caiu da cabine de trem em andamento

A polícia está investigando as causas da morte de um maquinista de trem do metrô de Moscou que, segundo se supõe, caiu acidentalmente pela porta aberta da cabine.

“Ontem (19), às 22h30, à estação de metrô Ryazansky prospekt, chegou após uma frenagem automática, um trem sem maquinista”, comunicou um porta-voz da polícia moscovita.

Segundo o mesmo, poucos minutos depois, corpo do maquinista foi descoberto debaixo do trilho de contato, no túnel, pelo condutor do trem seguinte. 

As causas do acidente estão sendo investigadas.


50 modelos de carros mais vendidos em novembro no Brasil

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/50-modelos-de-carros-mais-vendidos-em-novembro-no-brasil#1

Por que é difícil encontrar mão de obra qualificada no país

Segundo a Hays, Brasil está entre as nações onde hoje é difícil contratar mão de obra qualificada. Veja os fatores que impedem país de chegar ao equilíbrio

 homem em refinaria de petróleo


Segundo a pesquisa, o Brasil sofre com a escassez de profissionais qualificados nas áreas de infraestrutura, petróleo e gás

  Uma pesquisa que avalia a eficiência dos mercados de trabalho das nações colocou o Brasil no grupo daquelas onde é difícil contratar mão de obra qualificada. 

Mesmo assim, o país está no caminho certo para chegar a um equilíbrio, pelo menos do ponto de vista do empregador. 

É o que aponta o relatório "The Hays Global Skills Index 2013", elaborado pela empresa de recrutamento e seleção Hays (veja tabela completa dos países ao final).

A pontuação brasileira caiu de 5.7, em 2012, para 5.6 neste ano - o que é bom. 

Segundo a Hays, uma nota perto de 5.0 significa que a capacidade das empresas do país de recrutar, reter ou substituir os seus talentos-chave é a ideal. 

Acima, indica dificuldade.

Em relação ao mercado de trabalho brasileiro, apesar da nota não tão distante da ideal, vivemos uma escassez de profissionais qualificados, especialmente em áreas onde a demanda está em um nível alto, como: infraestrutura e petróleo e gás.

O Brasil está entre os piores do ranking em termos de qualidade da educação do ensino secundário. 

"A história do desempenho educacional no nível secundário tem impacto na oferta de competências para os empregadores hoje e continuará a ter-lo no futuro, caso nada seja feito", afirma o relatório.

Segundo a Hays, os principais desafios no Brasil são o mercado de trabalho inflexível e os altos custos associados a fazer negócios por aqui. 

Por outro lado, o país é considerado o centro natural para o estabelecimento das multinacionais na América Latina, o que oferece oportunidades para os profissionais.

A pesquisa mostra ainda que as habilidades mais procuradas pelas empresas entre os trabalhadores brasileiros são o domínio da língua inglesa e pensamento estratégico. "As empresas brasileiras estão se concentrando em produtividade e na retenção de talentos", explica a diretora da Hays Brasil, Carla Rabelo. 

Mundo

A principal conclusão da pesquisa deste ano aponta que a eficiência dos mercados de trabalho não está diretamente relacionada com o estado atual da economia.

 "Nosso índice mostra que fatores estruturais, como educação e flexibilidade do mercado de trabalho, têm mais impacto sobre a eficiência deste mercado", afirma o relatório. 

A pesquisa demonstra que os países onde as empresas podem ser ágeis para reagir à dinâmica do mercado de trabalho - por exemplo ajustando os salários regionais - diminuem significativamente as chances de incompatibilidade de talentos e desemprego de longa duração.

Além disso, a Hays afirma que é preciso diminuir a diferença entre o que os jovens aprendem na universidade e o que o mercado de trabalho espera deles.

"A reforma da educação deve ser desenvolvida através de uma estreita colaboração entre os governos e a comunidade empresarial. Há uma séria desconexão entre empregadores, instituições de ensino superior e graduados quando se trata de requisitos educacionais", diz a pesquisa.

Como resultado, muitos jovens estão entrando no mercado de trabalho com uma qualificação 'no papel', mas sem as habilidades e experiências necessária para garantir o emprego a longo prazo.

Pesquisa

Veja na tabela a seguir como as notas do Brasil em cada quesito se comparam com as de outros países:

  Flex. de educação Particip. no mercado de trabalho Flex. do mercado de trabalho Incompat. de talentos Pressão salarial geral Pressão salarial em indústrias de alta competência Pressão salarial da alta qualific. Total
Brasil 6.0 6.0 8.8 5.5 3.9 4.4 4.7 5.6
Canadá 5.6 5.1 3.9 8.0 5.6 6.5 6.7 5.9
Chile 6.0 5.2 5.9 6.0 6.7 2.4 1.1 4.8
México 4.8 5.8 7.4 5.7 4.7 10.0 3.0 5.9
Estados Unidos 6.6 5.8 4.3 10.0 4.2 7.8 6.4 6.4
Austrália 4.3 5.0 4.4 4.0 7.1 8.0 6.0 5.5
China 1.3 3.0 8.0 6.0 8.6 3.0 5.0 5.0
Hong Kong 1.7 4.9 1.7 4.8 8.7 5.6 1.0 4.1
Índia 0.2 4.6 7.0 5.0 4.1 3.6 5.0 4.2
Japão 3.0 5.4 7.1 9.1 9.5 6.1 5.9 6.6
Cingapura 0.8 5.6 0.6 5.9 2.6 8.5 8.5 4.6
Dinamarca 6.3 5.6 2.9 6.1 2.5 0.0 5.8 4.2
França 3.5 4.2 8.0 6.9 4.7 5.2 4.0 5.2
Alemanha 6.4 4.7 6.9 4.1 5.7 10.0 6.6 6.3
Holanda 4.6 6.2 4.8 3.5 0.0 6.1 4.6 4.3
Polônia 5.6 4.6 6.6 3.3 3.9 7.3 4.9 5.2
Reino Unido 4.3 6.6 4.9 9.0 1.2 5.8 4.5 5.2
Portugal 4.6 6.4 6.1 10.0 4.7 10.0 0.0 6.0
Rússia 7.5 4.1 7.6 5.0 5.6 8.0 4.8 6.1
Suécia 7.1 3.7 6.2 6.4 6.1 10.0 4.7 6.3
Veja o que significa cada indicador:

Flexibilidade da educação: mede se o sistema educacional consegue se adaptar às necessidades das empresas

Participação do mercado de trabalho: mede se o grau de talentos do país é totalmente utilizado. Uma pontuação alta indica que a proporção de pessoas em idade ativa que essão empregados não está aumentando, o que indica restrições na disponibilidade de recursos adicionais.

Flexibilidade do mercado de trabalho: Avalia o ambiente legal e regulatório enfrentado pelas empresas. Uma pontuação mais alta significa que a legislação laboral é considerada inflexível e que há restrições em relação à colocação de imigrantes para preencher as lacunas de talentos.

Incompatibilidade de talentos: Mede o descompasso entre as competências necessárias por parte das empresas e das competências possuídas pela força de trabalho. A pontuação mais alta significa que a mão de obra disponível não tem as habilidades que os empregadores querem.

Pressão salarial geral: mede se os salários estão mantendo o ritmo com a inflação, que é uma medida de aperto global do mercado de trabalho. A pontuação mais alta significa que os salários reais estão aumentando rapidamente.

Pressão salarial em indústrias de alta competência: a pontuação mais alta significa que os salários em indústrias altamente qualificadas estão subindo mais rápido do que em setores de baixa qualificação.

Pressão salarial em ocupações de alta qualificação: Mede o prêmio salarial pago em ocupações altamente qualificadas, o que é um indicador da falta de talentos-chave. A pontuação mais alta significa que os salários em profissões altamente qualificadas estão subindo mais rápido do que em ocupações de baixa qualificação.


 

19 outubro 2013

Felicidade pessoal não é atingir meta, diz Fábio Barbosa

Em bate-papo online, o presidente do Grupo Abril contou sobre sua carreira e deu dicas para quem está começando. Confira:

São Paulo -  "Sou frustrado como executivo. Quero contratar profissionais, mas as pessoas sempre vêm junto". É com essa brincadeira que Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, argumenta que é impossível separar vida pessoal de trabalho. Para ele, o grande mérito está em saber conciliar as duas coisas. 

Barbosa, que fez carreira no setor financeiro, em empresas como Nestlé, Citibank e Santander, diz que a parte mais fascinante do seu trabalho é "lidar com gente".

Desde 2011 à frente da Abril, ele diz ter escolhido ir para a empresa - após um histórico de 15 anos trabalhando em bancos -  porque acredita que companhias de comunicação têm um grande poder de reforçar os valores das instituições, influenciar e construir uma cultura de excelência na sociedade brasileira. 

Na noite desta sexta, Barbosa esteve em um bate-papo online promovido pelo projeto Na Prática, da Fundação Estudar. Na conversa, ele contou como construiu a sua carreira e deu dicas para quem ainda está começando. 

Veja algumas delas:

Faça o que você gosta, não o que te trará mais dinheiro

Barbosa diz que nunca pensou em ser presidente de banco e que sua carreira se construiu mais naturalmente do que ele poderia imaginar. 

Ele conta que decidiu trabalhar com finanças porque os números eram presença natural na sua vida. 

"Eu sempre deixava [as tarefas de] matemática para fazer por último, porque acava que era muito fácil", conta. 

Segundo ele, ninguém consegue sucesso se não se dedicar ao que ama.

"Tem gente que pensa: vou ser feliz quando chegar lá. Isso não é verdade, a felicidade está dentro de você. 

É a jornada. Felicidade pessoal não é atingir meta". 

A lógica é a mesma que ele diz usar no comando das grandes empresas comanda e comandou. 

"Não se pode focar em resultado, ele é consequência. É preciso focar nas causas".

Trabalhe e estude no exterior, mas volte

Para Barbosa, quando a oportunidade de trabalhar no exterior existe, deve ser bem aproveitada. 

Porém, ele - que fez MBA no International Institute for Management Development, na Suíça - não recomenda a mudança definitiva para outro país. "Vá, mas volte. 

O Brasil precisa de gente qualificada e tem muitas oportunidades". 

O maior aprendizado que Barbosa diz ter absorvido na experiência lá fora foi a valorização do esforço e a busca da excelência. Segundo ele, no Brasil, esses valores ainda não são vistos com tanta clareza como em outros países. 

Para  o presidente, por aqui, há uma cultura equivocada de que, para alguém dar certo, é preciso fazer algo errado.

"A frase que eu mais odeio é: 'no Brasil é assim mesmo'. 

O Brasil vai ser o que dele nós fizermos. E quem tem boa formação tem muito com o que contribuir. 

Nós podemos ser protagonistas da costrução de um país que seja do jeito que a gente quer".

Aproveite os acasos

Fábio Barbosa diz que os bons acasos foram grandes responsáveis pelo sucesso de sua carreira. 

"Eu brinco que, se fosse fazer tudo de novo, eu acho que não conseguiria, porque a vida foi muito boa comigo".

Busque o profissionalismo e a transparência

O lema que Fábio Barbosa utiliza é: "o jogo é duro, mas é na bola e não na canela". 

O início do processo da instituição da sustentabilidade como um valor no Banco Real (que depois foi adquirido pelo Santander) segundo ele, partiu desta ideia. 

Ele cita o exemplo de um fornecedor que oferecia produtos a preços menores do que outro, mas não estava muito dentro das normas trabalhistas e por isso foi cortado.

"Também começamos a pensar: se somos um negócio de empréstimo, nós nos importamos com o que nossos clientes fazem com o dinheiro. 

E havia uma empresa que tinha problemas com corte de madeira no Paraná. Vamos emprestar para eles? Não!", conta. 

Barbosa ainda diz que foi muito pressionado quando as medidas de sustentabilidade começaram levar à perda de clientes. 

"Mas aí veio a sorte e um cliente falou o seguinte: sempre trabalhei com madeira certificada e nenhum banco nunca valorizou isso. 

É como vocês que eu quero trabalhar", conta ele.

Não pegue atalhos, não pense no curto prazo

Segundo Barbosa, ao decidir entre duas propostas de emprego, uma pessoa só tem uma informação: o valor do salário que receberá no primeiro dia, já que depois pode haver uma promoção, ou um corte. Para ele, escolher trabalhar em uma empresa que pague mais num primeiro momento, sem avaliar se ela realmente tem a ver com você, é um tiro no pé.

"Decidir por salário, no começo, é algo muito pequeno.

 Você deve trabalhar onde você  tenha condições de ser você, ainda que tenha que fazer uma concessão no curto prazo", afirma.

 "A vida é uma maratona, não uma uma corrida de cem metros. Não adianta só dar uma arrancada".

Você não é incapaz, apenas tem um determinado perfil

"As pessoas não têm defeitos e qualidades e defeitos, mas sim perfil", afirma Fábio Barbosa. Segundo ele, essa premissa serve para tudo: funções e momentos. Ele conta que, quando trabalhou no Citibank, havia um funcionário que seria demitido porque trabalhava na Tesouraria porque "demorava demais para tomar decisões".
Em vez de desligá-lo da empresa, Barbosa preferiu tranferi-lo para a área de planejamento. 

No fim, o tal funcionário acabou conseguindo construir uma carreira sólida na outra função e foi até enviado para os Estados Unidos. 

Não tenha ídolos, tenha valores

Barbosa diz que não admira pessoas, mas sim os valores e as causas que elas defendem. 

Segundo ele, o que o inspira são a seriedade, transparência, a ética "e quem as pratica, enquanto as praticar". Como comportamentos podem não ser definitivos, ele diz que "é melhor despersonificar e ficar com os princípios".

Seja respeitoso

Tudo deve ser alcançado respeitando as regras e as pessoas, segundo Barbosa. 

A maneira como você lida com seus chefes, subordinados e o porteiro do seu prédio, deve ser a mesma. 

Para Barbosa, o respeito é a primeira coisa que um ser humano espera do outro e não por acaso a base de muitas religiões é: tratar o outro da forma com que você gostaria de ser tratado.

Jante com a sua família

"Eu vi meus filhos crescerem. Sempre jantei em casa, sempre que possível". 

No início da carreira, é mais difícil ter controle sobre a sua própria agenda. 

Mas a partir do momento em que teve condições de tomar mais decisões sobre o seu tempo, Barbosa diz que sempre privilegiu o contato com a família. 

"Essas coisas passam e depois não tem volta". 

 Para ele, tudo é uma questão de escolha, mas a relação com os filhos precisa ser muito bem ponderada porque "deixa feridas muito sérias".



 

14 outubro 2013

Trem antimicrobiano aparece no metrô chileno


Chile

Um trem pouco comum foi lançado terça-feira no metrô da cidade chilena de Valparaíso. 

Para prevenir a propagação de diversas doenças entre os passageiros, na estrutura interior dos vagões foi aplicada uma liga especial microbicida.

Neste trem, as superfícies que os passageiros costumam tocar com as mãos durante viagens, são recobertas com uma composição à base de cobre. 

De acordo com estudos realizados, este metal é capaz de matar até 99,9% de todas as bactérias, vírus e fungos.

Propagação do uso maciço de cobre antimicrobiano a nível mundial, a fim de proteger os cidadãos, vai aumentar a demanda pelo metal por cerca de 500 mil toneladas por ano. 

Chile é líder mundial da produção de cobre.



MAGLEV COBRA

http://www.maglevcobra.com.br/

Trens mais velozes do mundo podem chegar a até 500 km/h; conheça

http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/internacional/trens-mais-velozes-do-mundo-podem-chegar-a-ate-500-kmh-conheca,efc5c57194481410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Ministério dos Transportes pretende reativar antigas linhas férreas em 14 trechos do país


A reativação de antigas linhas de trens de passageiros está na pauta do governo federal. 

O Ministério dos Transportes tem feito a atualização de estudos de 14 trechos considerados prioritários em todo o país, que totalizam quase 2 mil quilômetros. 

A proposta é permitir a ligação ferroviária entre municípios distantes até 200 quilômetros. 

Seis desses projetos encontram-se em fase mais adiantada.

As linhas estão localizadas no Rio Grande do Sul (duas), Paraná (uma), Bahia (uma), Piauí (uma) e Maranhão (uma). 
 
Recentemente, representantes de prefeituras mineiras estiveram em Brasília com a missão de sensibilizar o governo a incluir três trechos no pacote: Montes Claros a Janaúba e Januária (Norte do estado); Uberlândia, Uberaba e Araguari (Triângulo Mineiro); Araxá (Alto Paranaíba); e Lavras e Varginha (Sul).

Uma das dúvidas do Palácio do Planalto é se as obras serão custeadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou se poderiam ser bancadas por meio de parcerias públicos-privadas (PPP’s). Paralelamente ao projeto nacional, a Secretaria Estadual de Gestão Metropolitana prepara a modelagem do sistema de trem de passageiros da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A expectativa é que no ano que vem sejam feitos os leilões de três linhas, ligando municípios da área Central à capital. A conexão permitiria, por exemplo, fazer o percurso de trem de Sete Lagoas, Brumadinho, Divinópolis, Ouro Preto e Conselheiro Lafaiete até Belo Horizonte. Um ramal permitiria conectá-lo ao aeroporto de Confins.

O poder público e a iniciativa privada têm muito o que aprender no único transporte ferroviário de passageiros diário no Brasil. Muitas coisas que ocorrem na Vitória-Minas podem ser copiadas em futuras linhas. Por outro lado, há situações que precisam de soluções para beneficiar ainda mais os passageiros. O EM listou tantos pontos positivos quanto negativos em cinco itens – alimentação, internet, segurança, comunicação e embarque/desembarque.

Em se tratando da alimentação, os preços cobrados no vagão-restaurante e no vagão-lanchonete estão longe de serem abusivos como os dos aeroportos. A refeição mais cara é o PF com picanha, arroz, feijão, batata frita, salada e farofa: R$ 16. O do frango com macarrão sai a R$ 10. “Vendemos cerca de 200 almoços e jantares por dia”, revela um dos gerentes da empresa que terceirizou o serviço.

Internet
Por outro lado, a mesma empresa não trabalha com cartões de crédito e débito. O motivo é a falta de sinal de internet em boa parte do trecho de BH a Cariacica. Nos dias de hoje, porém, é cada vez maior o número de brasileiros que substituem o dinheiro pela moeda de plástico. Ao lado do vagão-restaurante, há um vagão com bancada e tomadas para quem desejar usar o notbook.

Esse seria o ponto positivo do item internet. Porém, não há wi-fi no trem, o que surpreendeu o argentino Wilson Zkarlatink, de 24 anos, que mora em Vitória e embarcou no trem para conhecer cidades históricas de Minas. “A viagem é muito longa e a internet ajuda a adiantar vários serviços”, disse o rapaz, que viajou ao lado da amiga colombiana Linda Moreno, da mesma idade.

“A internet seria um passa-tempo. Outro passa-tempo poderia ser televisores”, acrescentou a jovem, que fala bem o português. O sistema de comunicação interno na Vitória-Minas é outro item a ser destacado. O lado positivo é que todas as estações são anunciadas com antecedência pelo alto-falante. Da mesma forma, qualquer parada ou redução da velocidade da locomotiva é comunicada aos usuários.

O lado negativo é que, ao contrário da aviação, os anúncios são informados apenas na língua nacional. Levando-se em conta que o Brasil está prestes a sediar uma Copa do Mundo e que tanto Minas quanto o Espírito Santo têm vários pontos turísticos, é importante que o sistema de comunicação também pronuncie as informações em inglês.

Segurança
Já a presença de vigilantes no interior da composição e nas estações é o ponto positivo do tema segurança. Por sua vez, vândalos promovem a violência em dois trechos. Próximo à estação de Ipaba (MG) e à de Flexal (ES), um comunicado sugere aos usuários que fechem as cortinas e janelas dos vagões, pois os trechos correm risco de “apedrejamento”. A solução do problema é de competência do poder público e da própria sociedade, que precisa denunciar os “atiradores” de pedras.

Por fim, em se tratando do embarque e do desembarque, as locomotivas partem no horário previsto. 
 
O que precisa mudar é a infraestrutura em algumas estações, onde as plataformas são pequenas e os passageiros, dependendo dos vagões, descem nos trilhos e a muitos metros da plataforma. 
 
“É preciso que o desembarque ocorra no mesmo nível da plataforma. 
 
Em muitos casos, os funcionários colocam um banquinho para ajudar as pessoas a descerem dos vagões. Não é o ideal”, reclama o aposentado José Carlos Justino, de 55.

Mais conforto

A Vale investirá uma fortuna para trocar todos os vagões da Vitória-Minas. 
 
A mineradora mantém sigilo sobre o assunto, confirmando apenas o interesse em renovar a frota. 
 
O EM apurou, porém, que a ex-estatal já fechou contrato de compra com a romena Astra Vagoane Arad de algumas dezenas de vagões, os quais devem chegar ao Brasil até 2015. 
 
 Há uma possibilidade de todas as novas unidades terem ar-condicionado, privilégio apenas dos usuários que viajam na classe executiva. 
 
“Será ótimo”, torce o estudante Daniel Ferreira, de 18, que costuma viajar de Belo Horizonte a Governador Valadares, no Leste de Minas, para visitar amigos
 

Homem pula de trem em movimento para recuperar celular e se fere gravemente

Segundo a polícia local, Eddie Diaz escorregou e ficou gravemente ferido na cabeça


Um americano de 26 anos está hospitalizado depois de saltar de um trem em movimento após lembrar que tinha esquecido seu celular no banco da estação. 

Segundo a polícia local, Eddie Diaz escorregou e ficou gravemente ferido.

Testemunhas disseram a policia que, quando Diaz descobriu que havia esquecido o celular, quebrou o vidro, apertou o botão de emergência e saiu pela porta, sem esperar que o trem parasse completamente. 

Segundo o jornal "The Palm Beach Post", Diaz escorregou e foi levado para o hospital St. Mary’s Medical Center em condições críticas e com ferimentos na cabeça.

O incidente com o trem, que tinha cerca de 50 passageiros a bordo, ocorreu na estação de West Palm Beach, na Flórida, Estados Unidos.
 

Arquivo INFOTRANSP