As obras de mobilidade urbana também enfrentam atrasos graves.
As seis
cidades-sede previam ter concluído até o evento-teste a maior parte dos
seus novos sistemas de transporte urbano -VLTs (Veículos Leves sobre
Trilhos) e BRTs (ônibus em corredores exclusivos).
A previsão é que em quatro cidades não haverá nenhum dos sistemas
previstos em operação.
Em duas, Brasília e Salvador, os governos
desistiram das obras previstas e os principais sistemas informados no
compromisso de 2010 não estarão disponíveis nem para a Copa-2014.
Das cinco obras que, segundo as previsões oficiais, ainda podem ficar
prontas para a Copa das Confederações, quatro são em Belo Horizonte e
uma em Recife.
Na capital pernambucana a intervenção é pequena, a reforma de um
terminal de ônibus, e terá pouca influência no evento. Os três BRTs só
ficam prontos após o evento-teste.
Na capital mineira, as quatro obras
que podem ficar prontas também terão pequena influência no evento.
Além de atrasar, as obras estão em média 10% mais caras.
As 28
remanescentes do projeto original estão orçadas agora em R$ 5,4 bilhões,
ante R$ 4,9 bilhões em 2010 (os preços são baseados em 2010).