Segundo Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento
Logístico - EPL, estudos do mercado mostram um déficit de R$ 400
bilhões.
Para Figueiredo, o crescimento do Brasil mostrou que não havia logística adequada e que agora o mercado vê e pede solução.
Ele lembrou que, a partir de 1980, vieram 20 anos de recessão, havia
frota grande de caminhões, o preço do frete caiu pela concorrência
predatória entre as empresas e ninguém mais falou em logística.
No Brasil, a idade média da frota brasileira de caminhões é de 20 anos, enquanto nos EUA é de sete anos. “Não é sustentável ancorar a logística numa frota antiga, em motoristas que são obrigados a trabalhar 19 horas por dia, sete dias por semana, em caminhões que viajam com excesso de peso”, explica.
No Brasil, a idade média da frota brasileira de caminhões é de 20 anos, enquanto nos EUA é de sete anos. “Não é sustentável ancorar a logística numa frota antiga, em motoristas que são obrigados a trabalhar 19 horas por dia, sete dias por semana, em caminhões que viajam com excesso de peso”, explica.
Segundo Bernardo Figueiredo, uma das
principais dificuldades na realização das ações são bons projetos,
estudos econômicos e licenciamentos.
O objetivo é ter a maior parte dos eixos rodoviários duplicados e sob administração privada.
O objetivo é ter a maior parte dos eixos rodoviários duplicados e sob administração privada.
Ele citou o exemplo da Bahia, onde a ferrovia que
será construída já está com 100% da demanda vendida antes mesmo de ela
estar pronta.
Quanto ao Trem de Alta Velocidade (trem-bala) a EPL
participará como investidora com 30% do capital, além de outros
investidores institucionais, como os Correios.
O leilão deve ocorrer em julho de 2014 e a EPL contratou uma integradora que fará o projeto executivo detalhado para que “não haja erro”.
O leilão deve ocorrer em julho de 2014 e a EPL contratou uma integradora que fará o projeto executivo detalhado para que “não haja erro”.
Ele
também afirmou que pretendem criar projetos imobiliários onde serão
localizadas a estações, o que deverá acrescentar mais R$ 5 bilhões a R$
10 bilhões para o projeto. “Acreditamos que é um projeto que fecha a
conta”, finalizou.