20 dezembro 2013

Como melhorar o sistema de transporte coletivo na Grande Porto Alegre?

Programa Conversas Cruzadas

Como melhorar o sistema de transporte coletivo na Grande Porto Alegre?

 Bloco 1 - 19/12/2013

TVCOM - POA/RS

http://videos.clicrbs.com.br/rs/tvcom/video/conversas-cruzadas/2013/12/conversas-cruzadas-como-melhorar-sistema-transporte-coletivo-grande-porto-alegre-bloco-19-12-2013/56215/

Entenda o novo sistema de transporte público de Teresina

           
Licitação é apenas uma parte do processo que pode transformar a Capital
               
A alteração sobre a possibilidade de que, após a licitação, ocorra uma demissão em massa de trabalhadores das empresas que atualmente operam o serviço, questão inclusive superada pela previsão de que motoristas e cobradores serão absorvidos pelos futuros vencedores da licitação, ofuscou o fato principal: o novo sistema de transporte coletivo desenhado pela Prefeitura de Teresina.
Para entender mais o assunto e descobrir se o Plano apresentado é capaz de solucionar os problemas de mobilidade enfrentados pela cidade, a reportagem do Capital Teresina verificou os pontos principais que serão alterados após a licitação. Pode-se perceber que o desenvolvimento da capital passa pelo Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana de Teresina.
 

Obras de Mobilidade urbana

Para receber recursos federais destinados à mobilidade urbana, os municípios devem estar cumprindo a Lei 12.587/12 – Lei da Mobilidade Urbana. Teresina ainda não está. Sem a licitação de Transportes Coletivos, o município fica impedido de obter recursos do Plano Nacional de Mobilidade Urbana.
Teresina já tem previsto R$ 104 milhões em orçamento para mobilidade através do PAC Mobilidade Grandes Cidades. Além desse valor, outros R$ 64 milhões são esperados pelo CPAC. Estes recursos, somados ao  financiamento e outros recursos federais, serão suficientes para a construção de 8 terminais de integração, três estações de transbordo, uma ponte na avenida Gil Martins que, segundo os técnicos da Prefeitura Municipal de Teresina, PMT, criará um corredor de tráfego alternativo à própria Frei Serafim.
Sobre o atraso para a elaboração da licitação do transporte público de Teresina, o vereador Edson Melo disse que “tentar adiar a licitação é atrasar o desenvolvimento de Teresina em todos os sentidos, tanto urbanístico como econômico”.
Com o recurso, a prefeitura prevê a duplicação da avenida Rio Poti e a implantação de corredores exclusivos e semi-exclusivos para o transporte coletivo.
Pang Yen, superintende municipal de transporte e trânsito, afirma que PMT “alcançou soluções inteligentes que realmente trazem efeitos e soluções efetivas ao trânsito de Teresina com base em estudo científico”.

Mobilidade e desenvolvimento

Um outro benefício alcançado através do novo sistema de transporte coletivo é o preenchimento de áreas urbanas vazias pela ausência de um fluxo de pessoas necessário para trazer investimentos privados e crescimento imobiliário. “A ponte da avenida Gil Martins por exemplo. Toda aquela área é vazia, sem ocupação, com a criação do corredor de tráfego que interligará aquela região, vai crescer. É a deixa para novos centros comerciais, residenciais, escolas...", disse Ricardo Freitas, diretor de transporte público da Superintendência de Transporte e Trânsito de Teresina, STRANS.
A expectativa da PMT é que o redesenho do fluxo de pessoas pelas chamadas linhas inteligentes levem também o desenvolvimento a diversas regiões. “São as pessoas que movimentam a cidade. Se o fluxo é livre, contínuo, ocorre a irrigação de novas áreas”. Complementou Ricardo.

O exemplo de Curitiba

O que está sendo previsto pela Prefeitura ocorreu em outras cidades do Brasil, como em Curitiba. A capital do Paraná planejou utilizar a mobilidade como fator indutor do desenvolvimento. Houve um ordenamento onde os imóveis próximos ao corredor seriam obrigados a ter uma altura mínima, condizente com a facilidade de transporte, de modo que ao longo dos anos transformou as áreas adjacentes aos corredores de tráfego em regiões economicamente mais ativas. O mesmo pode ocorrer com Teresina.

Transporte mais eficiente

Segundo Pang Yen, um benefício imediato do novo sistema é o ganho de tempo que os usurários do transporte público alcançarão. O superintendente deu como exemplo alguém que mora na Vila Irmã Dulce onde, no modelo atual, demora quase uma hora para chegar ao centro da cidade. No novo sistema, tronco-alimentando, um morador da Irmã Dulce economizaria 20 minutos no percurso, quer duraria cerca de 30 minutos, bem menos que os 50 (média atual).
Para Pang isso é qualidade de vida: "Uma das maiores reclamações dos usuários é o tempo de espera. No redesenho do sistema há um ganho significativo de tempo. Os ônibus demoram menos, o usuário ganha tempo. Isso é mais qualidade de vida", finaliza.
 

Solução para mobilidade passa por financiamento de transporte público

A Política Nacional de Mobilidade deve passar, necessariamente, pela discussão do financiamento do sistema de transporte público, sob o risco de haver um colapso no prazo médio de dez anos em áreas como a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

 

O alerta foi feito ontem pelo cientista político Oswaldo Dehon, coordenador da Câmara Técnica de Mobilidade Urbana do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG). "Precisamos de um verdadeiro Pacto Nacional pela Mobilidade, integrando o poder público e iniciativa privada", recomenda, lembrando que muitas empresas já manifestaram interesse em investir no setor.

A preocupação é justificada. Segundo ele, entre 2002 e 2012 houve "uma grande saída de usuários" do sistema de transporte público, que têm migrado cada vez mais para o transporte particular, inclusive como resposta aos incentivos concedidos pelo governo federal para aquisição de carros e motos, significando uma redução de 12,8% no número de viagens. "Quem está pagando a conta, ou seja, quem está financiando o sistema de transporte público é quem tem menor poder aquisitivo, como as 600 mil pessoas que moram nos aglomerados de Belo Horizonte", adverte.

Em abril, entrou em vigor a Lei 12.587/12, que institui as diretrizes para a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), como referência aos municípios, indicando como prioridade o transporte coletivo, público e não motorizado, no lugar do individual, particular e motorizado.

 

No entanto, observa o cientista político, "ficaram de fora questões fundamentais como o financiamento do sistema e a taxa de gratuidade do transporte público, que hoje chega a 20% dos bilhetes".

Segundo Dehon, para que o sistema seja sustentável, é necessário que o transporte seja incluído como política social, com subsídios do poder público, a exemplo da saúde e da educação.

"Tem que ser um direito e não a luta de indivíduos contra o sistema", ressaltou, lembrando que o aumento de qualidade e a redução das tarifas de transporte público foram as principais reivindicações das manifestações populares realizadas em meados deste ano em todas as regiões do país.

Nesse sentido, ele considera um grande avanço a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 90/2011, que dá nova redação ao art. 6º da Constituição Federal, para introduzir o transporte como direito social.

Apresentada em 29 de setembro de 2011 ao Congresso Nacional, foi aprovada em segundo turno no último dia 4 de dezembro e remetida ao Senado no dia 10 de dezembro.

Para Dehon, uma das alternativas para se diminuir o peso de financiamento pelas pessoas de menor renda seria "a desoneração de quem produz", embora a redução de tributos seja, de forma indireta, a manutenção dessa responsabilidade às custas da população.

 

No caso da RMBH, seria compartilhada por 5 milhões de habitantes.

Com as desonerações, calcula, seria possível diminuir em até 15% o preço das tarifas.

No setor, a taxa do PIS/Cofins de serviços é de 3,6%; a de PIS/Cofins de pneus e insumos varia entre 11,5% e 57,6%; enquanto a de seguridade, 2%, e ICMS para veículos e insumos de 0% a 30%, além de ISS e taxas, que ficam entre 2 a 5%.

 

19 dezembro 2013

Designer cria mapa do metrô de Nova York no estilo de 'Super Mario Bros.'

 

Homem criou também mapas inspirados em jogos 'Donkey Kong' e 'Zelda'.
Mapa custa entre US$ 25 e US$ 45, dependedo do tamanho.

Um designer criou um mapa das linhas de metrô da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, com visual inspirado nos games da franquia "Super Mario Bros.", o que torna a busca por informações sobre os trechos do transporte público mais divertida. O mapa é bastante colorido e há desenhos como árvores, plantas e construções que foram importadas dos games.
A versão do mapa criado por Robert Bacon é inspirado em "Super Mario World", game do encanador italiano lançado para o videogame Super Nintendo no começo da década de 1990. No site Ript (clique aqui para acessar), que encomendou a criação, há dois tamanhos do mapa que custam entre US$ 25 e US$ 45.
Além do mapa de Nova York inspirado em "Super Mario World", há outro com desenhos inspirados em "Super Mario Bros. 3", do NES. Mapas do metrô da cidade de Chicago, também nos Estados Unidos, tem versões nos jogos "Super Mario World", "Donkey Kong" e "The Legend of Zelda: A Link to the Past".
Mapa do metrô de Nova York criado por designer foi inspirado no game 'Super Mario Bros.' (Foto: Divulgação/Ript Appareld)Mapa do metrô de Nova York criado por designer foi inspirado no game 'Super Mario Bros.' (Foto: Divulgação/Ript Apparel)
http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2013/12/designer-cria-mapa-do-metro-de-nova-york-no-estilo-de-super-mario-bros.html

Ameaça de bomba fecha estações de metrô em Kiev

                 Manifestante tenta se aquecer em uma fogueira em um acampamento de protesto em favor da integração com a União Europeia, em Kiev                  


                Manifestante tenta se aquecer em uma fogueira em um acampamento de protesto em favor da integração com a União Europeia, em Kiev
Kiev - A polícia da Ucrânia fechou nesta terça-feira (10) duas estações de metrô no centro da capital Kiev por ameaça de bomba. 
Na manhã de hoje as autoridades locais receberam um telefonema anônimo alertando para a presença de bombas nas estações do transporte urbano. Quatro estações foram fechadas ontem pelo mesmo motivo.

As duas estações ficam no centro de Kiev ocupado desde domingo por manifestantes que temem uma ação da polícia. A região onde estão os manifestantes está cercada por centenas de policiais.

Segundo a agência de notícia russa Interfax o governo mandou para o local ônibus com tropas do ministério do Interior.

Durante a madrugada, policiais retiraram barricadas erguidas pelos manifestantes pró-União Europeia (UE) próximas aos prédios governamentais usando cassetetes e ferindo várias pessoas. Esta foi a terceira intervenção nas últimas 24 horas para dispersar os manifestantes.

Há mais de duas semanas que o país tem visto constantes protestos contra a decisão do governo de não assinar um acordo de associação e livre comércio com a UE.


http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/ameaca-de-bomba-fecha-estacoes-de-metro-em-kiev

Consórcio CAF-Thales vence contrato do Metrô de Santiago

Após um competitivo processo de concorrência, o consórcio formado por CAF e Thales venceu o contrato de US$ 451,9 milhões com o operador do Metrô de Santiago para fornecer respectivamente os trens e a solução de sinalização CBTC (Communication-Based Train Control) para as Linhas 3 e 6 do metrô da capital chilena.
 
O contrato também inclui um acordo de manutenção com duração de 20 anos.
 
O Seltrac® CBTC, solução totalmente automatizada da Thales, otimiza os intervalos entre os trens, tornando possível aumentar a sua frequência e consequentemente a capacidade de transporte de passageiros e, sobretudo, a segurança ao usuário.
 
Este efeito é reforçado pelos novos carros da CAF com energia eficiente, que oferecem uma capacidade de 260 passageiros por carro.
 
Esta capacidade aumentada, combinada ao mecanismo de economia de energia do CBTC, ajuda a otimizar os custos de operação.
 
A solução Seltrac® CBTC da Thales permite que a energia produzida por um trem que chega seja incorporada e aproveitada pelo trem que sai, reduzindo consideravelmente a energia necessária no total.
 
O sistema Thales’s CBTC Seltrac® já foi testado, até o momento, em mais de 55 projetos em todo o mundo e opera em mais de 1300 quilômetros de trilhos nos maiores centros urbanos do mundo, conduzindo cerca de 3 bilhões de passageiros por ano.
 
“A construção das Linhas 3 e 6 foi o maior desafio que tivemos como empresa, não somente porque as estamos construindo simultaneamente, mas também porque estamos adotando uma melhor prática de classe mundial.
 
A licitação ganha por CAF e Thales vai de encontro à escala deste desafio”, explica Ramón Cañas, Gerente Geral do Metrô de Santiago.
 
“Este é o primeiro projeto CBTC da Thales no Chile, que vai operar inteiramente no modo UTO.
 
Estamos contentes que o Metrô de Santiago, com quem mantemos uma forte relação de longa data, tenha confiado em nossa solução para implantação nestas linhas, onde empregaremos a mais moderna tecnologia para aprimorar o serviço ao usuário e, sobretudo, com o mais alto nível de segurança”, explica José Antonio Pellegrini, Diretor Geral da Thales no Chile.
 
Sobre a Thales
 
A Thales é líder mundial em tecnologia nos mercados de Defesa & Segurança e Aeroespacial & Transportes. Em 2011, a empresa gerou uma receita de 13 bilhões de euros, com 67 mil funcionários em 56 países. Com seus 22.500 engenheiros e pesquisadores, a Thales tem a aptidão única de projetar, desenvolver e implantar equipamentos, sistemas e serviços adaptados aos mais complexos requisitos de segurança. A Thales tem um alcance internacional excepcional, com operações em todo o mundo, trabalhando diretamente com clientes como parceiros locais
 
Posicionado como uma integradora de sistemas de valor agregado, fornecedora de equipamentos e prestadora de serviços, a Thales é uma das principais empresas da Europa no mercado de segurança. As equipes de segurança do grupo trabalham com os órgãos governamentais, autoridades locais e operadores civis para desenvolver e implementar soluções integradas e flexíveis para proteger os cidadãos, os dados sensíveis e as infraestruturas críticas.
 
No mercado de segurança de TI, o Grupo é um dos líderes mundiais em soluções de segurança de criptografia para o governo e infraestruturas militares, constelações de satélites, clientes corporativos e instituições financeiras. O posicionamento único da Thales no mercado deriva da sua capacidade de lidar com todos os elos da cadeia de segurança e fornecer segurança end-to-end e garantia de proteção de ativos. www.thalesgroup.com
 

Vídeo mostra homem deitado nos trilhos da estação Brás

O G1 publicou um video esta semana onde um passageiro aparece deitado no meio dos trilhos na estação Brás, da linha 3-vermelha do Metrô. O vídeo foi registrado por um usuário que estava na estação no último dia 9, por volta das 5h.

O Metrô afirma que a presença do usuário na via foi detectada pelo funcionário que monitorava o local pela SSO – Sala de Supervisão Operacional. “De imediato, foi desligado o sistema de energia da via, que retém a circulação dos trens como medida de segurança e, em seguida, o Supervisor da estação dirigiu-se ao local para remoção do usuário da via, que foi encaminhado para atendimento em hospital da região.”

Com ajuda de um amigo, a própria pessoa que estava filmando desceu nos trilhos e ajudou a retirar a pessoa do local.

VÍDEO -> http://viatrolebus.com.br/2013/12/video-mostra-homem-deitado-nos-trilhos-da-estacao-bras/

Em dez anos, o número de carros por habitante dobrou na RMBH

         Em 2002, havia um automóvel para cada quatro pessoas, contra a atual proporção de um carro para cada duas pessoas
 
Trânsito ficou congestionado          
Atualmente a demanda pelo transporte coletivo é basicamente idêntica à do transporte individual
                     
    Em uma década, o número de carros por habitante na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) dobrou. Enquanto em 2002, havia um automóvel para cada quatro pessoas, atualmente a proporção é de um para dois moradores. A maior quantidade de veículos particulares fez com que, nos últimos dez anos, a parcela da população que opta pelo transporte coletivo se equiparasse à que escolhe o meio individual.
                
De acordo com a pesquisa Origem Destino, apresentada ontem pelo secretário de Estado de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, 30,8% dos moradores da RMBH usam, hoje, carro ou moto para se locomover, contra 31,4% que optam pelo transporte de massa. Em 2002, esses índices eram de 18,2% e 44,2%, respectivamente.

Dois fatores explicam a mudança de cenário diagnosticada pelo estudo, segundo o diretor geral da Agência de Desenvolvimento da RMBH, Gustavo Horta Palhares. De acordo com ele, além do crescimento da renda, que justifica a maior quantidade de veículos particulares, o incremento do tempo médio de viagem dentro da RMBH fez com que a população abrisse mão do transporte coletivo. “Com mais de 60 minutos para cada deslocamento, as pessoas entenderam ser necessária a transferência para o modal individual”, destacou.

Conforme o levantamento, o usuário do transporte coletivo que, em 2002, demorava 42 minutos para se deslocar na região metropolitana, hoje leva 61,7 minutos. No caso do veículo individual, o tempo médio passou de 23 para 31,7 minutos em idêntico período.

A situação se agrava à medida em que o usuário do transporte de massa precisa se deslocar várias vezes ao longo do dia. A pesquisa diagnosticou que as pessoas que mais se locomovem são as que têm maior renda, o que ajuda a explicar o interesse no carro próprio. No geral, o moradores da região se deslocam em média, atualmente, 2,66 vezes por dia, contra 1,49 em 2002.

Metrô. Para o secretário de Gestão Metropolitana, o levantamento apresentado ontem, mais uma vez, chamou a atenção para a necessidade dos investimentos no metrô de Belo Horizonte. “A pesquisa evidencia a necessidade de cobrarmos do governo federal. Sabemos que o metrô é uma obrigação federal e Belo Horizonte foi deixada de lado, o que o que piorou muito a questão da mobilidade”, afirmou. “Se hoje há esta prevalência do transporte individual, é muito devido à falta de investimentos no metrô”, complementou Silveira.

A presidente da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de BH e Região Metropolitana, Gislene Gonçalves dos Reis, reafirmou a necessidade do metrô para minimizar a situação do trânsito. “Somente melhorando o transporte público ninguém mais precisará comprar carro”. Para ela, soluções alternativas, como o Move (nome dado ao BRT), não são suficientes. “O Move só vai maquiar. Mas, no momento em que as estações ficarem superlotadas, o caos estará instalado, vai haver briga pelo transporte. Só o metrô é a solução”, destacou Gislene.
Especialista defende descentralização do fluxo

Embora seja apontado pela maioria da população como a solução para o trânsito, o metrô não é um consenso. De acordo com o professor do Departamento de Engenharia de Trânsito da UFMG Dimas Gazolla, a solução para cidades da proporção de Belo Horizonte é promover a descentralização territorial.

Segundo Gazzolla, o metrô é indicado para locais com população acima de seis milhões de pessoas. A região metropolitana de Belo Horizonte tem atualmente quatro milhões, mas o especialista destaca que esse número não irá oscilar consideravelmente nos próximos anos. “É mais inteligente investir recursos na redistribuição das atividades, criando novos centros que reduzam a necessidade de deslocamentos e que sejam atendidos por sistemas mais leves, como BRT. Até porque, não temos recursos para um metrô de qualidade”.

Aberto túnel Barra-São Conrado da linha 4 do metrô

                  

Shana Reis/Divulgação
O túnel subterrâneo da linha 4 do metrô que liga a Barra da Tijuca a São Conrado está totalmente aberto.
 
 A passagem de cinco quilômetros de extensão que conectará as estações Jardim Oceânico e São Conrado teve seu último trecho de rocha detonado no dia 9 de dezembro.
A linha 4 do metrô do Rio de Janeiro terá 16 quilômetros de extensão e ligará a Barra da Tijuca a Ipanema.
 
Seis estações farão o transporte de 300 mil pessoas por dia a partir de 2016: Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz. 
"Esta obra é estratégica, sonhada há 40 anos. Neste período, as regiões da Zona Oeste e litorânea cresceram e a infraestrutura de mobilidade não avançou.
 
Esse é o maior túnel entre duas estações do mundo, tem uma engenharia muito sofisticada.
 
Aqui serão 16 trens, são 90 vagões, servindo à população só para a Linha 4. Esta é uma obra de ousadia, que é realmente um presente para o Rio, um verdadeiro legado olímpico.
 
Os quinze dias de competição são importantes, mas muito mais do que isso é o legado que inclui ainda a renovação das barcas, de toda a frota de trens urbanos, isso que vale, que dá dignidade às pessoas", disse o governador Sérgio Cabral, que percorreu de carro o trecho do túnel nesta quinta-feira (19).
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, acredita que o desenvolvimento de ações de mobilidade urbana na cidade e no estado garantem o direito de ir e vir.
"Vivemos anos e anos uma lógica dos governadores que se modificou.
 
Pela primeira vez quero agradecer, em nome dos cariocas, um investimento deste porte.
 
A Barra da Tijuca é um dos maiores polos geradores de emprego nesta cidade. Com esta ampliação do Metrô e com o BRT vamos conseguir ter uma cidade muito mais integrada e mais justa", destacou. 
A obra da linha 4 do metrô ganhrá mais uma etapa nesta segunda-feira (23).
 
O Tatuzão - máquina que vai perfurar os túneis da Linha 4 do Metrô entre a Estação General Osório e a Gávea - vai começar a funcionar a partir desta data. O equipamento tem 120 metros de comprimento e pesa duas mil tonaladas.
O Tatuzão foi fabricado na Alemanha e veio ao Rio de Janeiro separado em 23 contêineres.
 
A perfuração do túnel será feita em uma roda de 11,5 metros de diâmetro. 
 
Além de retirar o entulho, o equipamento de tecnologia de ponta vai posicionaras  placas de concreto que pesam cerca de oito toneladas.
 

VALE PARA QUALQUER 2012/2013....2013/2014


TREM DA VIDA


Mensagem de Reflexão de 2013-2014:



Uma linda mensagem de amor, amizade e otimismo

Designer cria roupa que pode garantir espaço no metrô no horário de pico

Criatividade é tudo! Uma designer industrial acaba de criar uma  roupa que deve resolver o problema de espaço no metrô, trem, ônibus ... na hora de pico. Siew Ming Cheng criou uma espécie de colete com pontas que funciona quase como uma armadura para a pessoa usar enquanto está no metrô. 
 
Segundo a coluna 'Estadão PME', o objetivo principal é ajudar o usuário desse meio de transporte a garantir seu espaço dentro do trem, principalmente na hora em que ele está mais cheio.

Cheng participou de um seminário realizado pelo designer de móveis alemão Werner Aisslinger em uma universidade de Cingapura. A proposta do profissional alemão era que os participantes do evento criassem uma solução para um problema diário. Segundo o site da FastCompany, Aisslinger usou um termo japonês, 'chindogu', que significa algo como 'invenção quase inútil' durante o seminário.

Siew Ming apresentou, então, o colete Spike Away. Ela afirma que, em Cingapura – assim como em muitas cidades em todo mundo – os trens ficam lotados no horário de pico e que as pessoas se empurram para entrar no vagão e dentro dele. "A solução é usar um colete cheio de espinhos", diz.

Os alunos tiveram a metade de um dia para reunir materiais e cortar as peças para preparar o produto. 
 
A designer correu para uma loja de ferragens e, na seção de jardinagem, encontrou tiras verdes de material plástico flexível e com pontas, um objeto usado para deixar aves e gatos longe das plantas. 
 

Campanha do Metrô de NY

Campanha do Metrô de NY por meio de um vídeo de rap: 


Tradução de uma parte da música:

Quando ouço o código A eu sei que alguém não ficou atrás da faixa amarela
Ou deixou algo cair na via e tentou pegar
Mas não conseguiu voltar a tempo
Tem regras para se você derrubar algo nos trilhos,
Chame um funcionário ou policial
Pare se você acha que dá para correr,
você é maluco, são 400 toneladas de trem


colaboração: WILSON NAGY LOPRETTO

18 dezembro 2013

Alckmin anuncia Linha 6 para 2018 e fala de demora em obras do Metrô

A futura Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, que ligará a Vila Brasilândia, na zona norte, ao centro da capital paulista, poderá começar a funcionar parcialmente em 2018. 

A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que assinou o contrato para a construção do ramal de 15,9 km e 15 estações - a obra será tocada pela iniciativa privada. 

O tucano também falou a respeito da demora para a entrega da Linha 4-Amarela, que completará uma década de construção em 2014.

Linha 4-Amarela: após atrasos, obra vai completar dez anos - JB Neto/Estadão
Linha 4-Amarela: após atrasos, obra vai completar dez anos
"O prazo contratual dessa obra (Linha 6) é seis anos", afirmou o tucano, após uma cerimônia para celebrar a contratação, no Palácio dos Bandeirantes, na zona sul.

 "O concessionário terá o maior interesse em terminar o mais rápido possível, porque ele começa a operar a linha."

O consórcio vencedor para tocar o empreendimento, que custará R$ 9,6 bilhões, é o Move São Paulo, formado por Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e Fundo Eco Realty, que irá administrar a Linha 6 por 19 anos após a sua entrega total, até a Estação São Joaquim, prevista para 2020. 

As obras devem começar no primeiro semestre do ano que vem. As desapropriações serão pagas com recursos do governo, mas feitas pela iniciativa privada. Ao todo, a Linha 6 transportará 633 mil passageiros por dia útil, em média.

Dez anos. O governador Alckmin também falou a respeito da Linha 4-Amarela do Metrô, construída pelo governo do Estado, mas administrada pela iniciativa privada, a concessionária ViaQuatro. Esse ramal, de 12,8 km e 11 estações, atualmente liga a Estação da Luz, no centro, ao bairro do Butantã, na zona oeste.

As obras começaram em 2004. Questionado sobre a demora para a entrega total da linha, Alckmin disse que o ramal foi programado para ser feito em duas fases. 

 "Não foi uma PPP (parceria público-privada) integral. Toda a obra física foi feita pelo governo. A PPP foi só material rodante, os trens, enfim. A Linha 4 foi programada em duas etapas, porque o governo não tinha recurso para fazer toda a obra. Então, foi fazendo em etapas."

O tucano declarou ainda que hoje o governo paulista vive outro momento financeiro, o que permite obras mais complexas num prazo menor. "O governo tem uma outra situação financeira hoje, graças a Deus."

Paris e Londres. O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, se irritou quando foi perguntado sobre os dez anos que as obras da Linha 4-Amarela completarão em 2014. "Eu acho engraçada essa afirmação sua de que a Linha 4 está há dez anos construindo. 

A Linha 4 é em duas etapas. A primeira etapa foi entregue há dois anos."

Ele admitiu, no entanto, que houve atrasos, mas comparou as obras paulistanas com os metrôs de capitais europeias. "Uma linha de Paris que tem 113 anos e tem um aumento você diz que ela está há 113 anos construindo? A Linha Jubilee, de Londres, que teve uma parte construída agora, mas tem uma parte de mais de 40 anos levou 40 anos para ser construída? A Linha 2 da Paulista vocês estão dizendo que demorou 30 anos para ser construída?"

Em meados dos anos 2000, a promessa do governo era entregar a linha completa em 2010. 

Contudo, um acidente nas obras da Estação Pinheiros, na zona oeste, com a morte de sete pessoas, levou o governo a rever o prazo. 

Depois, o prazo passou para 2012. No ano passado, a promessa chegou a ser que a entrega de todas as estações da linha ocorreria em 2014, mas recentemente o Metrô já admitiu que as Estações Vila Sônia e São Paulo-Morumbi só devem sair do papel em 2015.

"O meu papel é fazer com que a obra aconteça e seja entregue. Se eu for ficar olhando para o retrovisor todo dia e chorando, o que você quer? Que eu faça o quê? Pare as obras?", disse Fernandes. 

O secretário acrescentou que, em três anos, entregará os atuais 55 km de obras de metrô, nas Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 15-Prata e 17-Ouro, essas duas últimas, monotrilhos nas zonas leste e sul, respectivamente.

As últimas estações de metrô entregues em São Paulo foram inauguradas em 15 de setembro de 2011. 

Foram as paradas Luz e República da Linha 4-Amarela.

17 dezembro 2013

Contran cria nova regra para bicicletas elétricas

Dafra tem linha elétrica, como a DBO - Dafra/Divulgação

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regularizou a circulação de bicicletas elétricas em todo o Brasil. 

A resolução, publicada no Diário Oficial da União, determinou as principais especificações das chamadas "e-bikes" vendidas no País, entre elas a que exige que a assistência do motor elétrico seja apenas por meio do pedal.

 Os modelos devem ter sinalização noturna - dianteira, traseira e lateral -, espelhos retrovisores e uma espécie de buzina. A potência máxima deve ser de 350 Watts e a velocidade não podem passar dos 25 km/h. 

De acordo com a nova resolução, o usuário não precisa utilizar um capacete de motociclista - mas o de ciclista. Também não é mais obrigatória a carteira de habilitação na categoria "A", para guiar motocicletas. 

Dessa forma, o ciclista fica isento do pagamento do seguro obrigatório (DPVAT) para rodar com a e-bike. 

Para o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Marcos Fermanian, a iniciativa chega em um momento importante. 

"Diante do trânsito complexo das grandes cidades, o surgimento de mais uma alternativa de transporte é muito bem vinda para a mobilidade do brasileiro. 

Certamente a regulamentação irá incentivar, também, investimentos das fabricantes e o lançamento de novos modelos”, afirmou.

16 dezembro 2013

A mobilidade urbana no Brasil

http://noticias.band.uol.com.br/canallivre/entrevista.asp?id=14792654&t=canal-livre-discute-mobilidade-urbana---parte-1




Chega ao fim primeira fase do túnel da Linha 4 do metrô Rio que ligará Barra a São Conrado

O último trecho de rocha que separa o túnel da Linha 4 do Metrô Rio entre a Barra da Tijuca - Zona Oeste da cidade - e São Conrado - Zona Sul - foi detonado na última segunda-feira (9). 

As escavações foram iniciadas em setembro de 2010. Com cinco quilômetros de extensão, este é o maior túnel entre estações metroviárias do mundo. Ao todo já foram escavados mais de 6 mil metros de túneis de via - por onde passarão os trens - entre Barra e Gávea.
 - Nós estamos construindo de linhas subterrâneas mais do que tudo o que foi feito desde quando o metrô foi aberto. Vamos permitir que mais de 250 mil pessoas passem a usar este transporte quando a linha estiver inaugurada, tirando dois mil carros da rua e dando conforto às pessoas. 

É um momento histórico e será um legado muito importante. 

Esta será uma estação democrática, com acesso para Rocinha e para os moradores de São Conrado. Enfim, uma estação que é a cara do Rio de Janeiro – disse o governador Sérgio Cabral durante a conclusão das escavações.
Como os túneis no trecho Barra da Tijuca- Gávea passam por dentro do maciço rochoso, o Consórcio Construtor Rio Barra, responsável pelas obras entre Barra e Gávea, adotou a metodologia New Austrian Tunnelling Method (NATM) - Drill and Blast para construi-lo. 
O NATM consiste em detonações controladas e é o método mais adequado para escavação em rocha.
- Este era um sonho antigo de mais de 40 anos, de trazer o metrô até a Barra da Tijuca. Nós lutamos muito para vivenciar este momento de ter recursos para realizar esta obra.

 Demos um grande passo, vamos deixar mais de 70% pronto. Ganha a população que mais precisa de transporte com qualidade – afirmou o vice-governador e coordenador de Infraestrutura Luiz Fernando Pezão.
A implosão ocorreu por volta das 7h43. Três toques de sirene foram acionados antes do quarto toque, que sinalizava a conclusão da detonação. 

Autoridades e funcionários da obra a assistiram por um telão instalado dentro do túnel escavado.
Com aproximadamente 16 quilômetros de extensão, a Linha 4 (Barra da Tijuca - Ipanema), vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Serão seis estações: Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz.
A partir de 2016, a Linha 4 do metrô vai ligar a Barra da Tijuca a Ipanema em apenas 15 minutos e o túnel Barra – São Conrado conectará as duas estações de maior demanda da Linha 4 do metrô - Jardim Oceânico, com 91 mil passageiros por dia, e São Conrado, com 61 mil. O trajeto Barra - São Conrado será feito em menos de 6 minutos.


Papa vai distribuir bilhetes de metrô e cartões telefônicos a pobres de Roma

O Papa Francisco presenteará cartões telefônicos e bilhetes para o transporte público às famílias mais necessitadas de Roma para felicitá-los pelo Natal, informou o Vaticano neste sábado em comunicado.

O papa ordenou a seu limosnero - distribuidor de esmolas -, o bispo polonês Konrad Krajewski, distribuir "em seu nome", um pequeno presente que "possa ser de utilidade" para os mais necessitados da capital italiana.

O Papa Francisco durante a audiência desta quarta-feira (11) na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: Vincenzo Pinto/AFP)O Papa Francisco durante a audiência desta quarta-feira (11) na Praça de São Pedro, no Vaticano
Trata-se de dois mil envelopes que incluirão um cartão telefônico e um bilhete para o metrô da capital italiana de 24 horas de duração, além de uma imagem assinada por Francisco.

Os envelopes, segundo explicou o Vaticano, já estarão selados pela própria Santa Sé para facilitar seu envio e serão distribuídos por voluntários em refeitórios sociais e nos conventos das Irmãs de Madre Teresa da cidade.

Para contribuir ao presente natalino do pontífice, a Agência Municipal de Transportes de Roma forneceu quatro mil bilhetes para o transporte público romano.

O Vaticano, por sua parte, se encarregará dos envelopes, dos selos, da tipografia e dos cartões telefônicos.

Não é a primeira vez que o papa Francisco ordena um trabalho similar a Krajewski.

No último dia 11 de outubro, Francisco ordenou a distribuição de cartões telefônicos entre os imigrantes da ilha meridional italiana de Lampedusa para que "pudessem ligar para seus parentes", uma semana depois do naufrágio no qual morreram 366 imigrantes somalis e eritreus

Governo assina contrato da Linha 6 laranja do Metrô nesta semana

Em entrevista a rádio Jovem Pan nesta segunda-feira (16), o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes anunciou que nesta semana será assinado o contrato com a empresa que vai tocar a obra e operar a Linha 6 Laranja do Metrô.

Nesta primeira etapa, o ramal sai da Brasilândia até a estação São Joaquim. Posteriormente ela será estendida nas duas pontas, a oeste rumo a rodovia dos bandeirantes, e a leste, rumo a Iguatemi.

Quem vai tocar a obra e operar a linha 6 por 25 anos será o consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht Transport, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo fundo de investimentos Eco Realty, liderado pela Odebrecht. 

O custo total é de R$ 9,6 bilhões, parte bancado pelo consórcio e parte pelo governo do estado. 

A previsão de entrega da linha é para meados de 2020.
http://viatrolebus.com.br/2013/12/governo-assina-contrato-da-linha-6-laranja-no-metro-nesta-semana/ 



R7KGO

Alexandre Garcia: 'Qualquer dia vão descobrir a imobilidade urbana'


Segundo comentarista, falta trilho para transportar passageiro no Brasil. 'Em 1979, Xangai não tinha metrô. hoje tem 12 linhas e mais de 300 estações'

Falta trilho. Trilho para transportar passageiro, falta muito trilho para se ir ao trabalho, às compras, ao teatro, ao cinema, ao futebol, como acontece nas cidades que resolveram o transporte público – fora do Brasil, é claro.

Agora o transporte público tem outro nome: é mobilidade urbana, um nome mais sofisticado para um problema primário.

Na capital do país, uma comitiva de autoridades do legislativo local viajou para Londres para conhecer o metrô. 

Por coincidência, a viagem foi durante as Olimpíadas. E ainda não conheciam um metrô que é de 1863.

A propósito, o de Buenos Aires completou cem anos neste ano. 

O de São Paulo começou a funcionar 61 anos depois de Buenos Aires.

Xangai não tinha um metro de metrô quando o Rio de Janeiro abriu a primeira linha em 1979. Hoje Xangai tem uma teia de 12 linhas e mais de 300 estações.

As comparações servem para mostrar que vamos muito devagar com um problema que cresce muito rápido: a necessidade de transportar pessoas sem que elas precisem recorrer ao transporte individual que entope as cidades e os estacionamentos – e prejudica a velocidade do transporte coletivo de superfície, os ônibus.

Já editaram a lei da mobilidade urbana, há dois anos. 

As ruas de junho já clamaram por transporte urbano. 

E o atraso agrava o problema a cada hora.

Qualquer dia vão descobrir a "imobilidade urbana".

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/12/alexandre-garcia-qualquer-dia-vao-descobrir-imobilidade-urbana.html 

Cuide do ouvido e da carteira no trem e metrô

Estudo revela que metade dos trens antigos do Metrô emite ruído acima de 85 decibéis; Roubos crescem Eduardo Athayde e Ulisses de Oliveira


Como se não bastasse a superlotação, viajar no Metrô de São Paulo nos horários de pico equivale, em alguns momentos, a ter ao lado uma britadeira em pleno funcionamento. A situação resulta em graves consequências ao ouvido humano, podendo culminar com a perda da audição.

É o que diz uma pesquisa feita pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, interior paulista. O estudo  mostrou que em 46% das composições do Metrô onde as janelas podem ser abertas a intensidade do som é lesiva ao ouvido. O levantamento analisou os ruídos provocados pelo contato das rodas das composições com os trilhos e também o barulho das conversas e passos dentro dos vagões. 

Segundo a pesquisa, o barulho produzido pelo Metrô diverge em relação às linhas. A mais barulhenta é a Verde (Vila Madalena/Vila Prudente), seguida da Azul (Jabaquara/Tucuruvi), Vermelha (Corinthians Itaquera/Barra Funda) e Amarela (Luz/Pinheiros). A Lilás (Capão Redondo/Largo 13) não foi avaliada.  

Os horários de pico são os mais críticos. O trecho campeão de barulho é entre as estações Belém e Bresser (Linha Vermelha), com apogeu de 104 decibéis. O limite considerado não nocivo à audição humana é de 85 decibéis (ver na tabela à esquerda os dez trechos mais barulhentos). 

SURDEZ/ De acordo com o professor titular de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí e orientador do estudo, Edmir  Lourenço, as consequências à exposição ao excesso de barulho do Metrô agravam-se quando forma-se o tripé intensidade, tempo e suscetibilidade.

“Um avião a jato provoca um som de 120 decibéis. Mais um pouco e andar no Metrô seria como viajar dentro da turbina de um avião”, disse. Lourenço, no entanto, ressaltou que o pico de barulho é por alguns segundos. “Porém, o acúmulo durante os anos é o problema.” 

Até o fechamento desta edição, o Metrô não havia se pronunciado sobre os resultados da pesquisa. 


Os 10 Trechos com mais ruídos no horário de pico (em decibéis)

Belém/Bresser 104* (Linha Vermelha)

Tiradentes/Luz 103.5 (Linha Azul)

Ana Rosa / Chácara Klabin 102.9 (Linha Verde)

Sacomã / Tamanduateí 101.7 (Linha Verde)

Tucuruvi / Parada Inglesa 101.2 (Linha Azul)

São Joaquim / Vergueiro 100.9 (Linha Azul)

Marechal Deodoro / Barra Funda 100.4 (Linha Vermelha)

Vila Madalena / Sumaré 99.5 (Linha Verde)

Santa Cecília / Marechal Deodoro 95.3 (Linha Vermelha)

Butantã / Pinheiros 92.2 (Linha Amarela)

*Ruído máximo atingido pelos trens antigos

Fonte: Faculdade de Medicina de Jundiaí

ANÁLISE
Paulo Roberto Lazarini 
pres.da Soc. Brasileira de Otologia

Ouvir música alta não adianta

Ouvir música alta no Metrô achando que vai abafar o barulho do vagão é descobrir um santo para cobrir outro. O ideal é colocar protetor auricular, que pode ser introduzido no canal do ouvido. Também existem os de formato de concha.

O ser humano moderno vive mais tempo, portanto é preciso a prevenção  desde cedo para que na terceira idade os problemas com a audição sejam os menores possíveis.  Além de agredir a audição, o excesso de ruído no Metrô causa irritabilidade, o que, em um ambiente de superlotação, pode ter efeitos desagradáveis. 

Um dos sintomas de quem está com a audição comprometida é o zumbido. Outro é a dificuldade de compreensão do que é dito, além de, em muitos casos, dor de cabeça. Tendo esses sintomas, deve-se procurar um especialista.

Atenção com o bolso


Além da preocupação com os ouvidos dentro dos vagões, o passageiro, não somente o do Metrô, mas também o dos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), deve ficar atento ao bolso, já que o número de furtos registrados nos últimos dois anos cresceu 16%, de 2011 para 2012,  e 47,9%, de 2012 para 2013.

Segundo o delegado José Eduardo Navarro, o aumento de número de passageiros é um dos fatores que justifica esse crescimento. “A demanda (de usuários) é muito grande. Então não conseguimos colocar a quantidade exata de policiais e guardas nas estações”, admite o titular da Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano).

Para o delegado, o crescimento nos registros de boletins de ocorrência pela internet contribuiu para a elevação nas estatísticas. “As pessoas tomaram conhecimento desse sistema e o estão utilizando mais.”

Buscando amenizar o problema, Metrô e CPTM têm investido em serviços de vigilância com câmeras e denúncias por meio de mensagens de celular. Atualmente, cerca de 7 milhões de passageiros utilizam os serviços sobre trilhos na capital e região metropolitana.

Dados da Secretaria de Segurança Pública informam que, somente neste ano, 319 pessoas foram presas em flagrante e 247 prisões foram efetuadas na Delpom, localizada na Estação Palmeiras-Barra Funda, Zona Oeste. O número total de inquéritos instaurados, de janeiro a novembro, foi de 422.

Sufoco no embarque/ Recentemente, a promotora de eventos Maria de Fátima Nunes, de 49 anos, foi uma das vítimas na Estação da Sé, do Metrô, no Centro. Ela aguardava o embarque com mais duas amigas. Todo o dinheiro do trio estava com a usuária. “Na hora do embarque, fui jogada para dentro do pela multidão. Só no Tatuapé eu vi que minha bolsa estava aberta e vazia. Levaram tudo”, contou.

Hoje em dia, Maria leva o celular e as chaves de casa amarrados à mochila. Já o dinheiro, ela distribui pelos bolsos da camisa e calça. “É muita gente e os poucos seguranças que existem ficam batendo papo entre eles.” /Com Amanda Gomes

ENTREVISTA
José Eduardo Navarro, delegado da Delpom

Maior parte das vítimas é a que dorme no vagão

DIÁRIO_ Por que esse crescimento tão grande no número de furtos em um ano?
JOSÉ EDUARDO NAVARRO_ O número de passageiros tem aumentado bastante todos os anos. Além disso, os usuários estão fazendo mais uso da delegacia eletrônica, ou seja, estão registrando os boletins de ocorrência pela internet.

Como conter esse avanço na criminalidade nos trens e estações?
A Polícia Civil, em conjunto com a segurança das estações, faz um trabalho preventivo, com policiais à paisana e câmeras de segurança.

Quem são as maiores vítimas dos ladrões?
Certamente são aquelas que dormem nos vagões e as que deixam celulares e carteiras nos bolsos. O passageiro deve ficar atento aos seus pertences.

MAIS

Objetos perdidos ficam guardados por 60 dias 
 
As sessões de Achados e Perdidos guardam os objetos e itens encontrados nos trens por, no máximo, 60 dias. Após esse período, são doados ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Os documentos são devolvidos aos órgãos expedidores. Para procurar pertences pessoais perdidos nos trens do Metrô, o usuário deve ir até a Estação Sé, de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h. A empresa também disponibiliza um telefone para informações: 0800-770-7722. Já quem quiser checar os itens desaparecidos nas composições da CPTM precisa passar na Estação Palmeiras-Barra Funda, das 7h às 19h. Informações também podem ser obtidas por meio do Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800-055-0121.
 

Conheça o novo trem da Linha 5-Lilás do Metrô

Cada composição tem capacidade para dois mil passageiros

Para reforçar a frota atual de 8 trens da Linha 5-Lilás (que está em obras de expansão entre as estações Largo Treze e Chácara Klabin), o Governo do Estado apresentou em novembro o primeiro novo trem de um conjunto de 26 composições que vai operar nesta linha. O trem já está no Pátio Capão Redondo.

"Cada trem tem capacidade para dois mil passageiros, é um trem muito mais moderno. Se você comparar com esse que está aqui ao lado, de 11 anos atrás, você vai verificar o quanto avançou a tecnologia. Motorização, torque, sistemas de frenagem, duplo ar condicionado, vagão contínuo, então mais conforto, mais segurança, lâmpadas led, sustentabilidade, detecção de problema de fumaça, de incêndio, enfim, é tecnologia de ponta", disse o governador Geraldo Alckmin.

O investimento total para fabricação dos trens foi de R$ 615,10 milhões. 

Os novos trens não terão mais divisão entre os carros e contarão com um amplo corredor de passagem entre um vagão e outro. 

A principal novidade da nova composição é sua tecnologia sustentável: a iluminação interna deste trem será por luzes de led, que são mais eficientes, econômicas e duráveis em relação às lâmpadas convencionais, além da utilização de baterias alcalinas e o uso de lubrificantes ecologicamente corretos que reduzem o desgaste entre as rodas e os trilhos.

Empresa terá de indenizar por não oferecer banheiro

A empresa que não oferece aos funcionários condições dignas de segurança e higiene no ambiente de trabalho impõe situação vexatória aos empregados, o que justifica a indenização por danos morais. 

Este foi o entendimento da 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que rejeitou Agravo de Instrumento em Recurso de Revista de uma empresa de logística. 

A empresa tentava reverter decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, que a condenou a indenizar em R$ 60 mil um maquinista que tinha de fazer defecar e urinar dentro da cabine do trem.

Contratado pela Rede Ferroviária Federal em 1983, ele passou a ser funcionário da empresa após esta assumir parte das ferrovias federais, em 1996, e acabou demitido sem justa causa em 2011. 

Ele alegou na inicial que não existe banheiro na cabine e que não podia parar o trem quando precisava, o que o levava a utilizar garrafas e copos. 

Além disso, a limpeza das locomotivas não era feita da forma correta, o que o levava a assumir o veículo, por vezes, com respingo de urina no chão ou na janela.

A 64ª Vara do Trabalho de São Paulo afastou a afirmação de assédio moral, por entender que este dependeria de pressão intencional, mas acolheu o pedido de indenização por danos morais, entendendo que as precárias condições de trabalho justificavam a indenização, estipulada em R$ 80 mil.

 O TRT-15, que tem sede em Campinas, apontou durante a análise do recurso que as provas são amplas em relação ao desrespeito às condições mínimas de trabalho. 

Os desembargadores reduziram a indenização para R$ 60 mil, levando em conta o tempo de atividade e o salário do maquinista.

Relatora do caso no TST, a ministra Dora Maria da Costa afirmou que a empresa teve todas as oportunidades de apresentar provas e de se defender, não sendo possível alegar violação ao inciso LV do artigo 5º da Constituição. 

Ela também rejeitou a tese de divergência jurisprudencial, pois “não trazem a premissa fática consignada pelo Regional, de que a reclamada possuía conhecimento de que o homem é portador da síndrome do intestino irritado”. 

A ministra também citou três casos em que o Tribunal Superior do Trabalho manteve indenização por danos morais a maquinistas que enfrentavam a mesma situação na condução de trens.



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