02 abril 2013

VLT Acordo libera a retomada de viaduto

Após um acordo com o Metrô-DF, a Secretaria de Obras assinou contrato com o consórcio Transoeste para desenvolver o projeto executivo do viaduto do VLT, entre a avenida W3 Sul e o Setor Policial. A obra está parada desde setembro de 2010 por questões judiciais.

Há um mês, o Governo do Distrito Federal reiniciou o processo licitatório para a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) propriamente dito, que está a cargo do metrô. Agora, agiliza a construção do viaduto sob o qual passarão os vagões no futuro. A previsão é que o viaduto fique pronto dentro de 14 meses.

Execução
Quanto ao viaduto, já nesta semana, a Secretaria de Obras lançará um edital de pré-qualificação para as empresas interessadas em executar a obra. Elas terão prazo de 30 dias para entregar a documentação exigida. De acordo com o secretário David de Matos, o calendário permitirá ao GDF concluí-la a tempo para Copa de 2014. 

Questionamentos judiciais impediram que o atual governo pudesse tomar essa iniciativa anteriormente. O VLT é a última das obras paradas por irregularidades, desde a Caixa de Pandora. Reativá-la era uma determinação prioritária do governador Agnelo Queiroz. "Cumprimos todas as determinações judiciais e depois articulamos no Governo Federal a transferência dos recursos do PAC Copa para o PAC Mobilidade", explicou o vice-governador Tadeu Filippelli. 

O custo da obra está estimado em R$ 20 milhões. Ela faz parte da implementação do corredor oeste (ESPM) e será assumido pelo Governo do Distrito Federal em contrapartida aos recursos liberados pela presidente Dilma Rousseff para o DF.

Tecnologia inovadora
De acordo com a Secretaria de Transportes, a nova modalidade de metrô possui tecnologia inovadora e altamente confortável. O Metrô Leve (VLT) é um recurso que permite repensar as cidades com mobilidade sustentável, assegurando a qualidade do serviço, a revitalização do espaço urbano e a preservação do patrimônio arquitetônico. Além de transportar usuários com segurança e conforto, gera empregos e proporciona mais liberdade à população.

Metro de Nova York lança programa de esterilização de ratos

 

metrô, nova york

 

A Autoridade Metropolitana de Transportes, após numerosas tentativas de se livrar de roedores com veneno e ratoeiras, decidiu lançar um programa de esterilização de ratos com produtos químicos especiais.

A empresa SenesTech que, recebeu uma concessão no valor total de $ 1,1 milhões, desenvolveu uma substância que provoca um efeito similar ao da menopausa em mulheres.

De acordo com os criadores do novo método, a fertilidade das fêmeas que ingerem a substância começa por diminuir para metade.

Em seguida, o produto acelera a perda de óvulos e causa infertilidade, o que permite reduzir drasticamente o número de roedores

Novas tarifas de metrô e barcas começam a valer nesta terça-feira


Estação de Botafogo do Metrô lotada na hora do rush em 12/03/2013
Foto: Pedro Kirilos / O Globo
Estação de Botafogo do Metrô lotada na hora do rush  

 Entraram em vigor nesta terça-feira as novas tarifas do metrô e das barcas. O bilhete para embarque nas barcas, no valor de R$ 4,50, passou a custar R$ 4,80.

O do metrô passou de R$ 3,20 para R$ 3,50.

O reajuste foi aprovado pela Agência de Transportes do Estado do Rio (Agestransp) em sessão regulatória realizada em 26 de fevereiro, mas só pôde começar a valer depois de 30 dias de aviso prévio aos usuários dos transportes.

Homem aciona botão de emergência e paralisa metrô do Recife por 1 hora

Caso aconteceu em trem que estava na Zona Sul da cidade, nesta terça.


Passageiro que apertou o botão não conseguiu ser identificado.


Uma pessoa acionou sem necessidade o botão de parada de emergência e paralisou por quase uma hora trens do Metrô do Recife (Metrorec), na manhã desta terça-feira (26). Cerca de 150 mil pessoas usam o transporte diariamente e foram prejudicadas, pois houve atrasos.

De acordo com o Metrorec, um passageiro não identificado apertou o botão de um dos vagões que estava na Estação Ipiranga, no bairro de Afogados, Zona Sul do Recife.

Segundo o gerente de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Recife, Salvino Gomes, são frequentes os casos de acionamento sem necessidade dos botões de emergência dentro dos trens. “É um problema que, infelizmente, está virando corriqueiro no metrô do Recife.

Quando esse botão é acionado, o trem para automaticamente”, disse Salvino.

O gerente contou que o botão foi acionado com tanta força que acabou quebrando e travando. “Da maneira que ele quebrou esse botão, o maquinista precisou descer da composição, para tentar normalizar.

E, quando isso ocorre, infelizmente o trem fica em torno de 20 a 25 minutos parado.

Todos os que vinham atrás dessa composição tiveram que esperar a normalização desse trem para que todos chegassem ao seu destino”, explicou.

Salvino afirmou que o passageiro que cometeu o ato de vandalismo não conseguiu ser identificado. “Além de esse trem estar muito cheio, ele ainda não possui câmeras.

O metrô, até o final de 2014, deverá ter, em todos os trens, essa câmera, para que a gente possa flagrar esses atos de vandalismo”, afirmou.

“A gente pede de novo à população que não detone esse botão, ele é muito importante para casos de emergência.

Na hora em que você aciona o botão sem ter nenhum tipo de propósito, você pratica um ato de vandalismo”, acrescentou o getente da CBTU.

Tribunal condena doente mental de empurrão no metrô a tratamento compulsório

Um tribunal de Beijing condenou um paciente mental a tratamento médico compulsório depois que o suspeito empurrou um passageiro na frente de um trem de metrô e deixando-o severamente ferido.
 
As fontes do Tribunal Popular Distrital de Haidian de Beijing disseram hoje à Xinhua que o doente de esquizofrenia, de sobrenome Song, foi sentenciado a tratamento psiquiátrico compulsório por "ser uma ameaça à segurança pública".
 
O julgamento veio depois que o tribunal recusou um pedido da família de Song de cuidar dele em casa, e apesar de seu compromisso de que o paciente nunca prejudicaria a sociedade.
 
Song, habitante de Beijing, foi considerado culpado por empurrar um passageiro de sobrenome Li nos trilhos de trem da plataforma em 30 de novembro de 2012, na capital chinesa. Li foi severamente ferido pelo trem.
 
Song foi colocado sob medidas de restrição preventiva em janeiro após uma avaliação que confirmou que ele tinha problema mental e deveria ser isentado de punições criminais.
 
O tribunal assinalou que Song, cuja doença mental foi diagnosticada em 2007, foi acusado, em muitas ocasiões em 2012, de insultar e bater em outras pessoas sem razão antes deste caso.



Linha 5-Lilás terá composições com 36 assentos a menos

Capacidade será a mesma que a atual, mas mais pessoas vão viajar de pé; trens não ter mais divisões entre vagões

O conforto vai diminuir para os passageiros da Linha 5-Lilás do Metrô. Ao menos, se por uma viagem confortável levar-se em conta ir sentado no vagão.

É que os 26 novos trens desse ramal, que liga o Capão Redondo a Santo Amaro, na zona sul da capital, terão, cada um, 36 assentos a menos do que as composições já em operação.

O número de bancos cairá de 270 para 234. Lugares para cadeiras de rodas continuarão sendo dois.

Apesar disso, a capacidade deles será praticamente a mesma nos horários de pico: 1.926 passageiros na configuração limite de oito pessoas por metro quadrado.

Os trens da frota atual levam até 1.924 pessoas em situações assim.

 Contudo, uma característica das novas composições ao menos ajudará os usuários a se distribuírem melhor nos vagões.

É que eles não terão divisórias entre os carros, permitindo a circulação pelo trem inteiro, como já acontece na Linha 4-Amarela.

Na frota das linhas mais antigas do sistema (a 1-Azul, a 2-Verde e a 3-Vermelha), os vagões ainda são separados. Mas em 2011, o Metrô lançou edital para a compra de 15 trens "sem barreiras" para esses ramais. Eles devem chegar nos próximos anos.

O primeiro trem da nova safra já está pronto e passando por testes em Hortolândia, no interior, onde fica a fábrica da Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF), responsável pela construção. Segundo a empresa, essa composição "deverá ser entregue para o Metrô de São Paulo em meados de abril".

O Metrô, por sua vez, informou em nota que a chegada do trem ao pátio Capão Redondo "está prevista para o segundo semestre".

Depois disso, serão realizados testes para trem entrar em operação no fim do ano.

Cada composição nova tem seis vagões, como as antigas, e pode chegar 80 km/h.

Oito trens já rodam na Linha 5-Lilás, todos entregues em 2002, quando o ramal foi aberto.




Trem bate em carreta no Porto de Santos e causa congestionamento

Acidente ocorreu próximo das obras do Museu Pelé, no bairro Valongo.


Apesar de ter arrastado o caminhão, o trem não parou e seguiu viagem.


Acidente no Porto de Santos envolveu trem e caminhão (Foto: Cristiane Amaral / TV Tribuna)
Um acidente envolvendo um trem e uma carreta aconteceu no início da tarde deste sábado (30) no Porto de Santos, no litoral de São Paulo.

Depois do choque, o caminhão ficou atravessado na rua e causou congestionamento no bairro Valongo, próximo das obras do Museu Pelé.

Segundo informações da Guarda Portuária, o acidente ocorreu por volta das 12h.

Uma carreta tentava atravessar a linha férrea quando um trem colidiu com a parte traseira do veículo, que chegou a ser levantada.

 Com o choque, o caminhão saiu de cima da linha e o trem seguiu viagem.

Ninguém se feriu.

As vias próximas ao acidente ficaram congestionadas, mas de acordo com a autoridade portuária, por volta das 13h a carreta foi retirada e o trânsito voltou a fluir normalmente.

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/03/trem-bate-em-carreta-no-porto-de-santos-e-causa-congestionamento.html

Recuerdos y una multitud de pasajeros en el último día de los vagones de la línea A

Usuarios, trabajadores y vecinos despidieron a los coches Le Brugeoise, en servicio desde 1913.
Muchos llevaron sus cámaras de fotos y filmadoras. Mañana, la línea cerrará por 56 días para reemplazar esas formaciones por coches de origen chino.
Usuarios, trabajadores del subte y hasta porteños que no utilizan habitualmente el servicio le dan una cálida despedida a los viejos coches Le Brugeoise de la línea A, que hoy cumplieron su última jornada luego de 99 años de servicio. Mañana, la línea que une a Plaza de Mayo con Carabobo cerrará por 56 días, con el objetivo de reemplazar esas formaciones por nuevos coches de origen chino.

Durante toda la jornada, cientos de usuarios decidieron registrar su último viaje en los queribles coches de madera por medio de cámaras de fotos y filmadoras.
 Así, cada aparición de las viejas formaciones -en servicio desde la inauguración de la línea en 1913- se convirtió en un coro de exclamaciones y también de múltiples flashes.

Los trabajadores agrupados en la Asociación Gremial de Trabajadores del Subte y el Premetro (AGTSyP) le dieron su propia despedida a los coches: se reunieron en la estación Plaza de Mayo, donde abordaron una de las formaciones Le Brugeoise hasta Primera Junta, cabecera durante décadas de la línea y sitio donde los vagones salen a superficie para transitar hasta el taller Polvorín, en Emilio Mitre y Directorio, donde Metrovías tiene un taller de mantenimiento.

Roberto Pianelli, uno de los líderes de los metrodelegados, reclamó a las autoridades de la Ciudad que "definan qué van a hacer con estas formaciones". Y contó que, mientras esté interrumpida la línea, "el personal va a capacitarse para conducir los trenes de origen chino que comenzarán a funcionar en marzo; ver las condiciones y las posibles fallas que pueden tener".
La mayor parte de esos coches se encuentran almacenados en la nueva cochera que se construye en Floresta.
Para que puedan iniciarse los tests, se deberá cambiar el voltaje que se utiliza actualmente en la línea.
Grupos de pasajeros y organizaciones vinculadas al patrimonio de la Ciudad, en tanto, organizaron un acto en la estación Primera Junta.
Con pancartas y también anécdotas de los coches Le Brugeoise, pidieron que las formaciones sean protegidas y mantenidas en condiciones de uso.
Al respecto, aseguraron que forman parte de la "historia cultural" de la ciudad.
 Y reclamaron que los coches sean "preservados como un patrimonio activo" y no como "un museo".

vídeo -> http://www.clarin.com/ciudades/Recuerdos-multitud-pasajeros-ultimo-vagones_0_845315694.html

Trem até Sapiranga: Empresas apresentam propostas para expansão

Processo realizado no auditório da metroviária contou com seis empresas que entregaram a documentação à Comissão de Licitações que nos próximos dias deve apresentar preço.

A Trensurb recebeu na manhã desta quarta-feira, dia 27 de março, as propostas das empresas interessadas em realizar o estudo de viabilidade de expansão do trem em direção a Sapiranga.

O processo licitatório realizado no auditório da empresa metroviária contou com a participação de seis empresas que entregaram a documentação à Comissão de Licitações que nos próximos dias deve homologar as habilitadas a apresentarem preço para realização do projeto que tem prazo de oito meses, podendo ser prorrogado, e determinará qual o trajeto, o tipo de trem, entre outras especificidades da obra.

O diretor de Administração e Finanças da Trensurb, Leonardo Hoff comenta sobre o importante passo para que a expansão se torne realidade. “Uma quantidade significativa de empresas apresentaram suas propostas, o que torna o processo mais competitivo e econômico para a Trensurb”, disse Hoff.

Participaram do processo licitatório as empresas Consórcio L1 de Sapiranga composta pela Vetec/Adax; Oficina Engenheiros Consultores Associados; Logit Engenharia Consultiva; Ecoplan Engenharia; Consórcio STE/Magna/Itec; Consórcio COMAP/SETEPLA.


Acidente de trem deixa dois mortos na Áustria

Dois ferroviários morreram e outros três ficaram feridos na noite desta quarta-feira (27) na colisão entre um trem de carga e uma composição de reparo da linha férrea na região de Viena, anunciaram os bombeiros.

Por uma razão ainda ignorada, os dois trens bateram frontalmente na estação de Obereggendorf, próxima a Wiener Neustadt.

Os dois ferroviários mortos trabalhavam na composição de reparo da linha, do mesmo modo que os três feridos, hospitalizados em Wiener Neustadt.

Prefeito e vice-governador anunciam que trem de alta velocidade terá estação em São Roque

 
Em conversa, Afif aproveitou para dar uma ótima notícia para a cidade de São Roque.

O trem de alta velocidade, cerca de 200 km/h, que interligará o interior paulista terá uma estação no município. Em um vídeo institucional apresentado, a Terra do Vinho, aparece como beneficiada.

O trem terá duas linhas, a Oeste, ligando São Paulo, São Roque e Sorocaba e a linha Norte-Sul, que ligará Campinas, Jundiaí, São Paulo e Santos. As linhas se cruzam em São Paulo.

Feliz ao ver a possibilidade de mais este benefício ser oferecido para o cidadão, Daniel destaca a parceria entre o município e o Governo do Estado. "Tanto o governador Alckmin quanto o vice, Guilherme Afif, estão acompanhando o nosso trabalho e olham com carinho para São Roque.

Fiquei feliz com essa novidade maravilhosa, até me emocionei quando vi o nome de São Roque surgir no vídeo de apresentação.

Certamente este trem trará com ele o desenvolvimento para todas as cidades em que passar, seremos um destino de fácil acesso para turistas de todo o Brasil que visitarem São Paulo.

Temos agora que acompanhar os trâmites e trabalhar para que mais benefícios cheguem ao nosso munícipe", afirmou Daniel.

A construção da estrada de ferro está programada para o começo de 2014, com previsão de três anos para o termino das obras.

A mesma será realizada por meio de uma parceria publico-privada.

 Confira o vídeo aqui

http://www.jeonline.com.br/editorias/cidades/index.php?subaction=showfull&id=1364472937&archive=&start_from=&ucat=20

31 março 2013

Linha 6 do metrô inaugura novo modelo de PPP para investimento em infraestrutura

 O governo estadual planeja um pacote de R$ 50 bilhões de investimentos em parceria com a iniciativa privada, com desonerações e antecipação de recursos...

A licitação da futura Linha 6-Laranja do metrô será o primeiro projeto de parceria público-privada (PPP) do País a tramitar dentro das mudanças promovidas pela Medida Provisória (MP) 575, do ano passado. 

O modelo da concessão da linha metroviária é o primeiro de uma série de concessões que o governo do Estado de São Paulo planeja promover neste ano para garantir investimentos em infraestrutura consideradas de interesse social, declarou o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, em visita à redação do DCI nesta terça-feira (26).

Os investimentos que o governo planeja executar em parceria com a iniciativa privada somam cerca de R$ 50 bilhões e envolvem as áreas de transporte, saneamento, saúde, habitação social, educação, administração penitenciária, planejamento e aperfeiçoamento de gestão.

 Dentro deste pacote, já estão em trâmite a licitação da linha 6 do metrô e um contrato de produção de água que envolvem investimentos de R$ 8 bilhões e R$ 1,6 bilhão, respectivamente.

Segundo Afif, a licitação da linha 6 é o primeiro modelo que contará com as modificações previstas pela MP 575, de agosto do ano passado, que recebeu emendas que garantem a antecipação de recursos do estado para a iniciativa privada e desonerações. “O Estado de São Paulo está na pole position na largada dessa nova modalidade”, ressaltou o vice-governador.

No modelo anterior, afirma Afif, as sociedades de propósito específico (SPE) eram oneradas com a tributação. “Quem paga o tributo federal é o estado ou município, que paga a contraprestação, porque no preço da prestação da PPP está toda a carga tributária. É mais uma transferência tributária de estados e municípios para a União”, criticou.
 
Metrô

No caso da licitação da linha 6, R$ 4 bilhões serão de responsabilidade do governo do estado, com recursos do BNDES e do Tesouro Nacional, e os outros R$ 4 bilhões virão da iniciativa privada. Segundo Afif, a intenção é atrair capitais internacionais para investir no projeto. “O mundo parou e com dinheiro em caixa. 

Tem uma grande crise internacional com grande liquidez, [isso] é dinheiro procurando oportunidade. Os projetos de infraestrutura no mundo desenvolvido [estão] parados”, argumentou o vice-governador.

Ele indicou ainda que o governo deverá modificar o edital da linha 6, publicado em janeiro, para ampliar o prazo de 60 para 90 dias e para mudar regras sobre as desapropriações. 

O objetivo, indicou Afif, é garantir que todas as indenizações sejam acertadas mediante acordo judicial, evitando insegurança jurídica.

Dentro desse novo modelo de PPP que o governo estadual planeja implementar, as concessões patrocinadas envolvem a construção da Linha 18-Bronze do metrô e Linha 20-Rosa, além da rede de trens intercidades. 

O estado também prevê concessões administrativas para a construção, operação e manutenção de três presídios, quatro hospitais, além de um projeto de inclusão digital de professores da rede pública de ensino e de implantação de logística de pátios veiculares integrais.

Metrô Rio ganha novo projeto de sinalização interna e externa

“Menos é Mais”. Com esta premissa, a Crama Design Estratégico concebeu o novo projeto gráfico de sinalização interna e externa do MetrôRio, que acaba de ser implantado na estação Cinelândia.

Segundo Theiza Conte Paiva, Diretora de Planejamento da Crama, o primeiro passo foi retirar o excesso de informações que permeava o sistema antigo, confundindo o usuário. “A nova arquitetura de informação é mais simples e fácil de ser compreendida e, ao mesmo tempo, mais completa e integrada”, conta ela.

Ricardo Leite, Diretor de Criação da Crama explica que após uma profunda análise de campo nas instalações do MetrôRio, a equipe da Crama percebeu que sinalização, comunicação e publicidade estavam sendo tratadas graficamente de forma muito parecida, tornando a sinalização pouco eficiente. “A solução foi adotar uma família tipográfica diferenciada para o sistema de sinalização. Também criamos uma paleta de cores independente da Identidade Visual do Metrô de forma a proteger a informação. 

Os novos tons cinza-chumbo e amarelo garantem alto grau de contraste e facilitam a leitura, gerando eficiência e legibilidade. 

Com esta padronização de cores e uma unidade gráfica distinta das demais peças de comunicação, tornamos muito mais clara e fácil a orientação aos usuários”, enfatiza ele.

O novo sistema estrutural foi idealizado de forma modular, visando reduzir os custos de produção, manutenção e reposição das peças. “Escolhemos o alumínio como matéria prima pela leveza, adaptabilidade e por ser 100% reciclável. 

E buscamos fornecedores na cidade do Rio de Janeiro a fim de promover a indústrial local”, pontua Daniel Pan, Gerente de Design de Produto da agência.

Outra novidade é o sistema bilíngue (português e inglês). “O projeto foi pensado para atender também ao fluxo de turistas na cidade, que tende a crescer ainda mais com a chegada da Copa e das Olimpíadas”, esclarece Leite.

O trabalho da Crama envolveu, ainda, a criação de nova iconografia para facilitar a compreensão das diversas ofertas da empresa nas bilheterias, minimizando o tempo de atendimento e, consequentemente, as filas; mais o redesenho dos mapas do entorno, que ganharam detalhes como a distância aproximada das atrações turísticas e culturais e uma nova linguagem gráfica, que organiza a informação em camadas, trazendo as mais importantes em primeiro plano e as secundárias em um plano inferior.

O Metrô informa que a partir de abril outras estações vão receber a nova sinalização, e a meta é que pelo menos 10 delas estejam nesse padrão para a Copa das Confederações em junho.

http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/propaganda/34920-metro-rio-ganha-novo-projeto-de-sinalizacao-interna-e-externa

CBTU conclui testes de novos trens na Linha Sul






 (CBTU/Divulgação)
A CBTU Recife informou hoje que estão em fase final os testes de dois novos trens que vão funcionar na Linha Sul (Recife / Cajueiro Seco). 

Os veículos são os primeiros de um total de 15 adquiridos à empresa CAF do Brasill. Os demais serão liberados até dezembro deste ano, quando toda a nova frota estará em operação.


Nesta fase dos testes os trens prestam serviço aos usuários e estão sendo monitorados por técnicos que realizam os ajustes operacionais e avaliam os sistemas de interface com os usuários, como: sonorização, intercomunicadores, sistema interno de TV e sistema de abertura e fechamento de portas.

De acordo com a companhoa, os novos veículos contam com tecnologia de alta performance e equipamentos de mais alta tecnologia disponíveis no mercado para sistema de Metrô, sendo considerado um dos trens mais modernos do Brasil.

Confira as características operacionais dos trens, de acordo com a CBTU:

Maior aceleração e redução do tempo de frenagem, resultando em aumento da velocidade média e redução no tempo de viagem (o trem chega a atingir 90 km/h e para em poucos segundos, possui taxa de aceleração de 1 m/s2 e taxa de frenagem de 1,5m/s2).

Redução do consumo de energia de tração em cerca de 30%, através do aproveitamento do esforço de frenagem que é transformado em corrente elétrica, que será utilizada por outro trem. Bom para a empresa e bom para o planeta.

Climatizado com sistema de ar-condicionado de baixo ruído.

Acesso universal garantido – possui rampa e espaço exclusivo para cadeirantes, bancos preferenciais para deficientes, idosos e obesos, sinalização para deficientes auditivos e visuais e sistema de comunicação entre usuários e operador do trem.

Melhoria da segurança pessoal do usuário, que agora irá dispor de um amplo sistema de câmeras de monitoramento com gravação.

Os usuários também contarão com um sistema de TV, painéis de aviso dinâmico e de sonorização, para facilitar a obtenção das informações operacionais, entretenimento e notícias.
 
 A informação da localização das estações será fornecida via GPS.

Novidade na abertura das portas que agora vão permitir a abertura individual nos horários de baixa demanda, o que agiliza o embarque e o desembarque dos passageiros, além de economizar energia.

Os usuários vão poder transitar dentro do trem, de um carro para o outro, distribuindo melhor a ocupação dos espaços, tornando a viagem mais confortável nos horários de maiores demandas.
 

BNDES aprova financiamento de R$ 4,3 bilhões para metrô do Rio de Janeiro

 Valor concedido soma 48,4% do custo total do projeto

O governo do Estado do Rio de Janeiro vai receber empréstimo de R$ 4,3 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para implantação da Linha 4 do metrô, que ligará a Barra da Tijuca, na zona Oeste da capital, à Ipanema, na zona Sul. 

O anúncio de aprovação do financiamento foi feito ontem (27) pelo banco.

De acordo com informações da Agência Brasil, o empréstimo é considerado o maior concedido pelo BNDES a um estado da Federação. 

O financiamento representa 48,4% do total do valor do projeto.

Em janeiro de 2012, o BNDES já havia aprovado R$ 126,3 milhões para elaboração de estudos e projetos relativos à Linha 4.

Prevista no Plano Diretor de Transporte Urbano (PLTU) do Rio, a implantação da Linha 4 não faz parte do compromisso da cidade com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. 

A linha, que deve entrar em operação no segundo semestre de 2016, terá 16 km de extensão e seis estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico.

http://www.piniweb.com.br/construcao/infra-estrutura/bndes-aprova-financiamento-de-r-43-bilhoes-para-metro-do-280005-1.asp 

Obras do Aeromovel de Porto Alegre entram em fase final

Veículo leve sobre trilhos suspensos vai ligar Aeroporto Salgado Filho ao metrô

 As obras do Aeromovel de Porto Alegre entraram em fase final nesta semana, com o ajuste dos trilhos na via e realização de acabamentos nas duas estações de 450 m² que integram o equipamento. 



O veículo vai percorrer trecho de 1 km de extensão, entre o terminal 1 de passageiros do Aeroporto Internacional Salgado Filho e a Estação Aeroporto, integrante do metrô da capital gaúcha. 

Com velocidade máxima de 65 km/h, o trajeto será realizado em 90 segundos.

Marco Pecker
Em agosto de 2010, a Trensurb adquiriu o pacote tecnológico do aeromovel e lançou o projeto de implementação do primeiro sistema no País. 

O aeromovel é um veículo leve sobre trilhos, suspensos de 4,5 m a 9 m de altura, movimentado pelo ar gerado por ventiladores industriais, que controlam, além da pressão, direção e velocidade ao ar. "O veículo tem uma placa de propulsão fixa no chassi do carro, que fica enclausurada dentro da via. 

Uma corrente de ar de baixa pressão e de alta vazão sopra o veículo, empurrando-o para frente ou trazendo o veículo de volta. 

O motor que gera a força de tração do sistema fica fora do veículo, deixando o veículo mais simples e mais leve possível", explica o diretor de engenharia da Aeromovel Brasil, Diego Abs.

O presidente da empresa e inventor da tecnologia, Orkar Coester, explica que as funções da roda e do trilho se diferem do transporte ferroviário tradicional, sendo usados para uma espécie de rolamento linear, com propulsão feita independentemente da roda. "É um sistema de barco à vela invertido, em que o próprio duto da via é o túnel de vento", diz. "Em vez de esperar o vento soprar, o vento é soprado através de ventiladores industriais, movidos a energia elétrica", simplifica. 

Dois veículos fabricados em Três Rios, no interior do Rio de Janeiro, vão circular na linha: um com capacidade para o transporte de 150 passageiros e outro de 300. 

A previsão é de que o menor veículo chegue a Porto Alegre em abril, para realização de testes, e o outro em maio. 

O aeromóvel deve entrar em operação no segundo semestre deste ano.

De acordo com o gerente de projetos da Trensurb, Sidemar Francisco da Silva, "a estrutura é formada por vigas especiais com a seção vazada, com um duto interno por onde o ar propulsionará os trans através de uma aleta". 

No total, 47 pilares de concreto pré-moldado, com cerca de 12 toneladas, vão sustentar as vigas elevadas. A fundação para os pilares foi feita em dois tipos: hélice contínua e estava escavada.

Iniciada em agosto de 2010, a construção das linhas é executada pela construtora gaúcha Premold.

A Rumo Engenharia é responsável pela construção das estações. 

Para as obras das linhas, foram destinados R$ 38 milhões.
 
A construção das estações custou R$ 3,3 milhões.   



Marco Peker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker

Marco Pecker


















24 março 2013

Wireless: necessidade x comodidade?



Em 2014, o mundo terá mais celulares do que pessoas. 

Esse é um estudo da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que retrata também que hoje há mais de 100 países com penetração de telefonia móvel superior à 100% da população, e em sete desses países, a densidade ultrapassa os 200%. 

O estudo mostra também que as receitas deste setor superam U$ 1,5 trilhão por ano, equivalente à 2,4% do PIB mundial. Há mais de 6 bilhões de assinaturas de celular no mundo.

O Gartner revelou as principais tendências tecnológicas para 2013, incluídas num cenário de projeções para os próximos cinco anos. 

Para o próximo ano, o Gartner coloca a crescente adoção de dispositivos móveis, tablets e smartphones, em ambiente empresarial, no topo da lista.

Se para ter acesso à Internet para você ainda é sinônimo de cabos para todos os lados, já está na hora de rever seus conceitos. Há cerca de vinte anos, a tecnologia Wireless trouxe mobilidade aos acessos. Mas esta cultura ainda está sendo desenvolvida no Brasil.

Wireless ou Wi-Fi (Wireless Fidelity) significam em português - rede sem fio - e refere-se a uma rede de computadores sem a necessidade do uso de cabos, funciona por meio de equipamentos que usam radiofrequência, comunicação via ondas de rádio, ou comunicação via infravermelho.

A comunicação sem fio permite às pessoas maior flexibilidade quando se comunicam, por que não precisam permanecer numa localização fixa. 

As tecnologias sem fio tornam os serviços de comunicação facilmente disponíveis do que os tradicionais baseados em fios, que exigem a instalação de cabos.

Quando o assunto é comunicação sem fio, a principal preocupação dos gestores de TI é em relação a segurança dos dados e no transporte das informações. 

Mas acho engraçado como a maioria dos gestores se esquece da segurança quando a rede é cabeada. Cito um exemplo genérico: a cada empresa que visito, peço um cabo de rede para acessar a Internet e não é raro eu ter acesso a rede corporativa, somente conectando meu notebook no cabo “emprestado”. 

Um exercício básico, é mapear as unidades de rede compartilhadas, assim como identificar os endereços de rede dos servidores. 

Acredite, é muito comum.

Portanto, não importa se a rede é cabeada ou sem fio, a segurança da informação tem que ser tratada de forma a manter a segurança dos dados sigilosos. 

E o mais legal é que, atualmente, conseguimos usar os mesmos protocolos de segurança e a mesma política de segurança, tanto para rede cabeada como para rede sem fio.

As tecnologias de comunicação sem fio evoluíram tanto nos últimos anos que, além dos altos níveis de segurança, hoje conseguimos atingir um nível maduro de gerenciamento desta rede. 

Através de políticas de configuração nos equipamentos que provêm a comunicação sem fio, conhecidos como Access Point, podemos em um único equipamento, configurar a rede corporativa e uma rede apartada para os visitantes acessarem a Internet, sem ter acesso nenhum a rede corporativa.

Há uma grande diferença entre implementar uma rede sem fio doméstica, onde você mesmo é capaz de instalar e configurar, e uma rede sem fio corporativa. 

Nesta segunda, as configurações não são triviais, visto que há necessidade de executar uma boa política de segurança, inclusive com equipamentos responsáveis por detectar tentativas de invasões, firewalls (equipamento responsável pela segurança, que permite ou nega determinado tráfego na rede), entre outros. Portanto, é de suma importância que empresas especializadas sejam consultadas para acompanhar o processo de implementação de uma rede sem fio segura.

"Não dá mais para pensar TI sem nuvem e sem mobilidade", destaca Cassio Dreyfuss, vice-presidente do Gartner. Mundialmente, mobilidade passa computação na nuvem na lista de prioridade e toma a segunda posição. "A TI como conhecemos - desenvolvimento, produção e suporte - está ai há 40 anos. 

Essa TI não suporta mais os tempos de hoje. Os tempos estão turbulentos na área de TI e as mudanças se impõem. 

Quem não pensar diferente, vai enfrentar sérios problemas", adverte Dreyfuss.

O vice-presidente do Gartner vai além: segundo ele, 90% de todas as iniciativas de TI não vão ser bem-sucedidas. "Não prevejo apenas o fracasso. Mas TI, como está hoje, não tem como entregar 100% das demandas. Os tempos são turbulentos e exigem colaboração. E não é tarefa simples", complementa.

De fato, acredito que a maioria das pessoas não sabe que precisam de internet sem fio até começar a usá-la.

A tecnologia wireless apresenta grande capacidade de crescimento no mercado mundial. 

A tecnologia traz uma proposta de comunicação rápida, segura e de fácil acesso, fazendo com que o usuário esteja on-line o tempo todo, ou seja, a proposta é de que: qualquer um poderá estar em qualquer lugar.

O chamado mundo móvel está realmente se tornando cada vez mais móvel. A tecnologia wireless vem ampliar ainda mais esta mobilidade já fornecida pelos notebooks, disponibilizando a informação ao usuário a qualquer momento e em qualquer lugar.

 Sem dúvida alguma estamos caminhando para um mundo sem fronteiras, onde os smartphones estão cada vez mais presentes.

Não posso encerrar esse artigo sem dizer que estamos caminhando cada vez mais em direção as comunicações sem fio, e é mais do que claro, é um caminho sem volta. Nenhuma empresa usará uma rede 100% sem fio, mas o uso genérico das comunicações sem fio é uma demanda mais que real atualmente.

E você, acha que a comunicação sem fio é uma comodidade ou uma necessidade real?


http://www.panoramabrasil.com.br/ponto-de-vista/wireless-necessidade-x-comodidade-id103654.html

Ipea: deslocamento em SP e RJ é 31% mais demorado que outros países

Estudo avalia tempo do trajeto casa-trabalho e compara com metrópoles de mais de 2 milhões de habitantes

 
O tempo médio que os moradores das principais capitais brasileiras demoram no trajeto casa-trabalho é relativamente maior, na comparação com regiões metropolitanas com mais de 2 milhões de habitantes de outros países. 

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, se leva 31% a mais de tempo no percurso.

Os dados constam de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que analisou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no período entre 1992 e 2009.


O estudo mostrou que, entre as principais capitais do mundo, São Paulo (42,8 minutos) e Rio (42,6 minutos) só ficam atrás de Xangai (50 minutos), na China. 

No mesmo ranking, Recife (PE) e Distrito Federal ficaram à frente de capitais como Nova Iorque, Tóquio e Paris, com o demora de 35 minutos em média para chegar a população se deslocar de casa para o trabalho. As análises também teriam exposta uma queda na qualidade dos serviços de transporte público no País.


"Os dados apontam que tem havido piora nas condições de transporte urbano das principais áreas metropolitanas do país desde 1992, com um aumento nos tempos de viagem casa-trabalho. 

Esta piora nas condições de transporte parece estar relacionada a uma combinação de fatores, incluindo o crescimento populacional, a expansão da mancha urbana e o aumento das taxas de motorização e dos níveis de congestionamento", afirmou.


Um exemplo recente se deu no Distrito Federal. 

O governo local passou a administrar várias linhas de uma empresa privada por conta de uma série de queixas da população. 

O pesquisador Rafael Pereira, responsável pelo estudo, acredita que a grande quantidade de dados apresentados seja útil para que os governos possam pensar em formas de diminuir o tempo gasto pelos cidadãos no trânsito. 

Ele acredita, porém, que tais informações sejam apenas um ponto de partida.


"Esperamos que esses dados sejam incorporados no debate sobre o tema nesses núcleos mais específicos.

 Eles seriam úteis para saber, por exemplo, se a as obras para a Copa do Mundo e a Olimpíada seriam eficazes na resolução do problema de mobilidade urbana. Porém, não pode ser a única fonte de dados. 

É necessário um estudo específico em cada região", disse.


Na última terça-feira, o ministério das Cidades publicou a Portaria nº114/2013, criando um grupo de trabalho voltado para a criação de um Sistema de Informações em Mobilidade Urbana. 

De acordo com a portaria, o objetivo é "ser referência nacional para a formulação de políticas públicas na área de mobilidade urbana".
 
http://noticias.terra.com.br/brasil/ipea-deslocamento-em-sp-e-rj-e-31-mais-demorado-que-outros-paises,e9d1bc95d467d310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html 

Membros da 'geração conectada' deixam de comprar carros para alugá-los por hora

Engarrafamentos diários e cada vez mais longos, aumento nos preços de combustíveis, edifícios com menos vagas de garagem e aumento dos investimentos em transportes públicos estão criando um cenário favorável para o surgimento de um novo mercado de veículos no Brasil. 

Iniciado em 2010 na capital paulista, onde congestionamentos de mais de 100 km são rotina e que atravessa um momento de obras de infraestrutura de mobilidade por ocasião da Copa do Mundo de 2014, o compartilhamento de veículos vem sendo explorado pela jovem empresa Zazcar, que tem meta de crescer sua base de clientes em quase cem vezes nos próximos cinco anos. 

O serviço é uma modalidade de aluguel de veículos que tem ganhado popularidade em mercados maduros como Estados Unidos e Europa, onde até montadoras de veículos estão investindo no conceito. 

Pesquisa da KPMG com executivos das principais indústrias automotivas do mundo, divulgada neste ano, afirma que 72% deles acreditam no conceito de mobilidade do serviço como alternativa à propriedade de carros em áreas urbanas. 

SERVIÇO EM VEZ DE PROPRIEDADE
 
O cliente pode reservar pela Internet um carro para usar por algumas horas, sem precisar se preocupar com custo de combustível, impostos e outros gastos referentes à propriedade do veículo, como IPVA, DPVAT, licenciamento e seguro. 

Um dos exemplos de utilização é chegar ao trabalho via transporte público e alugar um veículo para eventuais reuniões fora do escritório. 

 Ao final do compromisso, o cliente devolve o carro no ponto em que o retirou. 

"A era da informação criou uma geração mais aberta ao conceito de acessar o bem, em vez de ter o bem. 

As pessoas estão percebendo a mobilidade como serviço", afirmou o presidente da Zazcar, Felipe Barroso, em entrevista à Reuters. Segundo ele, 25% dos 2.300 atuais usuários do serviço na empresa venderam seus carros ou deixaram de comprar novos veículos. 

INSPIRAÇÃO GRINGA
 
A Zazcar surgiu inspirada na Zipcar, criada nos Estados Unidos há cerca de 12 anos e que hoje tem mais de 760 mil clientes em 37 Estados no país. 

A companhia norte-americana recebeu em 2 de janeiro oferta de aquisição de US$ 500 milhões pela gigante do aluguel de veículos Avis.

Ainda sem concorrentes em seu nicho, a Zazcar, oriunda da paranaense Ícaro Locadora e do grupo de engenharia AGF, está negociando injeção de capital que deve ser concluída no segundo trimestre junto a investidores nacionais e internacionais, disse Barroso, evitando dar números ou detalhes sobre as conversas. 

Segundo o executivo, a Zazcar tem elevado seu faturamento em 180% ao ano desde o início de suas operações e deve atingir lucro nos próximos dois anos. 

A intenção é vender aos investidores participação de 15% na empresa na rodada de financiamento do segundo trimestre. 

Por enquanto, a frota da Zazcar tem 60 carros distribuídos por 45 pontos da capital paulista. Barroso afirma que o mercado da cidade tem capacidade para 2.500 carros "compartilhados". Perguntado se a companhia não teme a entrada das grandes redes de locação de veículos do país no segmento, como a Localiza, o executivo afirmou que "a entrada delas seria bem vinda até para expandir o conceito entre a população". 

A empresa planeja para o segundo semestre expansão para o Rio de Janeiro e está avaliando também as cidades de Curitiba e Belo Horizonte. 

A expectativa de Barroso é que a Zazcar amplie seu alcance para 11 cidades do país nos próximos cinco anos, prazo no qual espera ter um total de 210 mil clientes e frota de 2.800 carros. 

A expansão do transporte público é um dos itens para a evolução da empresa uma vez que os serviços se complementam, disse Barroso. 

Mas isso depende em parte de mudanças na legislação, que impede a parada dos carros nas ruas pelos operadores do serviço, tornando mais difícil disponibilizar os veículos em locais mais convenientes, afirmou. 

Apesar disso, a pesquisa da KPMG sugere crescimento no interesse pelo conceito de mobilidade como serviço, que pode ser referido pela sigla MaaS ("mobility as a service"). 

"Mais, mais e mais pessoas vão escolher não ter carro, preferindo acessar veículos e outras formas de transporte", afirma o estudo, que aponta que o mercado de MaaS pode alcançar 20 milhões de pessoas no Brasil, 32 milhões nos Estados Unidos, 18 milhões na Europa ocidental e 105 milhões na China. 

Parte do interesse é a diferença de custo. Segundo a Zazcar, o valor de uma hora de táxi em São Paulo é de R$ 73,20 enquanto quem utiliza os serviços da empresa gasta R$ 27,90. 

Obras não têm solucionado o problema do transporte no Brasil

Estudo analisou dados da Pnad, do IBGE, sobre o tempo de deslocamento casa/trabalho no país

As obras para melhoria da mobilidade urbana no Brasil não têm sido eficazes e os problemas voltam poucos anos depois, segundo constatou estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 

O estudo analisou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre o tempo de deslocamento casa/trabalho no Brasil.

A pesquisa, que compreende o período entre 1992 e 2009, mostra que, em determinado período, houve ligeira redução no tempo gasto de casa para o trabalho em locais como o Rio de Janeiro e Brasília. 

Na capital fluminense, contribuiu para isso a construção da Linha Amarela do metrô e de nove estações, enquanto em Brasília começou a operar o sistema de metrô em Brasília, além da inauguração de mais uma ligação entre o Lago Sul e a Zona Central da cidade, a Ponte JK.

Essas melhoras, no entanto, não se estenderam por muito tempo, já que “a expansão da infraestrutura pode ajudar a reduzir os tempos de viagem por um certo período, mas seus efeitos positivos diminuem com o tempo, à medida que a demanda de viagens se aproxima do ponto de saturação do sistema em termos da capacidade máxima de passageiros e veículos”, diz o estudo.

Reformas

Segundo o Ipea, a melhoria pontual só foi possível em função de uma série de reformas feitas em um intervalo curto entre elas, como no caso de outras duas capitais: São Paulo e Belo Horizonte. “A expansão da capacidade dos sistemas de transporte se deu de maneira mais gradual ao longo do tempo e foi aparentemente menos bem-sucedida em trazer melhorias significativas nas condições de transporte”.

Avaliação

O pesquisador Rafael Pereira, responsável pelo estudo, não acredita em falha de planejamento dos governos. “Houve um crescimento da frota e de demanda por transporte que fugiu ao controle. 

Depende de fatores como a economia, como ela vai se comportar ao longo dos anos, por exemplo. 

E algo acontece para que essas obras acabem se tornando ultrapassadas na solução do problema”.

No entanto, existem casos em que as obras não foram paliativas. Pereira entende que cada estado deve analisar a questão de acordo com sua realidade. “Em Curitiba e Porto Alegre a população também cresceu, assim como a renda, e as obras estabilizaram o tempo que as pessoas passam no trânsito. 

Em Curitiba, a 'metronização' dos ônibus, através de corredores exclusivos, funcionou. 

Por que em outros locais não funciona com a mesma eficácia? Isso tem que ser investigado em cada estado”.

Estudo para o trem de passageiros inicia neste sábado

Nos dias 23, 24 e 26 de março acontece a continuação do estudo para a viabilidade do trem de passageiros ligando os municípios de Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande e o balneário Cassino

O estudo, que é coordenado pelo laboratório de transportes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), será executado pelos alunos da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

Os estudantes realizarão uma pesquisa nas rodovias que propiciam as ligações intermunicipais, entrevistando os motoristas dos veículos particulares que se deslocam entre os pares de cidades ao longo do trecho ferroviário. 

Em princípio, será pesquisada a maior quantidade possível de veículos a fim de se alcançar uma melhor precisão nas estimativas.

A partir do levantamento dos dados, será esboçado o perfil socioeconômico dos entrevistados, assim como a propensão à transferência modal.

Os motoristas não usuários, isto é, aqueles que passam direto e não têm como destino as cidades situadas ao longo dos trechos ferroviários, serão quantificados, mas não entrevistados. 

Os pontos estudados serão os seguintes: avenida 3 de Maio, em Pelotas, BR-392, avenida Itália, BR-604, ERS-734, avenida José Bonifácio e avenida Santos Dumont. A pesquisa será realizada das 6h30min às 9h30min e das 17h às 20h.


VLT chega como solução de transporte em Bauru

Projeto já apresentado por companhia sugere modelo econômico com integração ao transporte coletivo

Do mesmo modo como se despediu da rotina da cidade, há 12 anos, como o BOM DIA recordou, na abertura desta série sobre a ferrovia, sábado passado, os trens de passageiros podem reaparecer na rotina do bauruense, de volta à antiga gare da estação central.

Desta vez, para servir à população na própria cidade, por VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), como este aí ao lado, que já parece estar pronto para receber seus futuros passageiros por aqui.

O projeto do futuro trem, aliás, já desembarcou na cidade, no ano passado, apresentado pela principal empresa nacional do setor, a Bom Sinal, com sede fabril em Fortaleza (Ceará). “Bauru é uma cidade privilegiada para esse produto porque já tem os trilhos disponíveis, o que economiza muito mais em sua implantação”, afirmou o diretor de suprimentos e comercial da empresa, o bauruense Ricardo Fanton. 

Custos
 
Mas, para entrar nos trilhos, o VLT demandaria um investimento razoável. De acordo com os cálculos da empresa, o quilômetro do sistema sairia entre R$ 3 milhões e R$ 12 milhões.

Entende-se por “sistema” o conjunto de operação - sinalização, passagens de nível, cancelas, centro operacional, oficina e material rodante. “O modelo ideal para Bauru, ao meu ver, seria o investimento público na via e nas oficinas e a concessão do serviço para a empresa que venha a adquirir os VLTs “, sugeriu Fanton.
 
Ele disse ter tido o último contato com a prefeitura para tratar sobre o assunto em novembro do ano passado. Desde então, aguardaria um pré-projeto para análise da demanda.

Subvenção

O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) avaliou bem a possibilidade de Bauru vir a contar com o VLT, mas fez algumas ressalvas em relação às condições para operação e sobrevivência do serviço.

“Hoje não teríamos condições de tráfego em nossos trilhos. Não há segurança . E o VLT só consegue se manter se houver subvenção do governo do estado ou federal. Só com o dinheiro da passagem, não dá”, avaliou.

Mesmo assim, o setor produtivo da cidade vê com bons olhos a possibilidade de contar com o VLT como um esforço para diminuir o intenso tráfego de veículos da cidade. “É uma ideia que precisa estar integrada com o transporte coletivo urbano e que agregue mais qualidade”, afirmou o presidente da Acib (Associação Comercial e Industrial de Bauru), Reinaldo Cafeo.

Bauru teve ‘tentativa de subúrbio’ em 1988
 
A interligação de bairros por trilhos não é uma novidade em Bauru. Entre 1988 e 1990, a extinta Fepasa ofereceu o Trem de Subúrbio. 
 
A composição era formada por dois carros de passageiros e duas locomotivas elétricas. Fazia o trajeto entre a estação central e o núcleo Octávio Rasi, com algumas paradas. 
 
Mas, sem uma integração com os ônibus, acabou esquecido e desativado.

6 Milhões de reais é o valor médio de um VLT da Bom Sinal

Apenas um VLT tira dez ônibus das ruas
 
Com capacidade para até 766 passageiros, apenas um modelo com quatro carros seria suficiente para desafogar o trânsito de Bauru de dez ônibus ou mesmo 62 vans. 
 
Além disso, a versão elétrica – assim como a por biodiesel – desses veículos têm durabilidade de até 30 anos e manutenção quase que 100% de produtos feitos no Brasil.
 

Arquivo INFOTRANSP