23 julho 2011

Metrô de SP inicia expansão da Linha 5-Lilás

Trecho deverá ser concluído em 2015.
Linha Lilás terá ligação com linhas Verde e Azul.

 
As obras na Estação Alto da Boa Vista, da Linha 5-Lilás do Metrô, começaram neste sábado (23), na Zona Sul de São Paulo, após sete meses de atraso.

Atualmente, esta linha liga o Capão Redondo ao Largo Treze, em Santo Amaro.

O primeiro trecho da linha foi entregue em 2002. Quando estiver toda pronta, a Linha Lilás deverá receber 600 mil passageiros por dia.

Neste sábado, o governador Geraldo Alckmin foi do Capão Redondo até o Largo Treze. A intenção é que até 2015 esse trajeto, hoje de pouco mais de 8 km, chegue a 20 km, terminando na Chácara Klabin, na região da Saúde, também na Zona Sul. Cerca de 300 imóveis foram desapropriados para a expansão da Linha 5-Lilás.
Linha Lilás (mapa correto) (Foto: Arte/G1)
O atraso de sete meses nas obras ocorreu por causa de graves denúncias. Em outubro do ano passado, reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” afirmava que conhecia os vencedores da licitação antes dela ser concluída.

O jornal divulgou um vídeo com o resultado gravado seis meses antes do anúncio.

 O Metrô e a Secretaria de Transportes afirmaram que não sabiam de qualquer tipo de acerto entre as empreiteiras. O então governador Alberto Goldman mandou suspender as obras.

Neste sábado, Alckmin disse que não há provas de acordo entre as empreiteiras, que irão realizar a obra. "O inquérito continua, se houver algum fato será responsabilizado. Vamos continuar a obra para não prejudicar a população", disse o governador.

Atualmente, a Linha 5-Lilás possui seis estações, com integração com a Linha 9-esmeralda, da CPTM. A proposta do governo é que a Linha Lilás ganhe mais 11 estações e chegue até à Chácara Klabin, onde vai ter integração com a Linha 2-Verde do Metrô. Antes, ela encontra a Linha 1-Azul, na Estação Santa Cruz.

Quando estiver totalmente pronta, a Linha Lilás vai ter 17 estações e vai facilitar a vida de quem mora no extremo Sul da cidade e precisa ir, por exemplo, na direção da Zona Norte.

Dois "tatuzões" serão empregados na construção entre as estações Alto da Boa Vista e Água Espraiada, com dois túneis paralelos, e um "megatatuzão" construirá um túnel único desde a Avenida Bandeirantes, antes da Estação Ibirapuera, até a Chácara Klabin.

A Verdade sobre a Juventude Global

http://www.bluebus.com.br/show/1/104987/o_que_motiva_os_jovens_do_mundo_hoje_a_mccann_foi_pesquisar_veja_aqui

Nova lei proíbe que empresas premiem rapidez de motoboys

A falta de regulamentação impede que prática seja fiscalizada. O Ministério Público do Trabalho tem se baseado em outras leis para autuar quem descumpre a determinação.

 
Entrou em vigor, em todo o Brasil, uma lei que promete acabar com a pressão para que os motoboys corram mais do que podem.

No maior pronto-socorro de Minas Gerais, 600 motociclistas são atendidos por mês. A metade de todas as vítimas de acidentes de trânsito que chegam ao local.

“A esmagadora incidência está na faixa etária entre 20 e 29 anos e que, de um momento para o outro, até arrimo de família, param de produzir e passam a ser motivo de preocupação, imobiliza e modifica a vida de toda a família”, destaca o diretor do hospital Eduardo Liguori.

Entre os principais motivos dos acidentes está a imprudência. Muitos motoboys reclamam que são obrigados a acelerar para receber pela corrida.

“Eu não entrego a mercadoria, eu fico sem ganhar também. Essa pressão é todo santo dia. Isso não para não”, conta o motoboy Maurício Fernandes.

Uma nova lei proíbe que empresas premiem a rapidez dos motoboys. Só que a falta de regulamentação impede que essa prática seja fiscalizada. O Ministério Público do Trabalho tem se baseado em outras leis para autuar quem descumpre a determinação.

“Constitucionalmente, a saúde e segurança do trabalhador está em primeiro lugar. Então, a gente chama essas empresar para ajustar a conduta, ou seja, para fazer um acordo, no sentido de que aquela lesão ao trabalhador, aquela exigência radical de velocidade, de cumprir cotas, não seja mais exigida.

E se a empresa reincidir, descumprir esse acordo, aí sim ela pagará uma mula, de valor relevante, a cada constatação de irregularidade”, explica Arlélio de Carvalho Lage, do Ministério Público do Trabalho de MG.

Algumas empresas, como as redes de comida pronta, que prometiam fazer a entrega em um tempo máximo, estão encerrando essas promoções.

É um alívio para quem se arrisca diariamente no trânsito das grandes cidades. “Foi bom porque traz mais segurança para a gente”, destaca um motoboy.

“A lei é boa. Vai trazer tranquilidade para o mercado. O próprio motociclista vai poder usar isso em sua defesa e aí aliviar a pressão”, explica o Josafá Salgueiro Rodrigues, da Cooperativa de Transporte Autônomo.

Trem-bala descarrila na China e dois vagões caem em rio

Acidente ocorreu na província de Zhejiang, segundo agência oficial.


Não há relatos imediatos sobre vítimas.


Um trem-bala descarrilou neste sábado (23) no leste da China, informou a agência de notícias oficial Xinhua, precisando que dois vagões caíram num rio e o número de vítimas não havia sido estabelecido.

O trem, que fazia o percurso entre Hangzhou e Wenzhou, descarrilou na província de Zhejiang (leste) às 20h30 (09h30 em Brasília), segundo a agência, que cita o corpo de bombeiros local.
Equipes de emergência trabalham no resgate de vítimas de descarrilamento de trem-bala na província de Zhejiang, na China (Foto: AP)
 
Equipes de emergência trabalham no resgate de vítimas de descarrilamento de trem-bala na província de Zhejiang, na China (Foto: AP)
 
A China está investindo milhões de dólares na construção de malha ferroviária de alta velocidade. Recentemente, no dia 30 de junho, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao havia inaugurado oficialmente uma linha de alta velocidade, com custo avaliado em US$ 33 bilhões, entre Pequim e Xangai.

Os grandes investimentos transformaram o setor em foco de corrupção. Segundo uma auditoria estatal, pessoas ligadas à direção das construtoras desfalcaram no ano passado 187 milhões de iuanes (US$ 29 milhões) na linha projetada entre Pequim e Xangai.

São Paulo terá 500 câmeras dedo-duro para monitorar carros irregulares

Equipamentos terão tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres para identificar carros roubados ou com documentos irregulares


A cidade de São Paulo terá, até o fim de 2012, 500 câmeras de alta resolução para monitorar veículos, segundo a Agência Estado. O objetivo é identificar carros roubados ou que estejam com documentos irregulares.

Os novos equipamentos terão tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) e farão a leitura das placas para cruzar informações com um banco de dados. O sistema ainda vai possibilitar que um alerta seja enviado aos órgãos responsáveis, quando um carro irregular for identificado. Veículos de outros Estados também serão fiscalizados pelas câmeras, que ainda flagram infrações de trânsito.

O secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, disse, em entrevista à agência, que a ferramenta vai permitir controle instantâneo da frota, inibindo crimes, melhorando o ar emitido pelos automóveis e o trânsito, além de tirar de circulação carros devedores. O secretário ainda confirmou que as câmeras serão distribuídas em três grandes áreas: centro histórico, centro expandido e Marginais do Pinheiros e do Tietê.

A ideia é que as imagens sejam compartilhadas por órgãos municipais, estaduais e federais, como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), polícias, Detran e Guarda Civil Metropolitana. Atulmente a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) já conta com 193 radares com Sistema de Leitura Automática de Placas (LAP), que fazem flagrantes semelhantes aos das novas câmeras.

A Prefeitura ainda não sabe quanto o serviço custará, mas sabe-se que os custos de captação das imagens dos veículos serão cobertos pela Prefeitura, Estado e União. As câmeras serão fornecidas pela empresa vencedora da licitação.

Estação Liberdade

Primeiros Testes do Sistema de Sincronismo Horário (Relógios) da nova Estação de Passageiros da Trensurb









Estação Liberdade



Primeiros Testes do Sistema de Sonorização da nova Estação de Passageiros da Trensurb

Prédio de Controle


Plataforma

20 julho 2011

A lei que reorganiza a RMSP (região metropolitana de São Paulo), sancionada recentemente pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), deve ser um passo decisivo para diminuir os problemas de mobilidade urbana das mais de 20 milhões de pessoas que moram na região. Essa é a aposta de políticos e especialistas em geografia urbana que conversaram com o R7.

A RMSP, que engloba 39 municípios, já havia sido criada em 1973 pelo governo militar e, com a Lei Complementar nº 1.139, ela ganhou novos contornos administrativos. A nova estrutura incluirá um conselho de desenvolvimento (com participação paritária entre o governo estadual e as prefeituras), uma agência de planejamento e um fundo de desenvolvimento de obras, que poderá receber recursos do Estado, dos municípios, da União, de doações de pessoas físicas ou de empresas e de empréstimos de organismos internos e externos.

Para o professor Paulo Roberto Moraes, da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a reorganização é importante porque permite que as prefeituras pensem globalmente em soluções urbanísticas.

- As cidades estão fisicamente unidas. Milhares de pessoas transitam entre elas diariamente, então, tem que pensar como uma área só mesmo. Tem que trabalhar conjuntamente.

O Conselho de Desenvolvimento tem 90 dias após a publicação da lei para ser implementado, o que deve ocorrer em meados de setembro, mas a primeira proposta que integra os municípios já tem prazo para começar a funcionar: o Bilhete Único Metropolitano. Segundo o Secretário do Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, até o final do ano toda a região deverá ser contemplada.

- Até final de julho vamos unificar os trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), ônibus e metrô. No segundo semestre, vamos integrar os municípios que quiserem aderir. Nada será obrigatório, mas acredito que a maioria vai querer fazer parte.

Os projetos para o transporte urbano não ficarão mais a cargo da AMT (Autoridade Metropolitana de Transportes), projeto-piloto da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos que chegou a ter a adesão de alguns municípios com o objetivo de otimizar a integração dos sistemas municipais de transporte com os estaduais. A AMT deixa de existir com a nova gestão da RMSP e o conselho de desenvolvimento ficará responsável por desenvolver um novo formato de gestão de transportes, por meio da criação de uma câmara temática para o setor, que vai abranger a participação de mais órgãos públicos, inclusive os municipais.

Campo inimigo

A nova lei foi proposta pelo próprio Geraldo Alckmin em 2005 e faz parte de um projeto político do PSDB de intensificar sua atuação em municípios que tradicionalmente são um reduto eleitoral do PT. A ideia é aumentar a presença do governo do Estado em áreas em que o principal rival dos tucanos teve mais votos nas eleições estaduais de 2010, como os municípios de Diadema, Osasco, Francisco Morato e Mauá.
Essa presença precisa ser efetiva para que a nova lei traga melhorias reais para a região, segundo o deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL). Ele diz avaliar a proposta como de extrema relevância, desde que o governo estadual se empenhe e injete recursos na região.

- A questão do financiamento é o ponto central da região metropolitana. A maioria dos municípios não tem recursos e, sem a contrapartida do governo estadual, essa será apenas mais uma lei estéril, para inglês ver. É por isso que estamos pressionando por investimentos.

Já o deputado Hamilton Pereira (PT), que é membro da Comissão de Assuntos Metropolitanos e Municipais da Assembleia Legislativa de São Paulo, aponta a vontade de cooperação dos prefeitos de cada município como fator indispensável para que a RMSP traga benefícios para os cidadãos. Ele diz encarar a nova estrutura de gestão de uma maneira muito positiva, por possibilitar o equilíbrio da enorme concentração de investimentos na cidade de São Paulo. Segundo o deputado, o conselho de desenvolvimento, com a participação de todos os prefeitos, servirá para proporcionar uma distribuição mais igualitária dos recursos pela região.

- Mas isso dependerá de uma vontade dos líderes de se despojarem de alguns interesses de suas cidades para repartir. É preciso abrir mão de alguns investimentos, da vaidade de que tudo venha para o seu município. Assim, as vantagens serão diluídas, mas também os problemas, como a violência urbana e o trânsito.

Está previsto na lei que, no caso das contribuições dos municípios, o critério a ser seguido poderá ser, entre outros, o da arrecadação da receita per capita de cada um

Uso do carro atinge o limite nos países desenvolvidos

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI246637-15228,00.html

Chilenos se comovem com assassinato no metrô de Santiago


O Chile ainda está sob o impacto da morte de três pessoas quando um ex-funcionário da Polícia disparou nove vezes dentro de um vagão do metrô de Santiago e se suicidou após o incidente.
Israel Huerta Céspedes, funcionário de limpeza da Polícia de Investigações (PDI) até 1994, sacou uma pistola 9 mm e atirou a esmo em um dos vagões do carro da linha 5 do metrô que chegava a uma estação localizada na comuna de Maipú, no sul de Santiago.

"Não temos uma motivação. A ação foi muito pouco compreensível, simplesmente uma pessoa que está tranquila, observando, e de repente sem motivo algum saca a arma e começa a disparar", declarou à imprensa Gonzalo Gerrero, promotor encarregado do caso.

Uma das testemunhas, Juan Pablo Herrera, explicou os fatos à imprensa local: "Efetuou pelo menos nove disparos e feriu alguns no peito e outros na clavícula. Eu tentei proteger minha noiva e ajudar um dos feridos. Ele me pedia para não deixá-lo sozinho".

Depois que o vagão chegou à estação do metrô, as pessoas que estavam em seu interior saíram apavoradas, "em meio à histeria", enquanto Huerta deixou o local "em total tranquilidade", afirmou o comandante dos bombeiros, Ramiro Becerra, um dos primeiros a chegar ao lugar.

A tragédia terminou com dois homens mortos e quatro feridos com diferentes níveis de gravidade que estão sendo atendidos em hospitais de Santiago.

Após efetuar os disparos, Huerta foi para uma praça onde se matou com um tiro na cabeça.

Israel Huerta, de 46 anos, havia trabalhado durante seis na PDI, e depois foi empregado de um colégio de Santiago. No entanto, estava desempregado havia um mês, o que o levou a vender produtos usados em feiras de rua.

Seus familiares o apresentaram como um homem tranquilo, de poucas palavras e que nunca teve problemas com a polícia.

"Meu irmão era uma pessoa tranquila, e lamento que o tratem como um delinquente. Não entendo o que se passou na cabeça dele. Atirou em pessoas que não conhecia e não sei por quê, se somos pessoas tranquilas e não reagimos assim", disse à imprensa local Juan Huerta, irmão mais velhos.

Além do desemprego, Israel Huerta ainda havia sofrido o impacto do recente falecimento de sua mãe.
"Sempre estava com sua mãe. Era muito ligado a ela. Sua mãe morreu e isso o afetou muito, ele ficou deprimido", disse à AFP, Omar Villarroel, um dos amigos de Huerta.

Esse foi o primeiro incidente deste tipo nos 45 anos de funcionamento do metrô de Santiago.

"Estamos consternados, os fatos que vimos e conhecemos não têm precedentes, não só em Maipú, mas no Chile. Isto é algo que muitas vezes víamos em outros países", afirmou o prefeito de Maipú, Alberto Undurraga.

SP inicia nova etapa de programa de proteção ao pedestre

A secretaria Municipal de Transportes da Prefeitura de São Paulo iniciou nesta segunda-feira uma nova etapa do Programa de Proteção ao Pedestre. Foto: Oslaim Brito/Futura Press A segunda etapa prevê 146 novos orientadores e se estende aos corredores de ônibus e às estações de Metrô


A Secretaria Municipal de Transportes da prefeitura de São Paulo iniciou nesta segunda-feira uma nova etapa do Programa de Proteção ao Pedestre, com o objetivo de reduzir entre 40% e 50% o número de atropelamentos e mortes na cidade.
 
 A iniciativa começou no dia 11 de maio deste ano, quando foram implantadas as Zonas Máximas de Proteção ao Pedestre (ZMPP), que delimitaram um quadrilátero de 14 km² entre o Centro e a avenida Paulista para receber orientadores de trânsito e faixas educativas. A segunda etapa prevê 146 novos orientadores e se estende aos corredores de ônibus e às estações de metrô.
 
Na manhã desta segunda-feira, os corredores de ônibus 9 de Julho-Santo Amaro e Pirituba-Lapa-Centro (no trecho da avenida Francisco Matarazzo) receberam 50 orientadores de travessia, expandindo as ações educativas e de conscientização do programa. Esses locais terão funcionários das 6h às 12h, de segunda a sexta-feira.
 
As estações do Metrô Saúde, Praça da Árvore, Paraíso, Vergueiro, São Joaquim, Tiradentes, Tietê, Vila Madalena, Santa Cecília e Marechal Deodoro vão ganhar 96 orientadores de travessia das 7h às 13h aos dias de semana.
 
Um levantamento realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostrou que entre os meses de maio e junho deste ano o número de atropelamentos caiu 69% na região central em comparação ao mesmo período do ano passado.
 
Outra ação prevista no programa é a substituição de semáforos eletromecânicos por eletrônicos. Com a medida, o tempo de travessia vai aumentar em até 20% e, prevê-se, a segurança dos pedestres também. A prefeitura diz que até janeiro de 2012 a CET vai substituir os controladores de semáforo antigos por mais modernos

Seminário Nacional NTU 2011 destacará as vantagens do BRT para o transporte coletivo brasileiro

Associação mostrará as soluções existentes para as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 
 
A Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), em parceria com a M. Fontana Promoções, promoverá entre os dias 24 e 26 de agosto a 3ª Feira Transpúblico e a 24ª edição do Seminário Nacional NTU, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Serão debatidos os temas mais importantes e atuais do setor, com destaque para as vantagens do BRT (Bus Rapid Transit). 
 
Conforme programação oficial já disponível no hotsite do evento (http://www.eventosdantu.com.br/seminario2011/), o painel de abertura, que acontecerá no dia 25 de agosto, contará com as presenças do diretor técnico da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), André Dantas, e do diretor presidente do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), André Luís Ferreira. Em suas apresentações serão mostradas as propostas e perspectivas do BRT para o Brasil como a solução viável para o transporte urbano, principalmente visando a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 e os ganhos ambientais que esses sistemas podem gerar. 
 
Nesse mesmo dia será a vez das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e dos Consórcios Empresariais no Transporte Urbano serem pautas das discussões. Os palestrantes convidados serão: Edmundo de Carvalho Pinheiro, representante do Consórcio Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC); Gabriel Feriancic, diretor da Sistran Engenharia; José Carlos Baptista do Nascimento, gerente de Controle Financeiro da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô); Kleber Luiz Zanchim, sócio da Souza Araújo Butzer Zanchim Advogados e Adilson Abreu Dallari, professor titular de Direito Administrativo da PUC/SP. 
 
No dia 26 de agosto, último dia do evento, a importância do seminário continua com as palestras sobre Novos Negócios que movimentam o setor, com as presenças de José Ricardo Motta Daibert, consultor da Promobom Autopass S/A; Júnia Moreira da Fonseca, sócia diretora da Mandacaru Administrações de Cartão – Libercard; e Lélis Marcos Teixeira, presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rioônibus). 
 
O encerramento contará com a presença da jornalista Miriam Leitão, que discorrerá sobre a Conjuntura Econômica e as Perspectivas para o Brasil. 
 
Bus Rapid Transit (BRT) 
 
O BRT é um sistema de transporte utilizado em mais de 80 cidades no mundo, no qual os ônibus circulam em uma rede de canaletas exclusivas com atributos especiais, como múltiplas posições de paradas nas estações, embarque em nível, veículo articulado e múltiplas portas, pagamento e controle fora do ônibus, bons espaços nas estações e equipamentos de informações aos usuários. 
 
Serviço: 
 
24º Seminário Nacional NTU e 3ª Transpúblico 
Local: Transamérica Expo Center – São Paulo (SP) 
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 Santo Amaro - São Paulo - SP 
Data: 24/08 – Abertura da Feira Transpúblico 
25 e 26/08 – Feira e Seminário 
Horários: 
24/08 – 12h-22h 
25/08 – 09h-22h (Feira) / 09h – 17h30 (Seminário) / 20h – Cerimônia de Entrega da Medalha do Mérito do Transporte Urbano Brasileiro 
26/08 – 09h-22h (Feira) / 10h-16h (Seminário) 
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A NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) representa as empresas de transporte coletivo urbano e metropolitano perante os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais e as entidades nacionais do setor; promove a integração e a troca de experiência entre as empresas, sindicatos, associações e federações, buscando a unidade e o fortalecimento do setor; desenvolve estudos técnicos e propõe medidas para a melhoria dos serviços de transporte coletivo urbano e metropolitano de passageiros; e preserva e divulga a história do setor. http://www.ntu.org.br/
 

Metro de superfície poderá tornar-se realidade em Moçambique

As primeiras carreiras de metro de superfície e eléctricos, ligando Maputo, Matola e o distrito de Marracuene poderão ser feitas a partir dos finais 2013, caso o Governo valide o estudo de viabilidade apresentado sábado, por uma firma italiana na capital, escreve o jornal Notícias.
 
O estudo prevê a construção e operacionalização de uma rede de metros e eléctricos, bem como a instalação de um sistema intermodal de transporte, que incluirá autocarros, viaturas pessoais e parques de estacionamento nos pontos de tomada e/ou largada de cada um dos meios.

De acordo com o estudo que vinha sendo elaborado desde Março pela SALCEF, o sistema completa-se em 2026. Mas já na primeira fase, uma rede básica de metros e eléctricos ligando várias zonas dos municípios da Matola e Maputo, bem como o distrito de Marracuene estará, activa em 2016.

Até 2026, toda a malha nas três áreas estaria operacional, sendo que nessa fase, os utentes já passariam a dispor de parques de estacionamento, nos quais deixariam as suas viaturas particulares e tomar um metro e/ou eléctrico para qualquer ponto da Matola, Maputo e Marracuene.

O estudo foi elaborado com base nos projectos dos dois municípios e nos dados actuais e previsões de escoamento de carga e passageiros ao longo das linhas férreas existentes, considerando que se pretende usar as mesmas infra-estruturas e construir outras apenas para reforçar e adequar ao novo cenário.

Para a primeira fase, a firma italiana estima que sejam necessários cerca de 955 milhões de dólares norte-americanos, dos quais 40 porcento serão usados na aquisição de material rolante, sistemas de gestão do tráfego e de segurança das operações, considerando que várias composições transitarão pelas mesmas linhas.(macauhub)

http://www.macauhub.com.mo/pt/2011/07/19/metro-de-superficie-podera-tornar-se-realidade-em-mocambique/

1900: Inauguração do metrô de Paris

A canção parisiense diz: “Metro, boulot, dodo”. Ou seja, “metrô, trabalho, dormir”. Seria pena se o dia a dia na capital francesa realmente se reduzisse a estes três polos. Mas uma coisa é verdade, o chemin de fer métropolitain, vulgo metro, desempenha um papel central na vida dos habitantes de Paris.

Diariamente, de 5h30 da manhã até pouco antes da meia-noite, ele garante transporte eficiente aos milhões de habitantes da metrópole às margens do Sena. Atualmente, possui 14 linhas com mais de 350 estações, em grande parte subterrâneas. Os túneis do metrô esburacam as entranhas da capital como um queijo suíço, tornando fácil o acesso a praticamente qualquer ponto da cidade.

Mostra mundial impulsionou construção 

Mas não foi sempre assim: no dia 19 de julho de 1900, o sistema ferroviário subterrâneo de Paris começou com apenas oito estações da Linha 1, ligando a zona leste à oeste: Porte de Vincennes a Porte Maillot.

Os trabalhos de construção duraram quase dois anos. As escavações foram pouco profundas, para reduzir os custos, e algumas ruas, como a Saint Antoine, ficaram semeadas de imensas crateras.

A Linha 1 ficou pronta exatamente a tempo para a Expo de Paris. A ideia de construir um sistema de transportes subterrâneos para a metrópole já datava de meados do século 19, como possível solução para seus crescentes problemas de trânsito.

Porém, o advento da mostra mundial foi o impulso decisivo. Pouco após a inauguração do metrô, 130 mil passageiros já o utilizavam diariamente. Atualmente, há cerca de 6 milhões de usuários, e os veículos partem a cada três ou cinco minutos, para cobrir a demanda.

Os primeiros trens do metrô tinham três vagões de madeira, com dois tipos de instalações: assentos de couro para a primeira classe e bancos de madeira para a segunda. Somente após um trágico incêndio com muitos mortos e feridos, em 1903, é que se passaram a evitar os materiais facilmente inflamáveis. Desde então, os carros são construídos com metal leve e plástico.

Tradição e novas tecnologias

Cada estação do metrô de Paris tem uma “cara” distinta. Algumas, como a Louvre-Rivoli ou a Saint Paul, foram transformadas numa espécie de museu, com grandes vitrines de exposição. Outras são pintadas com cores vivas, como a Cluny la Sorbonne. Ainda outras têm música ambiente ou até mesmo exibem curtas-metragens através de monitores, como a Station Europe.

Nas linhas mais recentes, os trens viajam a cerca de 40 km/h, ou seja, quase o dobro da velocidade média das linhas tradicionais. Sobretudo, o novo metrô dispensa o condutor, trafegando de modo inteiramente automático e quase silencioso. Espessas paredes de vidro protegem ainda os passageiros dos trilhos: apenas com a chegada do trem é que as pesadas portas de vidro abrem-se simultaneamente com as do carro. É o metrô do século 21.

http://correiodobrasil.com.br/1900-inauguracao-do-metro-de-paris/271011/

Tecnologia de perfuração abre caminho para o novo metrô do Rio

Pela primeira vez, em 40 anos, o metrô do Rio usou um fio de aço revestido de diamante, chamado de fio diamantado.


A montanha não dá sinais do que anda acontecendo abaixo do solo que a sustenta. São galerias, túneis e uma escavação de 550 metros de comprimento. Trata-se de uma das linhas do metrô que vai ligar Ipanema, na Zona Sul do Rio, à Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. É um percurso de 4,5 quilômetros e que, quando ficar pronto, vai transportar mais 240 mil passageiros por dia.

Quase no meio do caminho existe uma pedra – uma pedreira, que não pode ser explodida por causa da vizinhança. É uma área cheia de prédios residenciais. Por isso, os técnicos lançaram mão de uma tecnologia avançada. Pela primeira vez, em 40 anos, o metrô do Rio usou um fio de aço revestido de diamante, chamado de fio diamantado. Ele corta e divide o rochedo em blocos de pedra. Assim eles podem ser removidos sem precisar de explosivos.

“Não poderíamos usar detonações, porque estaríamos projetando as pedras pela Barra afora. Com esse processo, que é processo muito delicado, é como se fosse um fio dental. Nós vamos tirando os blocos e depois retirando os blocos pelo lado de dentro sem nenhum risco. No momento em que o fio diamantado é acionado, água é a lubrificação da rocha para que o fio
não arrebente. É como se fosse um colar cheio de diamantes”, explica Bento Lima, diretor de engenharia da Secretaria de Transportes do Rio.

Toda a água que brota das perfurações é aproveitada na própria obra, o que representa uma economia de 40 mil litros por dia. Máquinas pesadas, concreto: ousadia em nome do progresso, mas que também requer certo cuidado com a vegetação que sempre foi a dona da montanha.

Assim que as obras começaram, os técnicos tiveram de retirar mais de duas mil bromélias que estavam bem na mira das escavadeiras e dos tratores. Logo, espécies raras e em extinção, mudaram de moradia. Agora dividem o espaço com outras bromélias no Jardim Botânico, onde as espécies estão sendo identificadas e bem tratadas, mas em breve devem mudar de endereço outra vez.

“Vamos tratá-las no Jardim Botânico dentro de coleção e no futuro usá-las. Queremos diminuir problemas impactados na mesma região e voltar as plantas para a natureza e melhorar natureza, não só salvando plantas e o ambiente também”, afirma o botânico do Jardim Botânico, Claudio Fraga.


http://www.jornalfloripa.com.br/tecnologia/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=1394

Agecopa terá dia “D” para escolha de VLT ou BRT


Ainda não há nada definido quanto à implantação do transporte modal para a Copa 2014. VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) ou BRT (Bus Rapid Transport)?   As incógnitas ainda permanecem sobre a execução da principal obra de mobilidade em Cuiabá e Várzea Grande, mas, uma audiência no Ministério dos Esportes nesta quarta-feira, 20, pode sacramentar ou não a preferência da Agência Executora de Projetos da Copa do Mundo no Pantana (Agecopa).

O presidente da Agecopa, Éder Moraes, e o diretor de Planejamento, Yenes Magalhães, seguem para o dia “D”, e, em Brasília tentam de convencer técnicos do ministério de que o modelo viável é o metrô de superfície. A data para o início das obras, ainda depende de alguns pequenos detalhes. Mas, há expectativa de que os editais de licitação para VLT serão lançados até dezembro deste ano e as obras deverão iniciar em 2012.

A tendência favorável à substituição do BRT pelo VLT se deve ao sistema ser mais adequado e moderno, além de diminuir em pelo menos 95% o número de desapropriações. O presidente, Eder Moraes, informou que o valor do empreendimento deverá chegar ao máximo à casa dos R$ 1,1 bilhão – incluindo eventuais desapropriações. 

Segundo ele, o VLT representa o menor número de paradas aos passageiros, além de proporcionar obras de grande impacto na região da Prainha. “Serão implantadas um sistema de quatro pistas que vão ligar Avenida Dom Bosco a Avenida Mato Grosso”, disse.

Porém, o grande ponto de interrogação que norteia a escolha do modal se deve ao fato de que quando Cuiabá assinou a matriz de responsabilidades, concebida no projeto encaminhado pelo Estado a Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa), a previsão era de que o modelo de transportes fosse o BRT, os corredores exclusivos de ônibus - orçado em quase 500 milhões.

No entanto, nesse valor, não está incluído o principal gasto, que são as desapropriações ao longo dos dois corredores – do Grande CPA ao Aeroporto Marechal Rondon, e do Tijucal até a área central de Cuiabá.

Mesmo com sistema do VLT sendo mais eficiente para atender a demanda do trânsito de Cuiabá e Várzea Grande, inclusive, após a Copa do Mundo de 2014. Considerando o custo e o tempo de implantação, a eficiência, o preço da passagem, o menor número de desapropriações e a agilidade no funcionamento, a mudança para implantação do modal depende do aval do Ministério dos Transportes antes de iniciar as obras.

Agora, está nas mãos do governo federal conceder alteração na matriz de responsabilidades e avalizar a concepção do transporte ou caso contrário o governo deverá retroceder e implantar o BRT

Mais sete milhões de passageiros nos transportes públicos

Metro de Lisboa, STCP e Carris foram as empresas que mais cresceram e CP e Transtejo as que perderam mais passageiros. Quebra do poder de compra e melhor serviço explicam subida.
 
Seja de metro, de comboio, de autocarro, de barco ou até no típico eléctrico para turistas, os portugueses estão a viajar cada vez mais de transporte público. No primeiro semestre deste ano, as principais empresas do sector transportaram 422 milhões de passageiros, mais 7,2 milhões do que em igual período de 2010.

A diminuição do poder de compra dos portugueses, o aumento do preço dos combustíveis, a flexibilidade e a melhoria do serviço explicam o crescimento que o sector dos transportes em Portugal está a viver em plena de crise.

As companhias que mais reflectem a adesão da população aos transportes colectivos foram as lisboetas Carris e Metro de Lisboa, a par da STCP, do Porto. Do lado oposto, estão a ferroviária CP – Comboios de Portugal e o grupo Transtejo/Soflusa, que liga as duas margens do rio Tejo por barco.

A empresa dona do metropolitano da capital foi a que obteve o maior crescimento absoluto: conseguiu nesta primeira metade do ano captar mais 2,5 milhões de passageiros, sendo que nas composições das quatro linhas do metro viajaram 92,1 milhões de pessoas.

«Acredito que este resultado é fruto dos esforços que a empresa tem desenvolvido para se modernizar e estar mais próxima dos seus clientes, constituindo-se como a melhor alternativa ao transporte individual», diz ao SOL o presidente do metropolitano de Lisboa, Cardoso dos Reis.

Gestora dá a táctica


A presidente da SCTP, Fernanda Meneses, uma das raras mulheres que gere uma empresa do sector, explica como: «Extinguir ou reduzir as linhas com procura reduzida e menor rentabilidade, e reforçar nas zonas com maior procura, com o objectivo de aumentar a qualidade da mobilidade oferecida aos clientes».

Os resultados estão à vista: em 2011 já viajaram nos autocarros azuis e brancos – como não podia deixar de ser – da STCP, 56,6 milhões de pessoas, na primeira metade do ano (mais 1,7 milhões do que nos seis primeiros meses de 2010).

Em Lisboa, a tendência foi semelhante, com a população a aderir cada vez mais ao transporte nos autocarros e eléctricos da Carris, que registaram mais 1,6 milhões de viagens. A empresa do Estado presidida por Silva Rodrigues consolidou assim o seu lugar de maior transportadora nacional, com 127 milhões de viagens efectuados em meio ano.

O gestor acredita existir uma transferência do transporte individual para o colectivo, devido «à perda generalizada do poder de compra, com particular incidência na classe média e ao aumento dos preços dos combustíveis

Silva Rodrigues diz, porém, ser difícil prever se esta tendência se irá manter até ao final do ano. «Estes factores cruzam-se com a desaceleração da actividade económica e do aumento do desemprego, o que pode determinar uma redução da mobilidade», observa.

Desde o início do ano, o preço do gasóleo disparou de 1,27 euros para 1,35 euros e a gasolina 95 subiu de 1,47 euros para 1,55 euros.


Comboios e barcos mais vazios


Os comboios da CP estão agora mais vazios – perdeu 1,8 milhões de utentes –, confirmando a tendência dos últimos anos. Entre 1988 e 2010 a empresa controlado pelo Estado viu desaparecerem 103 milhões de passageiros.

«A queda no número de passageiros em 2011 poderá reflectir o efeito cruzado de uma menor procura dos transportes pendulares, devido ao aumento do desemprego e do surto grevista ocorrido no semestre», diz ao SOL fonte oficial da CP. A empresa prevê transportar 128,2 milhões de passageiros em 2011.

Já João da Silva Pintassilgo, presidente da transportadora fluvial Transtejo, justifica a perda de 280 mil utentes – para 14,1 milhões – com «a actual situação de crise, que tem provocado uma queda dos trajectos para lazer.

Caminho sinuoso


Segundo o programa do novo Executivo, estão previstos novos aumentos no tarifário e a exploração do transporte da Carris, do metro de Lisboa e da CP feita por concessões privadas.

O desafio de todas as empresas de transportes incluídas no Sector Empresarial do Estado será manter a qualidade e a competitividade do serviço, mas com menos recursos. Prevê-se uma viagem atribulada

Apesar dos aumentos registados nos próximos tempos, as empresas públicas de transporte colectivo irão continuar o esforço de contenção orçamental exigido pelo accionista Estado. Num dos sectores mais atacados a nível interno durante a crise financeira actual, as transportadoras estão obrigadas a cortar 15% nos custos operacionais em 2011, por comparação com 2010.
Mas nem todas as empresas têm conseguido aproveitar esta tendência positiva que está a beneficiar o sector. Em conjunto, a CP e a Transtejo perderam mais de dois milhões de passageiros na primeira metade do ano.
Mais a Norte, a STCP continua a conquistar adeptos, tendo sido a segunda empresa a nível nacional a captar mais clientes para o sector dos transportes colectivos.

Metrô de SP compra 26 trens para Linha Lilás

Aquisição foi anunciada pela CAF, companhia espanhola que forneceu as composições para o sistema

O Metrô paulista acertou a compra de 26 novos trens da CAF (Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles). A informação foi divulgada ontem pela empresa espanhola.

O acordo foi firmado em US$ 386,4 milhões (cerca de R$ 600 milhões). Os t rens serão destinados à Linha 5-Lilás.

Os novos trens só começarão a ser entregues a partir de 2013 e o último deve chegar num prazo de 40 meses. A Linha Lilás tem previsão de conclusão para 2014.

O Estado tem outros contratos com a CAF. Trens da empresa espanhola são usados em diversas linhas da CPTM e outros 17 no metrô.

16 julho 2011

Cidades-sede que não tiverem projeto de mobilidade até o fim do ano ficarão fora da Copa

Ministro Orlando Silva cobrou agilidade na contratação de obras de transporte urbano

O ministro do Esporte, Orlando Silva, reuniu nesta quinta-feira (7) representantes das cidades-sede da Copa do Mundo para cobrar agilidade nas obras de transporte urbano. Quem não tiver contrato assinado até o fim deste ano poderá ser excluído do mundial.

O ministro fez um “forte alerta” quanto à necessidade de se cumprir o prazo estipulado pela presidente da República Dilma Rousseff. O limite para a contratação das obras de mobilidade urbana é dezembro de 2011. Além disso, um cronograma de execução dos projetos deverá ser apresentado até o fim de 2013.

- As obras de mobilidade urbana que não estiverem com contratos assinados até dezembro desse ano poderão ser excluídas do projeto da Copa do mundo de 2014.

Segundo o ministro, os projetos que não conseguirem cumprir o prazo não serão descartados, mas deixarão de ser prioritários para o governo.

- Os projeto que ultrapassarem esse prazo entrarão em outra programação. Deixarão de ser projetos da Copa e entrarão na rotina de debate com o governo federal.

Esse não é o primeiro puxão de orelha que as cidades-sede levam do ministro Orlando Silva. Em reuniões anteriores, ele vem cobrando mais agilidade na reforma ou construção de estádios.

Nenhum dos estádios das 12 cidades-sede está pronto. Os casos mais preocupantes são de São Paulo, cuja arena ainda está na fase de terraplanagem, e de Natal, que ainda não começou a obra.

- Nós comunicamos detalhadamente nossas preocupações para os responsáveis nos Estados e nos municípios porque o prazo é muito curto.

Em abril, o próprio presidente da Fifa, Joseph Blatter, fez um alerta sobre os problemas nos preparativos para o mundial e chegou a dizer que o Brasil está mais atrasado que a África do Sul, sede do torneio em 2010.

As cidades-sede, porém, acreditam que a Fifa está “exagerando”, segundo relatou o ministro.

- As cidades vão apresentar suas demandas para a Fifa de modo que haja um equilíbrio na relações. Por vezes as cidades acreditam que a Fifa está exagerando em um tema ou em outro então eles querem compactuar com a Fifa o relacionamento da preparação do mundial.

Na reunião, os representantes comemoraram a aprovação pelo Congresso Nacional do RDC (Regime Diferenciado de Contratações), modalidade de contratação que vai acelerar o processo de licitação de obras e serviços destinados ao mundial.

- Eles ficaram satisfeitos com o RDC, que pode criar uma oportunidade de simplificar ritos, acelerar as contratações e se comprometeram a cumprir esses prazos

SMTU vai adotar "escala" para evitar o caos no trânsito



  • Serviço Público, comércio e indústria vão obedecer a um escalonamento, nas principais vias de Cuiabá


  • A Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) vai formar comissões para verificar qual o impacto no trânsito de Cuiabá dos veículos usados pelos profissionais do Serviço Público, da indústria e do comércio.

    A medida se deve ao aumento do fluxo de veículos em Cuiabá nos últimos anos, o que tem provocado forte engarrafamento nas principais avenidas, como a Fernando Correa da Costa, CPA e Isaac Póvoas.

    "Isso vai ser feito para verificar qual o peso que cada segmento tem no trânsito de Cuiabá. A partir daí, vamos discutir quais serão as alternativas que poderemos adotar. A expectativa é concluir este projeto rapidamente para, em setembro, já ter o limite de tráfego de veículos estabelecido", comentou o secretário Edivá Alves, da SMTU.

    A opção pela formação de comissões ocorreu após o debate que reuniu representantes do setor do Serviço Público, indústria e comércio. O diálogo foi marcado pela resistência de setores em aderir à proposta de flexibilização de veículos.

    O presidente do Sindicato dos Comerciantes de Cuiabá e Várzea Grande, Saulo Silva, cobrou mais eficiência na participação do poder público em relação às ações de trânsito para, a partir daí, ver quais são as medidas viáveis.

    "Estão querendo o comércio das 9h às 19h. Mas, qual vai ser o horário que o trabalhador vai sair para ir à faculdade? Se a aula vai terminar mais tarde, precisamos de mais policiamento e não observo nenhum planejamento neste sentido", disse.

    O diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), João Bosco Nunes, saiu em defesa da escala de horários. "Isso é necessário, independentemente da preparação de Cuiabá para a Copa do Mundo. O que não pode aceitar é o rodízio que já está comprovado que não dá certo nas principais cidades do país", afirmou.

    O diretor de Mobilidade Urbana da Agecopa, Rafael De Tony, destacou que os servidores públicos são responsáveis pela maior parte dos veículos em uso no horário de pico. "Não há dúvida de que é a categoriaque mais contribui para o congestionamento", disse.

    Nas próximas semanas, serão definidas mais reuniões com representantes de todas as categorias, para verificar quais políticas poderão ser adotadas, visando ao fim do congestionamento nos principais pontos do sistema viário de Cuiabá.

    Mobilidade Verde

    Entre as ações que tornaram as cidades europeias ‘lugares verdes' estão a meta de eliminar o consumo de combustíveis fósseis

    Entre as ações que tornaram as cidades europeias ‘lugares verdes' estão a meta de eliminar o consumo de combustíveis fósseis e reduzir as emissões de CO2 em 80% até 2050, a alta qualidade do ar, grande quantidade de áreas verdes e recreativas, planos de preservação da água e excelência em transporte público, além das ciclovias e ciclo faixas por todas as cidades. Enfim, o nosso estilo de vida pode afetar a vida do planeta de forma aguda. 

    O EXÉRCITO DOS INVISÍVEIS

    O estímulo ao transporte não motorizado ajuda a proteger o meio ambiente e ainda melhora do condicionamento físico da população. A bicicleta é um ‘veiculo de bairro', ‘dona' de um território de seis quilômetros de raio. Nestes curtos trajetos, a segurança de circulação é fundamental.

    O importante nas nossas cidades é ter ruas ‘amigáveis', não necessariamente dotadas de ciclovias, infraestrutura que depende de poder-se dispor de espaços cada vez mais escassos, senão indisponíveis no viário - quase nunca dotadas de condições de abrigar ciclo faixas, mas nas quais a baixa velocidade das bicicletas (15 a 20 km/h) não deveria ser ameaçada pela velocidade do tráfego, nos limites permitidos pelo Código de Trânsito Brasileiro, de 30 km/h em vias locais. 

    VER E SER VISTO

    A segurança no trânsito se baseia fundamentalmente no ‘ver e ser visto'. Três pontos devem ser considerados como prioritários na discussão da segurança: 

    Fazer valer a proibição do uso de insufilme nos carros. Ciclistas e pedestres devem ter certeza que os motoristas os estão vendo, o que pressupõe que pedestres e ciclistas possam enxergar para onde os motoristas estão olhando. 

    A eliminação da ‘direita livre' nos cruzamentos (direita livre é a permissão de que os carros possam virar à direita com o sinal fechado para o trânsito ‘à frente'; nestas condições, os carros mantêm o direito de passar pelas faixas de pedestres, tanto as que cruzam a via ‘direta' como as que existem na via lateral). Nos países ‘civilizados', virar à direita nestas condições está condicionado à imposição de que o motorista respeite a passagem de pedestres e ciclistas por estas duas faixas, só avançando quando as duas travessias estiverem desimpedidas. No Brasil, infelizmente isso não ocorre. 

    É inaceitável o argumento de que o ciclista não foi visto ‘por estar no ponto cego' do carro. Na época do Big Brother, com câmeras instaladas em todos os locais, que a indústria automobilística ainda se valha de espelhos para dar aos motoristas a visão do que existe no entorno dos carros esta afirmação é um absurdo. Pior, instalaram nos espelhos da lateral direita dos carros, um espelho côncavo que dá, ao motorista uma imagem distorcida da distancia ‘real' que o separa de outros veículos (bicicletas e motos, principalmente). 

    TREINAMENTO

    Não se exige dos ciclistas que tenham conhecimento prévio das regras de trânsito. Por isso é importante a montagem de programas educativos e campanhas permanentes sobre as técnicas do que se chama ‘pedal defensivo'. Os ciclistas em geral, aprendem, ‘na prática', as regras de convivência no trânsito ou como se pode dizer, regras de sobrevivência. O problema é que os motoristas também não têm nenhum treinamento e quase nenhuma tolerância para o ‘trafego compartilhado'.

    Finalmente, pedalar é bom para todos. Se tivermos menos carros nas ruas, teremos mais espaço, mais qualidade de vida, um ar mais respirável e menos barulho, menos acidentes, menos estresse no trânsito. É preciso desenvolver um senso de cidadania, no qual cada um tenha consciência de seu papel no futuro do planeta.

    É preciso ter a ousadia de implantar novas formas de se deslocar. Vamos ousar fazer diferente, fazer outro tipo de pergunta E achar outro tipo de resposta.

    Projeto amplia mecanismos de acessibilidade em transporte público

    A Câmara analisa o Projeto de Lei 324/11, do deputado Walter Tosta (PMN-MG), que acrescenta à legislação vigente dispositivos sobre a acessibilidade nos sistemas de transporte público aéreo, aquaviário, ferroviário, rodoviário e metroviário.
     
    Segundo o autor, o projeto consolida a evolução alcançada com a Lei 10.098/00 e com o Decreto 5.296/04 e tem por objetivo ampliar o direito social de acessibilidade a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    Segundo o deputado, em 2004, quando foi editado o Decreto 5.296/04, “a sociedade ainda não estava preparada para uma alteração estrutural tão robusta”. Hoje, no entanto, afirma Tosta, a acessibilidade já foi consagrada e implementada em sua etapa inicial em muitos setores da sociedade.

    Universalização do acesso
    O deputado assinala que a proposta representa a consagração da ideia de universalização do acesso, e repudia a tese de privilégios. “O segmento das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida não busca privilégios, busca apenas a promoção e obtenção de meios para que possa de fato usufruir em patamar de igualdade de tudo aquilo que os demais cidadãos da sociedade têm acesso”, argumenta.

    De acordo com o texto, os veículos de transporte coletivo, por exemplo, devem dispor de plataforma hidráulica ou rampa retrátil para facilitar o embarque e desembarque de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Além disso, 5% das vagas devem ser adaptadas, inclusive com corrimãos.

    Os locais de partida e chegada, por sua vez, deverão dispor de sistema sonoro que informe a origem e o destino da viagem, assim como a duração do trajeto.

    O projeto estabelece ainda que os portos, aeroportos, rodoviárias, ferroviárias e estações de metrô também devem dispor de guichês exclusivos para o atendimento das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e de plataformas hidráulicas ou mecanismo equivalente de acesso aos veículos de transporte coletivo, suficientes para suprir ao menos 5% da sua capacidade máxima.

    Tramitação
    O projeto tramita apensado ao PL 7699/06, do Senado, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência. As proposições são analisadas pelo Plenário.

    Orelhões no RJ oferecem Wi-Fi gratuito

    A operadora Oi iniciou nesta semana a instalação de orelhões na cidade do Rio de Janeiro que também oferecem acesso à internet gratuitamente.

    Até o momento já foram instalados nove orelhões deste tipo na Rua Visconde de Pirajá, no bairro de Ipanema, zona sul da cidade, que dará início ao projeto-piloto.  

    Segundo a Oi, os orelhões realizam serviços tradicionais de telefonia fixa, mas também possuem Wi-Fi gratuito com raio de alcance de até 50 metros do local.

    O projeto ainda está em fase de testes e a Oi pretende expandir os novos orelhões por toda a cidade. Com o acesso Wi-Fi gratuito é possível navegar na web através de celulares, tablets e dispositivos móveis compatíveis.


    Antigos orelhões da Oi serão gradativamente substituídos por novos com Wi-Fi gratuito
     

    Os dez carros de luxo mais vendidos do Brasil

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/carros/noticias/os-dez-carros-de-luxo-mais-vendidos-do-brasil

    Para estimular concorrência, governo assume riscos do trem-bala

    Depois de as empreiteiras boicotarem a licitação do trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, o governo federal decidiu adotar um novo modelo de concorrência em três fases em que pretende acirrar a competição, mas deve assumir o risco pela demanda do serviço, de acordo com reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo deste sábado.
     
    Nas novas regras, o governo vai proibir que um grupo participe de mais de uma das três etapas do leilão, forçando maior concorrência.
     
    No entanto, segundo a publicação, a União vai funcionar como uma espécie de seguro do sistema. Se o trem-bala der prejuízo, paga a conta.
     
    Se ele for superavitário, fica com o lucro. O novo modelo deve ser dividido em duas concessões: uma de operação do serviço de passageiros e outra de construção e manutenção da linha e das estações.
     
    Depois, o concessionário da linha e das estações é quem vai contratar a obra.
     
    O operador do serviço lucra com a cobrança das passagens e paga à União pelo arrendamento da linha e das estações do trem-bala.
     

    Rede acadêmica nacional aumenta sua capacidade em 280%

    Rede Ipê tem conexões multigigabits (acima de 1Gbps) e passam a atender as 24 unidades da Federação

    Foi inaugurada nesta quarta-feira, 13, a nova capacidade da rede acadêmica nacional, a Rede Ipê. Em uma cerimônia na Biblioteca Nacional de Brasília, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, mostrou a ampliação de 280% da capacidade agregada.

    Na ocasião, foi transmitida, em tempo real, uma cirurgia realizada no Hospital Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), acompanhada por estudantes e profissionais de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade do Tocantins (UFT), que puderam interagir com a equipe presente na UFPB.

    Foi apresentado também um streaming do filme 4K "Projeto 2014K", produzido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e pelo Mackenzie, que mostra uma partida de futebol entre Grêmio e Internacional. O nome 4K deve-se à resolução das imagens, quatro vezes o total de pixels usados hoje no formato HDTV (1080i) e 24 vezes o padrão dos sinais de TV analógicos.

    O intuito dessas demonstrações é mostrar a capacidade da nova geração da rede Ipê, cujas conexões multigigabits (acima de 1Gbps) passam a atender as 24 unidades da federação, incluindo todas as capitais das regiões Nordeste e Centro-Oeste e alcançando a região Norte.

    A ideia do governo é levar infraestrutura de redes avançadas para a Amazônia, ampliando a possibilidade de integração e colaboração nacional e internacional.



    http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,rede-academica-nacional-aumenta-sua-capacidade-em-280,744481,0.htm

    Dois trens da CPTM colidiram na Barra Funda

    http://fotos.estadao.com.br/cidades-dois-trens-da-cptm-colidiram-na-barra-funda-nesta-terca-feira-12-14-pessoas-ficaram-feridas,galeria,,142519,,9,0.htm?pPosicaoFoto=1#carousel

    15 julho 2011

    China exporta trens-bala

    Encomendas da Turquia, Venezuela e Arábia Saudita

    Hong Kong - Após atravessar algumas décadas absorvendo capitais estrangeiros e tecnologias, a China já tornou-se exportador de tecnologias e investimentos, com o governo de Beijing conscientizando-se de que as exportações de vetores de infra-estrutura constituem atividade lucrativa econômica e politicamente.
    A China já está construindo trens-bala na Turquia, Venezuela e Arábia Saudita, e despertou o interesse dos EUA de contratá-la para construir um trem-bala em território norte-americano.
    A primeira grande obra da China diz respeito à ligação de seu território continental com seus países vizinhos no Sudeste Asiático. Este gigantesco projeto permitirá aos passageiros dos trens-bala atravessarem o China inteira e terminarem em Cingapura, com a primeira estação fora da China na cidade de Botén, no norte de Laos, cujo governador, Vixai Hosmobat, já está calculando os consideráveis lucros que garantirá em sua pobre cidade a chegada do trem-bala chinês.
    Em Vientiane, capital do Laos, Hufeng Suralai, ministro de investimentos estrangeiros, explica: "As leis que obrigam as empresas estrangeiras a empregarem trabalhadores locais não serão aplicadas neste caso específico, porque nossa população não tem condições de oferecer os necessários serviços especializados".

    Atraso de um minuto nos trens já é motivo de constrangimento na Suíça

    Atraso de um minuto nos trens já é motivo de constrangimento na Suíça
    Pontualidade é obrigação para quem fabrica os relógios mais famosos do mundo. Além disso, os trens podem ser janelas para imagens surpreendentes.


    Tanta habilidade com os minutos e os segundos é coisa de quem tem o tempo na mão. Para quem fabrica os relógios mais famosos do mundo, pontualidade é obrigação. Se depender do sistema de transporte, ninguém na Suíça perde a hora.

    Uma estudante, quando perguntada se o trem vai sair no horário, responde: “Tenho certeza absoluta”. Uma outra garota conta que já perdeu o trem porque chegou dez segundos atrasada.

    A equipe do Jornal testou a pontualidade do serviço. O trem chega à estação às 9h15 e às 9h20 sai o segundo trem. São só cinco minutos pra ir de uma plataforma a outra. A equipe torce pra que o segundo trem atrase, senão vai ser bem corrido.

    Com toda a correria eles conseguem embarcar. O trem sai um minuto atrasado. Atraso de mais de um minuto já vira constrangimento. Uma professora brasileira, que mora na Suíça, mal acreditou no que ouviu logo que chegou. “Fui pegar o trem na estação e eles informaram que atrasaria dois minutos. Eles se deram ao trabalho de avisar, escrever no placar e pedir desculpas”.

    Além de pontuais, os trens podem ser janelas para imagens surpreendentes. Sejam as boas vindas na chegada ao aeroporto ou as paisagens dos alpes suíços.

    “O lugar é um das mais lindo que já vi”, derrete-se uma turista australiana. A amiga dela diz que é tudo tão bonito que até as vacas parecem felizes.

    Como em qualquer viagem, a gente costuma ir conversando, para passar o tempo. Mas nos trens da Suíça, pelo menos em alguns vagões, isso não é possível. É o chamado vagão do silêncio. Quem vai lá não faz barulho e não gosta de barulho. É cada um na sua.

    A Suíça tem mais de cinco mil quilômetros de ferrovias. Nas cidades, elas e as linhas de ônibus se conectam. Todos os dias, o equivalente a 12% da população do país anda de trem. Para que todos entendam, os comunicados são feitos em três línguas diferentes.

    Em Zurique, a cidade mais populosa do país, metade dos moradores nem tem carro porque prefere usar o transporte público, diz o gerente das ferrovias. Uma mulher conta que tem, sim, um carro em casa, mas prefere andar de ônibus. Carro, só uma vez por semana, quando tem que fazer compras e carregar as sacolas.

    A pontualidade vira até atração para turista. Um casal de turistas do Rio de Janeiro contam o que acharam da experiência. "Essa placa indica exatamente quanto tempo falta para que o ônibus chegue. Esse horário é seguido rigorosamente", diz o advogado Felipe Rocha. "Pontualidade é certa, sem dúvida. Eu acho que tem a ver com a fabricação de relógios, sim", comenta a advogada Carolina Martins.

    http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=9263

    China responsabiliza OTIS por acidente mortal no metro

     

    Pequim responsabiliza a multinacional norte-americana OTIS pelo acidente que ocorreu esta semana no metro da capital na sequência de uma avaria na escada rolante que causou um morto e 30 feridos.

    Segundo informou hoje a agência Xinhua, a culpa pelo acidente foi atribuída ao líder mundial de fabrico de elevadores e de escadas rolantes pelos dirigentes da cidade de Pequim que, numa conferência de imprensa, afirmaram que a escada rolante -- que mudou o sentido de forma brusca -- apresentava falhas no seu projeto e na fabricação, tendo-se verificado ser insuficiente a manutenção.

    A escada rolante encontra-se dentro do período de garantia -- já que o acidente aconteceu numa linha inaugurada há apenas dois anos -- e tinha sido alvo de uma inspeção de rotina dia 22 de junho, segundo indicaram os responsáveis do Departamento Municipal de Qualidade e Supervisão Técnica.

    Moradores se reúnem para defender projeto original do metrô na Gávea

      
    Representantes de pelo menos oito associações de moradores das zonas Sul e Oeste do Rio se reuniram neste domingo (10) na Praça Santos Dumont, na Gávea, Zona Sul, para divulgar o movimento que pede a manutenção do projeto original do metrô no bairro.

    O grupo, que já vem se reunindo há seis meses e discutindo o assunto pela internet busca uma solução para o transporte público, segundo eles, para um projeto que atendesse toda a cidade.

    De acordo com a presidente da Associação de Moradores da Gávea, Maria Amélia Crespo, o movimento “O metrô que o Rio precisa” defende a construção da estação da Gávea em dois níveis, para que seja possível fazer uma ligação com a Linha 1 e ter uma linha independente que ligue o bairro à futura estação Uruguai, na Tijuca, na Zona Norte, seguindo direto pelo Centro.

    “Não queremos que a Gávea seja uma mera continuação das linhas 1 e 4 (Barra da Tijuca), porque isso não vai significar uma opção de transporte, mas sim, a falta dela. O metrô, do jeito que o governo quer, vai ficar inviável. Vai sair da Barra e quando chegar à Gávea ou Ipanema, já vai estar superlotado. Ninguém vai conseguir entrar”, lamentou Maria Amélia.

    Segundo a representante do movimento, pelo projeto atual, a Linha 1, já saturada, se ligaria à Linha 4 a partir da estação General Osório, em Ipanema, e a estação da Gávea seria apenas mais uma estação de passagem. Ou então, a ligação entre Leblon e São Conrado seria feita por ônibus do sistema BRT, sem passar pela Gávea.

    “Não podemos aceitar a mudança no projeto porque desta forma, o metrô só vai atender o período das Olimpíadas. O transporte público não pode ser apenas um projeto olímpico, ele tem de contemplar toda a cidade e por um período muito maior”, disse o representante da Associação de Moradores de Botafogo, Licínio Rogério.
    Grupo "O metrô que o Rio precisa" se reune na Gávea (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
     
    Reivindicações

    Entre as reivindicações do grupo estão também: a extensão da Linha 4 do Jardim Oceânico à Alvorada, na Barra da Tijuca; um trajeto da Linha 4 independente, com baldeação para a Linha 1; a construção do trajeto Gávea-Carioca, seguindo pelo Jardim Botânico, Humaitá, Botafogo e Laranjeiras; e a futura ligação da Gávea com a estação Uruguai.

    “É importante frisar que, em qualquer lugar do mundo, o metrô é um transporte que, para atender bem à população, precisa de capilaridade, tem de ter baldeações”, destacou Maria Amélia, acrescentando que os encontros públicos serão realizados nos fins de semana em outros bairros da Zona Sul para conscientizar os moradores da necessidade de se defender o projeto original do metrô.

    Neste primeiro encontro público, o grupo começou a recolher assinaturas para um abaixo-assinado que será enviado ao governo do estado com as reivindicações dos moradores. O evento contou que a presença de representantes das associações de Botafogo, Barra da Tijuca, Gávea, Ipanema, Copacabana, Jardim Botânico, Leblon e Urca e de parlamentares, que apoiam o projeto do grupo.

     
     
    Apesar de ainda não contar com o sistema rápido de transporte por ônibus, Porto Alegre começa em breve a oferecer uma espécie de test drive do chamado "Ônibus do Futuro - BRT".

    O veículo é o protótipo do coletivo que circulará nos corredores do sistema Bus Rapid Transit (BRT, Trânsito Rápido de Ônibus), projeto que deve entrar em execução no ano que vem.


    O BRT é uma remodelação dos Portais da Cidade, um dos motes da campanha que reelegeu José Fogaça (PMDB) à prefeitura de Porto Alegre.

    Após a renúncia do peemedebista para concorrer ao governo do Estado, a gestão do prefeito José Fortunati (PDT) reformulou o projeto, passou a chama-lo de BRT e deve rebatizá-lo em breve.

    O sistema do BRT prevê a construção e readequação de aproximadamente 90 km de corredores de ônibus.

    Os coletivos circulariam nessas vias como um metrô, servindo 154 estações. "A ideia é que no futuro o ônibus não tenha cobrador. Ele faria o mesmo trajeto em um corredor, como um metrô.

    O projeto do BRT é a metronização do ônibus", disse o presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Ênio dos Reis.

    O ônibus, articulado e de piso baixo, foi apresentado nesta segunda-feira junto com a entrega de outros novos coletivos.

    O BRT possui painéis com indicações dos pontos de paradas e que indicam a localização exata do coletivo.

    Com capacidade para 120 pessoas, o veículo - com chassi Mercedes Benz e montado pela Neobus - tem custo estimado em R$ 800 mil.

    "Test-drive"

    Para Reis, a apresentação do coletivo antes do início das obras do sistema BRT é uma forma de mostrar à população que o poder público e as empresas estão "atentos" ao transporte coletivo. "Com o aumento geométrico dos automóveis, nossos ônibus estão ficando trancados nas periferias e estamos sendo alvos de muitas críticas", afirmou.

    A prefeitura de Porto Alegre ainda depende do possível anúncio da verba federal para construção do metrô na cidade para decidir como fará a obra. O Executivo dispõe de um projeto que integra o metrô com o sistema de ônibus. "Um projeto é complementar do outro.

    No fim de agosto, nós já saberemos o que vamos fazer", disse Vanderlei Capellari, secretário municipal dos Transportes.

    Enquanto o projeto não sai do papel, o ônibus moderno circulará em várias linhas da cidade para que a população conheça o veículo. Como o ônibus é projetado para andar em corredores, a suspensão do veículo será elevada para evitar possíveis danos por eventuais imperfeições do pavimento dos bairros.

    O ônibus do futuro deve começar a rodar na linha Juca Batista, na zona sul, e depois passará a servir a zona leste e zona norte. A previsão é que ele comece a circular depois da 13ª Feira e Congresso de Transporte e Logística (Transposul).

    Ônibus BRT (em primeiro plano) circulará em várias linhas de Porto Alegre. Foto: Ricardo Giusti/PMPA/Divulgação
    Ônibus BRT (em primeiro plano) circulará em várias linhas de Porto Alegre
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