06 dezembro 2012

Vibração do trilho do trem pode gerar energia

Dois estudantes de engenharia da Universidade de Stony Brook, nos Estados Unidos, descobriram que é possível aproveitar a vibração dos trilhos de trens para gerar energia. 

O projeto pode ajudar a reduzir as emissões de três mil toneladas de gás carbônico durante o ano.

Teng Lin e John Wang acreditam que a invenção pode aproveitar 200 watts de energia elétrica a partir de desvios de trem, induzidas para alimentar dispositivos elétricos instalados na via.

 O sistema dos estudantes muda a vibração dos captadores e os torna mais seguros e eficientes. Assim, é possível converter até 70% do potencial bruto da estrutura.

Lei Zuo, o orientador do grupo acredita que o sistema pode proporcionar uma economia de mais de US$ 10 milhões nos custos de fornecimento de energia às ferrovias do estado de Nova York e de US$ 500 mil na produção energética para este fim.

Isso é possível porque os Estados Unidos tem um bom campo para aplicação do sistema. Atualmente, o país tem mais de 225 mil quilômetros de ferrovias espalhados por todo o seu território.

O projeto foi reconhecido como a “Melhor aplicação de captação de energia” em uma conferência realizada em Washington, EUA.

Governo do Rio quer liberar venda de bebida alcoólica e dar transporte de graça na Copa

O governo do Rio de Janeiro quer suspender leis estaduais durante a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, que tratam da meia-entrada para idosos e proíbem venda de bebidas alcoólicas nos estádios. 

É o que consta do projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no início da semana e que recebe emendas dos deputados estaduais a partir desta quinta-feira (6).

Segundo o texto, fica suspensa desde 20 dias antes da primeira partida e o quinto dia depois da última, a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nos locais de jogos. “Não se aplicam às competições as normas estaduais […], inclusive que restrinjam o consumo de bebidas alcoólicas, salvo as proibições destinadas a menores de 18 anos”, diz o documento.

O governo pretende ainda disponibilizar duas passagens diárias “aos portadores de ingresso para os jogos e os credenciados do COL (Comitê Organizador Local) e da Fifa”. 

Ao comprar o ingresso, os torcedores ganharão um cartão do bilhete que dá direito a passagem de graça de trem ou de metrô e de mais um transporte, que pode ser barca ou ônibus, para ir e voltar dos torneios.

O preço dos ingressos para as competições também só poderão ser estabelecidos pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), “não se aplicando, neste caso, normas referentes à redução de preço, meia-entrada ou qualquer outra forma de subvenção a consumidores” . 

 Assim, deixam de valer as regras estaduais de meia-entrada para idosos acima de 60 anos e estudantes.

Em um dos artigos, o governo diz que pode “impor restrições temporárias ao exercício de atividades econômicas num raio de 1.000 metros contados a partir da murada do Maracanã”, o que poderá afetar camelôs e comerciantes.

Na Lei Geral da Copa, publicada em junho, a presidente Dilma Rousseff assegurou a meia-entrada para idosos, estudantes e beneficiados por programas federais de transferência de renda. 

Porém, deixou para os estados a decisão de contornar leis sobre a proibição da venda de bebidas alcoólicas.

A previsão é que Lei Estadual da Copa seja votada na semana que vem na Alerj, mas não sem polêmica. 

A oposição articula ações contra os preparativos e mudanças por causa da Copa do Mundo, como um plebiscito para a reforma do Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã).

05 dezembro 2012

Aposta na tecnologia para encontrar soluções para a vida urbana

Em 2050, mais de mais 70% da população estarão nas cidades



Cidade inteligente
Foto: Francesc Palomas
Cidade inteligente Francesc Palomas
BARCELONA — As estimativas são da Organização das Nações Unidas (ONU). Todos os dias, cerca de 200 mil pessoas passam a morar em áreas urbanas em todo mundo. 

Até 2050, as cidades deverão concentrar 70% da população do planeta, índice já superado pelos países da América Latina e Caribe, regiões com maiores percentuais (80%). 

Tantas pessoas num mesmo lugar trazem enormes desafios, muitos deles comuns para brasileiros, mexicanos, colombianos: uma grande pressão por consumo de recursos naturais, que são finitos, e um aumento diário da demanda por serviços.

A imagem acima representa bem as consequências desse cenário. Criada pelo artista catalão Francesc Palomas, a aquarela de uma cidade superpovoada retrata um lugar com muita poluição, excesso de veículos, congestionamentos, poucas áreas verdes, produção abundante de lixo. 

Uma região urbana que incorporasse os preceitos de uma cidade sustentável deveria ser também mais verde e menos poluída. É um lugar mais agradável para se viver, como mostra a ilustração da próxima página, do mesmo artista.

Mas como transformar essa cidade imaginada em realidade? Apesar da crise econômica mundial que se arrasta há anos, uma série de instituições públicas e privadas, além de organizações não governamentais, têm apostado na tecnologia para encontrar soluções inovadoras no caminho do consumo racional de energia e água, gestão do trânsito, redução de CO², coleta de detritos e uso de transporte sustentável. São as chamadas cidades inteligentes.

Embora a tecnologia da informação seja uma das principais características na gestão das cidades inteligentes, especialistas, prefeitos e cientistas sociais têm defendido a necessidade de o uso dessas ferramentas promoverem ambientes colaborativos. 

Aparentemente simples, a proposta tem um efeito bastante significativo. Muitas soluções para os problemas locais dependem das informações que os próprios moradores têm acesso — ou podem gerar para as prefeituras — através, por exemplo, dos seus celulares.

— Cidades inteligentes não são apenas municípios dotados de infraestrutura tecnológica, mas aquelas que buscam ações coordenadas que facilitem o acesso dos cidadãos aos serviços e ao conhecimento. Sem essa preocupação, investir apenas em tecnologia pode resultar num grande gasto em equipamento, mas em pouco ou quase nenhum retorno social e econômico para a população — observa Tim Campbell, autor do livro “Além das Cidades Inteligentes” e presidente do Urban Age Institute, ONG com sede em Berkeley, nos Estados Unidos.

Com a medida que envolve a participação, Amsterdã faturou o prêmio principal do II Congresso Mundial de Cidades Inteligentes, realizado em Barcelona, em novembro. 

Todo o sistema de trânsito da cidade holandesa foi aberto para pedestres e motoristas, que agora podem acompanhar por seus smartphones qual é a melhor opção para se locomover no município, em especial com o uso das bicicletas. Iniciativa semelhante já existe em Barcelona, na Espanha. Lá, a população pode visualizar num mapa digital a localização exata do trem, táxi, metrô ou ônibus que deseja utilizar. Tudo por um aplicativo instalado nos celulares.

Em Águeda, Portugal, a prefeitura criou uma série de serviços pela internet e iniciou um projeto de incentivo ao uso compartilhado de bicicletas elétricas. 

A ideia surgiu por uma questão topográfica. O prefeito da cidade, Gil Nadais, conta que as ruas do município português são muito íngremes, o que dificulta o uso da bicicletas tradicionais:

— Com a abertura dos dados nos aproximamos da população e incentivamos o envolvimento dos moradores com os demais projetos.

Além de permitir o acesso ao sistema de trânsito, a administração de Seul tem apostado agora na troca de informações por meio digital com os moradores. O objetivo é identificar o mais rapidamente possível as demandas da população.

— O nosso modelo consiste em ter capacidade de predizer os acontecimentos que afetam a vida das pessoas; saber o que está acontecendo no exato momento; e dar respostas precisas às demandas — explica Jong Sung Hwang, assistente do governo metropolitano de Seul.

Sensores no celular

Exemplos de incentivos à colaboração acontecem também nos Estados Unidos, no México e em Israel. Em Boston, a administração local convidou a população a usar um aplicativo nos seus celulares que é capaz de monitorar o estado de conservação das ruas.

O equipamento permite que as trepidações sofridas pelos carros durante o percurso gerem informações online para a prefeitura. Tudo é apresentado num mapa na internet e, depois, é disponibilizado aos moradores.

— Com essas informações sabemos rapidamente onde há problemas nos quais precisamos atuar — explica Nigel Jacob, gerente do escritório de novas tecnologias urbanas da prefeitura de Boston, nos Estados Unidos.

A administração de Haifa, em Israel, tomou uma decisão radical: zerar o uso de papéis nos processos de licença urbanística. Tudo foi digitalizado e está disponível ao cidadão. A medida foi tomada em 2008 depois que a prefeitura notou um declínio nas licenças para novas construções. 

O principal problema detectado era a burocracia para obter os documentos. Caso parecido ocorreu na cidade mexicana de Zapapon.

 A prefeitura reuniu 600 moradores e, após três meses de muito trabalho, elaborou um mapa em 3D da cartografia da cidade. Todo mundo sabe onde estão e quais são as construções irregulares, e onde é preciso haver intervenção.

Se existe ainda distância considerável entre a realidade dos grandes centros urbanos e a ideia de uma cidade de fato sustentável, iniciativas urbanísticas, associada ao uso de tecnologia, têm mostrado que é possível mudar o modo de vida em alguns lugares. 

Na Espanha, foi construída, em Zaragoza, uma EcoCidade, que procura seguir os princípios estabelecidos pelo Protocolo de Kioto, isto é, baixa emissão de gases poluentes e uso racional de recursos naturais.

O bairro de Valdespartera começou a ser erguido em 2002 e foi concluído seis anos depois, num antigo terreno militar. O projeto foi possível graças a uma parceria público-privada que investiu cerca de R$ 3 bilhões. 

Com 243 hectares e 9.687 apartamentos, a EcoCidade espanhola é toda administrada por sistemas de informação online. O Wonderware permite ao centro de controle tomar uma série de decisões como regar as áreas verdes de acordo com as condições de temperatura e a umidade relativa do ar.

O sistema de informação, que custou cerca de 0,26% do investimento total do empreendimento, permite também controlar à distância o consumo de energia e gás das residências. Desde que foi criado, o bairro de Valdespartera mantém um consumo de energia entorno de 0,06 kw/h por m², quase metade do registrado na Espanha (0,11 kw/h por m²). 

Além do monitoramento do uso da energia, a EcoCidade faz coleta seletiva de resíduos, que são levados diretamente para a reciclagem.

— Entendemos que a sustentabilidade urbana é baseada no conhecimento e na possibilidade de verificação dos dados em tempo real. Assim podemos tomar medidas com maior poder de precisão — explica o administrado da EcoCidade, Miguel Portero.

Embora a experiência em Valdespartera tenha chamado a atenção de urbanistas e instituições preocupadas com o futuro das cidades, Portero defende que modelos como esses sobrevivem exclusivamente se tiverem o apoio da população local:

— A ideia de cidade inteligente não deve, é claro, ser limitada à análise de dados para a tomada de decisões estratégicas. É preciso estar atento também às demandas da população para que ela sinta e perceba que há feedback do administrador. Portanto, o cidadão é o centro entorno do qual a cidade inteligente deve ser organizar.

O foco nas cidades sustentáveis pode ajudar municípios que não têm apresentado bons desempenhos no “Índice de Prosperidade das Cidades”, produzido pela agência Habitat da ONU. O indicador, que vai de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, melhor), sintetiza a relação entre cinco fatores considerados importantes para o desenvolvimento dos centros urbanos: infraestrutura, produtividade econômica, qualidade de vida, inclusão social e sustentabilidade ambiental. Viena, na Áustria, atingiu o maior índice (0,925), bem distante, por exemplo, de Bamako (0,491), em Mali, ou de São Paulo (0,757), única cidade do Brasil na lista da ONU.

Construções sustentáveis

Com 0,890, o quinto melhor índice do indicador, Estocolmo, na Suécia, é uma das cidades que integram o programa do governo, em parceria com a iniciativa privada. Seu nome: SymbioCity. O projeto incentiva o desenvolvimento sustentável do município a partir de uma ideia simples: fazer mais por menos.

Atualmente estão em construção cerca de 11 mil apartamentos próximo ao centro de Estocolmo, todos projetados para serem sustentáveis. Os novos imóveis vão ajudar a reduzir em 25% o consumo de água e em 40% o impacto ambiental na região. Para isso, vão receber placas solares, que produzem a energia que os moradores utilizarão. A água da chuva será captada e usada nos banheiros. 
O lixo será coletado por sistema de tubos e levado, depois de recolhido, diretamente para a reciclagem ou produção de combustível. Atualmente, 75% dos detritos da cidade já recebem esse tratamento.

Em Estocolmo, outros números ajudam a explicar a boa posição da cidade no indicador da ONU. Cerca 65% dos moradores utilizam o sistema de transporte ferroviário, considerado de baixa emissão de poluentes porque opera com energia renovável.

 No centro da cidade, todos os ônibus utilizam como combustível o etanol ou biogás. Segundo Jennifer Ekstrom, representante do projeto SymbioCity, a crise do petróleo nos anos 70, levou os suecos a discutirem alternativas de crescimento a partir de energia menos poluente.

— Entre 1996 e 2008, conseguimos reduzir em 18% a emissão de gases poluentes e, ao mesmo tempo, manter o crescimento do PIB que subiu 45% no período — afirma Jennifer.

Também pressionados pelo crescimento das suas cidades, países da América Latina e do Caribe, incluindo o México, deverão encarar o desafio de tornar seus centros urbanos mais sustentáveis num futuro próximo. Em seis décadas, a região ganhou oito megacidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Cidade do México e Lima. E os problemas, como trânsito, poluição, geração de detritos e altos índices de pobreza se acumulam.

A produção diária de lixo na região, por exemplo, chegou a 436 mil toneladas por dia, este ano, o que significa um aumento de 60% em relação a 1995. Naquele ano, a ONU-Habitat registrou 275 mil toneladas diárias. Por outro lado, 180 milhões de pessoas vivem em condições de pobreza (33%). Destes, 13% ainda são indigentes.

Para Tim Campbell, Phd em planejamento urbano pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e diretor do Urban Age Institute, as políticas de combate à pobreza e geração de emprego devem caminhar juntas com a adoção de medidas que possam mitigar os problemas das grandes cidades dos países em desenvolvimento:

— A meu ver, as cidades brasileiras, assim com as da Índia e da China, iniciaram esse longo processo para se tornarem cidades inteligentes com, por exemplo, a adoção de medidas para conservar seus recursos naturais, bem como a criação de novos sistemas de trânsito. Mas nenhuma cidade pode ser considerada inteligente sem pensar na criação de empregos e na redução da pobreza. Resolver essas questões permitirá que os moradores possam usufruir das melhores tecnologias em trânsito, habitação e infraestrutura.

Usuários passivos

Diretor do Observatório da Sociedade, Governo e Tecnologias da Informação, da Universidade de Externado, na Colombia, Marco Antonio Peres Useche participa de um projeto com mais sete universidades nos Estados Unidos, Ásia e Europa com objetivo de definir o que seria uma cidade inteligente, segundo a realidade de cada região. Para ele, a América Latina e Caribe não podem ser “usuários passivos de tecnologia”:

— Acho que a discussão sobre cidades inteligentes não deve ser como é na Europa e em outros países desenvolvidos. Só tecnologia não basta. Penso que ela é menos relevante porque as cidades são espaços de seres humanos, que envolvem questões e os conflitos humanos e suas dificuldades sociais. Na América Latina e Caribe temos questões importantes para serem resolvidas, como a pobreza e a preservação dos recursos naturais.

Apesar da crítica, Useche acredita que há iniciativas importantes no Rio de Janeiro, Medellín e Bogotá que utilizam tecnologia, mas buscam associá-las às demandas locais. Para ele, o Centro de Comando e Controle (COR) inaugurado no Rio, em 2010, tem uma proposta interessante porque reúne todos os órgãos do município para a tomada de decisão. Em Medellín, o governo trabalha desde 2002 num projeto de renovação urbanística, que inclui a preservação de áreas verdes e a recuperação de áreas pobres do município, e que é apontado como uma alternativa de fazer uma cidade inteligente.

Segundo o arquiteto Jorge Pérez Jaramillo, diretor do Instituto de Estudos Metropolitanos e Regionais da Faculdade de Arquitetura da Universidade Bolivariana, com sede Medellín, as mudanças na cidade começaram após uma profunda crise vivida nos anos 90: altos índices de criminalidade, estagnação econômica, desigualdade social entre outros problemas. 

O saldo foi a mobilização do governo e da sociedade que passaram a discutir medidas para retomar o desenvolvimento. Nesses dez anos, foram construídos, por exemplo, oito parques, novas escolas, 450 edifícios residenciais, novas vias, centros de educação infantil e áreas de convivência.

— Nossa crise gerou uma cidade renovada, com uma cidadania ativa, com esperança no futuro e com novas formas inteligentes de intervenção — explica Jaramillo.

Em Bogotá, o governo iniciou o projeto “Bogotá Humano”, que consiste em medidas para incentivar a indústria criativa e a participação. Serão inauguradas áreas tecnológicas, que consistem em ambientes prontos para a instalação das novas empresas. 

O projeto, estimado em US$ 650 milhões, prevê a criação de Wi-Fi público em parques, praças e corredores culturais. Dez pontos já estão em funcionamento. Cerca de 450 escolas vão ganhar conexão à internet em alta velocidade.

— A educação digital é um direito. Esse direito é uma oportunidade de melhorarmos a gestão da cidade e criarmos oportunidades para os moradores — diz Mauricio Trujillo, diretor do Conselho Distrital de Bogotá.

Alckmin: edital da obra de trem do aeroporto sai na quinta

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou para esta quinta-feira o lançamento do edital da obra de construção do trem para o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana. 

Segundo ele, ao contrário do previsto, a estação não deve ser mais dentro do aeroporto, mas com integração oferecida gratuitamente do terminal para a estação. "Estamos exigindo da concessionária nova que seja oferecido transporte confortável, com qualidade, segurança, imediato e gratuito para a população que vai utilizar o trem", disse.

O governo estadual estipulou como data para a construção do trem até o aeroporto de Cumbica o ano de 2014 - mas não para a Copa do Mundo. 

A integração por via férrea da capital paulista até o terminal internacional de aeronaves terá 11 km e deve ser feita com a construção da nova Linha-13 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que ligará a estação Engenheiro Goulart, da Linha 12, até o terminal com uma estação no terminal rodoviário Cecap.

"Esta linha esté sendo prevista para o segundo trimestre de 2014, mas para a Copa será difícil", declarou o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em meados de novembro. 

Espanha quer consórcio de empresas do país para licitação do TAV Rio-SP

O governo da Espanha pediu nesta quarta-feira às empresas espanholas interessadas em participar da construção e da operação do trem de alta velocidade (TAV) entre as cidades do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Campinas, para formarem um consórcio público-privado para participar da licitação da obra.

O secretário de Estado de Infraestruturas e Planejamento espanhol, Rafael Catalá, disse hoje que o governo "pediu esforços de fusão" às empresas interessadas em fazer parte do consórcio.

A primeira fase do contrato do TAV, referente à operação e manutenção do trem, deve ter sua licitação no começo do ano, por isso "nos próximos dias será preciso fechar a configuração do consórcio espanhol".

Ainda não se sabe quando será convocado o concurso para a segunda fase do TAV, destinada à construção da infraestrutura.

Catalá reconheceu que há vários fabricantes espanhóis de material rodante, como a Talgo e a CAF, e algumas construtoras que manifestaram seu interesse em fazer parte do consórcio.

Além disso, reiterou a necessidade de um único consórcio espanhol para esse tipo de "projetos complexos", que incluem engenharia, construção da infraestrutura, eletrificação, sistemas de segurança, operação, material móvel e manutenção.

Esse consórcio único, que seria liderado pelas empresas públicas Renfe, Adif e Ineco, teria como objetivo se apresentar a outros projetos, como o estabelecido este ano para construir e operar o trem-bala entre as cidades de Meca e Medina (Arábia Saudita).

"Nós inspiramos consórcios únicos para projetos complexos", declarou Catalá, para depois acrescentar: "Se houver vários consórcios espanhóis, ficará complicado para nós". 

China estreia 1º trem de alta velocidade em áreas de frio extremo

O primeiro trem de alta velocidade capaz de circular em áreas de temperaturas extremamente baixas fez no último sábado sua primeira viagem, através de três províncias do nordeste da China, informou a agência estatal de notícias Xinhua. 

A linha ferroviária pretende revitalizar a indústria, em parte obsoleta, dessa região remota do país asiático, que disponibiliza 67 viagens diárias. 

Hoje, quatro deles saíram de forma simultânea às 9h locais das cidades de Harbin, Changchun, Shenyang e Dalian. 

O percurso Harbin-Dalian foi construído por russos e japoneses no século passado, convertendo-se em uma via de acesso ao nordeste da China por parte dos países vizinhos. 

A nova linha funcionará paralelamente com os velhos trens de indústria russo-japonesa, mas a primeira fará o percurso pelas três províncias na metade de tempo da antiga, o que deve levar ao estímulo das indústrias química, automobilística e manufatureira locais. 

A linha, de 921 quilômetros de extensão, entrou em funcionamento após ser submetida a testes durante dois meses, nos quais a região foi sacudida por fortes nevascas e temperaturas de até 40 graus negativos. 




Trens-bala em estação de Pequim, na China; país inaugurou primeiro trem capaz de circular em áreas de frio extremo
Trens-bala em estação de Pequim, na China; país inaugurou trem capaz de circular em áreas de frio extremo   

Antes de ser colocado em prática o trajeto Harbin-Dalian, havia apenas três linhas ferroviárias circulando em áreas de frio extremo, todas no norte da Europa e na Rússia, mas sem a velocidade dos trens chineses e com um percurso muito menor. 

As três linhas juntas somam menos de 700 quilômetros, e a mais rápida, que une Moscou e São Petersburgo, chega a 250 km/h em períodos não superiores a 20 minutos. 

"A nova linha de trens de alta velocidade representa um grande progresso para o projeto de construir "quatro serviços verticais" e "quatro horizontais" deste tipo", afirmou hoje à Xinhua Lu Chunfang, vice-ministro do Ministério de Ferrovias. 

Até o momento, a China tem 8,6 mil quilômetros de trilhos de trens de alta velocidade, o que a coloca na liderança mundial do setor. 

No entanto, o governo pretende estimular ainda mais suas conexões ferroviárias, e pretende chegar à marca de 18 mil quilômetros de trajetos de trens de alta velocidade em 2015. 

http://www1.folha.uol.com.br/turismo/1195233-china-estreia-1-trem-de-alta-velocidade-em-areas-de-frio-extremo.shtml

Linha da CPTM vai ser ampliada até Campinas, em SP

A capital paulista e Campinas deverão ter três ligações ferroviárias nos próximos anos.

O governo do Estado de São Paulo vai contratar um projeto funcional para estender a Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que hoje liga a Luz a Jundiaí, até a cidade a 99 km de São Paulo.

A proposta se soma à do trem de alta velocidade (TAV), prometido pelo governo federal, e à dos trens regionais que interligarão 14 cidades à capital.

Segundo o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a proposta é criar uma linha de subúrbio, com várias paradas entre Jundiaí e Campinas. Ela seria integrada à rede da CPTM, com preço igual (hoje R$ 3). Fernandes diz que a extensão não vai concorrer com os demais projetos ferroviários.

O TAV, que vai ligar Campinas ao Rio, passando por São Paulo, tem velocidade máxima de 360 km/h e sua tarifa deve concorrer com a dos aviões. O trem regional, com velocidade de até 160 km/h, terá tarifa parecida à das rodovias com pedágio. Já a expansão da CPTM concorreria com os ônibus intermunicipais. "Há espaço para todos", afirma Fernandes.

Trens regionais

O vice-governador, Guilherme Afif Domingos (PSD), disse na quarta-feira (28) que a proposta de parceria público-privada para a construção de 436 km de trilhos ligando as principais cidades paulistas deverá ser aberta ao setor privado ainda nesta semana.

Na terça-feira (27), a proposta apresentada pela empresa Estação da Luz Participações EDLP e pelo Banco BTG foi aprovada pelo Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas (PPPs), o que libera o governo do Estado a solicitar proposta de outras empresas interessadas. Os candidatos terão 60 dias para apresentar seus planos.

Depois disso, o governo vai selecionar a melhor ideia. Um dos critérios de seleção é o custo para o poder público.


Os trens regionais terão dois eixos principais. O primeiro sai de Americana, passa por Campinas, vai até Jundiaí e chega à capital, de onde segue pelo ABC até Santos.

O segundo sai de Sorocaba, passa pela capital e vai até São José dos Campos, de onde poderá seguir até Campos do Jordão. Segundo Afif, o trecho prioritário, entre Campinas e a capital, deve ficar pronto até 2016.

O primeiro trecho concorreria com outro projeto anunciado pelo Estado, de uma ligação expressa entre a capital e o ABC. Duas propostas, no entanto, ainda não tiveram o projeto final concluído.

Alphaville

A ligação entre Alphaville, em Barueri, com a Linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) poderá ser feita por meio de um ônibus elétrico, movido por células de bateria.

Segundo disse na quarta-feira (28) o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, essa é uma das possibilidades em estudo - outras são trens, metrô leve ou outros tipos de ônibus. Segundo Fernandes, o Estado está realizando um estudo sobre quantas pessoas deverão usar o novo ramal.

 É a quantidade de passageiros que vai determinar qual é o tipo de transporte mais adequado.

O secretário destacou ainda que a Linha 8-Diamante vem passando por obras de melhoria e já tem toda a frota de trens renovada.

Por isso, há expectativa de que o número de passageiros no ramal aumente - o que pode potencializar o uso do ramal de Alphaville por quem mora ou trabalha por lá. "O ônibus elétrico com bateria é uma opção ao trólebus, que traz menos impacto visual", disse Fernandes. 

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/linha-da-cptm-vai-ser-ampliada-ate-campinas-em-sp?page=2

Trensurb fará projeto de extensão do trem em direção a Taquara

As discussões relacionadas à possibilidade de extensão do Trensurb até Taquara surtiram um resultado prático.

 A estatal do governo federal garantiu, nesta semana, que deverá assinar ainda em dezembro contrato para a execução de projeto visando à possibilidade de ampliação da linha que atende a Região Metropolitana.

A garantia foi dada ao Panorama pelo diretor de Administração e Finanças, Leonardo Hoff.

O projeto também compreenderá os custos necessários para a implantação do sistema, devendo ficar pronto em até dois anos.

Após isso, segundo o diretor, começa a segunda etapa da ideia, que é a busca de recursos para que as obras realmente sejam executadas.

Hoff explicou que ainda não é possível assegurar que o trem será ampliado até Taquara, pois somente o projeto básico é que vai informar a viabilidade técnica da medida.

 Também esteve em pauta a proposta de criação de um Hospital Regional Federal

http://www.jornalpanorama.com.br/?p=58736

Japão apresenta trem de alta velocidade sem rodas

Foi apresentado, no Japão, o protótipo de um novo trem sem rodas, sobre almofada magnética, capaz de se deslocar a 500 km/h.

A companhia ferroviária central do Japão informou que a criação do protótipo Series L0 foi concluída, e o trem está pronto para testes.

Segundo se espera, a exploração do novo veículo começará em 2027.

Inicialmente, o trem circulará entre Tóquio e Nagoya, permitindo aos passageiros percorrer a distância de 258 km em menos de 40 minutos.

Fábrica de trens será instalada no Rio

Rio de Janeiro- Uma fábrica provisória de trens da empresa francesa Alstom será construída em Deodoro, na zona oeste da capital fluminense.

O custo da obra será  R$ 300 milhões. No local serão montados 20 trens comprados pela concessionária  Supervia e deve impulsionar a recuperação da indústria ferroviária no estado. A avaliação foi feita hoje (3) pelo secretário Estadual de Transportes, Julio Lopes.

“O Rio esperava há décadas a recuperação de sua indústria ferroviária.

O estado já foi um dos maiores em fabricação e conservação de trens e tinha perdido essa condição”, disse  Julio Lopes. A expectativa é que a fábrica monte os 20 trens, com a perspectiva de também construir os veículos leves sobre trilhos (VLTs), além de composições para o metrô para a capital fluminense.

A unidade fabril será instalada em um terreno da Supervia, de 32 mil metros quadrados, em Deodoro, com a previsão de gerar no primeiro semestre de 2013 cerca de 70 empregos diretos.

 Na etapa da construção dos trens, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), serão 50 empregos diretos e 150 indiretos.

A antecipação da compra de 20 dos 80 novos carros previstos para serem entregues  no período entre 2016 e 2020, na concessão que vai até 2048, está dentro da meta de investir no sistema R$ 2,4 bilhões no período, sendo, metade, contrapartida do governo estadual.

O foco são eventos que o Rio receberá nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014.

O presidente da Supervia, Carlos José Cunha, disse que, ao contrário de empresas chinesas que construíram os trens entregues este ano, a Alstom ofereceu ganho de tecnologia e  tem duas fábricas no país, em São Paulo. “Os trens chineses que estão chegando são maravilhosos, mas temos dificuldade enorme de acompanhar a fabricação e a manutenção”, disse.

Durante o anúncio da compra dos trens, Lopes disse que a antecipação da compra não acarretará aumento do preço das passagens. “O que deverá ocorrer nas passagens, em um futuro próximo, é a mera correção prevista em contrato”, disse, sem informar o percentual.

No evento, Lopes também comentou o aumento de preços de R$ 5 bilhões para R$ 7,5 bilhões nas obras da Linha 4 do Metrô no Rio, entre a zona sul e a zona oeste, e disse que o reajuste reflete  acréscimos no projeto original, como a inclusão da estação na Gávea, na zona sul.

Com foco na Copa do Mundo de 2014, o secretário anunciou para os próximos dias a licitação de uma estação de intermodal no Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. “Vamos ter trem, metrô e ônibus integrados, em uma estação totalmente reformulada permitindo que os usuários tenham um outro padrão de conforto e mobilidade  que será iniciado pelo  Maracanã”, disse.



Governo do Estado garante edital do Metrô ABC para 2013

O deputado estadual, Orlando Morando, participou efetivamente da Reunião Ordinária, da Comissão de Transportes e Comunicações, realizada na tarde quarta-feira, no Plenário Tiradentes, da Assembleia Legislativa de São Paulo.

 A reunião contou com a participação do secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes e do diretor-presidente do Metrô, Peter Walker

Membro efetivo da Comissão, Morando fez vários questionamentos sobre as PPPs (Parcerias Público-Privado), além de perguntar sobre o andamento e planejamento da Linha 18 - Bronze do Metrô, o monotrilho que vai ligar a capital ao ABC.

Após a forte atuação do deputado, o secretário Jurandir Fernandes informou que 12 empresas estiveram interessadas no desenvolvimento da Linha 18 - Bronze, após o chamamento público e, que no momento, quatro projetos estão sendo analisados.

O secretário garantiu ao deputado que o edital de obras será lançado em maio do próximo ano e que as obras terão início ainda em 2013.

"Fiquei muito satisfeito com as informações do secretário Jurandir e as nossas expectativas para a implantação desse importante projeto de mobilidade urbana na nossa região são ainda melhores. Volto a repetir que o Metrô no ABC deixa de ser um projeto e se torna efetivamente uma realidade", comentou o deputado.

O orçamento estimado para a construção da linha é de R$4,1 bilhões. A Linha 18 - Bronze, que passará por Santo André, São Caetano e São Bernardo, terá 20 km de extensão, 19 estações, 25 trens, 2 pátios e 4 terminais integrados, atendendo uma população estimada em 400 mil diariamente. A projeção é de o intervalo entre os trens ser de menos de três minutos.

Outro ponto abordado pelo deputado Orlando Morando foi o andamento do prolongamento da Linha 2 - Verde, com sistema monotrilho, entre o trecho da Vila Prudente e a Cidade Tiradentes, numa extensão de 24,5 km e 17 estações.
Jurandir respondeu ao deputado que as estações estão em fase de contratação. O primeiro trecho da obra, da Estação Vila Prudente à região do bairro do Oratório, tem previsão de entrega para 2013.

O trecho seguinte até São Mateus deve entrar em funcionamento em 2014. A chegada à Cidade Tiradentes, última etapa do percurso com 11 km de extensão, está prevista para acontecer em 2016.

O secretário também aproveitou a oportunidade para prestar contas do andamento da Secretaria de Transportes Metropolitanos e falou sobre o desenvolvimento de ações, programas e metas da CPTM, Metrô e EMTU.


http://www.jornalabcreporter.com.br/noticia_completa.asp?destaque=24316

Linha 4 do metrô custará R$ 7,5 bilhões

O secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, Júlio Lopes, disse hoje que a linha 4 do metrô carioca, que ligará a zona sul à Barra da Tijuca, custará R$ 7,5 bilhões, e não R$ 8,5 bilhões como informou reportagem publicada hoje pelo jornal "O Globo".

O jornal afirma em reportagem que a expansão do metrô até a Barra demandará investimentos de R$ 8,5 bilhões. Desse total, R$ 7,5 bilhões serão bancados pelo governo do Estado, União e financiamentos, e R$ 1 bilhão serão pagos pelo consórcio ganhador da obra, o Rio Barra.

O secretário admitiu, porém, que houve um acréscimo em relação ao orçamento inicial de R$ 5 bilhões.

 O aumento do custo decorre, explicou, de novas demandas do projeto executivo. A linha 4 terá 16 quilômetros de comprimento.

"Inicialmente o projeto conceitual previa uma obra de R$ 5 bilhões. Entretanto, se avançou com o projeto executivo e muitas melhorias foram implementadas na obra", disse ele.

De acordo com ele, um dos exemplos de acréscimo será a construção da estação Gávea (zona sul) com dois pavimentos e não com um, como previsto inicialmente. Diante da insistência dos jornalistas no tema, o secretário se recusou a fazer mais comentários.

"Posteriormente, os senhores poderão ter mais informações com o chefe da Casa Civil [Régis Fichtner]. Hoje nós estamos aqui para anunciar a fábrica de trens da Supervia [a concessionária de trens do Rio]. Mais detalhes sobre as obras do metrô as senhoras e senhores poderão ter oportunamente com a coordenação de imprensa do palácio [Guanabara, sede do governo estadual]", disse ele.

O secretário participou do anúncio de uma fábrica de trens, que será construída a partir de uma parceria entre a concessionária Supervia e a multinacional francesa Alstom. Serão investidos R$ 300 milhões na nova fábrica, que atenderá uma encomenda de 20 trens da concessionária.

O projeto agora está orçado em R$ 7,5 bilhões. Esse aumento se deve às melhorias que precisaram ser feitas e os consequentes acréscimos no valor inicial, de R$ 5 bi", disse.  

http://www.diariodeguarapuava.com.br/noticias/brasil/2,10483,03,12,linha-4-do-metro-custara-r-75-bilhoes.shtml

Jornal de NY publica foto de homem prestes a morrer e sofre críticas


Uma foto na primeira página do jornal "New York Post" mostrando um homem a ponto de ser atropelado pelo metrô em Nova York causou polêmica e levou a muitos leitores indignados a criticar a publicação da imagem e a questionar por que a ninguém tentou salvar a vítima.

A polícia disse que a vítima, Ki Suk Han, 58, foi jogada nos trilhos durante um briga com um homem transtornado em uma estação de metrô na rua 49 de Manhattan na segunda (3).

O homem tentou sair dos trilhos, mas o trem o atingiu e ele acabou morrendo na frente de uma multidão de passageiros.

Um dos passageiros que presenciava a cena era um fotógrafo free-lancer do "Post", R. Umar Abbasi, que tirou uma série de fotos, inclusive a que ocupa a primeira página do jornal nesta terça-feira sob a manchete "jogado nos trilhos do metrô, este homem está prestes a morrer".

Divulgação 

Capa do jornal "New York Post" que mostra homem prestes a morrer atropelado em estação de metrô

O Post defendeu-se alegando que esta e as outras duas fotos publicadas foram os produtos não intencionais das tentativas do fotógrafo de resgatar o homem.

"Sem a força necessária para tirar a vítima (dos trilhos), o fotógrafo usou seu único recurso disponível e começou rapidamente a disparar o flash para advertir ao condutor do trem para que parasse", afirma o Post em uma nota.

"Eu comecei a correr, correr, esperando que o condutor conseguisse ver meu flash", declara Abbasi em um artigo publicado no site do jornal.

No entanto, os leitores criticaram o fotógrafo e os editores do jornal por sua atitude.

"O fotógrafo disse que usou o flash da câmara para alertar o condutor, só que as fotos saíram muito bem batidas", disse uma leitora, segundo a agência AFP.

RESGATE

Segundo o "Post", o trem diminuiu a velocidade, mas não conseguiu evitar o choque.

O homem recebeu os primeiros socorros, ainda de acordo com o jornal, de uma residente do Beth Israel Medical Center que também havia presenciado a cena.

A médica afirmou, no entanto que a vítima já não apresentava pulsação ou reflexos.

A polícia informou que continua procurando o homem que jogou a vítima na via do metrô, oferecendo recompensa de US$ 12 mil por informações.

http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=26554

Mulher protesta contra a insegurança e faz strip-tease no metrô

Os passageiros do metrô de Monterrey, no México, tiveram a oportunidade de presenciar uma cena inesquecível: uma stripper tirou a roupa e dançou no meio do vagão.

Segundo o site do jornal “The Sun”, a dançarina profissional Luna Bella arrancou tudo sem cerimônia enquanto flertava e seduzia os passageiros do trem lotado. Um sorridente homem de meia-idade foi visto filmando enquanto ela mexia o bumbum em sua frente.

A stripper, que postou as fotos da façanha na internet, declarou que a performance teve como objetivo protestar contra a falta de segurança na rede de transportes da cidade.

Depois de quatro minutos de topless, ela foi desafiada por um homem que pediu que ela se cobrisse, pois havia crianças no trem. Ela já havia causado polêmica quando tirou a roupa dentro de uma Universidade.


Fez strip-tease
Fez strip-tease

http://180graus.com/geral/mulher-protesta-contra-a-inseguranca-e-faz-strip-tease-no-metro-576821.html

03 dezembro 2012

Brasil corre contra o relógio para ficar pronto para a Copa

Nas 12 cidades-sede que vão receber jogos do Mundial, o que mais preocupa são os problemas de transporte e hospedagem

 

Ônibus em São Paulo
Ônibus em São Paulo: Comitê Organizador Local (COL) continua esbanjando otimismo quanto aos transportes
Rio de Janeiro - A um ano e meio da Copa do Mundo de 2014 e seis meses da Copa das Confederações, cujo sorteio será realizado no próximo sábado, em São Paulo, milhares de operários trabalhavam dia e noite para concluir os estádios, que devem ficar prontos a tempo, enquanto muitas reformas de aeroportos e obras de mobilidade urbana ainda nem começaram.

Nas 12 cidades-sede que vão receber jogos do Mundial, o que mais preocupa são os problemas de transporte e hospedagem. Mesmo assim, o Comitê Organizador Local (COL) continua esbanjando otimismo.

"O nosso planejamento garante a realização dos eventos atendendo todas as exigências e respeitando todos os compromissos firmados com a Fifa", assegurou à AFP Luis Fernandes, representante do Governo Federal no COL.

Já José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) avalia que "os estádios vão ficar prontos, teremos algumas obras de infraestrutura, mas não todas as que poderíamos ter".

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), as obras dos estádios avançam "em ritmo satisfatório", graças a investimentos maciços de dinheiro público, mas "a reforma dos aeroportos avança em ritmo lento".

As obras nem começaram nos dois aeroportos de São Paulo, capital econômica do país.
Com um custo avaliado em cerca de 13,6 milhões de dólares, a Copa de 2014 "será uma grande festa, mas não vai deixar nenhum legado à população. 

É uma grande oportunidade desperdiçada e a ressaca pode se estender durante toda uma geração", criticou o urbanista Chris Gaffney, que estuda o impacto da Copa e dos Jogos Olímpicos de 2016 para a cidade do Rio de Janeiro.

Já o diretor executivo do COL, Ricardo Trade, opina que estes eventos aceleraram a realização de obras necessárias há muito tempo e que precisavam de um impulso para ser iniciadas.

"Algumas cidades se transformaram em mega-canteiros de obras. Estas melhorias teriam sido realizadas bem mais tarde se não houvesse uma Copa do Mundo no país", comentou Trade.

Além da questão do transporte, a expectativa de receber meio milhão de torcedores dos quatro cantos do mundo pode se transformar num verdadeiro quebra-cabeças em termos de hospedagem.

Na segunda-feira, o secretário-geral da Fifa, o francês Jerôme Valcke deu o exemplo de uma cidade-sede, que preferiu não citar, na qual "há apenas 17.000 quartos de hotel enquanto o estádio tem capacidade para 45.000 torcedores. Neste caso, alguma coisa está errada. 

Mesmo com três pessoas na mesma cama, ainda teríamos 10.000 pessoas sem cama", ironizou.

Temos que trabalhar duro para termos certeza de que os torcedores serão muito bem acolhidos", completou Valcke

Em termos de segurança, as autoridades brasileiras estão confiantes no plano de segurança lançado no final de agosto, que designa as zonas que serão protegidas, organiza a coordenação das diferentes forças policiais e das forças armadas, e define os principais riscos: torcedores violentos, crime organizado, ameaça terrorista.

A taxa média de homicídios no Brasil ainda é uma das mais elevadas do mundo, com 25 mortos para cada 100.000 habitantes, mas o país não enfrenta problemas com terrorismo.

No que diz respeito às telecomunicações, o próprio ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, admitiu que a qualidade do serviço era "insatisfatória", mas assegurou que tudo será resolvido até a Copa. 

No entanto, existe uma certa preocupação em relação ao 4G que deverá funcionar nas 12 cidades-sede, já que as oporadores que venceram a licitação para operar o sistema já foram penalizadas por não honrar seus compromissos em relação ao 3G.

O governo também criou uma comissão para evitar apagões como aquele que deixou dez estados do Nordeste sem luz em outubro.

No entanto, para os torcedores brasileiros, a maior preocupação é a má fase atual da seleção.

A equipe passará a ser comandada por Luiz Felipe Scolari, técnico do 'Penta' em 2002, que deve ser confirmado no cargo oficialmente nesta quinta-feira, substituindo Mano Menezes, demitido na última sexta-feira após tensões entre o presidente da CBF José Maria Marin e o diretor de seleções Andres Sanchez, que renunciou ao cargo nesta quarta-feira.

Durante os dois anos e meio da era Mano Menezes, o Brasil chegou a cair para a 14ª posição do ranking da Fifa (hoje ocupa o 13º lugar).

 http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-corre-contra-o-relogio-para-ficar-pronto-para-a-copa

As regiões metropolitanas que mais vão crescer até 2025

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/as-metropoles-brasileiras-que-mais-crescem

Quanto custam os servidores públicos do Brasil

 
 

9 redes sociais de nicho voltadas para carreiras

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/9-redes-sociais-de-nicho-voltadas-para-carreiras#1

Curitiba é a capital mais desenvolvida do país; SP é segunda

Logo atrás, vem Vitória na lista de desenvolvimento divulgada hoje pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Maceió e Alagoas retrocederam em relação à ano anterior

Ônibus BRT parados em estações de Curitiba (PR)
Ônibus BRT em Curitiba: a cidade ficou em 1º lugar no ranking de desenvolvimento da Firjan, seguida por SP. Três capitais pioraram entre um ano e outro nos indicadores medidos pelo índice

Considerando o nível de emprego, renda e indicadores de saúde e educação, Curitiba é a capital mais desenvolvida do Brasil. É o que está em ranking da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro divulgado hoje (veja lista abaixo).

São Paulo, Vitória, Belo Horizonte e Florianópolis completam o Top 5 do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que congrega os dados oficiais do governo federal para elaborar o nível de desenvolvimento de cada município do país em 2010.

Manaus ficou na última posição.

Assim como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o IFDM vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, mais desenvolvida é a localidade. Os dados levados em consideração, no entanto, são distintos.

O IFDM analisa emprego e renda (geração, estoque e salários médios dos empregos formais), educação ( taxa de matrícula infantil, abandono, distorção idade-série, entre outros) e saúde (número de consultas pré-natal, óbitos por causa mal definidas e óbitos infantis evitáveis).

Já o IDH leva em conta expectativa de vida, educação e PiB per capita. Mesmo assim, ambos podem ser visto como uma espécie de indicador de qualidade de vida, embora não seja exatamente esta a proposta original.

No IDFM, índices de 0,6 a 0,8 indicam desenvolvimento moderado. São 11 capitais neste grupo. As restantes têm nota acima de 0,8, sendo, segundo a Firjan, de alto desenvolvimento.

Apenas Maceió (AL), Teresina (PI) e Campo Grande (MS) tiveram piora no IFDM entre 2009 e 2010. A maior evolução foi vista em Rio Branco, no Acre, onde o índice melhorou mais de 8%.

Posição Capital Estado IFDM Variação em relação à 2009
Curitiba PR 0,9024 3,4%
São Paulo SP 0,8969 0,4%
Vitória ES 0,8927 1,0%
Belo Horizonte MG 0,8756 2,7%
Florianópolis SC 0,8737 0,7%
Palmas TO 0,8644 1,8%
Goiânia GO 0,8610 2,0%
Campo Grande MS 0,8578 -0,4%
Rio de Janeiro RJ 0,8501 0,7%
10º Porto Alegre RS 0,8329 2,8%
11º Cuiabá MT 0,8292 3,3%
12º Recife PE 0,8258 2,1%
13º Teresina PI 0,8181 -2,3%
14º Natal RN 0,8156 1,8%
15º Porto Velho RO 0,8072 1,3%
Posição Capital Estado IFDM Variação em relação à 2009
16º João Pessoa PB 0,7987 1,6%
17º Aracaju SE 0,7978 0,7%
18º Fortaleza CE 0,7880 0,5%
19º Belém PA 0,7855 2,5%
20º São Luís MA 0,7831 4,3%
21º Salvador BA 0,7697 0,8%
22º Rio Branco AC 0,7691 8,2%
23º Boa Vista RR 0,7687 0,8%
24º Maceió AL 0,7449 -2,0%
25º Macapá AP 0,7194 2,9%
26º Manaus AM 0,7043 3,6%

















http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/curitiba-e-a-capital-mais-desenvolvida-do-pais-veja-lista?page=1






































                                                    

 

02 dezembro 2012

Eficiência energética fica mais acessível


Novos hábitos, equipamentos redutores de vazão de água e aparelhos mais eficientes ajudam a reduzir as contas 

O ar-condicionado pode responder por 33% do consumo de energia da casa no verão; veja onde cortar seus gastos 

Você deixaria seu salário escorrer pelo ralo? Pois é isso o que ocorre quando a água não é usada racionalmente. Segundo cálculo da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), novos hábitos podem representar uma economia de cerca de R$ 550 por ano em um apartamento residencial -valor próximo ao do salário mínimo (R$ 622). 

Além dos conhecidos gestos, como encurtar o banho e não lavar as calçadas, há "equipamentos economizadores" que regulam a água e o seu dinheiro. 

Entre as opções que não exigem reforma ou contratação de mão de obra para a instalação estão arejadores e reguladores de vazão para torneiras e chuveiros, e até kits para converter uma válvula sanitária convencional de parede em uma descarga com dois botões, um para líquidos e outro para sólidos. 

O arejador, a popular peneirinha, é uma alternativa prática e acessível. "Quando a água passa pelo arejador, microbolhas de ar ocupam o espaço da água. Com isso, cria-se a ilusão de que o jato é intenso, quando, na verdade, o volume é menor", diz o assessor de meio ambiente da Sabesp, Marcelo Morgado. 

Já em chuveiros, com o uso de um redutor, a vazão pode ser diminuída à metade, para dez litros por minuto. 

PARA PROFISSIONAIS
 
Exige reforma ou mão de obra especializada a instalação de torneiras com anel regulador de pressão (automáticas e eletrônicas) e vasos sanitários com caixa acoplada (com opção embutida). 

Enquanto os vasos convencionais gastam de dez a 14 litros, os com caixa acoplada gastam de três a seis litros. 

Fica o alerta de Simone Roma Siciliano, gerente de marketing da Fabrimar, que produz metais para cozinhas e banheiros: "É essencial despertar o uso racional. 

Caso contrário, por mais sofisticado que seja o produto, o objetivo de redução no consumo ficará comprometido." 

ENERGIA
 
No apagar das luzes, as recomendações para cortar o consumo de energia são velhas conhecidas. Mas ganharam reforço: as lâmpadas fluorescentes, que chegaram para substituir as incandescentes, e os eletrodomésticos, que ficaram mais eficientes. 

A lista de equipamentos para esse fim inclui medidores eletrônicos de consumo (similar ao das concessionárias de energia, que custam cerca de R$ 250), temporizadores (que programam o funcionamento de aparelhos e custam a partir de R$ 100) e dimmers (para o controle do nível de iluminação, que custam de R$ 15 a R$ 20). 

Com sistemas de automação, ainda é possível acionar e controlar diferentes aparelhos via internet ou por celulares. Segundo o consultor do setor de energia Hilton Moreno, os investimentos variam, mas o retorno costuma ocorrer até três anos. 

Segundo ele, desde que usadas corretamente, nenhuma das opções para racionalizar o consumo de energia interfere no funcionamento ou na vida útil dos produtos. "Ao se disciplinar o uso dos aparelhos, a tendência é que eles durem mais", afirma. 

ESTAÇÃO
 
Além dos hábitos de consumo, do número de aparelhos (potência e tempo de uso) e de moradores, os gastos com energia têm forte influência da época do ano. 

No frio, o chuveiro consome em torno de 43% da energia de uma casa. Nos meses quentes, o ar-condicionado responde, em média, por 33%, e o chuveiro elétrico, por 23%. 

Mas há como se relacionar melhor com esses itens da casa. Um das saídas é ter o equipamento adequado ao ambiente (considerando fatores como tamanho, número de pessoas e eletrônicos) e ao uso. 

No caso do ar-condicionado tipo "split", há diferentes capacidades, que representam gastos mensais de R$ 86,57 (para o de 10.001 a 15.000 BTU) até R$ 303,45 (para o maior de 30.000 BTU), considerando consumo diário de oito horas. 

Para ter maior rendimento, proteja a parte externa do aparelho do sol, sem bloquear as grades de ventilação. 

INDÚSTRIA
 
A Eletrobras coordena o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), cujo selo indica eficiência de 10 a 15% maior. 

Hoje, são 33 categorias certificadas. "Há estudos para inclusão de equipamentos como fornos de micro-ondas, televisores [modo ativo] e fornos de padaria", diz Emerson Salvador, da Eletrobras

Sistemas de transporte urbano também apresentam problemas


As obras de mobilidade urbana também enfrentam atrasos graves. 

As seis cidades-sede previam ter concluído até o evento-teste a maior parte dos seus novos sistemas de transporte urbano -VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) e BRTs (ônibus em corredores exclusivos). 

A previsão é que em quatro cidades não haverá nenhum dos sistemas previstos em operação. 

Em duas, Brasília e Salvador, os governos desistiram das obras previstas e os principais sistemas informados no compromisso de 2010 não estarão disponíveis nem para a Copa-2014. 

Das cinco obras que, segundo as previsões oficiais, ainda podem ficar prontas para a Copa das Confederações, quatro são em Belo Horizonte e uma em Recife. 

Na capital pernambucana a intervenção é pequena, a reforma de um terminal de ônibus, e terá pouca influência no evento. Os três BRTs só ficam prontos após o evento-teste. 

Na capital mineira, as quatro obras que podem ficar prontas também terão pequena influência no evento. 

Além de atrasar, as obras estão em média 10% mais caras. 

As 28 remanescentes do projeto original estão orçadas agora em R$ 5,4 bilhões, ante R$ 4,9 bilhões em 2010 (os preços são baseados em 2010). 

Arquivo INFOTRANSP