19 março 2013

Ricos e pobres perdem cada vez mais tempo no trânsito

http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=17212&catid=1&Itemid=7

Grupo Técnico para elaborar a proposta de um Sistema de Informações em Mobilidade Urbana


MINISTÉRIO DAS CIDADES GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 114, DE 11 DE MARÇO DE 2013

MINISTÉRIO DAS CIDADES

GABINETE DO MINISTRO


DOU de 12/03/2013 (nº 48, Seção 1, pág. 65)

Institui o Grupo Técnico para elaborar a proposta de um Sistema de Informações em Mobilidade Urbana.

O MINISTRO DE ESTADO DAS CIDADES, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, o inciso III do art. 27 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e o art. 3º do Anexo I do Decreto nº 4.665, de 03 de abril de 2003, resolve:

Art. 1º - Instituir Grupo Técnico (GT) para elaborar a proposta de um Sistema de Informações em Mobilidade Urbana (SIMU) em conformidade com o artigo 16, inciso III, da Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, com os seguintes objetivos principais:

I - ser referência nacional para a formulação de políticas públicas na área de mobilidade urbana;

II - permitir, desde que em comum acordo, o compartilhamento dos dados e informações armazenadas entre as partes envolvidas na concepção, desenvolvimento, implantação e monitoramento das políticas públicas, dos projetos e dos sistemas de mobilidade urbana;

III - reunir, em um único ambiente de armazenamento, os principais dados e informações da área de mobilidade urbana;

IV - manter uma rede nacional de coleta periódica de dados, de forma a manter as informações atualizadas, com a participação de todos os atores públicos e privados do setor.

Art. 2º - O GT será integrado por representantes dos seguintes órgãos e entidades:

a) Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana - SNTMU;

b) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA;

c) Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos - NTU;

d) Associação Nacional de Transportes Públicos - ANTP;

e) Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos - ANPTrilhos;

f) Instituto de Energia e Meio Ambiente - IEMA; e
g) Centro de Transporte Sustentável do Brasil - EMBARQ Brasil.

§ 1º - O GT será composto por 2 (dois) representantes de cada um dos órgãos ou entidades, sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente;

§ 2º - A indicação de que trata o § 1º deverá ser feita no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação desta Portaria.

§ 3º - O representante titular da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana será o Coordenador do GT.

§ 4º - O GT poderá convidar representantes de órgãos ou entidades, públicos ou privados, bem como especialistas do setor, para participar de suas reuniões e contribuir para o desenvolvimento de suas atividades.

Art. 3º - A instalação do GT ocorrerá no prazo de até 15 (quinze) dias, contados após a designação a que se refere o § 2º do art 2º desta Portaria.

Art. 4º - O GT deverá desenvolver um Plano de Trabalho para o desenvolvimento do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana com o seguinte conteúdo mínimo:

I - Objetivos;

II - Abrangência e escopo;

III - Competências, instrumentos de regulação e responsabilidades;
IV - Custos e fontes de financiamento;

V - Cronograma e prazo para implantação.

Art. 5º - O Grupo de Trabalho reunir-se-á ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, mediante convocação do Coordenador.

Art. 6º - A participação neste Grupo de Trabalho é considerada de relevante interesse público e não remunerada.

Art. 7º - Caberá à Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana - SNTMU - prover o apoio administrativo e os meios necessários à execução dos trabalhos do GT.

Art. 8º - O Grupo de Trabalho desenvolverá suas atividades por 6 (seis) meses, a partir de sua instalação.

Art. 9º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

AGUINALDO RIBEIRO


16 março 2013

13 profissões em alta com salários que passam de R$ 30 mil

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/13-profissoes-em-alta-e-com-salarios-que-passam-de-r-30-mil#3

Percepção do usuário quanto à qualidade do serviço metroviário do Distrito Federal


http://bdm.bce.unb.br/handle/10483/3568

http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/3568/1/2011_DaniloBrunoChagasTaveiras.pdf

Tranformações das estações ferroviárias com o advento da integração com a rede do metrô em São Paulo



http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-03072012-152042/pt-br.php


Mobilidade urbana e transporte público: sobre a oportunidade de implantação de sistemas metroviários


http://revistas.fee.tche.br/index.php/indicadores/article/viewArticle/2764

http://revistas.fee.tche.br/index.php/indicadores/article/view/2764/3101

1 ÍNDICE DE ACESSIBILI DADE PARA SÃO PAULO



http://www.anpec.org.br/encontro/2012/inscricao/files_I/i9-3a9177bde138e0856209565459aa85a7.pdf

Túnel metroviário pela técnica cut and cover : avaliação das externalidades na construção da linha 2 na Av. Assis Brasil - Porto Alegre, RS.


http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/63206
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/63206/000861989.pdf?sequence=1

AEROPORTO DE LISBOA – Acessibilidades à Estação de Metro “Aeroporto

http://repositorio.ipl.pt/handle/10400.21/2089

http://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/2089/1/Dissera%C3%A7%C3%A3o%20.pdf

Estudo para implantação de eixos de bitolas variáveis no material rodante ferroviário brasileiro

http://bdm.bce.unb.br/handle/10483/3451

http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/3451/1/2011_FillipeGermanodosSantos.pdf

ANÁLISE DAS VIBRAÇÕES INDUZIDAS POR COMPOSIÇÕES FER ROVIÁRIAS EM ESTRUTURA DE CONCRETO

http://www.demec.ufmg.br/simmec2012/anais/app/files/des-05.pdf

Projeto e seleção de um equipamento de ar condicionado para um vagão de passageiros de trem

http://sites.poli.usp.br/d/pme2600/2011/Artigos/Art_TCC_012_2011.pdf

PROJETO DE UM VEÍCULO AUTOMOTIVO URBANO DE 2 LUGARES COM PROPULSÃO ELÉTRIC A

http://sites.poli.usp.br/d/pme2600/2011/Artigos/Art_TCC_025_2011.pdf

ANÁLISE PSICODINÂMICA DO TRABALHO DE PILOTOS DE TREM DE METRÔ DO DISTRITO FEDERAL

http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4047039

Integração intermodal entre trem e bicicleta como proposta de melhor qualidade de deslocamento para os usuários do metrô do cariri

http://www.urca.br/coloquioeconomia/IIcoloquio/anais/trab_plan_urb_pol_locais/3.pdf

Metrô de Moscou comprará vagões no valor de $13 bilhões


 

metrô, Moscou, vagões, Serguei Sobyanin


As autoridades moscovitas pretendem abrir um concurso para fornecimento e manutenção de vagões de metrô.

Segundo o prefeito da capital russa, Serguei Sobyanin, o município, que até agora comprava vagões a um único fornecedor – a empresa Transmashholding, passará a realizar concursos, de que até três candidatos podem sair vencedores, virando fornecedores de material circulante.

O custo de aquisição e manutenção de vagões para os próximos 30 anos é estimado em 400 bilhões de rublos (cerca de $13 bilhões). 

Atualmente o metrô de Moscou utiliza 4.800 vagões. 

Até o ano 2021 está prevista a aquisição de mais 2 mil vagões.



'Tatuzão' chega ao Rio depois do previsto e atrasa obras do Metrô



Equipamento será responsável pela escavação dos túneis da Linha 4.
Peças ainda aguardam liberação da alfândega no porto da cidade.


Depois de dois meses depois da data inicialmente prevista, finalmente chegou ao Rio de Janeiro a perfuradora alemã gigante que, no Brasil, ganhou o apelido de "tatuzão". 

O equipamento será responsável pela escavação dos túneis da Linha 4 do Metrô, no trecho de Ipanema até a Gávea, na Zona Sul. Por conta do atraso, a obra, que começaria em agosto, terá início apenas em outubro.

O navio, que trouxe da Europa o tatuzão desmontado, atracou no porto do Rio há uma semana. 

O desembarque foi concluído no dia seguinte e, desde então, as peças aguardam no porto a liberação da alfândega para serem levadas até a Leopoldina, onde acontecerá uma pré-montagem do equipamento.

Lá também serão produzidos os anéis de concreto que servirão como paredes para o túnel e que serão instaladas pelo "tatuzão", que só será completamente montado dentro do canteiro de obras da Praça General Osório, em Ipanema. Só então a perfuradora começará a cavar o túnel e se mover. 

De Ipanema até a Gávea, são 5,7 quilômetros.

Fim das obras

O "tatuzão" consegue avançar 15 metros por dia e, por isso, levará 380 dias pra completar o trajeto — isso se funcionar todos os dias. Apesar disso, a entrega da obra está precista só para dezembro de 2015. 

Isso porque, segundo a construtora, ainda virão a fixação dos trilhos e dos sistemas de água e eletricidade.

Apesar dos atrasos na chegada do equipamento, o governo do estado diz que a obra vai ficar pronta dentro do prazo.

"Estes 60 dias nao se refletem no fim porque estao compatibilizdas todas as ações. Estamos terimnando de escavar as estações. Com as estações escavadas, faremos o lançamento do 'tatuzão' trecho a trecho. Nao há reflexo no final da obra", disse Rodrigo Vieira, subsecretário adjunto da Casa Civil.

Em junho de 2010, as escavações começaram na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, em direção à Zona Sul. Em São Conrado, o túnel também já está sendo aberto nos dois sentidos.

Itaú quer assumir bicicletários em SP

Maioria dos estacionamentos está fechada por falta de patrocínio desde 2012


O Itaú Unibanco quer assumir os bicicletários do Metrô de São Paulo – a maioria fechados desde o ano passado por falta de patrocínio.

Caso a tacada se confirme, o banco dará um passo à frente na disputa com o Bradesco, que opera na capital paulista as ciclofaixas de lazer aos domingos, para atrelar sua imagem à cultura da bicicleta na cidade.

Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Bicicletários em São Paulo : dos 17 existentes na rede do metrô, 12 estão fechados desde 2012
“A gente está em vias de fazer uma parceria com o Metrô de São Paulo para assumir os bicicletários para quem tem bicicleta própria”, diz Cícero Araújo, diretor de Relações Institucionais e de Governo do Itaú Unibanco, ao iG .
Dos 17 bicicletários nas estações de metrô de São Paulo, apenas cinco estão em funcionamento, segundo dados do Metrô e da Via Quatro, que opera a Linha 4-Amarela: Anhangabaú, Guilhermina-Esperança, Palmeiras-Barra Funda, Butantã e Pinheiros. Com isso, das 677 vagas, só 328 estão disponíveis.

Veja também: Itaú Unibanco tenta emplacar aluguel de bicicletas em Recife e Salvador
 
O projeto dos bicicletários foi pioneiro em termos de parcerias entre o Poder Público e a iniciativa privada para estimular a "mobilidade suave" (como bicicleta e patins) em São Paulo. Além das vagas para bicicletas próprias, em alguns pontos era possível emprestar gratuitamente o veículo para viagens curtas.

O sistema era operado com o Instituto Parada Vital (IPV), em parceria com o governo do Estado e com o patrocínio de empresas. ATé março de 2011, segundo estatísticas disponíveis no site do IPV, houve 200,5 mil utilizações, entre estacionamentos e empréstimos de bicicletas.

A partir de 2012, porém, após o fim do apoio da Sabesp, começaram os problemas. O presidente do IPV, Ismael Caetano, diz que ainda continua em busca de parcerias. A expectativa é chegar a uma conclusão em até 30 dias.

“Há algumas possibilidades em curso mas não tem nada fechado, nada concreto”, diz Caetano. “A maior dificuldade é encaixar a proposta com a identidade da marca que esteja patrocinando.”

O Metrô não disponibilizou um porta-voz para comentar os planos e a proposta do Itaú. Em nota, atribuiu o fechamento dos bicicletários a “problemas operacionais e de gestão apresentados pelo Instituto Parada Vital” e disse que “está à procura de novos parceiros (e) trabalha na elaboração de uma nova modelagem para a cessão dos seus espaços, visando à manutenção e possível ampliação desses serviços”.

Uso das laranjinhas cresce mais em SP
 
O Itaú também pretende antecipar, de 2014 para este ano, a meta de ampliar de 96 para 300 o número de estações do Bike Sampa – projeto de empréstimo de bicicletas iniciado em 2012 na cidade. Com isso, o número de veículos disponíveis na capital paulista aumentará de 960 para 3 mil.
“Vamos chegar a todas as zonas da cidade, inclusive à zona leste”, afirma Araújo, que adianta também que algumas estações deverão ser realocadas.

Nas laranjinhas

Veja o número de viagens nos projetos Bike Sampa e Bike Rio
Itaú Unibanco

A utilização das laranjinhas – como ficaram conhecidas as bicicletas, em razão de ostentarem a cor do banco – ainda é muito menor em São Paulo em comparação com o que ocorre no Rio, onde o projeto foi lançado em 2011. Ali, existem 60 estações e 600 bicicletas.

Na capital carioca, o sistema tinha, até meados de fevereiro, 138.815 usuários cadastrados, que realizaram 1.558.531 viagens. Em São Paulo, são 118.272 registros e 128.216 viagens no mesmo período.

Mas o uso tem se expandido mais rapidamente em São Paulo nos últimos meses. De novembro de 2011 a janeiro de 2013, o número de viagens cresceu 43%, enquanto no Rio a alta foi de 17% (veja tabela). Até 17 de fevereiro, o Bike Sampa registrou 20.801 viagens e o Bike Rio, 50.799.

 http://economia.ig.com.br/2013-03-12/itau-quer-assumir-bicicletarios-em-sp.html


Espanhóis são contratados para desenhar novas seções do metrô de Moscou

Especialistas espanhóis que participaram da construção do metrô de Madrid foram recrutados pelo escritório de design Mosinzhproekt para projetar uma série de novas seções do metrô de Moscou, anunciou o Vice-Prefeito da capital russa, Marat Khusnulin, na terça-feira, 12, em Cannes. 

Uma delegação governamental liderada pelo Prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, está na cidade francesa participando do Mipim-2013, considerado um dos mais importantes eventos do setor imobiliário internacional. 

O governo da capital russa pretende construir mais de 70 km de linhas de metrô até 2015.

RJ: deputados aprovam empréstimo de R$ 3 bilhões para linha do metrô

O governador Sérgio Cabral está autorizado a contratar novo empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Desta vez, o aporte aprovado em discussão única pelos deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) autoriza o aporte de R$ 3,03 bilhões para as obras da Linha 4 do metrô.

O recurso, segundo consta em projeto de lei aprovado, será utilizado na cobertura de despesas referentes à implantação da Linha 4, da estação Jardim Oceânico à General Osório, e à expansão da estação General Osório, onde será a integração das linhas 1 e 4. 

O projeto foi aprovado com duas emendas. 

Uma garante a remessa à Alerj e ao Tribunal de Contas, em até 30 dias após a assinatura do contrato, das contragarantias que podem ser apresentadas pelo governo para a obtenção do crédito. 

Outra inclui o “objeto detalhado do projeto” entre as informações que deverão estar na cópia do contrato a ser enviada para a Câmara até 60 dias após a assinatura. 

O projeto será enviado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto.

Sem investidor privado, União pode financiar até 100% do TAV, diz EPL


Presidente da Empresa de Planejamento Logístico explica, porém, que governo quer atrair a iniciativa privada para o projeto

 

Trem bala chinês: país quer ter pelo menos 16.000 quilômetros de linhas rápidas até 2015
Licitação da primeira fase do trem-bala - a escolha do operador - será dia 19 de setembro 
 
Considerado estratégico e uma importante obra de infraestrutura para o país, o Trem de Alta Velocidade (TAV), conhecido como trem-bala, vai sair do papel de qualquer jeito, segundo o governo. 

O presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou que, em um cenário extremo, de que nenhuma empresa ou consórcio da iniciativa privada se interesse em investir no projeto, a União vai arcar com a realização da obra em sua totalidade, por ser um projeto estratégico do ponto de vista do interesse público. "Se a iniciativa privada não se interessar, eu não posso deixar o interesse público relegado ao segundo plano", disse Figueiredo.

Segundo a EPL, o governo está fazendo o possível para atrair o setor privado para a construção do TAV, após o frustrado leilão realizado em julho de 2011, quando não apareceu nenhum interessado na proposta. Um exemplo desse esforço foi a divisão do projeto em duas etapas: primeiro será escolhida a operadora do trem e depois será licitada a construção da obra. O leilão da primeira etapa está marcado para o dia 19 de setembro deste ano e o segundo, ainda sem data definida, acontecerá ano que vem.

Além disso, depois de identificar a necessidade de integrar os trabalhos das empresas que elaborarão o projeto executivo da ferrovia, a EPL divulgou uma nova licitação que vai escolher uma empresa para acompanhar o desenvolvimento dos projetos executivos de engenharia (túneis, pontes, via permanente, estações, pátios de manutenção e de estacionamento etc), que serão desenvolvidos pelas empresas contratadas.

Devido à sua complexidade, o projeto executivo da Estrada de Ferro EF-222, que tem 511 quilômetros e liga as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, foi segmentado para a contratação de várias empresas projetistas. Para este leilão, o edital já foi publicado e a data para a definição do vencedor será 26 de abril. 

Após a contratação, a EPL estima um prazo de seis meses para a contratação das empresas projetistas e mais 12 meses para elaboração do projeto executivo.

Outra mudança nas regras do leilão do TAV que, segundo o governo foi feita para atrair mais interessados privados ao projeto, foi a diminuição da participação dos investimentos provenientes da iniciativa privada, passando de 70% para 55%. 

Assim, a participação da EPL na Sociedade de Propósito Específico (SPE) do trem será de 45%. 

Fundos de pensão - Segundo a EPL, fundos de pensão interessados em participar do projeto deverão se associar ao consórcio vencedor da licitação, ou seja, serão incluídos apenas depois que o leilão for decidido - e farão parte da parcela de 55% da iniciativa privada. 

A EPL explicou ainda que, se os fundos de pensão participassem diretamente na etapa de licitação, associando-se com um consórcio candidato específico, ele distorceria a competição porque arcaria com boa parte dos investimentos do consórcio, o que daria a este a possibilidade de oferecer condições melhores e, assim, teria mais chances de vencer. "Queremos igualdade de condições para os candidatos. 

 Até mesmo os Correios, que já demonstraram interesse em entrar com 5% de participação, só poderiam se associar posteriormente ao projeto, junto ao consórcio vencedor", explicou a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa.

Interesse - Apesar de o setor privado não dar margens para esse tipo de constatação, o governo confia que haverá interesse da inciativa privada. Para o presidente da EPL, é natural que os potenciais sócios estrangeiros do empreendimento tenham dúvidas quanto à demanda (volume de passageiros) e outras questões técnicas e, por isso, colocou a empresa à disposição para esclarecê-las. "Mas quem observa o que acontece no eixo Rio-São Paulo, a situação da ponte aérea, não pode ter dúvida quanto ao mercado", disse Figueiredo.

O projeto do trem-bala ligando São Paulo ao Rio é estudado desde 1999. Segundo informou Figueiredo, o governo Fernando Henrique Cardoso contratou especialistas alemães para fazer estudos, que apontaram o TAV como uma solução sustentável para equacionar o problema do transporte na região. 

A concessão do TAV durará 40 anos. 

Os editais dos leilões se encontram no site da EPL. A escolha dos locais onde serão construídas as estações ainda não está fechada, segunda a EPL, ainda está em fase de negociação com os estados a partir de estudos técnicos.

Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana acontecerá em Florianópolis




PAULO LUIS CORDEIRO
Será realizada em Florianópolis nos dias 03, 04 e 05 de abril, no Hotel Majestic, a terceira edição do Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana. O evento reunirá os principais estudiosos e especialistas da área, com o objetivo de promover debates, analisar propostas e apresentar casos de sucesso já aplicados ao redor do mundo.
 
Uma novidade para esta edição será a participação de entidades e empresas ligadas a indústria da mobilidade urbana, que debaterão sobre até que ponto o Brasil está preparado para os grandes desafios de desenvolvimento.

Dentre os destaques do evento, estão os painéis “O desafio da Energia movendo a Mobilidade Urbana e Modais no século 21”; “A Saúde e a Mobilidade Urbana - Implicações da Mobilidade Urbana no aumento de consultas e procedimentos, e o grande problema da Imobilidade Urbana sacrificando vidas nos grandes centros”, o case que será apresentado na palestra “Amsterdam: da teoria a prática como se formou a maior rede do mundo de ciclovias”, entre outros.

O Fórum Internacional Sobre Mobilidade Urbana 2013 colocará em debate a questão da mobilidade nas cidades de médio e grande portes, já assinalando prováveis conduções a pequenos municípios. 

O evento trará especialistas do Brasil e do Exterior para abordar com amplidão temas como Acessibilidade, Planejamento Urbano nas cidades, Ciclofaixas, Equipamentos, Infra Estrutura (pontes, tuneis, vias, inteligencia), Logistica e Abastecimento, Tecnologias modais de transporte (BRTs, VLTs, Transporte Maritimo, Cable Cars), e o Futuro das Cidades.

Transporte ferroviário mais acessível às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida

 

LISBOA – A Comissão Europeia quer tornar a acessibilidade um requisito essencial para as infraestruturas ferroviárias que venham a ser construídas, modernizadas ou renovadas. Pode assegurar-se a acessibilidade prevenindo a criação de obstáculos ou eliminando os existentes e implementando outras medidas, como a prestação de assistência. 

As regras aplicam-se à infraestrutura (itinerários livres de obstáculos, sistemas de bilhética, balcões de informações, instalações sanitárias, meios de informação visuais e sonoros, largura e altura das plataformas, ajudas ao embarque/desembarque, etc.) e às carruagens (portas, instalações sanitárias, espaços para cadeiras de rodas, prestação de informações, etc.).

Garantir a todos a acessibilidade do transporte ferroviário é um dos objetivos fundamentais da nossa estratégia em prol de um sistema de transportes sustentável e de alta qualidade na Europa, afirmou Siim Kallas, Vice-Presidente da Comissão e responsável pela pasta dos Transportes. 

Esta proposta é a primeira de uma série de iniciativas que a Comissão lançará este ano, com o propósito de melhorar ainda mais a acessibilidade dos sistemas de transporte na Europa para as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

 A proposta estabelece um vínculo direto com as especificações técnicas para a acessibilidade ferroviária ao nível da UE, já adotadas, e proporciona um exemplo de boas práticas para os outros modos de transporte. Demonstra, além disso, o empenho da UE em cumprir as obrigações decorrentes da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

A aplicação de regras comuns ao nível da UE no que respeita à acessibilidade promove a qualidade e facilita em toda a União as deslocações das pessoas com deficiência ou cuja mobilidade está reduzida, por exemplo por causa da idade ou de incapacidade temporária devido a acidente ou porque viajam com crianças. 

Os fatores de acessibilidade melhoram também a qualidade geral dos serviços de transporte para todos os passageiros e, como as soluções comuns serão válidas em toda a UE, facilita-se a aplicação das regras pelo setor ferroviário. 

Em tempos de austeridade, estabelecer regras coerentes à escala da UE é um meio eficaz de reduzir custos e eliminar barreiras técnicas.
Historial


Um em cada seis habitantes da União Europeia – cerca de 80 milhões – é uma pessoa com deficiência, numa escala de ligeira a profunda, e mais de um terço dos maiores de 75 anos têm deficiências que de algum modo os limitam. Com o envelhecimento progressivo da população da UE, estes números tenderão a crescer. 

Na sua maioria, estas pessoas veem‑se muitas vezes impedidas de participar plenamente na sociedade e na economia, por causa dos obstáculos físicos e outras barreiras, como a discriminação, com que se confrontam.

Segundo uma sondagem Eurobarómetro efetuada pela Comissão (novembro de 2012), é opinião convicta dos europeus que as pessoas com deficiência têm o direito de participar plenamente na sociedade. 97 % dos inquiridos afirmam que as pessoas com deficiência deveriam poder frequentar os estabelecimentos de ensino, arranjar emprego e fazer compras como toda a gente, e 7 em 10 pensam que uma maior acessibilidade dos bens e serviços, incluindo os serviços de transporte, iria melhorar grandemente a vida das pessoas com deficiência, dos idosos e de outras pessoas que se veem limitadas, como os pais de crianças pequenas.

Ao assinar e ratificar a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a UE comprometeu-se a construir uma Europa livre de obstáculos. 

Em sintonia com esta convenção, a Comissão adotou em 2010 uma estratégia global para a sua construção no horizonte de 2020, em benefício das pessoas com deficiência.

O Livro Branco dos Transportes publicado em 2011 advoga um sistema de transportes eficiente e de alta qualidade e traça como objetivo a melhoria da qualidade do transporte para os idosos e as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e a maior acessibilidade das infraestruturas.

Os direitos dos passageiros, entre os quais se incluem, especificamente para as pessoas com mobilidade reduzida, o direito à acessibilidade dos meios de transporte e à prestação de assistência, estão consagrados em regulamentos da UE para os vários modos de transporte. 

O regulamento relativo aos direitos e obrigações dos passageiros dos serviços ferroviários estabelece para as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida os mesmos direitos à livre circulação de que usufruem os restantes cidadãos. 

A proposta de regulamento relativo às orientações da União para o desenvolvimento da rede transeuropeia de transportes aponta para uma infraestrutura de transportes que assegure a mobilidade sem quebras e a acessibilidade para todos os utentes, em particular os idosos e as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

A Comissão Europeia está também a preparar propostas com vista à adoção de uma lei europeia da acessibilidade em 2013, a qual tratará da acessibilidade dos bens e serviços na UE.


O futuro da mobilidade

Veja as principais alternativas da indústria automobilística para o futuro próximo dos automóveis

 

http://www.brasilturis.com.br/noticias.php?id=8505&noticia=o-futuro-da-mobilidade 

usuários das bicicletas públicas ganham espaço na cidade


Com participação ainda tímida, bicicletas de projeto são opção para fugir do trânsito









 Amsterdã ainda não é aqui, mas São Paulo entra em cena como a capital da bicicleta no Brasil. 
 
A afirmação é da cicloativista Renata Falzoni, uma das maiores referências no assunto. 
 
Ela enxerga no projeto Bike Sampa uma luz para o caos do trânsito da metrópole. 
 
Para Renata, a iniciativa da Prefeitura, patrocinada pelo banco Itaú-Unibanco, está sintonizada com a tendência mundial de mobilidade urbana. 
 
Em países de primeiro mundo, as bicicletas compartilhadas estão integradas com o transporte público, como em Copenhague, na Dinamarca, segunda capital mais amigável ao ciclista. “No Brasil, o foco é no carro e no caminhão. 
 
Há a omissão de sinalização para o ciclista, e não foi feito projeto cicloviário exequível”, concede.
 
Apesar do cenário ainda pouco favorável aos transportes sustentáveis, os ciclistas são cada vez mais comuns na paisagem urbana, em quantidade reforçada pelos usuários das bicicletas públicas. 
 
Criado em maio de 2012, o projeto contempla principalmente uma parcela da população que precisa se deslocar por cerca de dois ou três quilômetros, em média.
 
 E pode realizar isso sem colocar a mão no bolso. 
 
As bicicletas laranjinhas estão disponíveis em estações distribuídas em 96 pontos estratégicos da capital. “É mais rápido e mais agradável. 

Claro que ajuda o fato de eu morar bem perto do trabalho, são 3.6 km. 

Chego ao escritório em 15 minutos, sem trânsito e sem emissão de carbono. Penso muito nisso. 

Se quero uma cidade melhor, com menos carros na rua, preciso fazer a minha parte”, diz a advogada Mariana Barbosa, de 30 anos.

A semente foi lançada, mas a iniciativa se revela ainda insuficiente se comparada às necessidades da grande maioria da população, que para chegar aos locais de trabalho tem que enfrentar uma, duas, três ou mais horas diárias em metrôs, ônibus, trens e carros particulares, todos atolados em um imenso congestionamento urbano.

Segundo uma pesquisa sobre mobilidade urbana feita pelo Ibope em setembro do ano passado, 74% dos habitantes da cidade gastam de uma a quatro horas se deslocando pela cidade. 

Não é o caso, porém, de Diego Moreira, empresário paulistano de 33 anos: por morar a apenas 2,5 km de seu escritório, tem o privilégio de passar à margem do trânsito do bairro dos Jardins, engrossando o coro dos que consideram a viagem sobre duas rodas uma forma de melhorar a qualidade de vida. “Vou trabalhar todo dia com a minha bike. 

Uso a do Itaú quando estou com preguiça de enfrentar a ladeira. Pedalo na ida, que é descida, e para não subir a rua inteira, volto de ônibus ou táxi”, explica.

Outro adepto em fazer apenas uma perna do trajeto e poder deixar a bicicleta no meio do caminho, uma das grandes vantagens apontadas pelos usuários do Bike Sampa, é o advogado André Tamarozi, de 35 anos: “Eu tenho a minha bike para pedalar no fim de semana, mas opto pela do Itaú no dia do meu rodízio por uma questão de comodidade. 

Também por causa da segurança, pois não fico preocupado se vão roubar alguma peça”. 

Além do uso compartilhado da bicicleta ser uma “mão na roda”, o lado mais bonito de São Paulo torna-se mais visível para quem pedala ou anda a pé pela cidade. 

É quando se tem uma percepção única da paisagem urbana, da cidade e de seus personagens.

Além de compor as opções de transporte público cotidiano para alguns, o projeto também pode ser uma porta de entrada para o mundo das bicicletas. 

A planejadora financeira Maria Helena Máximo, de 48 anos, descobriu-se como uma pessoa efetivamente interessada em bikes alugando uma laranjinha aos domingos para passear. “Pedalei com bicicleta do Itaú janeiro todo e, em fevereiro, resolvi comprar uma híbrida de 27 marchas. 

A laranjinha é boa para pequenos trajetos. Agora que gosto de pedalar 60 quilômetros, ela me cansava muito”.

Mas a carência de ciclovias e ciclofaixas disponíveis nos dias da semana intimida o ciclista que precisaria fazer trajetos mais longos. 

 Por isso, nem tudo são flores. Ao lado das dificuldades de se trafegar em duas rodas (e ainda sem motor) pela selva urbana, conforme afirma o contumaz usuário Diego Moreira, o projeto contabiliza algumas deficiências. “É preciso contar com certos imprevistos. Já reclamei na central que o aplicativo que indica a quantidade de bicicletas disponíveis no ponto é pouco preciso”. Ele ainda informa que já ficou a ver navios algumas vezes, ao encontrar a estação vazia.

O perigo de acidente também é levado em conta. 

O empresário Bruno Aracaty, de 29 anos, limita sua utilização a um quilômetro, pois teme o enfrentamento com os veículos das grandes avenidas. “Preciso escolher os caminhos certos. Já tomei uma retrovisada aqui e ali. 

Não dá para andar em vias expressas, é muito risco ”, diz.

O receio de Bruno faz sentido. 

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, a cada dois dias morre um ciclista no estado de São Paulo. 

 No entanto, segundo dados da CET, as fatalidades com ciclistas paulistanos caíram quase pela metade em relação a 2005: de 93 mortes, passaram para 49 em 2011.

Ainda assim, o trânsito não é pensado para quem cruza a cidade sobre duas rodas. 

A Avenida Paulista, para citarmos um exemplo, é um ótimo lugar para pedalar. No entanto, ainda há omissão de sinalização. 

Ainda que não nos transformemos em uma Amsterdã, onde 53% da população pedala diariamente para se locomover, quem sabe, a curto prazo, possamos nos ombrear a Berlim, onde 15% dos deslocamentos são feitos de bicicleta. 

Basta uma revisão completa dos velhos conceitos que sempre privilegiaram o automóvel.

Serviço
 
Como acessar: através do site mobilicidade.com.br

Há três condições: saber andar de bicicleta, dispor de telefone celular e cartão de crédito.

Quem patrocina: é uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo, o Banco Itaú-Unibanco e as empresas Serttel/Samba.

Horário e abrangência: entre 6h00 e 22h00, nas 96 estações de retirada e devolução espalhadas pela capital.

Quanto custa? O limite de viagem gratuita é de meia hora. Excedido esse tempo sem que a bike tenha sido devolvida em alguma estação, o usuário será tarifado em R$ 5. 

A cada nova meia hora, paga-se mais R$ 5.

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=153087 

Governo e prefeitura se reúnem, mas não decidem futuro de metrô

Governo e prefeitura se reúnem, mas não decidem futuro de metrô

Jaques Wagner e ACM Neto conversaram na Governadoria, em Salvador.
Prefeitura tenta transferir linha 1 do metrô para gestão do estado.

 
O governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, se reuniram na tarde desta quinta-feira (14) para discutir a transferência da linha 1 do metrô de Salvador para a gestão do estado. 

A reunião começou por volta das 17h20 e durante cerca de 1h40 as autoridades conversaram a portas fechadas para discutir a atual situação do  transporte sobre trilhos, em obras há 13 anos. 

No entanto, no final do encontro os representantes da administração pública informaram que os acordos ainda não foram fechados e devem ficar para a próxima semana.

O governador e o prefeito preferiram não se pronunciar ao final da reunião. A tarefa de falar sobre o que foi discutido ficou para o chefe da Casa Civil do estado, Rui Costa, e para o secretário de infraestrutura do município, José Carlos Aleluia. Eles comentaram as pendências que faltam ser negociadas.


"Nós fizemos a reunião discutindo os pontos pendentes e não houve ainda, infelizmente, um entendimento completo desses índices e nós marcamos uma nova rodada de reuniões para a semana que vem", informou Rui Costa. Ainda segundo ele, os técnicos da prefeitura e do estado se reúnem periodicamente para acertar os últimos detalhes da negociação.

Ainda segundo Costa, "a divergência está na integração do metrô com o ônibus e na tarifa a ser definida. 

Esse é o ponto que falta haver convergência e vamos continuar trabalhando para encontrar o ponto em comum". Rui Costa disse que ainda nao há previsão de quanto irá ser cobrado pela integração dos sistemas de transportes. "Estamos conversando para chegar a um valor que viabilize o transporte de ônibus e o transporte de metrô", disse.

Proposta

A proposta da gestão municipal é que a linha 1, trecho de 6 km já concluído porém ainda inoperante, e que liga as estações da Lapa à Rótula do Abacaxi, passe a ser administrada pelo governo do estado, que já tinha a responsabilidade pela linha 2, que ligará a estação do Bonocô até o município de Lauro de Freitas, na região metropolitana. 


O metrô de Salvador começou a ser construído no ano 2000 e deveria ter ficado pronto em 2003. 

Além disso, o sistema de trens do subúrbio também passaria a ser gerido pelo estado.
Transporte está em bras há 13 anos (Foto: German Maldonado/TV Bahia) 
Transporte está em bras há 13 anos
 
 
O secretario de Infraestrutura, José Carlos Aleluia, disse que "foi uma reunião onde ficou muito claro que, tanto o prefeito, quanto o governador, ambos, têm dado firme orientação para que os secretários e técnicos busquem o entendimento. 

O que fica claro é que há um firme objetivo da prefeitura de transferir o metrô e um firme objetivo do governador de recepcionar e integrar os sitemas. 

O objetivo é melhorar a mobilidade das pessoas de Salvador, porque não é possível que Salvador tenha dado prioridade exclusiva ao transporte individual. E isso foi dito na reunião", pontuou.

Além do governador, do prefeito, do chefe da Casa Civil do estado e do secretario de infraestrutura do município, participaram da reunião Albérico Mascarenhas, chefe da Casa Civil da prefeitura e Bruno Dauster, técnico da Casa Civil estadual.

A linha 1 do metrô, que tem apenas 6 km concluídos, tinha previsão para entrar em operação em junho de 2012, mas continua parada.

 O Governo do Estado apresentou o projeto de uma segunda linha, que ligaria o centro da cidade à região do aeroporto. A primeira linha está sob responsabilidade da prefeitura e deve ser repassada para a gestão estadual, o que poderá ocorrer na próxima semana.

Rui Costa ainda pontuou que, assim que se o repasse da linha 1 for negociado, o estado irá preparar e apresentar um cronograma de obras e conclusões.

Situação do  transporte sobre trilhos foi discutida em reunião (Foto: German Maldonado/TV Bahia)Situação do transporte sobre trilhos foi discutida em reunião 
 
 
 

Secretário Nacional defende bicicleta e transporte público


Integração bike trilhos: solução para cidades brasileiras
Biking - Integração bike trilhos: solução para cidades brasileiras<br>Foto: Marcos de Sousa/Mobilize Brasil


O secretário-executivo do Ministério das Cidades, Alexandre Cordeiro, disse nesta terça-feira (12/03) que a solução para os problemas de mobilidade urbana do país é investir no transporte público de qualidade e no uso correto da bicicleta. 

Ele debateu o assunto durante o Seminário Internacional de Mobilidade Urbana, em Belo Horizonte (MG). 

Para ele, o ideal é conjugar o trem com a bicicleta. “O trem para grandes distâncias e a bicicleta para interligar as estações com o destino final dos passageiros”.

Em seu discurso, Alexandre Cordeiro disse que com a substituição do transporte automotor individual pelo transporte coletivo sob trilhos mais passageiros seriam transportados. 

Além disso, haverá redução de tempo, energia, custo, espaço físico, emissão de carbono e acidentes.

Segundo ele, para cada hora, em um espaço de três a quatro metros de largura, um carro transporta aproximadamente 1.800 pessoas, enquanto que o ônibus transporta de sete mil a dez mil pessoas e o trem 60 mil pessoas. “Com um transporte público de qualidade devolveríamos a população 45 dias de suas vidas.


 Esse é o tempo perdido nos engarrafamentos, levando em consideração apenas o trajeto casa e trabalho em dias úteis”.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, disse Cordeiro, já beneficiou mais de 53 milhões de brasileiros e empregou aproximadamente 2.3 milhões de pessoas. “Não queremos reinventar a roda, mas precisamos reinventar os meios de transporte. Economia, olhar social e preocupação ambiental. 

A ordem é: sustentabilidade”, afirmou o secretário-executivo. 

Plano Diretor 2013 traçará novo caminho para São Paulo

Em 2013, os paulistanos têm a chance de traçar um novo caminho para a metrópole com a elaboração do novo Plano Diretor Estratégico (PDE) da Cidade de São Paulo, que poderá proporcionar soluções para os problemas da cidade em mobilidade urbana e déficit habitacional.


Definido na Constituição Federal como “o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana”, o PDE determina, na prática, como devem ser usados todos os espaços do município, bem como o que poderá ser construído ou o que deve ser proibido.

Alagamentos, ônibus e trens superlotados e engarrafamentos quilométricos são algumas das situações mais comuns depois da chuva paulistana. 
 
Ruim para todos, pior ainda para quem mora longe do seu local de trabalho.

Os problemas estruturais de São Paulo, no entanto, não são exclusivos do verão e, durante todo o ano, se tornam inimigos do bem-estar da população. 
 
Segundo uma pesquisa da Rede Nossa São Paulo, oito em cada dez paulistanos estão insatisfeitos com a qualidade de vida na cidade. 
 
 Dos entrevistados, 56% afirmaram que sairiam da capital paulista se tivessem oportunidade de viver em outro lugar.

Lei federal

De acordo com a lei federal, o PDE é obrigatório para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes e, a cada dez anos, é necessário que seu conteúdo seja revisto. 
 
O atual plano paulistano foi aprovado em 2002, por meio da Lei nº 13.430. Para 2013, a ideia não é começar do zero, e sim aperfeiçoar o Plano feito há uma década, aproveitando as propostas lançadas naquele momento e adequando- as ao cenário atual.

Relator do PDE em 2002, o vereador Nabil Bonduki (PT) considera que o mais importante hoje é dar um “rumo” para a cidade, a fim de reverter um quadro marcado por déficit habitacional, péssima mobilidade e problemas ambientais, dentre outras questões.
 
 Nesse sentido, ele destaca a importância de um Plano participativo e abrangente. “O Plano Diretor vai dar as diretrizes para essa cidade, estabelecer os objetivos e as metas que se pretende. 
 
Não é o Plano Diretor que vai mudar a cidade, mas ele vai estabelecer estratégias que serão decisivas para a mudança”, explica.

As primeiras discussões sobre o PDE já se iniciaram. 
 
Em 19 de fevereiro, durante um debate na Câmara Municipal, o prefeito recém eleito Fernando Haddad (PT) frisou a necessidade de se discutir novas políticas para a cidade, com o objetivo principal de aumentar o bem-estar da população. “Precisamos debater a cidade com transparência e tranquilidade, mas com determinação. São Paulo está exigindo providências”, declarou.

Cidade mais justa

Transporte, habitação, emprego, saneamento, mais áreas verdes, menos poluição. Muitas são as demandas que afetam desde os bairros mais ricos até as periferias. 
 
Os prejuízos, no entanto, recaem principalmente sobre a população mais pobre. Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, da Central de Movimentos Populares (CMP), defende que as novas diretrizes do PDE garantam às famílias de baixa renda não apenas habitação, mas toda uma rede de serviços.

“Hoje não se constrói habitação popular, se constroem casas. 
 
Mas habitação é outra coisa: é você sair da sua casa e passar um ônibus público na sua porta, ter um hospital em frente. Tem que ter tudo”, diz.

Para a geógrafa e integrante do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, Ros Mari Zenha, a elaboração do Plano deve priorizar a construção de uma cidade mais justa. “Nós temos que fazer com que as camadas que têm menos poder aquisitivo possam morar próximo ao centro. 
 
Temos que misturar um pouco esse caldeirão que é a nossa cidade”, afirma.

O planejamento de uma São Paulo diferente, contudo, tem um desafio pela frente: a sanha do mercado imobiliário.

Segundo Ros Mari, o Plano deve marcar a retomada do controle do Estado sobre os espaços públicos. “É o Estado que tem que dizer onde pode construir, você não pode deixar isso nas mãos do mercado imobiliário. E é hoje o que está acontecendo”, salienta.

Continuidade

A elaboração de um bom Plano Diretor, porém, pode não ser suficiente. 
 
Para o coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, é preciso aumentar a capacidade executiva do poder municipal. “Não adianta fazer um plano bonito no papel e depois não ter capacidade de execução”, alerta.

Outra questão levantada por Broinizi diz respeito à efetivação das metas do Plano Diretor. Válido por uma década, o instrumento de planejamento passa por três administrações municipais, que nem sempre cumprem as diretrizes do Plano. 
 
O exemplo vem do próprio PDE 2002. Aprovado durante a gestão de Marta Suplicy em 2002, muitos dos seus pontos – como IPTU Progressivo e Zonas Especiais de Interesse Social – foram deixados de lado pelo prefeito que veio a seguir, Gilberto Kassab.

Além de prejudicar a melhoria da cidade, o não cumprimento do planejamento urbano afeta diretamente os cofres públicos. “O que acaba acontecendo é muito dinheiro jogado no lixo, dinheiro que não é direcionado para aquilo que a cidade já tinha planejado e iniciado”, acrescenta Broinizi.
 

Minas inaugura primeira estrutura do país voltada para segurança da Copa das Confederações



Sala está instalada no nono andar do Edifício Minas, na Cidade Administrativa
 
A primeira Sala de Situação e Gerenciamento de Crises e Grandes Eventos, para atuar durante a Copa das Confederações foi inaugurada nesta sexta-feira (15) em Belo Horizonte, pelo governador Antonio Anastasia. 

Estarão reunidas, em um mesmo espaço físico, instituições estaduais, federais e municipais, que atuarão de forma integrada para garantir a segurança e mobilidade do cidadão. Está instalada no nono andar do Edifício Minas, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves.

O pioneirismo do Estado ao instalar a primeira estrutura voltada para a segurança, principalmente, para as copas das Confederações (em junho de 2013) e do Mundo de 2014 foi destacado pelo governador Antonio Anastasia. “Fico satisfeito de ser a primeira sala com essas condições em funcionamento no Brasil. Significa que, mais uma vez, estamos sendo pioneiros como já fomos com relação ao estádio (Mineirão), como estamos sendo em relação à mobilidade”, afirmou.

A estrutura é um Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) provisório, que será utilizado pelo Estado enquanto está sendo construído o CICC definitivo, previsto para ser inaugurado em 2014, na Gameleira. O Estado investiu aproximadamente R$ 2 milhões para colocar a Sala funcionamento, sendo que todos os equipamentos serão transferidos depois para o CICC definitivo.

A partir de segunda-feira (18), as instituições integrantes da Sala, começam a trabalhar de forma integrada, para garantir a segurança nos grandes eventos culturais e esportivos que ocorrerão em Belo Horizonte, até a realização da Copa das Confederações, servindo como eventos-teste e garantindo treinamento efetivo para a Copa das Confederações. 

O objetivo é viabilizar a tomada de decisões ágeis, rápidas e inteligentes em situações de emergência, otimizando recursos e ações. No local, haverá convergência de dados, imagens e informações.

Em entrevista à imprensa, o governador Antonio Anastasia destacou a importância da sala para o aprimoramento da segurança no Estado. “Nós teremos, com o funcionamento integrado das instituições nesta sala, uma maior rapidez, maior agilidade na superação de problemas.

 É um grande esforço para melhorar de maneira muito objetiva as questões relativas à segurança. Será um dos grandes legados que teremos para a Copa do Mundo, mas o mais importante é que haverá o aprimoramento das questões de Defesa Social”, afirmou o governador.

A estrutura

Os órgãos estaduais em atuação na Sala de Situação são as secretarias de Defesa Social (Seds) e Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Departamento de Estradas de Rodagem de Minas (DER), Gabinete Militar, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Cemig e Copasa. As instituições municipais são a Prefeitura, a Guarda Municipal, a BHTrans, a Secretaria Municipal de Saúde, o Samu e a Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel). No âmbito federal, participam Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Nacional de Telecomunicações, Companhia Brasileira de Trens Urbanos, Infraero e Agência Brasileira de Inteligência.

No espaço de 926 m², do Edifício Minas, foram instaladas mais de 200 estações de trabalho, sendo 40 para sala de operações; 24 para sala de assessorias; 21 para sala de Inteligência dos órgãos estaduais; 21 para sala de inteligência dos outros órgãos, e 24 para sala de gerenciamento de crises, além de 90 lugares na sala de reuniões.

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, ressaltou a importância da iniciativa do Estado. “É um momento que mostra a qualidade da gestão do Governo de Minas Gerais e a sua capacidade de integrar todas as instâncias municipais, estaduais e federais nesse esforço de gestão, de mostrar que Belo Horizonte será capaz sempre de sediar grandes eventos, com muita qualidade, com muita segurança e assegurando o lazer e a satisfação das pessoas, que ocorrem nesses grandes eventos, e seus organizadores”, disse.

As ocorrências ordinárias continuam concentradas no Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciad), mas aquelas referentes a áreas especiais de monitoramento, como o entorno dos estádios, serão monitoradas.

Estrutura definitiva

O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) definitivo será um espaço de operações e inteligência, onde também ficarão reunidos órgãos estaduais, municipais e federais. 

A estrutura, localizada na Gameleira, permitirá um aperfeiçoamento das ações de repressão à violência em Belo Horizonte e Região Metropolitana. 

Nessa obra, estão previstos investimentos de R$ 48,5 milhões. 

A meta do Governo de Minas é que a estrutura seja um legado e se torne modelo de segurança pública no país.

Também participaram da solenidade, os secretários de Estado Maria Coeli Simões Pires (Casa Civil e Relações Institucionais), Rômulo Ferraz (Defesa Social) e Tiago Lacerda (Copa do Mundo), os comandantes gerais coronel Márcio Sant'Ana (Polícia Militar) e coronel Silvio Antônio de Oliveira Melo (Corpo de Bombeiros Militar), o chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão da Matta, e o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais, Davi Stanley, entre outras autoridades. (Agência Minas)

11 março 2013

veja obras de arte do Metrô de São Paulo pela internet

No site da companhia é possível apreciar esculturas, murais e painéis que estão em estações de todas as linhas do transporte público

Através do site do Metrô os interessados podem ver obras de artes como esculturas, murais e painéis que estão expostas nas estações do Metrô de São Paulo. 
O internauta deve selecionar a linha em que a estação se localiza e então escolher a estação. 

Juntamente com as fotografias de cada obra, a pessoa terá informações técnicas como título, artista, gênero e data em que foi feita, além da técnica, material utilizado, dimensões, peso e localização dentro da estação do Metrô.
 

Berlim terá carros elétricos dobráveis integrados aos trens, ônibus e metrô



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Atualmente, o projeto está em fase de testes na cidade espanhola Vitória-Gasteiz, onde nasceu a ideia

Amigo leitor, prezada internauta, vocês que sofrem diariamente com as agruras do trânsito de uma grande cidade como São Paulo, por exemplo, travada por engarrafamentos quilométricos e repleta de veículos, imaginem a seguinte situação: poder contar com um sistema de aluguel de um carro elétrico de 2,63 metros de comprimento, com capacidade para dois passageiros e que, uma vez dobrado, encolhe para 1,5 metro. Loucura? Futurismo digno de Hoolywood? Nada disso!

No sentido de minimizar os congestionamentos e otimizar os transportes alternativos, a capital da Alemanha, Berlim, colocará em testes durante 2013 o projeto CityCar, desenvolvido pela start-up espanhola Hiriko em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), que recebeu investimentos de US$ 87 milhões (cerca de R$ 174 milhões), segundo informações do repórter Marcio Orsolini, do jornal O Estado de S.Paulo.

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Inicialmente, estima-se que serão fabricadas 9 mil unidades anuais até 2015 para que a população o alugue
A novidade chega à Berlim por meio da empresa Deutsche Bahn, administradora dos transportes na cidade, para integrá-lo às redes de trem, metrô, ônibus e bondes. Atualmente, o projeto está em fase de testes na cidade espanhola Vitória-Gasteiz, onde nasceu a ideia.

A velocidade máxima do carro chega a 90 km/h e ele pode ser usado por 120 quilômetros antes de precisar ser novamente ligado na tomada. A recarga dura pouco: em duas horas, o carro já está pronto para nova viagem.

Além da capital alemã, o carro compacto deve chegar a Barcelona, na Espanha, e Malmö, na Suécia, nos próximos anos. 

Apesar de existirem alguns projetos similares pela região, o CityCar é o primeiro a ser fabricado em larga escala.

Inicialmente, estima-se que serão fabricadas 9 mil unidades anuais até 2015 para que a população o alugue, em um modelo similar ao das bicicletas que também ganham força em São Paulo e boa parte do mundo. Os preços ainda estão indefinidos.

Os carros serão lançados em conjunto com a instalação da infraestrutura de carregamento. "O uso compartilhado de veículos elétricos leves, combinado com as redes de transporte público, pode de fato contribuir significativamente para a redução do congestionamento urbano e a poluição", afirma o engenheiro eletricista norte-americano Praveen Subramani, do MIT, que liderou a equipe de desenvolvimento do CityCar.

Criação do projeto

O projeto foi concebido em 2003, como parte da pesquisa do núcleo de Cidades Inteligentes no MIT, que também desenvolve bicicletas elétricas - essas ainda numa fase anterior à dos carros, mas que também chegarão à população nos próximos anos.
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Os carros serão lançados em conjunto com a instalação da infraestrutura de carregamento

O conceito de uma dobradura e de uso compartilhado do CityCar para dois passageiros veio em meados de 2008. 

Os anos seguintes foram de intenso trabalho para ajustar as baterias e os sistemas de distribuição de alta potência do carro. "Afinal, não adianta ser bonito, compacto e ecologicamente correto, é preciso andar também", lembrou Subramani.

A velocidade máxima do carro chega a 90 km/h e ele pode ser usado por 120 quilômetros antes de precisar ser novamente ligado na tomada.

 A recarga dura pouco: em duas horas, o carro já está pronto para nova viagem.

O projeto concluído foi apresentado em janeiro de 2012 na Comissão da União Europeia, em Bruxelas, Bélgica, que tem duas unidades diante de sua sede.

http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/berlim-tera-carros-eletricos-dobraveis-integrados-aos-trens-onibus-e-metro/?cHash=6c3da0e84e1de3b14c6bbdd7219ae870 

Arquivo INFOTRANSP