12 dezembro 2013

Estudo propõe tarifa zero para 7,5 milhões de pessoas

A gratuidade seria para trabalhadores informais, desocupados e estudantes do ProUni e Fies

 
Protestos contra a tarifa do transporte acontecem em Porto Alegre, em 17 de janeiro de 2013

Protesto: inspiração para o estudo foram as manifestações populares ocorridas no país neste ano, que foram motivadas inicialmente pelo aumento das tarifas de ônibus
 A desoneração do serviço de transporte público e a isenção da tarifa para pessoas que não têm acesso ao sistema ou têm dificuldade em acessá-lo podem ser soluções para as demandas de melhoria da mobilidade urbana do país.
 
A ideia está contida na Nota Técnica Transporte Integrado Social – uma Proposta para o Pacto da Mobilidade Urbana, apresentada hoje (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
 
Para a elaboração da Nota Técnica, os autores analisaram projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional e estudos anteriores do Ipea.
A ideia do Transporte Integrado Social (TIS) é que haja um pacto federativo para a desoneração completa dos serviços nos três níveis da federação e atingindo todos os insumos para a prestação do serviço de transporte coletivo urbano.
Com a desoneração, o custo da tarifa cairia pelo menos 15%, segundo o Ipea.
 
A proposta de desoneração considera a redução de tributos sobre o trabalho e na cadeia produtiva do setor (indústria de ônibus e de autopeças).
“O entendimento do transporte como direito social pressupõe, ou ao menos torna necessária, a definição de políticas públicas que assegurem esse direito, criando e instituindo mecanismos que garantam não apenas a existência do serviço, mas que o acesso a ele se dê para todos os cidadãos”, diz a nota técnica do Ipea.
Em relação à gratuidade, que seria bancada pela União, o TIS estabelece o benefício para cerca de 7,5 milhões de pessoas, entre trabalhadores informais, desocupados e estudantes cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais, além de estudantes vinculados aos programas Universidade para Todos (ProUni) e de Financiamento Estudantil (Fies).
 
Segundo o Ipea, o custo final do benefício a esses grupos ficaria em cerca de R$ 4,8 bilhões por ano para a União.
 
O Ipea também propõe mecanismos como a bilhetagem eletrônica e a adoção de um cartão social para os beneficiados. "A política social não se resume à gratuidade, mas ela é um instrumento que temos para alcançar alguns objetivos sociais dessa política", explicou Ernesto Galindo, um dos autores do estudo.
Por ser uma política social federativa e pactuada, o TIS deverá ser definido em lei.
Segundo a proposta do Ipea, a estrutura do TIS seria formada por um convênio entre os entes da Federação, que institui um regime especial de tributação sobre serviços e insumos usados no transporte coletivo urbano, visando, por meio da desoneração, garantir preço justo e qualidade na prestação do serviço, transparência no processo licitatório, participação e controle social e ambiente de execução financeira tanto para o custeio, no caso da gratuidade, como para investimentos.
Para Galindo, entre as principais vantagens da proposta estão a inclusão de pessoas no sistema, integração com outros programas sociais, a redução da tarifa do transporte público, o reforço do ambiente regulatório do transporte público, e um impacto positivo na inflação, com a redução da tarifa. como desvantagem, ele aponta o impacto no orçamento do governo, desoneração de Contribuição para Financiamento da Seguridade Social/Programa de Integração Social (PIS/Cofins) de importação e de ICMS dos estados.
O Ipea ressalta que tanto as desonerações como a gratuidade ocorreriam em um ambiente efetivamente regulado, com divisão de atribuições e cooperação entre entes públicos, de maneira criteriosa e buscando impactos na redução da tarifa e na qualidade do serviço ofertado.
“Ou seja, diferentemente de outras desonerações ou gratuidades, haveria responsabilidade técnica, política e social na edição dessas propostas.”
A inspiração para o estudo foram as manifestações populares ocorridas no país neste ano, que foram motivadas inicialmente pelo aumento das tarifas de ônibus.
A Nota Técnica lembra o pacto pela melhoria da mobilidade urbana apresentado pelo governo depois das manifestações, mas ressalta que, até agora, não houve avanços significativos nas propostas do governo.
 

Ideias para lidar com a (i)mobilidade urbana

Sortudo ou sofredor

Todos os dias, milhares de pessoas, em todas as grandes cidades do mundo, perdem horas do seu dia em deslocamentos.
 
Presas no trânsito, desperdiçam um tempo que poderia ser de lazer, de trabalho, de descanso, de estar com a família.
A mobilidade é o calcanhar de Aquiles dos grandes centros urbanos.
 
Em São Paulo, por exemplo, se a pessoa precisa transitar por vias arteriais no auge dos engarrafamentos no início da manhã e no final da tarde, sua média de velocidade vai oscilar entre 15  e 23 km/h, segundo a Secretaria Municipal de Transporte.
 
Nas vias rápidas, a média de velocidade é de 42km/h pela manhã e 22km/h no final da tarde. Os dados foram divulgados em agosto deste ano.
Costumamos acusar governos de não investir em transporte público e ciclovias, mas cultivamos o desejo de comprar um belo carro.
 
É uma questão também cultural, sinônimo de “melhorar de vida” no Brasil. Mas as pesquisas – entre elas a do Ibope/Nossa São Paulo realizada em agosto deste ano — apontam que as pessoas estariam dispostas a deixar o carro em casa se houvesse um transporte coletivo de qualidade, com mais linhas de ônibus e metrô, maior frequência e maior conforto.
Um ponto positivo é que o tema mobilidade urbana vem se tornando mais e mais comum em diferentes ambientes de discussão – de gabinetes de prefeitos a redes sociais, de ONGs a fóruns mundiais.
 
Com isso, vai-se criando um ambiente propício para que se pense efetivamente em soluções para o problema.
Algumas ideias – e a tecnologia e as novas mídias colaboram com uma parte delas — podem aliviar o stress com o trânsito.
 
Você pode dar sua parcela de contribuição para reduzir o número de carros nas ruas, ou pelo menos tentar aproveitar melhor esse tempo perdido nos deslocamentos.
Ideia #1 : Aplicativos e sites bacanas
Está em dúvida sobre qual é o melhor caminho? Pelo site Maplink, é possível traçar rotas (inclusive rodoviárias) e verificar as condições de trânsito ao vivo, ajudando a desviar dos congestionamentos.
Para quem mora em São Paulo – que tem o trânsito mais complicado do país – os recursos são maiores, com vários aplicativos para iOS, Android e BlackBerry para ajudar os habitantes. O BusãoSP, por exemplo, ajuda o usuário a encontrar os pontos de ônibus da cidade. Um mapa na tela indica os pontos mais próximos, que ônibus passam ali e o itinerário de cada linha.
Pelas contas de Twitter @DiariodaCPTM e @UsuariosMetroSP, é possível acompanhar em tempo real informações sobre atrasos e problemas em trens e metrôs de São Paulo, mesma função do aplicativo Komuta, que traz informações sobre outras cidades também, fornecidas pelos próprios usuários.
 
Esse sistema, baseado na colaboração, é também o propulsor do Waze, em que os próprios usuários compartilham informações sobre engarrafamentos, acidentes, blitze e até o preço da gasolina nos postos mais próximos.
Com uma proposta bem ecológica, o blog Eu Vou de Bike — um canal para discutir o uso da bicicleta além do lazer de final de semana — oferece uma calculadora para você descobrir quantas calorias queima e o volume de poluentes que deixa de emitir ao adotar a bicicleta como meio de transporte em determinados trajetos.
Ideia parecida é a do recém-lançado aplicativo para Facebook “Sortudo ou sofredor no trânsito?”, desenvolvido pela ONG CoLabora.
 
A intenção é que as pessoas  calculem quanto tempo gastam no trânsito todos os dias.
 
O usuário fornece o CEP de sua empresa e o de sua residência, e o aplicativo considera uma velocidade média de 20km/h para calcular o tempo gasto no trajeto, que não varia de acordo com o meio de transporte.
A ideia que serve de inspiração, segundo seus criadores, é “viabilizar ações de redução do trânsito nas grandes cidades”.
 
O aplicativo ainda está em teste, e talvez por isso peque em alguns pontos, entre eles ignorar o horário em que a pessoa precisa se deslocar (o que afetaria o tempo e o combustível gasto) e não possibilitar reunir em uma só planilha todos os dados a respeito de funcionários de uma mesma empresa, o que permitiria aos gestores elaborar planos de trabalho alternativos com base em estatísticas. Mas, segundo os organizadores, tudo isso será aprimorado em um futuro próximo.
Porém, se você decidir se organizar com outras pessoas de sua empresa ou com vizinhos, o site Caronetas integra pessoas que cumprem trajetos similares e estão a fim de dividir os custos e reduzir o número de carros nas ruas.
 
Outro na linha da colaboração é o site Bikeit, destinado a estimular a boa relação entre o ciclista e a cidade de São Paulo.
 
Os usuários compartilham dicas de estabelecimentos comerciais que são simpáticos a ciclistas no espaço urbano.
#2 : Em busca do tempo perdido
Já que você está preso no tráfego, aproveite para fazer algo de útil, como ler um bom livro.  Ah, você está dirigindo ou não consegue ler dentro de um veículo em movimento?
 
Aproveite para ouvir.
 
De audiobooks a podcasts com os mais variados temas, é uma boa maneira de se manter informado e ainda se distrair. O Podomatic é um dos sites em que você pode fazer download gratuito de vários podcasts.
Outra ideia é ter aulas de inglês. Professores particulares estão oferecendo aulas de conversação para esse período “preso” no trânsito.
 
 O professor te acompanha no deslocamento casa-trabalho ou vice-versa. Combine com o seu ou procure um que ofereça esse tipo de serviço específico.
#3 : Vá de bike
Pelo menos duas vezes por semana, deixe o carro em casa e pegue a bicicleta para ir trabalhar.
 
Você faz exercício e ajuda a reduzir o número de carros nas ruas.
 
Veja a reflexão da jornalista e cicloativista Lívia Araújo, de Porto Alegre, que ajudou a organizar a última edição do Fórum Mundial da Bicicleta no Brasil: “Eu moro a apenas 1,5km do meu trabalho, e posso ir a pé ou de bicicleta.
 
Se fosse de carro, levaria o mesmo tempo.
 
Para mim não faz diferença, mas o fato de eu colocar um carro a mais na rua, mesmo para um trajeto curto, pode ter enorme impacto para outras pessoas que precisam fazer trajetos mais longos.”
Todos esses recursos tecnológicos e ideias fáceis de colocar em prática podem ajudar a reduzir o stress e a poluição.
 
Isso também pode motivar as pessoas a se mobilizar, por exemplo, para propor às empresas em que atuam a adoção de diferentes modalidades de trabalho, visando à produtividade e à qualidade de vida.
 
Entre elas, horário flexível (para contornar os picos de tráfego), semana comprimida (trabalhar mais horas por dia, e menos dias por semana, quando o contrato de trabalho permite), trabalho a distância (inclusive home office), open space (compartilhamento de posições de trabalho, nas empresas) e carona solidária entre funcionários da própria empresa.
Pense em como você pode fazer a sua parte.
 
Porque, como diz Alexandre Borin, um dos idealizadores do CoLabora, “no fundo, no fundo, se há trânsito e congestionamentos, todos somos sofredores, não é mesmo?”.
 

A carreira acaba aos 60? Veja o que 10 especialistas dizem

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/a-carreira-acaba-aos-60-veja-o-que-10-especialistas-dizem#1

25 livros que ajudam a recuperar a motivação para o trabalho

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/25-livros-que-ajudam-a-recuperar-a-motivacao-para-o-trabalho#1

Os melhores livros de 2013 para turbinar a carreira

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-melhores-livros-de-2013-para-turbinar-a-carreira#1

Governo diz que problemas urbanos vão se agravar até 2020

Até 2020, 90% dos brasileiros viverão nas cidades, agravando ainda mais os problemas de mobilidade urbana, segurança, fornecimento de energia elétrica, água potável, esgotamento sanitário e moradia. 

A informação foi apresentada na terça-feira pela secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Mariana Meirelles, durante o Seminário sobre Construção Sustentável, realizado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados.

O setor da construção civil, segundo Mariana Meirelles, emprega, hoje, 3,3 milhões de trabalhadores formais e movimenta cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. 

“Mas, por outro lado, responde por 50% a 70% dos resíduos gerados pelas obras, consome de 15% a 50% de recursos naturais e 54% de energia elétrica somente na fase de produção”, alertou.

Na exposição, a secretária disse que a preocupação do Ministério do Meio Ambiente é desenvolver uma cultura em que a sustentabilidade seja considerada essencial, tendo por base a segurança no trabalho, a ecoeficiência hídrica e energética, a geração de resíduos sólidos e a adoção de compras sustentáveis associadas aos grandes investimentos do setor da construção civil. 

“O melhor, hoje, é a incorporação dos critérios de sustentabilidade, que orientam, principalmente, o programa habitacional do governo federal, o Minha Casa, Minha Vida”, disse.

Crescimento
Para o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, no que se refere a resíduos sólidos na construção civil, a competência é garantir a sustentabilidade dos recursos naturais e sua regeneração. 

Maranhão acredita que o crescimento desordenado das cidades dificulta o acesso das pessoas a melhores condições de vida, pois o adensamento populacional em áreas frágeis faz aumentar as ondas de calor, reduz a qualidade do ar, da água, e gera impactos ambientais, sociais, econômicos, e culturais negativos. 

“Afeta, inclusive, a segurança pública, a cidadania e a prevenção a catástrofes naturais”, afirmou.

O problema é tão sério, disse a representante do Ministério das Cidades, Carolina Baima, que, hoje, 28% da população do País vivem em favelas em total precariedade. 

Segundo ela, o Brasil é o segundo maior poluidor da América Latina. 

Na sua opinião, uma das soluções para o problema da construção civil passa pela busca da sustentabilidade, restaurando e mantendo a harmonia entre os ambientes, considerando as questões ambientais, econômicas, sociais e culturais para garantir qualidade de vida às pessoas nas cidades.

10 dezembro 2013

Câmara aprova inclusão do transporte público como direito social



A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, em dois turnos, a inclusão do “transporte público” como um dos direitos sociais previstos na Constituição Federal. 

A proposta de emenda constitucional foi apresentada em 2011 pela deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), antes dos protestos de junho, mas ganhou força com as manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus.

Pelo texto, que segue agora para o Senado, o transporte público vai entrar no rol de direitos sociais, ao lado de educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, assistência aos desamparados e proteção à maternidade e à infância.

“O transporte, notadamente o público, cumpre função social vital, uma vez que o maior ou menor acesso aos meios de transporte pode tornar-se determinante à própria emancipação social e o bem-estar daqueles segmentos que não possuem meios próprios de locomoção”, afirmou Erundina. 

Apenas o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) votou contra.

Os deputados rejeitaram duas emendas ao texto. A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) propôs alterar a Constituição para compartilhar entre União, Estados e municípios a responsabilidade de “promover os transportes urbano e rural” e “estabelecer e implantar política de mobilidade urbana”.

Já a deputada Janete Pietá (PT-SP) queria que os recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina fossem revertidos para baratear a passagem de ônibus em todas as cidades brasileiras. 

A proposta, articulada pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), é defendida pela Frente Nacional de Prefeitos, mas não tem apoio do governo federal.

Sócio para a Odebrecht

O conglomerado japonês Mitsui está nos estágios finais da negociação para a compra de uma fatia de 30% na Odebrecht Transport, subsidiária de transportes urbanos do grupo baiano Odebrecht. A aquisição custará cerca de 700 milhões de reais aos japoneses. Essa transação segue o modelo adotado pela Odebrecht em outros setores, como óleo e gás, em que trouxe investidores de fora como acionistas minoritários. A Odebrecht Transport opera, por exemplo, os trens da Supervia, no Rio de Janeiro, e é dona da concessão da linha 6 Laranja do metrô de São Paulo
 Exame
Geral | Pág. 26

















Empresas do Brasil disputam metrô de Quito

Quatro consórcios formados por empresas brasileiras, espanholas, italianas, coreanas e equatorianas disputam a licitação das obras do metrô

 Trem passa por estação: obras da segunda fase do metrô de Quito deverão ter investimentos de US$ 1,5 bilhão

Quatro consórcios formados por empresas brasileiras, espanholas, italianas, coreanas e equatorianas disputam a licitação das obras da segunda fase do metrô de Quito, com um investimento de US$ 1,5 bilhão.

 Os consórcios estão formados pelas empresas Asociación Ansaldo-Impregilo e Herdoiza Crespo; Acciona e Odebrecht; Dragados, Constructora OAS e Hyundai Construction; Obrascon Huarte Lain S.A. e Ingenieros Civiles Asociados S.A. 

As obras da segunda fase do metrô incluem a construção de estacionamento e oficinas de manutenção, túnel de acesso ao estacionamento, túnel de linha de 22 quilômetros, 13 estações, locais especiais, além da provisão e montagem de equipamentos e instalações, composto por 11 subprojetos, informou hoje a empresa Metrô de Quito. 

Na atualidade se trabalha na primeira fase, financiada com recursos próprios, que inclui a construção de duas estações e cujos trabalhos estão 47% concluídos. 

Segundo o Metrô de Quito, a segunda fase conta com financiamento de quatro organismos de crédito multilaterais que pela primeira vez se uniram para um projeto de infraestruturas. 

O Banco Europeu de Investimentos (BEI) fornece US$ 259 milhões; a Corporação Andina de Fomento (CAF) outros US$ 250 milhões; e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) US$ 200 milhões, assim como o Banco Internacional de Reconstrução e Fomento (BIRF). 

O governo equatoriano, por sua parte, destinará recursos próprios de cerca de US$ 40 milhões e a prefeitura de Quito o restante dos recursos, procedentes da titularização dos direitos que possui na operação do aeroporto de Quito e de fundos orçamentários. 

Os quatro consórcios citados superaram a fase de pré-qualificação e agora deverão formular suas propostas técnicas e econômicas até 20 de fevereiro de 2014. 

Em uma licitação posterior será leiloado o material móvel, que compreende 18 trens de seis vagões com capacidade para transportar 1.500 pessoas cada um e que funcionarão com energia limpa procedente de grandes projetos hidrelétricos impulsionados pelo governo, disse o gerente do Metrô de Quito, Édgar Jácome.

 http://exame.abril.com.br/economia/noticias/empresas-de-brasil-espanha-coreia-e-italia-disputam-metro-de-quito

 

Consórcio da Odebrecht ganha concessão do VLT Goiânia

Projeto de VLT para o Rio de Janeiro
Projeto de VLT no Rio de Janeiro: expectativa do governo de Goiás é que o contrato de concessão do VLT de Goiânia seja assinado em 10 dias

O consórcio formado pela Odebrecht TransPort e pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), composto por quatro concessionárias privadas que já operam na Região Metropolitana de Goiânia, conquistou a concessão, em modelo de Parceria Público-Privada (PPP), para implantação, operação e manutenção do Veículo Leve sobre Trilhos no Eixo Anhanguera, o chamado VLT Goiânia.

 O grupo apresentou proposta de R$ 58,2 milhões de valor de contrapartida fixa por ano (R$ 4,85 milhões por mês), o que correspondeu a um deságio de aproximadamente 17% frente o valor máximo de contrapartida, de R$ 58,3 milhões/ano (R$ 4,858 milhões/mês) estabelecido no edital. 

O consórcio foi o único a apresentar proposta na concorrência.
O presidente do Grupo Executivo do VLT, Carlos Maranhão, disse à reportagem que nove empresas realizaram visita técnica e retiraram os documentos para participar da licitação, inclusive CCR, OAS e CR Almeida. "Mas na hora (da abertura da concorrência) não apresentam propostas", disse.

O executivo minimizou a fraca concorrência pelo projeto. "No geral, no Brasil, está acontecendo isso de só um grupo se apresentar", disse Maranhão, citando o projeto de VLT no Rio, o metrô de Salvador e a licitação da Linha 6 do Metrô de São Paulo. 

"Para nós seria melhor que houvesse maior competição, mas o mercado tem sinalizado com pouca concorrência nos projetos de mobilidade que exigem investimentos maiores", avaliou.

A expectativa do governo de Goiás é que o contrato de concessão do VLT de Goiânia seja assinado em 10 dias e que a ordem de serviço possa ser expedida até o final da primeira quinzena de janeiro.

Para isso, é necessário que o órgão ambiental da prefeitura de Goiânia emita a licença de instalação, já que por ora o projeto possui apenas licenciamento prévio. 

"Já vamos trabalhar nisso e acreditamos que em um mês conseguimos (a documentação)", disse. A partir da ordem de serviço, a concessionária terá 24 meses para concluir a obra, que ficaria pronta em 2016.

O VLT será uma linha tronco de transporte público coletivo de passageiros de Goiânia, que ligará os extremos oeste e leste da capital de Goiás, substituindo um corredor de ônibus. Terá 14 km de extensão, com 12 estações e cinco terminais de integração.

O projeto deve consumir R$ 1,3 bilhão em investimentos, dos quais R$ 584 milhões serão aplicados pelo governo estadual e outros R$ 216 milhões serão recursos federais, provenientes do PAC Mobilidade. 

Os R$ 500 milhões restantes são de responsabilidade das empresas privadas. A concessão terá prazo de 35 anos.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/consorcio-da-odebrecht-ganha-concessao-do-vlt-goiania-2 

Por que essas serão as 10 cidades mais competitivas em 2025

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/por-que-essas-serao-as-10-cidades-mais-competitivas-em-2025

08 dezembro 2013

Simulação de sequestro no trem testa segurança para Copa


Treinamento realizado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública foi na estação Anchieta


 

Uma cena  chamou a atenção de quem passava desavisado pela estação Anchieta da Trensurb, na Capital, na manhã deste sábado. A simulação de um sequestro dentro de um vagão do coletivo reuniu mais de 30 agentes em uma ação promovida pela Secretaria Estadual de Segurança Pública.
 
A iniciativa foi um treinamento para a Copa de 2014. 
 
Na simulação, dois criminosos assaltavam um turista na saída do Aeromóvel e embarcavam na sequência na estação Aeroporto. Depois, quatro pessoas eram feitas reféns.
 
Na estação Anchieta, policiais militares e civis faziam a negociação. 
 
O resultado foi considerado satisfatório, de acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels. “Estamos preparados para a Copa do Mundo.
 
O metrô também mostrou que possui tecnologia e nós recursos humanos”, salientou Michels. Para dar apoio ao trabalho da polícia, uma unidade móvel foi deslocada até o local.
 
Além do Centro Integrado, de onde partem as decisões da inteligência da Polícia, outro centro deve ser montado no Estádio Beira Rio, em Porto Alegre, durante o evento, de acordo com a gerente de Planejamento Integrado da Copa, Luciane Bertoletti.
 
Novos exercícios
 
Outros quatro treinamentos devem ocorrer até o mundial de futebol, conforme a gerente de Planejamento Integrado da Copa, Luciane Bertoletti.
 
“No Beira Rio deve ocorrer até maio”, aponta. 
 
Conforme o major da Brigada Militar e um dos organizadores da ação, Iremar Nogueira Charopem, a ação integrada que envolve também Instituto Geral de Perícias (IGP) e Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), somada as imagens captadas pelas câmeras de segurança são fundamentais para o bom desempenho em situações de crise.
 
“Fizemos tudo em tempo real, como a saída da base do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e tudo será analisado para aperfeiçoamento das ações.”
 
 
http://www.diariodecanoas.com.br/canoas/485074/simulacao-de-sequestro-no-trem-testa-seguranca-para-copa.html

Descarrilamento de vagões do metrô em Nova York mata 4 e fere 63




Equipes de resgate trabalham no local do descarrilamento; para as autoridades, este seria o pior acidente em Nova York em 20 anos. (Foto: Carlo Allegri/Reuters)
NOVA YORK - Pelo menos quatro pessoas morreram e 63 ficaram feridas depois que oito vagões do metrô de Nova York descarrilaram na manhã de domingo, 1, no Bronx, ao norte de Manhattan. Cerca de 150 pessoas estavam nos trens no momento do acidente, que ocorreu às 7h22 e seria o pior em Nova York em duas décadas.
A composição saiu dos trilhos e o primeiro vagão parou às margens do Rio Hudson. Equipes de resgate fizeram buscas na água e retiraram os passageiros do trem, usando escadas nos vagões que tombaram. Às 15 horas, os trabalhos foram suspensos e a polícia informou que todos os passageiros haviam sido retirados do local.
O chefe do Corpo de Bombeiros de Nova York, Edward Kilduff, afirmou que três dos quatro mortos foram atirados para fora do trem quando a composição descarrilou em uma curva fechada, 21 minutos antes de sua chegada à estação Grand Central.
Dos 63 feridos, 11 estavam em estado grave. A situação mais delicada era a de um passageiro que teve fratura na coluna. Segundo o governador de Nova York, Andrew Cuomo, o condutor da composição estava entre os hospitalizados.
A investigação sobre as causas do acidente vai analisar a situação dos trilhos, o funcionamento dos equipamentos, a manutenção, o sistema de segurança, a atuação do condutor e a resposta dos freios de emergência. Segundo os responsáveis pelo metrô, todas as curvas têm restrições de velocidade e os investigadores deverão responder se o limite para aquele trecho foi obedecido.
Em entrevista ao New York Times, o passageiro Joel Zaritsky disse que estava dormindo no quarto vagão da composição quando o trem começou a tombar. "Pessoas estavam gritando. Eu fui atirado para o outro lado do trem", lembrou Zaritsky, que seguia para Manhattan para uma conferência. "Ainda não consigo acreditar."
Moradores da região relataram ter ouvido um forte som de metal. "Houve um longo e terrível som de metal sendo arranhado", disse Charles Manley ao jornal USA Today.
Dúvidas sobre a segurança do desenho dos trilhos na região foram levantadas em julho, depois que vagões de carga descarrilaram no local, em um acidente que não deixou feridos.
Uma composição da mesma companhia, Metro-North, descarrilou em maio na cidade de Bridgeport, em Connecticut, e foi atingida por outra que vinha na direção contrária, em um acidente que deixou 73 feridos. Menos de duas semanas depois, um funcionário da empresa foi atropelado e morto por um trem em West Haven, também em Connecticut.
Em depoimento na investigação desses acidentes, o engenheiro-chefe da Metro-North, Robert Puciloski, declarou que a empresa estava atrasada em "várias áreas", entre elas nos trabalhos de manutenção que deveriam ter sido realizados na região de Bridgeport.

Consórcio pode custear a elaboração do projeto funcional do trecho da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi) do Metrô



Luiz Marinho frisou que o Palácio dos Bandeirantes precisa deixar claro quem vai assumir os custos pelo projeto funcional do Metrô em Diadema. Em 2009, o Paço de São Bernardo despendeu cerca de R$ 1,3 pela modelação da Linha 18. Foto: Divulgação
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC, órgão que reúne os sete prefeitos da região, pode custear a elaboração do projeto funcional do trecho da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi) do Metrô, que atenderá a Diadema.
 
A possibilidade foi discutida durante a última assembleia do ano na sede da entidade, na manhã desta segunda (2/12).

O assunto entrou em pauta porque, na semana passada, o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), se reuniu com o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, para conhecer o traçado inicial do monotrilho, ainda em estudo.
 
Orçada em R$ 1,4 bilhão, sem contrapartidas da Prefeitura, a opção apresentada acrescentará mais 5,6 km e seis paradas ao projeto original da linha, que já tem 17,9 km e 18 estações.

O prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio, Luiz Marinho (PT), frisou que o Palácio dos Bandeirantes precisa deixar claro quem vai assumir os custos pelo projeto funcional. "Queremos saber se o Estado ou o Consórcio vai contratar. 
 
É preciso dar transparência. Queremos definições", disse. Em 2009, quando assumiu o Paço, Marinho despendeu cerca de R$ 1,3 milhão com a modelação da Linha 18-Bronze, que ligará o ABC à Capital a partir da Estação Tamanduateí, com a intenção de dar celeridade ao monotrilho, que também passará por Santo André e São Caetano.

A coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) de Mobilidade do Consórcio, Andrea Brisida, reforçou a declaração de Marinho e destacou que, "se for o caso", o orçamento do Consórcio projetado para 2014 - mais de R$ 19 milhões, o que representa um salto de mais de 200% em relação à peça deste ano - tem recursos que podem ser destinados à contratação do projeto funcional para o Metrô em Diadema.

Na estimativa do Consórcio, o estudo pode custar cerca de R$ 1,5 milhão, montante que representa metade da verba separada para projetos de Mobilidade.
 
"Se deixar isso na mão do Estado, sem definição, isso pode ser levado a não sei quantos anos-luz.
 
Se for o caso, os prefeitos se comprometeram hoje a contratar o projeto funcional", afirmou Brisada

http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/433829/consorcio-pode-custear-projeto-funcional-do-metro-em-diadema/

Empresas do Brasil disputam metrô de Quito

Trem passa por estação do Metrô de São Paulo

Trem passa por estação: obras da segunda fase do metrô de Quito deverão ter investimentos de US$ 1,5 bilhão
Quatro consórcios formados por empresas brasileiras, espanholas, italianas, coreanas e equatorianas disputam a licitação das obras da segunda fase do metrô de Quito, com um investimento de US$ 1,5 bilhão.
 
Os consórcios estão formados pelas empresas Asociación Ansaldo-Impregilo e Herdoiza Crespo; Acciona e Odebrecht; Dragados, Constructora OAS e Hyundai Construction; Obrascon Huarte Lain S.A. e Ingenieros Civiles Asociados S.A.
As obras da segunda fase do metrô incluem a construção de estacionamento e oficinas de manutenção, túnel de acesso ao estacionamento, túnel de linha de 22 quilômetros, 13 estações, locais especiais, além da provisão e montagem de equipamentos e instalações, composto por 11 subprojetos, informou hoje a empresa Metrô de Quito.
Na atualidade se trabalha na primeira fase, financiada com recursos próprios, que inclui a construção de duas estações e cujos trabalhos estão 47% concluídos.
Segundo o Metrô de Quito, a segunda fase conta com financiamento de quatro organismos de crédito multilaterais que pela primeira vez se uniram para um projeto de infraestruturas.
O Banco Europeu de Investimentos (BEI) fornece US$ 259 milhões; a Corporação Andina de Fomento (CAF) outros US$ 250 milhões; e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) US$ 200 milhões, assim como o Banco Internacional de Reconstrução e Fomento (BIRF).
O governo equatoriano, por sua parte, destinará recursos próprios de cerca de US$ 40 milhões e a prefeitura de Quito o restante dos recursos, procedentes da titularização dos direitos que possui na operação do aeroporto de Quito e de fundos orçamentários.
Os quatro consórcios citados superaram a fase de pré-qualificação e agora deverão formular suas propostas técnicas e econômicas até 20 de fevereiro de 2014.
Em uma licitação posterior será leiloado o material móvel, que compreende 18 trens de seis vagões com capacidade para transportar 1.500 pessoas cada um e que funcionarão com energia limpa procedente de grandes projetos hidrelétricos impulsionados pelo governo, disse o gerente do Metrô de Quito, Édgar Jácome.
 

O trabalho do futuro é portátil

http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/185/noticias/o-trabalho-do-futuro?page=1

As cidades médias dão show na hora de criar empregos

http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/186/noticias/a-forca-das-cidades-medias-2

Points, a placa de sinalização mais avançada do mundo

Informações são atualizadas em tempo real        

Foi assim que eles criaram Points, a tal placa de sinalização mais avançada do mundo. E por que ela é tão avançada?
Porque ela se ajusta de acordo com o que você procura, o que está acontecendo por perto ou a hora do dia.
Chegou ali de manhã? Ela diz onde tomar um bom café. Chegou no fim do dia? Ela dá opções de balada. Tudo compilando informações em tempo real via Twitter, Foursquare e outras fontes online.
Com a Copa chegando, bem que espalhar algumas dessas por aí pra facilitar a vida dos turistas não seria má ideia.
 

Locomotivas ganham status de veículo nacional

 


     
MODELO AC44: mais de 3 500 itens fabricados no Brasil

Um marco histórico no setor ferroviário foi alcançado este ano pela GE Transportation, maior produtora de locomotivas do país.
 
A empresa, com sede em Contagem, Minas Gerais, concluiu, em abril, a fabricação de seu primeiro modelo nacional.
 
Com mais de 3 500 itens fabricados no Brasil, a locomotiva de carga AC44 saiu da linha de montagem com índice de nacionalização de 63%, superando a marca de 60% exigida pelo governo federal para que o produto seja considerado nacional.
 
“Essa conquista demonstra o compromisso da GE Transportation com o desenvolvimento do Brasil.
 
Estamos muito orgulhosos em trazer inovação para o país, ao mesmo tempo em que ajudamos a gerar emprego e renda”, diz Rogério Mendonça, presidente e CEO da GE Transportation para América Latina.

Com 51 anos de atuação em território nacional, a empresa é a maior fabricante local de locomotivas.
 
Mais de 1 300 veículos com a marca GE já foram vendidos a operadores ferroviários do país ou comercializados para outros países.

O projeto de nacionalização do modelo AC44 foi firmado em 2008 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e recebeu investimentos de 20 milhões de dólares.
 
Em dezembro do ano passado, a empresa assumiu o compromisso de elevar para 60%, até 2015, o uso de peças nacionais em outra locomotiva, a Dash 9.

A nacionalização do processo produtivo gerou cerca de 1 100 empregos diretos e indiretos.
 
Parte do valor investido foi direcionada ao desenvolvimento de 56 fornecedores locais, que receberam cerca de 300 000 horas de treinamentos e homologação.

Mais trens no trilho – Com a fabricação de locomotivas nacionais, a GE se capacita a atender à forte demanda que deve surgir a partir Programa de Investimentos em Logística (PIL).
 
Lançado pelo governo federal no ano passado, o programa dará forte impulso ao setor, fazendo com que a malha ferroviária do país passe de 28 600 quilômetros para 40 000 quilômetros nas próximas três décadas. Confira, no vídeo abaixo, os esforços da GE Transportation para fazer locomotivas cada vez mais brasileiras.

Locomotivas cada vez mais brasileiras: video
 
 
A Espanha proibirá o uso de telefones celulares por maquinistas durante viagens de trem.
 
A medida é uma resposta ao descarrilamento de um trem de alta velocidade no qual 79 pessoas morreram em Santiago de Compostela em 24 de julho.
 
Será aberta exceção apenas para casos de emergência.

O anúncio foi feito nesta terça-feira por Ana Pastor, ministra de Fomento da Espanha.

Ainda segundo ela, o governo pretende instalar "caixas-pretas" similares às usadas em aviões para ter um panorama mais completo em futuros incidentes ocorridos em viagens de trem.

Em depoimento a investigadores, o maquinista do trem acidentado em julho admitiu que viajava muito acima da velocidade recomendada para o trecho e que conversava com um colega ao telefone momentos antes da tragédia.

Ele deve ser indiciado formalmente por homicídio múltiplo por negligência.

Nova Iorque receberá floresta urbana


 

Uma floresta urbana será plantada no parque suspenso High Line, construído numa antiga linha de trens de Nova Iorque.
 
Além de reduzir as emissões de carbono da megalópole no meio ambiente, a área verde também vai oferecer aos visitantes uma sensação de imersão na natureza, mesmo em meio ao cinzento cenário da cidade, que receberá um dos símbolos de sustentabilidade mais importantes do mundo.

Projetada pelos arquitetos James Corner e Ric Scofidio, a estrutura tem formato circular e vai contar com bancos e área de descanso para a população, a fim de reforçar a conexão das pessoas com a natureza.
 
Segundo informou o CatracaLivre, a floresta também será alterada de acordo com as mudanças de estações, reforçando as diferentes características do clima e da vegetação.

A ideia de colocar a floresta no meio de Nova Iorque partiu da equipe do Serviço Florestal dos EUA, que reuniu uma série de estudos sobre o impacto das florestas sobre a saúde e o bem-estar dos moradores das grandes cidades.
 
Assim, o grupo concluiu que, além de reduzir as emissões de carbono e as temperaturas, as áreas verdes também retêm boa parte do material particulado - diminuindo os casos de doenças cardiorrespiratórias - e ainda conseguem deixar as pessoas mais felizes.

A floresta urbana faz parte da última fase da construção do parque suspenso High Line, e será plantada entre a 10th Avenue e a West 30th Street.
 
O parque passa por cima de 19 quarteirões e está aberto à população desde 2009, oferecendo um espaço de convivência de 2,5 quilômetros.
 
A construção do High Line vem inspirando diversos projetos ao redor do mundo - um deles é a construção do Parque Minhocão no Elevado Costa e Silva, na região central da capital paulista.
 

06 dezembro 2013

Ambulante arremessa pedra e quebra vidro de trem da SuperVia

 

Durante a fiscalização para impedir o comércio irregular no interior dos trens na estação Vila Militar (ramal Santa Cruz), um ambulante arremessou uma pedra em direção ao vidro da cabine do maquinista de uma composição que realizava viagem sentido Central do Brasil. 
 
Segundo a SuperVia, a pedra quebrou o vidro do trem, que teve sua viagem interrompida às 15h17 na estação Deodoro.
 
O trem foi encaminhado para a oficina.
 
Os passageiros precisaram trocar de composição e, às 15h31, continuaram o trajeto.
 
Não houve feridos e o vendedor ambulante fugiu. 
 
 
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2013/12/02/ambulante-arremessa-pedra-e-quebra-vidro-de-trem-da-supervia/
 

05 dezembro 2013

Motorista de trem havia 'adormecido' antes de acidente em NY


     
   
O maquinista do trem de passageiros que descarrilou em Nova York no último domingo (1º) teria adormecido no momento do acidente, segundo publicou nesta terça-feira (3) a mídia norte-americana.

De acordo com a imprensa local, o motorista William Rockefeller, de 46 anos, estaria ensonado e não despertou a tempo de evitar o acidente, que provocou a morte de quatro pessoas e deixou mais de 60 feridas.

Os jornais destacam que Rockefeller não admitiu ter adormecido na direção, o maquinista do trem declarou apenas que "estava nas nuvens" pouco antes do acidente e só reagiu quando um sinal sonoro alertou que circulava a uma velocidade perigosamente alta, afirmou em sua edição desta terça-feira o tabloide New York Post.

Descarrilamento em Nova York deixa mortos e feridos. Veja imagens do acidente

A informação de uma das duas caixas-pretas da locomotiva revelou que o trem avançava a mais do dobro da velocidade permitida ao entrar na curva onde descarrilou a 130 km por hora, em vez dos 48 km/h permitidos, anunciou na segunda-feira um especialista da NTSB (Junta Nacional de Segurança do Transporte), Earl Weener.

Além disso, Rockefeller só acionou os freios cinco segundos antes do espetacular descarrilamento do trem suburbano no Bronx (norte de Nova York), que terminou com um vagão à beira de um rio de águas congeladas, acrescentou Weener.

Os primeiros resultados da investigação indicaram que não havia "nenhum problema ou anomalia com os freios", declarou a mesma fonte.

Os investigadores pensam que o maquinista dormia e acordou muito tarde para evitar o acidente, afirmou o site nova-iorquino de informação DNA.Info.

Como é habitual neste tipo de situação, as autoridades apreenderam o telefone celular do maquinista para verificar se não utilizava o aparelho nos momentos anteriores ao acidente.

Também realizaram exames de alcoolemia e uso de entorpecentes, mas os resultados ainda não foram divulgados.

O descarrilamento ocorreu no bairro do Bronx, em Nova York, às 7h20 locais, pouco menos de 30 minutos do trem chegar à estação Grand Central Station.
 
Cinco dos sete vagões da composição saíram dos trilhos em uma curva ao lado do rio Hudson, ficando a poucos metros da água.
 

Começa investigação sobre acidente ferroviário em NY

              
 Membros da Agência de Segurança de Transportes dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês) iniciaram nesta segunda-feira as investigações para determinar as causas do acidente envolvendo um trem de passageiros que descarrilou em Nova York, no domingo. O acidente provocou a morte de quatro pessoas e deixou outras 67 feridas.
 
Os agentes já recuperaram um equipamento similar a uma caixa-preta, que registra o histórico de ações tomadas pelo maquinista do trem.
 
 “Nossa missão não é apenas entender o que aconteceu, mas o ‘por que aconteceu’ para que possamos impedir que isso ocorra novamente”, disse Earl Weener, um dos membros do conselho da NTSB à rede BBC.  
 
De acordo com o jornal New York Post, o condutor do trem, identificado como William Rockefeller Jr., de 46 anos, relatou para as autoridades que os freios falharam no momento do descarrilamento, quando o trem estava fazendo uma curva.  
 
Já o jornal Daily News, citou uma autoridade não identificada que disse extraoficialmente que a causa mais provável do acidente foi “falha humana”. “O trem estava indo rápido demais”, disse.  
 
No domingo, diversas testemunhas relataram que o trem parecia estar acima da velocidade normal pouco antes de descarrilar em uma curva no bairro do Bronx, perto do Rio Hudson.  
O acidente ocorreu às 7h20 do horário local (4h20 no horário de Brasília), cerca de 30 minutos antes de o trem chegar à Grand Central Station, na ilha de Manhattan. Entre os 67 feridos, onze estão em estado crítico. Entre os mortos, três foram atirados para fora dos vagões durante o descarrilamento, quando as janelas se partiram. 
 

Trem descarrila em Bangladesh e deixa ao menos 4 mortos

              

Segundo autoridades, 50 pessoas ficaram feridas.


Acidente teria sido 'sabotagem' e duas pessoas foram detidas.


           

Multidão se aglomera no local do descarrilamento em Gaibandha, em Bangladesh (Foto: AFP)Multidão se aglomera no local de um descarrilamento em Gaibandha, em Bangladesh (AFP)
Ao menos quatro pessoas morreram e 50 ficaram feridas quando um trem descarrilou nesta quarta-feira (4) no norte de Bangladesh, região onde há cinco dias acontecem violentos protestos liderados pela oposição política.
O incidente ocorreu no início da madrugada local, em um trecho do distrito de Gaibandha, por onde circulava o expresso "Padmarag", informaram fontes do setor ferroviário ao site "Bdnews 24".
As fontes classificaram o acidente como "sabotagem" e argumentaram que o trem descarrilou porque vândalos removeram trechos dos trilhos da ferrovia.
Por enquanto, as autoridades detiveram dois suspeitos.
Durante a madrugada, houve outros dois descarrilamentos no país asiático, nos distritos meridionais de Chandpur e Khulna. Os incidentes cortaram a comunicação entre o norte e o sul de Bangladesh.
No primeiro caso, não houve vítimas porque o trem estava viajando em baixa velocidade. Já em Khulna, dez pessoas ficaram feridas, de acordo com o jornal "The Daily Star", de Bangladesh, que não esclareceu suas fontes.
Os ataques contra transportes públicos como trens e ônibus estão sendo constantes nessas últimas semanas de grande agitação política e instabilidade nas ruas de Bangladesh.
Na terça-feira (3), pelo menos cinco pessoas morreram e dez ficaram feridas em confrontos entre as forças de segurança do país e simpatizantes de partidos da oposição.
A principal formação opositora, o Partido Nacionalista (BNP), lidera uma coalizão que pede o cancelamento das próximas eleições gerais, marcadas para 5 de janeiro, por discordar do governo interino estabelecido pela governante Liga Awami.
Bangladesh é um país muito polarizado politicamente: o BNP e a Liga Awami são dirigidos pelas herdeiras de dois importantes ex-governantes, considerados "pais da pátria".
Além disso, o governo criou um tribunal especial para julgar os crimes contra a humanidade cometidos durante a guerra de 1971, na qual Bangladesh se tornou independente do Paquistão.
 
O atual país fazia parte da região oriental paquistanesa.
Desde o início do ano, dez pessoas, na maioria líderes islamitas octogenários e também dois líderes do BNP, foram condenadas a penas de morte e prisão, o que gerou violentos protestos.
 
Essa insatisfação de uma parte da população se uniu à rejeição sobre a fórmula de governo escolhida para tutelar o período pré-eleitoral.
Os contínuos episódios de violência e a incapacidade dos partidos em contê-los levaram em 2007 à instauração de um regime coordenado pelo Exército de Bangladesh, que permaneceu no poder por quase dois anos – o que os analistas não descartam que possa acontecer novamente agora.
 
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/trem-descarrila-em-bangladesh-e-deixa-ao-menos-4-mortos.html
 

03 dezembro 2013

Privatização faz transporte ferroviário de carga crescer 90%

O Brasil tem hoje 28 000 quilômetros de ferrovias para a movimentação de cargas
Desde que passou a ser operado pela iniciativa privada, em 1997, o setor brasileiro de transporte ferroviário de cargas apresentou um crescimento de 90%. 

Só no ano passado, foram movimentadas 481 milhões de toneladas. Este ano, segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), o desempenho do setor deve ser ainda melhor, totalizando 508 milhões de toneladas transportadas.
A malha ferroviária de transportes de carga operada pelas concessionárias privadas tem hoje 28 300 quilômetros – 23 000 deles em operação. 

No passado, o país chegou a ter mais de 34 000 quilômetros de ferrovias, mas crises econômicas e a falta de investimento fizeram com que parte da rede ficasse obsoleta e fosse abandonada.
Apesar do baixo crescimento da economia do país nos últimos anos, as concessionárias de ferrovias mantiveram um nível elevado de investimentos e injetaram mais de 4,9 bilhões de reais no sistema em 2012 – valor 6,6% superior ao aplicado no ano anterior.

Mais investimentos
– Desde que o programa de concessões da malha ferroviária foi iniciado no Brasil, no fim dos anos 1990, os investimentos em novas tecnologias, capacitação profissional, compra e reforma de locomotivas e vagões, assim como a melhoria das operações ferroviárias, totalizaram 34,9 bilhões de reais. 

A previsão de investimentos das concessionárias até 2015 é de 16 bilhões de reais.
A expectativa é que o setor ganhe impulso com o Plano de Investimento em Logística (PIL), lançado pelo governo federal em agosto de 2012 e que prevê, entre outras coisas, investimentos de quase 100 bilhões de reais na construção e na adequação de 11 000 quilômetros de ferrovias nas próximas três décadas. 

Ao todo, 13 malhas ferroviárias das cinco regiões do país serão contempladas pelo programa. 

O governo planeja leiloar os primeiros trechos ainda este ano.


Arquivo INFOTRANSP