16 abril 2013

Licitação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza já tem data marcada


mapa linha lesteA licitação do projeto da Linha Leste do Metrô de Fortaleza já tem data definida: 21 de maio, na Procuradoria Geral do Estado (PGE). 

A obra está orçada em cerca de R$ 3,5 bilhões de reais e deve começar no segundo semestre deste ano. “Marcada para o dia 21 de maio a  licitação da maior obra que o Estado do Ceará vai promover. 

Dificilmente acontecerá uma desse porte nos tempos próximos. 

A grande condição é que a construtora que vencer a licitação comece a trabalhar de imediato”, declarou o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele.

A Linha Leste prevê a construção das estações: Estação da Sé, Luiza  Távora, Colégio Militar, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson Queiroz. 

Além dessas, haverá integração com as linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva, totalizando doze estações. Serão 12,4 km de extensão.

A linha será operada com trens elétricos que transportarão cerca de 400 mil pessoas diariamente. 

O projeto se integrará ainda às linhas Sul, já em fase de conclusão, à Oeste, remodelada, ao ramal  Parangaba-Mucuripe, também em obras, e aos terminais de ônibus. 

A  linha subterrânea seguirá em boa parte o trajeto da avenida Santos Dumont.

A Linha Leste, fará parte do Programa “Mobilidade Grandes Cidades”, do  Governo Federal. 

O secretário  Adail Fontenele destaca que estão garantidos R$ 2 bilhões em recursos federais para o projeto, sendo R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União e R$ 1 bilhão financiados pela  Caixa Econômica Federal. 

A contra partida do Governo do Estado do Ceará é de pouco mais de R$ 1 bilhão (R$ 1,034 bi). 

Os recursos estaduais serão usados para a Parceria Pública Privada, que vai contemplar todo o material rodante e sistemas e a operação dos 4 sistemas metroviários  de Fortaleza. 

Esses recursos estaduais também serão usados para projetos, administração de obra, desapropriações e remoção de interferências.

Máquinas tuneladorasShield1

O Governo do Estado, através da Seinfra, adquiriu quatro máquinas  tuneladoras destinadas à construção dos túneis da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. 

Os equipamentos estão sendo fabricados pela empresa norte-americana The Robbins Company, vencedora da licitação, ao preço de R$ 128.224.258,52. 

A expectativa é que as  primeiras duas tuneladoras cheguem ao porto do Pecém em julho.

Saiba mais
- O valor apresentado pela Robbins é R$ 20 milhões menor que o valor  apresentado pela segunda colocada, a alemã Herrenknecht  Aktiengesellschaft, que ofereceu o preço de R$ 147.999.999.
- Cada máquina terá seis metros e noventa e cinco centímetros de diâmetro.
- O impacto das obras de escavação com este equipamento é praticamente  nulo, uma vez que o túnel terá entre 15 e 30 metros de profundidade.
- Cada máquina abre 16 metros de túnel por dia, parando somente um dia  na semana para manutenção.

Transporte sobe de uma vez em junho

Além dos ônibus, metrô e trens também terão as tarifas reajustadas João Carlos Moreira

Após o prefeito Fernando Haddad (PT) confirmar em entrevista ao DIÁRIO publicada na quarta-feira que a tarifa de ônibus será reajustada em junho, ontem foi a vez de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar para o mesmo mês o aumento do metrô e dos trens da CPTM. 

Os reajustes no mesmo mês reforçam a expectativa de que o Bilhete Único Mensal do ônibus continuará integrado com metrô e trens

Oficialmente, os empresários de ônibus não falam da primeira negociação que fazem com a gestão Haddad. 

Mas pessoas ligadas ao setor dizem que, no final de 2012, as empresas já reivindicavam um reajuste de R$ 3 para R$ 3,50.

 Haddad segurou o aumento em janeiro a pedido da presidente Dilma Rousseff, que temia o impacto na inflação.

O aumento vai repor a inflação. 

Desde o último aumento, em janeiro de 2011, a inflação acumulada é de quase 14%. 

A expectativa é de que a tarifa chegue a R$ 3,30.

O valor foi adotado por cidades da Grande São Paulo em reajustes entre dezembro e janeiro.

Primeiro monotrilho do Metrô-SP levará mil pessoas por viagem


Está para nascer o caçulinha dos trens de São Paulo. E a reportagem  foi acompanhar os momentos finais dessa gestação. 

O primeiro monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, em construção em uma fábrica no interior, começa a ganhar as feições de uma máquina capaz de carregar até mil pessoas por viagem, metade de uma composição metroviária convencional. 

Seu desafio é grande: atender a uma das áreas mais carentes de transporte público de qualidade da capital: a zona leste.

Sons de rebites, marteladas e ajustes dominavam a linha de montagem instalada em Hortolândia, a 105 quilômetros de São Paulo, na manhã de sexta-feira (12). 

Os operários trabalhavam vigorosamente nos sete vagões do trem que vai inaugurar a “era” dos monotrilhos na capital. Cada uma dessas partes se encontrava em um estágio de desenvolvimento. A mais avançada, uma das pontas da composição, já tem acabamento na parede interna e janelas instaladas.

Aliás, as janelas têm 1,2 metro de altura, são consideravelmente maiores do que as dos trens que rodam nas linhas da Companhia do Metropolitano de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Quando o monotrilho estiver suspenso nas vigas por onde andará, a quase 15 metros do chão, elas proporcionarão vistas contundentes de São Mateus, Parque São Lucas e Vila Prudente.

Mas se o caçulinha ganha na amplidão de suas janelas, perde de seus irmãos maiores no quesito número de portas pr vagão. 

São só duas por lado, ante quatro dos velhos trens. Outro aspecto que chama a atenção é que, diferentemente desses, o monotrilho tem portas que deslizam pelo lado de fora da lataria. 

A medida é para ganhar espaço, deixando a “carapaça” mais fina, explica o engenheiro Manuel Fernandes Gonçalves, gerente de produção da fabricante Bombardier.

De acordo com ele, esse primeiro monotrilho deve ficar pronto em julho. 

 Logo em seguida os vagões serão levados em caminhões para o pátio da Linha 15 na região do Oratório, zona leste, para início dos testes. 

 Neste ano, a previsão é de que cinco trens sejam entregues ao Metrô. 

Os outros 49 sairão escalonadamente da fábrica até 2016, quando todos os trechos da Linha 15 deverão estar concluídos.

Será ele capaz? O modal não é exatamente inédito por aqui - já houve um pequeno monotrilho em Poços de Caldas (MG), mais para funções turísticas -, mas nunca foi submetido ao teste de fogo do cotidiano de uma cidade como São Paulo. 

Por isso, os especialistas são cautelosos em prever sua eficácia. 

Outro ramal de monotrilho está em construção na cidade, a Linha 17-Ouro, na zona sul, que abre em 2015. 

Outro está previsto para o ABC. Os trens da Linha 15 terão 90 metros de comprimento, ante 132 do Metrô e 170 da CPTM.

O consultor Horácio Augusto Figueira, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), pondera que a Linha 15, que cortará a zona leste radialmente, pode acabar sofrendo do mesmo problema pendular que acomete a sobrecarregada Linha 3-Vermelha, com uma demanda muito grande no sentido centro durante o horário de pico matinal. E vice-versa à tarde. “Mas, em tese, o monotrilho terá uma capacidade maior do que um corredor de ônibus.”

Para Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), a tendência é que com a expansão da rede metroviária, a possível superlotação do monotrilho diminua. 

Por hora e sentido, os trens da Linha 15 transportarão até 48 mil passageiros, segundo o Metrô. Assim como na Linha 4-Amarela, as composições não terão condutores. 

O Metrô não divulgou quanto está gastando por trem. 

Um metrô que dá dinheiro... em Hong Kong

Ao transformar estações em shopping centers, a companhia de metrô de Hong Kong consegue o que parecia impossível: operar sem ser um peso para o governo. 

 

Eis um exemplo a ser copiado


Metrô de São Paulo
Metrô de São Paulo: edital da Linha Laranja inspirado na MTR

Quem circula pelas principais estações de metrô de Londres percebe que 2013 é um ano de festa. 

A reedição de cartazes antigos com avisos aos passageiros e a exposição de obras de artistas britânicos contemporâneos fazem parte da programação para comemorar o aniversário de 150 anos do tube, o primeiro metrô do mundo. 

Desde o seu começo, esse sistema de transporte urbano foi um sucesso de público.

Os londrinos fizeram fila para ser os primeiros a viajar pelos cerca de 5 quilômetros entre as estações de Paddington e Farringdon. E Londres inspirou o mundo. 

Hoje, toda cidade que se preze tem uma rede subterrânea — há cerca de 400 no mundo. Mas, se é imbatível em eficiência, o metrô nunca conseguiu deixar de ser um peso enorme para os governos.
Cada quilômetro de trilhos subterrâneos chega a custar 1 bilhão de reais. 

Como o valor da empreitada é alto, mas o preço do bilhete precisa ser baixo para não afastar os passageiros, a conta só fecha com um pesado subsídio do governo. 

A MTR, empresa de transporte urbano de Hong Kong, mostra que é possível quebrar esse padrão. Como muitas empresas de metrô não publicam balanço, não há um ranking das mais eficientes. 

Mas é quase consenso no setor que a MTR é a mais lucrativa do mundo.

 A exploração imobiliária é o que faz a diferença. 

A empresa constrói prédios e centros comerciais nos terrenos acima das estações. No total, administra 12 shoppings e 20 andares de escritórios no maior edifício de Hong Kong.

Seu braço imobiliário respondeu por mais de um terço do lucro de 1,9 bilhão de dólares registrado em 2012. 

A MTR também se beneficia de uma conjuntura favorável. Hong Kong é um caso especial em termos de uso do transporte público.

Enquanto a média mundial é 360 viagens anuais por pessoa, na ex-colônia britânica esse número chega a 525. Lá, cerca de 75% dos deslocamentos são feitos em ônibus ou vagões de metrô — em São Paulo, são 38%, e no Rio de Janeiro, 46%.

Sempre operando no azul, a MTR é elogiada por instituições financeiras e agências de avaliação de risco. Para a Moody’s, sua liquidez é alta e assegura os investimentos futuros. 

Até 2020, o plano da empresa é construir cinco  linhas, com um acréscimo de 56 quilômetros (hoje, o total é de 218 quilômetros — o metrô de São Paulo, o maior do Brasil, tem 74 quilômetros).

“O modelo é muito eficiente durante um processo de expansão de novas linhas porque torna os projetos viáveis financeiramente”, diz Peter White, professor de transporte público na Universidade de Westminster, em Londres. 

Foi inspirado na MTR que o governo de São Paulo fez o edital da Linha Laranja do metrô da capital paulista, a primeira no Brasil a ser construída e operada integralmente pela iniciativa privada. 

O vencedor da licitação, prevista para maio, poderá construir e explorar imóveis no perímetro das estações. Com isso, o governo pretende  diminuir sua parte do investimento.

Em vez de financiar 80% da obra, como aconteceu na construção da Linha Amarela, a última a ser completada, desta vez o estado participará com apenas 50% dos 7,8 bilhões de reais previstos para o empreendimento.

“Como os valores são sempre vultosos, é difícil eliminar os subsídios do governo. Mas é possível aumentar a participação da iniciativa privada”, diz Antony Chin, professor de economia da Universidade Nacional de Singapura.

Os países que não seguem por essa linha acabam apelando para o aumento da arrecadação. 

Na Alemanha, parte dos investimentos em transporte público é bancada por taxas sobre a emissão de poluentes. Outros países criam pedágios urbanos. No caso da MTR, o governo financia a expansão apenas indiretamente — ele é dono de 80% das terras de Hong Kong e cede os terrenos a ser usados.

Próxima estação: compras

A MTR é mestre no que especialistas do setor costumam chamar de “receitas acessórias”.

 A empresa ganha dinheiro com espaços publicitários e aluguéis dentro das estações, todas elas planejadas para vender de tudo. 

No metrô de Hong Kong é possível encontrar supermercados, salões de cabeleireiros, bancos, lojas de roupas e até agências de viagens. 

Em maior ou menor medida, esse é o modelo usado nas concessões da MTR no exterior — a companhia está presente em Londres, Estocolmo, Pequim e Melbourne.

Controlada pelo governo de Hong Kong, a empresa iniciou uma agressiva expansão internacional no ano 2000, quando abriu o capital na bolsa de valores. “O curioso é que hoje a MTR é considerada uma eficiente administradora de shoppings, não só uma empresa de transporte”, diz Roberto Fantoni, sócio da consultoria McKinsey em São Paulo.

O modelo de negócios da MTR está sendo aplicado no restante da China, o país que mais constrói linhas de metrô — de 2009 a 2015, serão 2 000 quilômetros. 

Lá, explorar os imóveis nas imediações das estações agora é a regra.

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1037/noticias/um-metro-que-da-dinheiro?page=1

Ande no novo metrô do Recife

Os futuros usuários do TI Tancredo Neves poderão até perder algumas linhas diretas de suas comunidades para o Centro do Recife, sendo obrigados a fazer o transbordo (quando o passageiro tem que mudar de veículos para seguir viagem), o que a maioria das pessoas odeia. 

Mas, por outro lado, poderão usufruir dos novos trens do metrô, em operação desde o mês passado. 

As composições estão rodando na Linha Sul. Por enquanto, são apenas duas e uma terceira deverá começar a operar na segunda-feira (22/4), primeiro dia útil depois da abertura do TI Tancredo Neves.

Os novos trens representam um salto de qualidade no sistema. É como se, de fato, passássemos da água para o vinho. 

As principais vantagens dos novos trens são a ligação entre os vagões, permitindo que os usuários se distribuam melhor nos carros, o ar-condicionado de fábrica (mais resistente às quebras), um circuito moderno de TV, comunicação direta com o operador (maquinista) para ser usada em necessidades, mais assentos para passageiros especiais, incluindo os obesos, espaço exclusivo de cadeirantes e a possibilidade de o usuário abrir a porta do trem pela qual pretende acessá-lo.

Sob a ótica do avanço tecnológico, o novo metrô é ainda melhor. 

Tem capacidade de aceleração e frenagem, o que faz com que a viagem fique mais rápida, possui freio ABS, que regenera energia, ou seja, tem um dispositivo mecânico que, no momento da frenagem, joga a energia para a rede e a reutiliza.

Ande no novo metrô:

VÍDEOS: http://jconlineblogs.ne10.uol.com.br/deolhonotransito/2013/04/15/ande-no-novo-metro-do-recife/

Prefeitura rejeita propostas do metrô e lançará nova PMI


Modelo entregue pela Odebrecht foi considerado o desejado, mas triplicaria o custo da obra de R$ 3,085 bilhões para R$ 9,5 bilhões



Proposta do consórcio Invepar/Odebrecht ultrapassou três vezes o orçamento
 
A prefeitura de Porto Alegre rejeitou as duas Propostas de Manifestação de Interesse (PMI) para a implantação do metrô da Capital, fazendo com que o processo retore à fase de estudos. 

O projeto entregue pela Bustren P.M. não atendeu aos requisitos pedidos no edital, e o do consórcio Invepar/Odebrecht, que optou pelo modelo construtivo desejado para a obra, o shield (chamado também de tatuzão), ultrapassou o valor disponível para a construção. 

A prefeitura irá lançar uma nova PMI, que agora deverá receber apenas propostas com o modelo cut and cover (cortar e cobrir), não considerado o ideal por implicar obras de maior impacto. No entanto, é o único que se enquadra nos recursos disponíveis. 

O começo da construção, previsto para até início de 2014, deve ser atrasado.

A verba garantida para o metrô é de R$ 1,9 bilhão - R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União, R$ 600 milhões da prefeitura e R$ 300 milhões do governo do Estado. 


O valor estipulado para a obra foi reajustado, passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 3,085 bilhões. Mesmo assim, para a construção prevista pela Odebrecht seria necessário um valor três vezes maior.

 Os R$ 9,5 bilhões estimados para o projeto foram considerados inviáveis pelo município, pelo governo do Estado e pela presidente Dilma Rousseff, que esteve na semana passada na Capital e conversou com o prefeito sobre o tema. 

Mesmo com adaptações no projeto, os técnicos que analisaram o estudo consideraram que por menos de R$ 7 bilhões não seria possível colocá-lo em prática.

“O modelo shield consiste em escavações profundas, que geram menos intervenção na superfície, sendo que em alguns trechos nem se percebe a obra. 


Contudo, devido ao solo da cidade, as estações precisariam ficar quatro níveis abaixo das vias, o que encarece muito o projeto”, explicou Fortunati. 

De acordo com ele, o cut and cover traz grandes impactos urbanos, pois a escavação é rasa, mas, em compensação, é mais barato, com estações de menor complexidade e montadas apenas dois níveis abaixo do solo.

O secretário de Gestão, Urbano Schmitt, ressaltou que o processo não voltou à estaca zero, pois tópicos da proposta da Odebrecht, como o estudo de mobilidade, serão aproveitados. 


Sobre o cronograma das obras, que tinham previsão de começar no final deste ano ou no início de 2014, o secretário de Gestão afirma que está em aberto. “Os prazos só poderão ser definidos a partir da nova PMI. Esse processo de entrega de propostas deverá ser um pouco mais curto que o primeiro, que durou sete meses”, acredita.

O lançamento da manifestação de interesse foi feito no dia 19 de setembro de 2012, e as entregas, no dia 7 de fevereiro. 


Depois da nova PMI, a prefeitura realizará audiências públicas e lançará o edital de licitação da obra. 

O projeto deve ser concluído quatro anos após a assinatura. A parceria público-privada (PPP) prevê que a empresa vencedora também irá administrar o modal pelos próximos 25 a 30 anos.

Mesmo com as mudanças no modelo construtivo, os moldes do metrô continuam os mesmos, devendo apresentar capacidade para 1.080 passageiros e ter, no mínimo, 13 estações nos 14,88 quilômetros percorridos. 


O preço da passagem será o mesmo da tarifa dos ônibus, atualmente em R$ 2,85.

EPTC prevê desvios semelhantes aos dos corredores de BRT

A escolha do modelo cut and cover (cortar e cobrir) para a construção do metrô de Porto Alegre causará mais transtornos ao trânsito, pois a escavação afetará a superfície ao longo de todo o trajeto de 14,88 km.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, acompanhou ontem a coletiva de imprensa em que a decisão da administração municipal foi anunciada. Ele adianta que o planejamento para minimizar os impactos no tráfego já começou.

Cappellari projeta que a atuação da EPTC será semelhante à que está sendo feita nas vias onde estão sendo construídos os corredores de ônibus BRT (ônibus rápidos, sigla em inglês para Bus Rapid Transit). “Já temos a experiência dos BRTs e vamos solucionar esse problema da mesma forma, com desvios nos corredores, como já estamos fazendo nas avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa”, compara.

Quando a linha 1 do metrô - da Fiergs até a Rua da Praia - estiver concluída, serão extintos os corredores de ônibus das avenidas Assis Brasil e Farrapos, por onde vai passar o trem subterrâneo para passageiros. 


Um dos itens previstos na proposta de manifestação de interesse é a recuperação paisagística dessas áreas, que no futuro não terão mais as estações na superfície.

Uma decisão adiada por 68 dias

A prefeitura de Porto Alegre anunciou que vai abrir uma nova oportunidade para empresas privadas encaminharem estudos para o metrô de Porto Alegre. 

A primeira, cujas propostas foram entregues em 7 de fevereiro e que teve o resultado revelado ontem, serviu para detalhar a modelagem financeira do projeto, reajustado de R$ 2,4 bilhões para R$ 3,085 bilhões.

Agora, os grupos que manifestarem interesse devem apresentar propostas para a construção da obra no sistema cut and cover (cortar e cobrir), em que o túnel por onde vai passar o metrô será mais próximo da superfície e mais barato.

Na primeira rodada, dos dois consórcios pré-habilitados, um não preencheu os requisitos - Bustren P.M. - e outro, Invepar/Odebrecht, apresentou um orçamento muito elevado, de R$ 9,5 bilhões, por ter adotado o sistema shield (tatuzão), em que a linha de metrô e as estações têm uma profundidade maior (cerca de 20 metros) e o trabalho de escavação é quase todo subterrâneo.

É compreensível que a administração municipal não soubesse que esse modelo seria tão oneroso.


O que ficou sem resposta é por que somente 68 dias após ter recebido a proposta de R$ 9,5 bilhões a prefeitura anunciou que não poderia adotá-la pelo valor elevado.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=121584 

Estudo dá aval para Bilhete Único Mensal no Metrô


Estudo feito pela Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, a pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB), aponta ser viável a criação do bilhete único mensal no Metrô. 
 
A empresa trabalha com a possibilidade de 10% dos atuais usuários do bilhete único aderirem ao plano mensal.

Técnicos do Metrô também avaliaram que o custo para a implementação do novo sistema deve ficar abaixo dos R$ 400 milhões estimados pela Prefeitura, para a criação do bilhete único mensal dos ônibus. “O risco de colapso no sistema é zero”, confidenciou à reportagem um dos técnicos da empresa responsável pelo estudo.

A reportagem apurou que o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, estão realizando reuniões semanais para discutir, entre outros temas, a implementação do bilhete único mensal.

A intenção do Metrô é iniciar o plano mensal junto com a Prefeitura, em novembro, ou no máximo dois meses depois. Para os técnicos da empresa, o bilhete único mensal pode até reduzir o número de passageiros nos horários de pico. 
 
Isso porque o usuário, com o bilhete já pago, pode flexibilizar sua rotina, escolhendo horários alternativos para embarcar no trem.

Atualmente, o passageiro tem só até três horas para fazer a transferência entre os ônibus, pagando uma pequena taxa. 
 
Além disso, o bilhete mensal, que tem um valor fixo para infinitas viagens no período de um mês, deverá tornar mais atraentes horários que hoje são menos utilizados, como finais de semana e períodos noturnos. 
 
Muitas pessoas evitam utilizar hoje esses horários para economizar a passagem que usarão para ir e voltar do trabalho durante a semana.
 

Metrô de BH recebe R$ 53 milhões para projetos de engenharia

O contrato foi assinado nessa terça-feira pelo governador Anastasia (PSDB); o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; o secretário de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, e o presidente da Metrominas, Fabrício Sampaio. e o presidente da Caixa, Jorge Hereda
 (Euler Junior/EM/ D.A Press)

O governador Antônio Anastasia (PSDB) assinou nesta terça-feira contrato com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 52,8 milhões para a contratação de estudos e projetos de engenharia para viabilizar as obras do metrô de BH. 

Os recursos para a obra, que faz parte do PAC Mobilidade Grandes Cidades do governo federal, serão usados nos projetos de engenharia para a ampliação das três linhas do transporte com trens. 

A assinatura do contrato ocorreu com a presença do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; do presidente da Caixa, Jorge Hereda; do secretário de Obras Públicas, Carlos Melles e e o presidente da Metrominas, Fabrício Sampaio. 

O projeto que prevê a expansão do metrô está avaliado em R$ 3,1 bilhões e foi anunciado pela presidente Dilma, juntamente com o governador Antônio Anastasia e o prefeito Marcio Lacerda (PSB), na sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em abril do ano passado. 

Sendo destinados para as obras R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União, R$ 878 milhões financiados junto ao BNDES e R$ 1,2 bilhão repassados pelo governo estadual e prefeitura, valor contratado por meio da modalidade parceria publico privada (PPP).

Conforme o presidente da Metrominas, a previsão é que no início do ano que vem as obras devem ser iniciadas. 

Segundo o secretário de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, dentro de alguns meses os projetos devem estar prontos. “Nós já demos as ordens para a contratação dos projetos. Agora chegaram os recursos. 

Dentro de alguns meses nós teremos os projetos prontos”, disse.

Os recursos serão empenhados para a melhoria e reforma da Linha 1 (Vilarinho/Eldorado) – acréscimo de 1,7 quilômetro no sentido Contagem – construção da Linha 2, que ligará a região do Barreiro à estação do Calafate – extensão de 10,5 quilômetros e seis estações – e construção da Linha 3, que ligará a Savassi à estação da Lagoinha – extensão de 4,5 quilômetros e cinco estações. 

Assim que estiverem concluídas, o volume de passageiros transportados será elevado de 200 mil por dia, para 900 mil. 

Com 12 novas estações a extenção dos trilhos chegerá a 44 km. 

15 abril 2013

Tecnologia auxilia crescimento de mercado de maquetes


Maquetes com sistemas eletrônicos que simulam portões e iluminação ajudam a ganhar clientes para o mercado imobiliário.

O mercado de maquetes espera crescer 20% em 2013, enquanto o segmento da construção civil, espera algo em torno de 4%.

http://videos.band.uol.com.br/programa.asp?e=noticias&pr=jornal-da-band&v=14406677&p=2

02 abril 2013

Obras de transporte de R$ 3,5 bi da Copa podem ser contratadas até junho de 2014

A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou nesta sexta-feira a manutenção até 30 de junho do próximo ano do RDC (Regime Diferenciado de Contratação) para obras de transporte da Copa do Mundo de 2014. 

A extensão do prazo beneficia projetos que ainda não saíram do papel.
 
O projeto de resolução foi apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RO) para permitir, inicialmente, a contratação de um conjunto de 22 obras estimadas em R$ 3,531 bilhões.

O governo prevê o gasto total de R$ 8,951 bilhões em 53 projetos de mobilidade urbana para os jogos, sendo que R$ 5 bilhões serão em financiamento estatal.
 
Ao todo, a Copa vai custar R$ 26,1 bilhões, conforme relatório de dezembro apresentado pelo Ministério dos Esportes.

A extensão do RDC irá para votação no plenário do Senado em caráter de urgência e, caso aprovada, o que deverá ocorrer após acordo de Jucá com a oposição, permitirá a contratação das obras cuja execução dever ocorrer somente após a Copa.

Jucá queria que o prazo fosse 31 de dezembro, ou seja, que o início das obras pudesse ocorrer até seis meses após o término da Copa, o que foi recusado pela oposição. "Se a razão do beneficio é a Copa, porque manter a excepcionalidade depois da Copa?", questionou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), fazendo Jucá mudar a data para 30 de junho.

O regime de exceção foi criado pelo governo federal para acelerar os empreendimentos da Copa.
 
Com isso, os Estados e municípios podem contratar projetos acima de seus limite de crédito autorizados pela União e flexibilizar o regime de licitação.

Entre os projetos beneficiados pela extensão do RDC estão o projeto de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Brasília, estimado em R$ 263 milhões, e o sistema de corredor rápido de ônibus de Manaus, avaliado em R$ 200 milhões - ambos projetos foram os mais críticos dentro do cronograma de mobilidade urbana da Copa.
 

São Paulo é a capital mais dependente de transporte individual, diz estudo

Embora São Paulo tenha a maior rede de metrô do país, com 74,3 km, a cidade possui o maior percentual de viagens em veículos motorizados individuais, segundo o estudo "Acompanhe a Mobilidade", publicado nesta terça-feira (2) no portal Mobilize Brasil (www.mobilize.org.br). O levantamento indica que 30% do total de deslocamentos diários na capital paulista é feito em carro ou moto. 

PERCENTUAL DE VIAGENS INDIVIDUAIS MOTORIZADAS

CidadePercentual
São Paulo30%
Cuiabá29%
Curitiba27%
Porto Alegre25%
Belo Horizonte25%
Natal19%
Salvador14%
Rio de Janeiro13%

A pesquisa avaliou indicadores de mobilidade urbana de 15 capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Goiânia, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Goiânia, Campo Grande, Manaus e Brasília).

No item que trata do uso de veículos individuais motorizados, foram ranqueadas oito capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Natal e Cuiabá).

Depois de São Paulo, as capitais mais dependentes do transporte individual são Cuiabá (29%) e Curitiba (27%).

O Rio de Janeiro detém o menor percentual (13%). Salvador tem 14%)e Natal, 19%.
O Rio é também a cidade com a terceira maior rede de metrô do país (40,9 km), atrás de São Paulo e de Brasília (42 km).

A região metropolitana do Rio possui a maior rede de trem (270 km), seguida de São Paulo (260,7 km) e Natal (56 km).

Segundo o estudo, os dados sobre o uso de transporte individual foram fornecidos pelas prefeituras das cidades citadas.

O portal Mobilze Brasil foi criado pela ONG Associação Abaporu e recebe patrocínio do banco Itaú.

Trânsito em São Paulo

1°.abr.2013 - Trânsito na Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, na altura da ponte Cidade Universitária, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (1º) 

Tarifa de ônibus

O levantamento apurou que Manaus é capital onde os gastos com a passagem de ônibus mais pesa no bolso do trabalhador.

Segundo o estudo, o salário médio mensal dos moradores da capital amazonense (R$ 932) permite comprar 332 passagens de ônibus por mês --o custo da passagem é de R$ 2,75.

Salvador tem o segundo pior desempenho neste item: a renda média mensal do trabalhador soteropolitano (R$ 1.126) equivale a 402 tarifas de ônibus (R$ 2,8).

 Em seguida, aparece Campo Grande, onde o trabalhador recebe, em média, R$ 1.231 por mês, o que lhe permite comprar 432 passagens a R$ 2,85.

O melhor desempenho entre as 15 capitais analisadas foi o de Brasília, onde com o rendimento médio mensal (R$ 2.832) é possível comprar 1.049 passagens de ônibus, que custa R$ 2,70. Na sequencia aparecem Florianópolis (777 passagens) e Porto Alegre (693).

A ONG levou em conta dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o rendimento médio do trabalhador e informações das prefeituras sobre o preço das tarifas.

Ciclista perde um dos braços após ser atropelado na avenida Paulista, em SP

10.mar.2013 - Um ciclista perdeu um braço em um acidente com um veículo na manhã deste domingo (10), próximo à estação Brigadeiro do metrô, na avenida Paulista, em São Paulo 

Ciclovias

De acordo com o levantamento, o Rio de Janeiro é disparado a capital que mais possui vias adequadas para a circulação de bicicletas, com 300 km de estrutura cicloviária, seguida por Brasília (160 km), Curitiba (127 km) e Campo Grande (79 km).

Rede cicloviária

PosiçãoCidadeKm
Rio de Janeiro300
Brasília160
Curitiba127
São Paulo69,8
11ºCuiabá15
12°Porto Alegre12
13ºGoiânia3

Goiânia, com apenas 3 km de vias, ficou na última posição, logo à frente de Porto Alegre (12 km), Cuiabá (15 km) e Salvador (19 km). Segundo o estudo, os dados das ciclovias são originários das administrações municipais.

Em números proporcionais, o Rio de Janeiro também ocupa o primeiro lugar no quesito ciclovias. Do total de vias da capital fluminense, 3,17% estão aptas para a circulação de bicicletas. Curitiba aparece em segundo lugar (2,7%), seguida de Florianópolis (2,02%). Na ponta oposta estão Salvador (0,38%), São Paulo (0,39%) e Porto Alegre (0,44%).

Mortes no trânsito

O estudo também analisou os números de mortes no trânsito e constatou que Goiânia é a capital mais violenta, com 51,9 mortos em acidentes a cada 100 mil habitantes por ano.

Na sequência, aparecem Recife (42,9) e Cuiabá (37,6).

Na outra ponta estão Salvador (7,3 mortos), São Paulo (11,2) e Rio de Janeiro (13,3).

Os dados que respaldaram o estudo são do Mapa da Violência 2012, produzido pelo Instituto Sangari sob encomenda do Ministério da Justiça.

Outros temas

O estudo "Acompanhe a Mobilidade" traz ainda informações sobre ônibus acessíveis, rampas para cadeirantes, calçadas, arborização, existência de placas de ruas e emissão de poluentes por veículos --São Paulo, por exemplo, onde se verifica o maior uso de veículos individuais é também apontada como a cidade onde há mais emissão de gases de efeito estufa (12,6 milhões de toneladas por ano).

Também é possível acompanhar a evolução dos projetos e obras de mobilidade (de ciclovias a metrôs) em cada uma das capitais incluídas no projeto.

Ciclistas pedalam nus em protesto para pedir respeito no trânsito

Ciclistas de São Paulo (SP) promovem na avenida Paulista a "World Naked Bike Ride", um ato em que os participantes saem nus (ou não, pois não é obrigatório) e de bicicleta pelas ruas para pedir respeito aos ciclistas no trânsito.
 
A pedalada ocorreu em diversas cidades do mundo
 

VLT Acordo libera a retomada de viaduto

Após um acordo com o Metrô-DF, a Secretaria de Obras assinou contrato com o consórcio Transoeste para desenvolver o projeto executivo do viaduto do VLT, entre a avenida W3 Sul e o Setor Policial. A obra está parada desde setembro de 2010 por questões judiciais.

Há um mês, o Governo do Distrito Federal reiniciou o processo licitatório para a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) propriamente dito, que está a cargo do metrô. Agora, agiliza a construção do viaduto sob o qual passarão os vagões no futuro. A previsão é que o viaduto fique pronto dentro de 14 meses.

Execução
Quanto ao viaduto, já nesta semana, a Secretaria de Obras lançará um edital de pré-qualificação para as empresas interessadas em executar a obra. Elas terão prazo de 30 dias para entregar a documentação exigida. De acordo com o secretário David de Matos, o calendário permitirá ao GDF concluí-la a tempo para Copa de 2014. 

Questionamentos judiciais impediram que o atual governo pudesse tomar essa iniciativa anteriormente. O VLT é a última das obras paradas por irregularidades, desde a Caixa de Pandora. Reativá-la era uma determinação prioritária do governador Agnelo Queiroz. "Cumprimos todas as determinações judiciais e depois articulamos no Governo Federal a transferência dos recursos do PAC Copa para o PAC Mobilidade", explicou o vice-governador Tadeu Filippelli. 

O custo da obra está estimado em R$ 20 milhões. Ela faz parte da implementação do corredor oeste (ESPM) e será assumido pelo Governo do Distrito Federal em contrapartida aos recursos liberados pela presidente Dilma Rousseff para o DF.

Tecnologia inovadora
De acordo com a Secretaria de Transportes, a nova modalidade de metrô possui tecnologia inovadora e altamente confortável. O Metrô Leve (VLT) é um recurso que permite repensar as cidades com mobilidade sustentável, assegurando a qualidade do serviço, a revitalização do espaço urbano e a preservação do patrimônio arquitetônico. Além de transportar usuários com segurança e conforto, gera empregos e proporciona mais liberdade à população.

Metro de Nova York lança programa de esterilização de ratos

 

metrô, nova york

 

A Autoridade Metropolitana de Transportes, após numerosas tentativas de se livrar de roedores com veneno e ratoeiras, decidiu lançar um programa de esterilização de ratos com produtos químicos especiais.

A empresa SenesTech que, recebeu uma concessão no valor total de $ 1,1 milhões, desenvolveu uma substância que provoca um efeito similar ao da menopausa em mulheres.

De acordo com os criadores do novo método, a fertilidade das fêmeas que ingerem a substância começa por diminuir para metade.

Em seguida, o produto acelera a perda de óvulos e causa infertilidade, o que permite reduzir drasticamente o número de roedores

Novas tarifas de metrô e barcas começam a valer nesta terça-feira


Estação de Botafogo do Metrô lotada na hora do rush em 12/03/2013
Foto: Pedro Kirilos / O Globo
Estação de Botafogo do Metrô lotada na hora do rush  

 Entraram em vigor nesta terça-feira as novas tarifas do metrô e das barcas. O bilhete para embarque nas barcas, no valor de R$ 4,50, passou a custar R$ 4,80.

O do metrô passou de R$ 3,20 para R$ 3,50.

O reajuste foi aprovado pela Agência de Transportes do Estado do Rio (Agestransp) em sessão regulatória realizada em 26 de fevereiro, mas só pôde começar a valer depois de 30 dias de aviso prévio aos usuários dos transportes.

Homem aciona botão de emergência e paralisa metrô do Recife por 1 hora

Caso aconteceu em trem que estava na Zona Sul da cidade, nesta terça.


Passageiro que apertou o botão não conseguiu ser identificado.


Uma pessoa acionou sem necessidade o botão de parada de emergência e paralisou por quase uma hora trens do Metrô do Recife (Metrorec), na manhã desta terça-feira (26). Cerca de 150 mil pessoas usam o transporte diariamente e foram prejudicadas, pois houve atrasos.

De acordo com o Metrorec, um passageiro não identificado apertou o botão de um dos vagões que estava na Estação Ipiranga, no bairro de Afogados, Zona Sul do Recife.

Segundo o gerente de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Recife, Salvino Gomes, são frequentes os casos de acionamento sem necessidade dos botões de emergência dentro dos trens. “É um problema que, infelizmente, está virando corriqueiro no metrô do Recife.

Quando esse botão é acionado, o trem para automaticamente”, disse Salvino.

O gerente contou que o botão foi acionado com tanta força que acabou quebrando e travando. “Da maneira que ele quebrou esse botão, o maquinista precisou descer da composição, para tentar normalizar.

E, quando isso ocorre, infelizmente o trem fica em torno de 20 a 25 minutos parado.

Todos os que vinham atrás dessa composição tiveram que esperar a normalização desse trem para que todos chegassem ao seu destino”, explicou.

Salvino afirmou que o passageiro que cometeu o ato de vandalismo não conseguiu ser identificado. “Além de esse trem estar muito cheio, ele ainda não possui câmeras.

O metrô, até o final de 2014, deverá ter, em todos os trens, essa câmera, para que a gente possa flagrar esses atos de vandalismo”, afirmou.

“A gente pede de novo à população que não detone esse botão, ele é muito importante para casos de emergência.

Na hora em que você aciona o botão sem ter nenhum tipo de propósito, você pratica um ato de vandalismo”, acrescentou o getente da CBTU.

Tribunal condena doente mental de empurrão no metrô a tratamento compulsório

Um tribunal de Beijing condenou um paciente mental a tratamento médico compulsório depois que o suspeito empurrou um passageiro na frente de um trem de metrô e deixando-o severamente ferido.
 
As fontes do Tribunal Popular Distrital de Haidian de Beijing disseram hoje à Xinhua que o doente de esquizofrenia, de sobrenome Song, foi sentenciado a tratamento psiquiátrico compulsório por "ser uma ameaça à segurança pública".
 
O julgamento veio depois que o tribunal recusou um pedido da família de Song de cuidar dele em casa, e apesar de seu compromisso de que o paciente nunca prejudicaria a sociedade.
 
Song, habitante de Beijing, foi considerado culpado por empurrar um passageiro de sobrenome Li nos trilhos de trem da plataforma em 30 de novembro de 2012, na capital chinesa. Li foi severamente ferido pelo trem.
 
Song foi colocado sob medidas de restrição preventiva em janeiro após uma avaliação que confirmou que ele tinha problema mental e deveria ser isentado de punições criminais.
 
O tribunal assinalou que Song, cuja doença mental foi diagnosticada em 2007, foi acusado, em muitas ocasiões em 2012, de insultar e bater em outras pessoas sem razão antes deste caso.



Linha 5-Lilás terá composições com 36 assentos a menos

Capacidade será a mesma que a atual, mas mais pessoas vão viajar de pé; trens não ter mais divisões entre vagões

O conforto vai diminuir para os passageiros da Linha 5-Lilás do Metrô. Ao menos, se por uma viagem confortável levar-se em conta ir sentado no vagão.

É que os 26 novos trens desse ramal, que liga o Capão Redondo a Santo Amaro, na zona sul da capital, terão, cada um, 36 assentos a menos do que as composições já em operação.

O número de bancos cairá de 270 para 234. Lugares para cadeiras de rodas continuarão sendo dois.

Apesar disso, a capacidade deles será praticamente a mesma nos horários de pico: 1.926 passageiros na configuração limite de oito pessoas por metro quadrado.

Os trens da frota atual levam até 1.924 pessoas em situações assim.

 Contudo, uma característica das novas composições ao menos ajudará os usuários a se distribuírem melhor nos vagões.

É que eles não terão divisórias entre os carros, permitindo a circulação pelo trem inteiro, como já acontece na Linha 4-Amarela.

Na frota das linhas mais antigas do sistema (a 1-Azul, a 2-Verde e a 3-Vermelha), os vagões ainda são separados. Mas em 2011, o Metrô lançou edital para a compra de 15 trens "sem barreiras" para esses ramais. Eles devem chegar nos próximos anos.

O primeiro trem da nova safra já está pronto e passando por testes em Hortolândia, no interior, onde fica a fábrica da Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF), responsável pela construção. Segundo a empresa, essa composição "deverá ser entregue para o Metrô de São Paulo em meados de abril".

O Metrô, por sua vez, informou em nota que a chegada do trem ao pátio Capão Redondo "está prevista para o segundo semestre".

Depois disso, serão realizados testes para trem entrar em operação no fim do ano.

Cada composição nova tem seis vagões, como as antigas, e pode chegar 80 km/h.

Oito trens já rodam na Linha 5-Lilás, todos entregues em 2002, quando o ramal foi aberto.




Trem bate em carreta no Porto de Santos e causa congestionamento

Acidente ocorreu próximo das obras do Museu Pelé, no bairro Valongo.


Apesar de ter arrastado o caminhão, o trem não parou e seguiu viagem.


Acidente no Porto de Santos envolveu trem e caminhão (Foto: Cristiane Amaral / TV Tribuna)
Um acidente envolvendo um trem e uma carreta aconteceu no início da tarde deste sábado (30) no Porto de Santos, no litoral de São Paulo.

Depois do choque, o caminhão ficou atravessado na rua e causou congestionamento no bairro Valongo, próximo das obras do Museu Pelé.

Segundo informações da Guarda Portuária, o acidente ocorreu por volta das 12h.

Uma carreta tentava atravessar a linha férrea quando um trem colidiu com a parte traseira do veículo, que chegou a ser levantada.

 Com o choque, o caminhão saiu de cima da linha e o trem seguiu viagem.

Ninguém se feriu.

As vias próximas ao acidente ficaram congestionadas, mas de acordo com a autoridade portuária, por volta das 13h a carreta foi retirada e o trânsito voltou a fluir normalmente.

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/03/trem-bate-em-carreta-no-porto-de-santos-e-causa-congestionamento.html

Recuerdos y una multitud de pasajeros en el último día de los vagones de la línea A

Usuarios, trabajadores y vecinos despidieron a los coches Le Brugeoise, en servicio desde 1913.
Muchos llevaron sus cámaras de fotos y filmadoras. Mañana, la línea cerrará por 56 días para reemplazar esas formaciones por coches de origen chino.
Usuarios, trabajadores del subte y hasta porteños que no utilizan habitualmente el servicio le dan una cálida despedida a los viejos coches Le Brugeoise de la línea A, que hoy cumplieron su última jornada luego de 99 años de servicio. Mañana, la línea que une a Plaza de Mayo con Carabobo cerrará por 56 días, con el objetivo de reemplazar esas formaciones por nuevos coches de origen chino.

Durante toda la jornada, cientos de usuarios decidieron registrar su último viaje en los queribles coches de madera por medio de cámaras de fotos y filmadoras.
 Así, cada aparición de las viejas formaciones -en servicio desde la inauguración de la línea en 1913- se convirtió en un coro de exclamaciones y también de múltiples flashes.

Los trabajadores agrupados en la Asociación Gremial de Trabajadores del Subte y el Premetro (AGTSyP) le dieron su propia despedida a los coches: se reunieron en la estación Plaza de Mayo, donde abordaron una de las formaciones Le Brugeoise hasta Primera Junta, cabecera durante décadas de la línea y sitio donde los vagones salen a superficie para transitar hasta el taller Polvorín, en Emilio Mitre y Directorio, donde Metrovías tiene un taller de mantenimiento.

Roberto Pianelli, uno de los líderes de los metrodelegados, reclamó a las autoridades de la Ciudad que "definan qué van a hacer con estas formaciones". Y contó que, mientras esté interrumpida la línea, "el personal va a capacitarse para conducir los trenes de origen chino que comenzarán a funcionar en marzo; ver las condiciones y las posibles fallas que pueden tener".
La mayor parte de esos coches se encuentran almacenados en la nueva cochera que se construye en Floresta.
Para que puedan iniciarse los tests, se deberá cambiar el voltaje que se utiliza actualmente en la línea.
Grupos de pasajeros y organizaciones vinculadas al patrimonio de la Ciudad, en tanto, organizaron un acto en la estación Primera Junta.
Con pancartas y también anécdotas de los coches Le Brugeoise, pidieron que las formaciones sean protegidas y mantenidas en condiciones de uso.
Al respecto, aseguraron que forman parte de la "historia cultural" de la ciudad.
 Y reclamaron que los coches sean "preservados como un patrimonio activo" y no como "un museo".

vídeo -> http://www.clarin.com/ciudades/Recuerdos-multitud-pasajeros-ultimo-vagones_0_845315694.html

Trem até Sapiranga: Empresas apresentam propostas para expansão

Processo realizado no auditório da metroviária contou com seis empresas que entregaram a documentação à Comissão de Licitações que nos próximos dias deve apresentar preço.

A Trensurb recebeu na manhã desta quarta-feira, dia 27 de março, as propostas das empresas interessadas em realizar o estudo de viabilidade de expansão do trem em direção a Sapiranga.

O processo licitatório realizado no auditório da empresa metroviária contou com a participação de seis empresas que entregaram a documentação à Comissão de Licitações que nos próximos dias deve homologar as habilitadas a apresentarem preço para realização do projeto que tem prazo de oito meses, podendo ser prorrogado, e determinará qual o trajeto, o tipo de trem, entre outras especificidades da obra.

O diretor de Administração e Finanças da Trensurb, Leonardo Hoff comenta sobre o importante passo para que a expansão se torne realidade. “Uma quantidade significativa de empresas apresentaram suas propostas, o que torna o processo mais competitivo e econômico para a Trensurb”, disse Hoff.

Participaram do processo licitatório as empresas Consórcio L1 de Sapiranga composta pela Vetec/Adax; Oficina Engenheiros Consultores Associados; Logit Engenharia Consultiva; Ecoplan Engenharia; Consórcio STE/Magna/Itec; Consórcio COMAP/SETEPLA.


Acidente de trem deixa dois mortos na Áustria

Dois ferroviários morreram e outros três ficaram feridos na noite desta quarta-feira (27) na colisão entre um trem de carga e uma composição de reparo da linha férrea na região de Viena, anunciaram os bombeiros.

Por uma razão ainda ignorada, os dois trens bateram frontalmente na estação de Obereggendorf, próxima a Wiener Neustadt.

Os dois ferroviários mortos trabalhavam na composição de reparo da linha, do mesmo modo que os três feridos, hospitalizados em Wiener Neustadt.

Prefeito e vice-governador anunciam que trem de alta velocidade terá estação em São Roque

 
Em conversa, Afif aproveitou para dar uma ótima notícia para a cidade de São Roque.

O trem de alta velocidade, cerca de 200 km/h, que interligará o interior paulista terá uma estação no município. Em um vídeo institucional apresentado, a Terra do Vinho, aparece como beneficiada.

O trem terá duas linhas, a Oeste, ligando São Paulo, São Roque e Sorocaba e a linha Norte-Sul, que ligará Campinas, Jundiaí, São Paulo e Santos. As linhas se cruzam em São Paulo.

Feliz ao ver a possibilidade de mais este benefício ser oferecido para o cidadão, Daniel destaca a parceria entre o município e o Governo do Estado. "Tanto o governador Alckmin quanto o vice, Guilherme Afif, estão acompanhando o nosso trabalho e olham com carinho para São Roque.

Fiquei feliz com essa novidade maravilhosa, até me emocionei quando vi o nome de São Roque surgir no vídeo de apresentação.

Certamente este trem trará com ele o desenvolvimento para todas as cidades em que passar, seremos um destino de fácil acesso para turistas de todo o Brasil que visitarem São Paulo.

Temos agora que acompanhar os trâmites e trabalhar para que mais benefícios cheguem ao nosso munícipe", afirmou Daniel.

A construção da estrada de ferro está programada para o começo de 2014, com previsão de três anos para o termino das obras.

A mesma será realizada por meio de uma parceria publico-privada.

 Confira o vídeo aqui

http://www.jeonline.com.br/editorias/cidades/index.php?subaction=showfull&id=1364472937&archive=&start_from=&ucat=20

Arquivo INFOTRANSP