Franceses, alemães, coreanos e japoneses devem participar da disputa no leilão do trem de alta velocidade (Tav), projeto que prevê a ligação entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. É possível ainda que a canadense Bombardier entre na concorrência. O tempo da viagem expressa (sem paradas intermediárias) entre Rio e São Paulo deverá ser de 99 minutos. No cronograma, o trem estará funcionando em 2019.
A primeira etapa da licitação do projeto, quando será escolhida a empresa responsável pela operação e administração do trem-bala, deverá ocorrer em novembro. O edital aguarda aval da presidente Dilma Rousseff para ser lançado e submetido a audiência pública, entre fevereiro e março.
Após o fracasso, nas três tentativas de licitação, entre 2010 e 2011, o modelo de negócios para a exploração do trem-bala foi totalmente reformulado. De acordo com o novo modelo, a taxa de retorno do projeto foi calculada em 6,32%. A remuneração sobre o capital próprio investido pelos acionistas ficará em 11,7% anuais.
O novo leilão foi dividido em duas etapas. O operador e a tecnologia do trem-bala serão escolhidos na primeira etapa, em um contrato que terá duração de 40 anos. Cerca de um ano depois da primeira licitação, haverá nova concorrência para definir o grupo responsável pelas obras civis e pela exploração do potencial imobiliário no entorno das estações. A menor tarifa não será mais usada como critério para definir o vencedor. Ganhará a primeira concorrência, que escolherá a empresa responsável pela operação e administração do trem-bala, quem oferecer o maior valor de outorga na relação passageiro/quilômetro percorrido.
Para o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o novo modelo garantirá a presença de empresas interessadas na primeira etapa da licitação (operadoras) e atrairá grupos para a segunda fase (construtoras). Franceses (representados pela Alstom), alemães (Siemens), japoneses (Hitachi, Mitsubishi e Toshiba) e coreanos (Hyundai e Samsung) "seguramente têm interesse", diz Passos.
A primeira etapa da licitação do projeto, quando será escolhida a empresa responsável pela operação e administração do trem-bala, deverá ocorrer em novembro. O edital aguarda aval da presidente Dilma Rousseff para ser lançado e submetido a audiência pública, entre fevereiro e março.
Após o fracasso, nas três tentativas de licitação, entre 2010 e 2011, o modelo de negócios para a exploração do trem-bala foi totalmente reformulado. De acordo com o novo modelo, a taxa de retorno do projeto foi calculada em 6,32%. A remuneração sobre o capital próprio investido pelos acionistas ficará em 11,7% anuais.
O novo leilão foi dividido em duas etapas. O operador e a tecnologia do trem-bala serão escolhidos na primeira etapa, em um contrato que terá duração de 40 anos. Cerca de um ano depois da primeira licitação, haverá nova concorrência para definir o grupo responsável pelas obras civis e pela exploração do potencial imobiliário no entorno das estações. A menor tarifa não será mais usada como critério para definir o vencedor. Ganhará a primeira concorrência, que escolherá a empresa responsável pela operação e administração do trem-bala, quem oferecer o maior valor de outorga na relação passageiro/quilômetro percorrido.
Para o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o novo modelo garantirá a presença de empresas interessadas na primeira etapa da licitação (operadoras) e atrairá grupos para a segunda fase (construtoras). Franceses (representados pela Alstom), alemães (Siemens), japoneses (Hitachi, Mitsubishi e Toshiba) e coreanos (Hyundai e Samsung) "seguramente têm interesse", diz Passos.