21 setembro 2012

Alckmin reduz tarifas em trem e metrô



O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nessa quarta-feira, um desconto nas tarifas de uma linha de trem e outra de metrô, além de gratuidade em uma integração de ônibus, que vão beneficiar moradores da zona sul de São Paulo. Para ter o benefício, que começa a valer a partir de 15 de outubro, é preciso ter o Bilhete Único.

As tarifas da linha 5-Lilás do metrô (Capão Redondo-Santo Amaro) e da linha 9-Esmeralda da CPTM (Grajaú-Osasco) cairão de R$3,00 para R$ 2,50 das 9h às 10h, em dias úteis. O pico nessas linhas ocorre das 7h às 9h. Já a integração com ônibus para o usuário no terminal do Largo Treze, em Santo Amaro, passará a ser gratuita e não mais R$ 1,65.

Entre as 55 linhas que saem do terminal estão várias que atendem áreas comerciais como as avenidas Faria Lima e Carlos Berrini.

O anúncio de Alckmin ocorre em meio ao acirramento da campanha eleitoral pela prefeitura, onde apoia o candidato tucano José Serra.  Uma das principais propostas do rival Fernando Haddad (PT) é criar o Bilhete Único Mensal, que terá custo fixo de R$ 140 por mês.

Segundo o governador, a medida tem apenas o objetivo de reduzir a lotação nas estações Pinheiros e Santo Amaro, na linha 9 da CPTM. Os benefícios valem até 2015, quando deve ser concluída a extensão da linha 5-do Largo Treze à Chácara Klabin.

Trem-bala já movimenta 19 grupos


Após três licitações fracassadas, a completa reformulação das regras para o trem de alta velocidade (TAV) está conseguindo atrair o interesse da iniciativa privada pelo projeto. 

Pelo menos 19 empresas (entre grupos de construção, operadores ferroviários e fabricantes de máquinas e equipamentos) já se movimentam para a disputa. 

O edital definitivo deve ser publicado no mês que vem.
 
O que mais tornou o projeto atrativo para as empresas foi o fato de o governo, agora, pagar completamente o custo das obras civis do empreendimento – previstos, nos estudos originais, em R$ 27 bilhões. 

Essas obras incluem terraplenagem, além de construções de pontes, viadutos e túneis, por exemplo. Além disso, a concessionária também ficará livre da dor de cabeça das desapropriações – e do custo decorrente delas.

A modelagem ficou equilibrada e por isso sinto que as empresas estão mais animadas, com muito estrangeiro interessado, diz a advogada Letícia Queiroz de Andrade, sócia do Siqueira Castro Advogados. 

O atual processo de licitação, em fase de audiências públicas, tem o objetivo de definir a concessionária de um dos mais ambiciosos projetos brasileiros de infraestrutura nos últimos anos, que terá direito a um contrato de 40 anos.
 
O presidente da Alstom no Brasil, Marcos Cardoso Costa, anunciou em entrevista recente ao Valor uma parceria com a estatal francesa de operação ferroviária Société Nationale des Chemins de fer Français (SNCF, que opera o TAV naquele país) para estudar e eventualmente disputar em conjunto o projeto brasileiro, mas que a Alstom não deve liderar dos investimentos. 

Preferimos destinar nosso capital ao desenvolvimento de nossos produtos, disse.
 
O caso da Alstom deve se repetir na maioria dos consórcios: os fabricantes de tecnologia não irão liderar os investimentos. 

A canadense Bombardier também tem interesse no projeto. Acompanhamos de perto o projeto brasileiro há vários anos e somos naturais interessados. 

Estamos em conversas com diversas empresas, como operadores da Alemanha e da Itália, além de grupos brasileiros de concessão, disse um executivo da Bombardier ao Valor.
 
A fabricante espanhola Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) já informou que formará um consórcio, com a também espanhola Renfe, estatal operadora de trens. 

Os japoneses da Mitsui estão formando um consórcio em associação com outras grandes companhias daquele país, como Toshiba, Hitachi e Mitsubishi Heavy Industries.
 
Os sul-coreanos, liderados por Samsung, LG e Hyundai, estão em processo de definição de dois representantes locais e ainda pretendem firmar parceria com uma empresa especializada em concessão. 

O grupo já desembolsou em estudos do TAV brasileiro cerca de US$ 10 milhões desde 2006.
 
Além do fornecedor da tecnologia, todo consórcio deve ter – como sócio ou subcontratado – um operador especializado, experiência que só existe no exterior. 

A maioria das cerca de 50 companhias operadoras pelo mundo é estatal – um obstáculo a mais para o projeto brasileiro. As estatais existem primeiramente para cumprir uma função social, não para dar lucro. 

Ficaria difícil explicar, para a população de determinado país, um investimento grande sendo feito fora de seu território, resume Letícia, do Siqueira Castro.
 
Pelo montante a ser aplicado pela concessionária (cerca de R$ 9 bilhões), fontes da área jurídica dizem que os consórcios devem ser liderados por empresas com perfil investidor – como subsidiárias de grandes grupos originados da construção pesada, além de companhias especializadas em concessão de transportes e fundos de investimento.
 
Dentre as candidatas de concessão, Odebrecht Transport, CCR (de Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa) e Invepar (de fundos de pensão e da OAS) estão interessadas. Já descartaram participação OHL Brasil, EcoRodovias e Triunfo Participações e Investimentos.
 
No ramo da construção, estão interessados Queiroz Galvão, CR Almeida e o grupo Galvão. Somos interessados, inclusive na concessão. Cada vez mais queremos estar em projetos em que podemos prestar serviços [em vez de atuar apenas na construção], diz o presidente do grupo Galvão, Dario Galvão, que ainda espera as regras definitivas.
 
Pelo volume de investimentos, o número de concorrentes deve ser menor que o dos aeroportos – quando 28 empresas e fundos de investimento, em 11 consórcios, apresentaram propostas. Fonte que assessora uma empresa arrisca um número: quatro consórcios.
 
Para Luciano Amadio, presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), o número de concorrentes pode aumentar. Concessão hoje é muito disputada. Pequenas e médias se juntam e mesmo quem não atua em concessão hoje pode passar a atuar, diz.
 
O governo também está exigindo a presença de um operador especializado – algo presente também no leilão dos aeroportos, em fevereiro. A diferença é que, agora, o Planalto está filtrando os operadores antes da disputa, exigindo pré-requisitos. 

Se no caso dos aeroportos o objetivo era dar celeridade ao processo, agora o governo busca o estado da arte da tecnologia.
 
A minuta do edital exige uma experiência de dez anos – o que elimina o operador da Coreia do Sul, o Korea Railroad Corporation, que está na atividade desde 2004. Fontes acreditam que o governo vai flexibilizar as regras, fazendo com que a condição de dez anos de experiência possa ser aceita até o início da operação – prevista para 2020. 

Segundo especialistas, a experiência coreana é importante por ser similar ao projeto brasileiro, com topografia desfavorável.
 
Os operadores japoneses se destacam, já que o país foi o pioneiro em trens de alta velocidade. O chamado Shinkansen, na rota entre Tóquio e Osaka, foi inaugurado em 1964, com velocidade máxima de 270 km/h.
 
O operador também não pode ter registrado acidentes fatais há uma década – o que elimina o chinês China Railways, que registrou um acidente em 2011 com 33 mortos. 

O governo está colocando como elemento fundamental a segurança da operação, diz Roberto Dias David, gerente executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
 
O governo também exige que o capital mínimo da sociedade deve ser de R$ 1,5 bilhão – o que deve barrar competidores de pequeno porte. 

É um projeto para onde estão sendo destinados grandes aportes públicos, então é uma forma de conceder para quem tenha solidez, diz a advogada Maria Virgínia Mesquita, do Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados. [A regra] atende a própria lei de licitações, que demanda a melhor proposta, completa a advogada Ana Carina de Souza.
 
Apesar dos pré-requisitos, o critério final para a escolha do consórcio será o preço. 

Uma fórmula classificará os candidatos com base em dois critérios principais: maior valor de outorga paga ao governo e, paralelamente, menor custo decorrente da tecnologia escolhida pelo consórcio – número que deve ser apresentado pelo proponente.
 
O vencedor arcará com a chamada superestrutura, o que inclui material rodante (trens), via permanente (trilhos e dormentes), proteção acústica da via e equipamentos de manutenção. 

O custo previsto é de R$ 8,75 bilhões, sendo 70% financiados pelo BNDES. A estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL) terá 10% da concessionária, conforme explica Fernando Marcondes, do L.O. Baptista SVMFA Advogados


BNDES divulgará condições para TAV até fim de outubro



O detalhamento das condições para obter financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) será divulgado até o fim de outubro, junto com a versão final do edital. A informação foi dada nesta sexta-feira (21) pelo representante do banco, Gabriel Ervilha, na audiência pública realizada na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, em resposta a questionamento feito por um executivo da empresa japonesa Mitsui.

Os investimentos para essa primeira fase do TAV, que selecionará o consórcio operador e a tecnologia a ser adotada, segundo o governo, são de R$ 8,749 bilhões (valor de dezembro de 2008). 


Até 70% desse valor pode ser financiado pelo BNDES. A Empresa Brasileira de Logística (EPL) arcará com outros 10% em equity e os 20% restantes virão do consórcio vencedor.

Também apresentaram questões representantes da coreana Hyundai Company, da brasileira Estação da Luz Participações (EDLP), do empresário Guilherme Quintella e do escritório de advocacia Emerenciano, Baggio & Associados. 


Outros questionamentos feitos foram, por exemplo, a redução da velocidade do TAV de 350 km/hora para 310 km/hora e isenções fiscais. 

Segundo a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), cerca de 160 pessoas participaram da audiência pública, entre eles representantes das construtoras Odebrecht, CR Almeida, Queiroz Galvão, Mendes Junior e Constran. 

Também estavam presentes executivos de empresas da Itália, Espanha, Alemanha, Coreia do Sul e Japão - inclusive jornalistas da TV estatal japonesa NHK.

A ANTT encerrou nesta sexta-feira o processo de audiências públicas para o TAV. 


Além de São Paulo, foram feitos encontros em Brasília, São José dos Campos, Aparecida, Rio de Janeiro, Barra Mansa e Campinas - cidades por onde passará o trem-bala. Contribuições ainda podem ser apresentadas até a próxima segunda-feira (24) até as 18h.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=104190

20 setembro 2012

Para 80% dos paulistanos, trânsito é ruim ou péssimo


População gasta, em média, duas horas e meia para se deslocar pela cidade de São Paulo; situação é pior na zona sul

Pesquisa do Ibope divulgada na manhã desta segunda-feira, 17, revela que o trânsito é considerado "ruim ou péssimo" por 80% dos paulistanos. Na cidade, as pessoas gastam, em média, duas horas e meia no seu deslocamento diário, sejam eles feitos por meios de transporte públicos ou individuais. 
A zona sul é a região mais afetada pelos congestionamentos, na percepção dos próprios moradores da área - ali, 82% acham o trânsito "ruim ou péssimo". Para 39% dos entrevistados da região, que é a mais populosa de São Paulo, esse é o maior problema da capital. Ali, o tempo médio gasto no deslocamento diário sobe para 2h40.
O levantamento foi feito entre 17 e 24 de agosto com 805 pessoas de 16 anos ou mais residentes na cidade. De acordo com a pesquisa, cerca de um terço dos paulistanos gasta uma hora e meia ou mais nos seus deslocamentos só para ir e voltar da sua atividade principal, como trabalho ou estudo.
No ano passado, o trânsito era visto como "ruim" por 22% dos paulistanos. Em 2012, esse índice subiu para 28%. Na categoria "péssimo", a oscilação foi de 55% para 52% no período.
O transporte coletivo foi apontado como problemático por 23% dos entrevistados, ante 22% ano passado. Por sua vez, o trânsito passou de 43% no ano passado para 32%. Nessa categoria, a saúde é apontada por 69% dos paulistanos como o maior problema da cidade, seguida de segurança pública, com 45% das menções, e da educação, com 43%.
Outro dado indica que um número elevado de paulistanos que hoje se locomovem de carro todos os dias ou quase diariamente deixaria de usá-lo se "houvesse uma boa alternativa de transporte". A maioria (65%) afirmou que poderia abandonar o automóvel. "Talvez se tivéssemos um transporte público com qualidade essa disposição fosse maior", diz Márcia Cavallari, diretora do Ibope. Atualmente, mais de 2 milhões de pessoas utilizam carro diariamente ou quase todos os dias na capital.
A ampliação de linhas de metrô e corredores de ônibus é a medida mais pedida pelos entrevistados: 41% deles querem mais desses meios de transporte, ante 34% no ano passado. "Aumentou a percepção de que a saída é o investimento no transporte coletivo", afirma Cavallari.
Programação. A pesquisa, em sua sexta edição e com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, foi divulgada em parceria com a Rede Nossa São Paulo na Câmara Municipal, no centro. A apresentação da pesquisa abriu a programação da Semana da Mobilidade, que tem ainda palestras, discussões e oficinas. Outros eventos, como a "vaga viva", a "praia na Paulista" e a "balada da mobilidade" também vão ocorrer nos próximos dias. "Vamos diversificar e, ao mesmo tempo, trazer à tona a questão da mobilidade", diz o cicloativista e bike anjo, Ian Thomaz. "Mobilidade tem a ver com qualidade de vida, com troca e com experiência. Por isso são tantas atividades."
Veja a agenda completa da semana:
Terça-feira (18)
Oficina prática Bike Anjo no Idec
Rua Desembargador Guimarães, 21, Água Branca, às 20h

Quarta-feira (19)
Balada da Mobilidade - entrada gratuita e bicicletário na porta
Rua Augusta, 822, a partir das 20h

Quinta-feira (20)
Roda de Conversa: O Desafio da Mobilidade Urbana no Brasil
Livraria Cultura Shopping Bourbon (Rua Turiassu, 2.100, Pompeia), às 19h

Sexta-feira (21)
Vaga Viva
Esquina da Avenida Paulista com a Rua Padre João Manuel, das 8h às 18h

Sábado (22)
Praia na Paulista
Praça do Ciclista (Avenida Paulista, esquina com a Rua da Consolação), das 8h às 18h
Slow Movie - cinema ao ar livre e pique-nique
Parque do Povo, Itaim-Bibi, das 15h às 22h

Domingo (23)
Bicicromia - pintura dos muros da Ciclovia da Marginal (com oficina Mão na Roda)
Grafitagem com Mundano, Reynaldo Berto, Apolo Torres, Paulo Ito e Mauro Neri promovida pelo Instituto CicloBR. No local também haverá uma 
Edição da oficina Mão na Roda
Ciclovia da Marginal Pinheiros (Estação Jurubatuba), das 9h às 18h.

Governo do Estado recorre a ônibus grátis para desafogar trem e metrô

Na tentativa de desafogar as superlotadas Linhas 9-Esmeralda, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e 4-Amarela, do metrô, o governo do Estado vai pagar a passagem de ônibus dos usuários do Terminal Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. A ideia é que esses passageiros optem pelo ônibus em vez de seguir viagem pelos ramais.


A medida vale a partir de 15 de outubro, durante todo o dia, para passageiros que vêm da Estação Largo Treze, da Linha 5-Lilás do metrô - e só para quem usa bilhete único, ou 85% dos usuários, segundo o governo.
O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, "culpa" o crescimento da demanda em pouco tempo pela superlotação. "Na Estação Santo Amaro, há dois anos, você tinha 8 mil passageiros por dia. Agora, tem 160 mil. Cresceu 20 vezes", afirma Fernandes.
Para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que anunciou a mudança na manhã desta quarta-feira, 19, a medida é um "gerenciamento da demanda existente". "Estamos aumentando a oferta (de linhas no Metrô). Mas precisamos gerenciar a demanda", afirmou.
A novidade vai funcionar da seguinte forma: o passageiro que usa bilhete único vai pagar R$ 3 para acessar a Linha 5 e precisará desembarcar na Estação Largo Treze, parada final do ramal. De lá, vai caminhar até o Terminal Santo Amaro da SPTrans e, sem pagar passagem, embarcará em qualquer uma das 55 linhas de ônibus que operam no local.
A economia é de R$ 1,65 por viagem - mesmo valor que o usuário economizaria caso optasse por fazer integração com trens para seguir até o centro da cidade. Na volta para casa, quem embarcar na Estação Largo Treze depois de descer do ônibus também não pagará o bilhete.
O governo do Estado não revelou quanto vai gastar com a medida e quantas pessoas devem ser beneficiadas. A política deve durar até a abertura do prolongamento da Linha 5-Lilás até a Estação Chácara Klabin, na zona sul, prevista para 2015.
Demanda. O crescimento do número de usuários é resultado da abertura da Linha 4-Amarela, no ano passado. Os usuários da Linha 5 descem em Santo Amaro, fazem integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM e seguem até a Estação Pinheiros, da 4-Amarela.
A ViaQuatro, empresa que gerencia a Linha 4-Amarela, afirmou, em nota, que "todas as medidas que visam a proporcionar mais conforto aos usuários são bem-vindas". A linha privada, que contabiliza 666 mil passageiros por dia, pode perder receita com a medida. Segundo a concessionária, porém, "haverá apenas uma redistribuição do fluxo de passageiros".
Desconto. Outra medida confirmada nesta quarta-feira para conter a superlotação pelo menos no horário de pico da manhã foi o desconto de R$ 0,50 na tarifa na Linha 5-Lilás e na 9-Esmeralda da CPTM, das 9h às 10h, de segunda a sexta.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos pretende fazer com que parte dos usuários da rede espere um pouco para embarcar.

18 setembro 2012

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL .

O desenvolvimento sustentável pressupõe a existência de transporte e de mobilidade também sustentáveis, sendo o transporte essencial para a vida em sociedade e para o desenvolvimento econômico. 

Modelos pouco eficientes de transporte impõem pesado ônus à sociedade e aos governos, contribuindo para degradar os recursos naturais e ambientais.

Esta frase consta da conclusão do trabalho "O custo do insustentável”, elaborado pela Ilats – Iniciativa Latinoamericana para o Transporte Sustentável e divulgado na 18ª. Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, em São Paulo.

O autor do texto Luiz Antonio Cortez Pereira, do Metrô-SP foi o moderador do painel "Mobilidade Sustentável” apresentado na manhã de hoje (13).

Pesquisa sobre o grau de sustentabilidade de 120 cidades do mundo, apresentada pelo engenheiro Reynaldo Goto, da Siemens (patrocinadora do estudo), mostra que muito tem sido feito, apesar das perspectivas pouco otimistas do estudo da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, sobre a redução em 20% das emissões até 2025.

O Green City Index (Índice de Cidade Verde), pesquisa da Unidade de Inteligência da revista The Economist, do Reino Unido, apurou, entre outras coisas, que Estocolmo, Suécia, é a cidade onde o transporte público é mais utilizado pela população: 93% das pessoas não usam automóvel para ir ao trabalho, ante 63% de Londres, índice igual ao da média das cidades européias pesquisadas. 

Já nos Estados Unidos, apenas 13% das pessoas deixam o carro em casa para ir ao trabalho de transporte coletivo, na média das cidades pesquisadas. 
Em conseqüência, o índice de CO2 mais alto é nos EUA, 14,5 ante 5,2 das cidades européias e de apenas 2,2 em Oslo, Noruega. 

Reinaldo Goto afirma que os trinta indicadores do estudo mostram que muito vem sendo feito visando a sustentabilidade ambiental, em especial no transporte, energia, consumo de água, resíduos sólidos e uso de solo.

Oswaldo Lucon, assessor técnico e representante do secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, disse que nos últimos doze meses, desde que fez palestra sobre o mesmo tema na 17ª. Semana de Tecnologia Metroferroviária, as mudanças ocorridas contribuíram para comprometer ainda mais o meio ambiente, como a seca dos últimos meses. 

Lucon criticou as políticas públicas de incentivos ao consumo de automóveis em prejuízo do transporte público, citando o aumento de 37% no consumo de gasolina e de 27% no diesel e a queda de 34% no consumo de etanol. "Enquanto investe apenas 0,4% do PIB em transporte, o governo federal oferece isenção fiscal de US$ 10 bilhões para a indústria automobilística e nada contribui para a construção do metrô de São Paulo, que consumiu R$ 2,8 bilhões na Linha Amarela”.

Na defesa do transporte público sobre trilhos, Luiz Antonio Cortez Ferreira citou as 1,2 milhão de mortes causadas pela poluição atmosférica no mundo, em que os veículos automotores são os principais responsáveis, e outros 1,3 milhão, por acidentes de trânsito.
Georges B. Darido, representante do Banco Mundial, que financia entre outras as obras do metrô nas linhas 4 e 5, defende também o uso de transporte não motorizado. 

Ele citou o projeto piloto do banco na região da Avenida Eng. Luiz Carlos Berrini, no Brooklin, São Paulo, que reúne inúmeros prédios de escritório, incentivando uso de bicicleta, carona, trabalho em casa e transporte coletivo contra o uso intensivo de automóveis.

Por sua vez, Marcos de Souza, editor do Portal Mobiliza Brasil criticou o estado das calçadas em toda a cidade, que desestimula o exercício da caminhada para o trabalho e os riscos de acidentes com uso de bicicletas. "No Brasil ocorrem 21 acidentes em cada 100 mil habitantes, contra apenas sete no Chile, onde o estímulo ao transporte público é muito maior do que em São Paulo”.

O vereador Gilberto Natalini (PV), presidente da Comissão Extraordinária do Meio Ambiente da Câmara da capital defendeu "as metas audaciosas” da Prefeitura, entre elas, a construção de duas usinas de energia de gás metano de lixo e a lei que exige a substituição até 2018 de toda a frota de ônibus urbanos por ônibus dotados de combustíveis limpos. 

Sobre a falta de contribuição da Prefeitura às obras do metrô, Natalini alegou falta de recursos, exemplificando que dos quatro milhões de miseráveis existentes no Brasil, dois milhões vivem em São Paulo.

Edital da licitação sobre novas linhas do metrô de BH é publicado no DOM

A Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas) publicou, nesta quinta-feira (13), o aviso de licitação do projeto básico de engenharia das linhas 1, 2 e 3 do metrô. 

O custo está previsto em cerca de R$ 18,5 milhões para a expansão das linhas 1 e 2, e de R$ 14,6 milhões para os obras da linha 3. 

A Metrominas explicou que o projeto é importante para estabelecer os custos que vão possibilitar a elaboração do edital para as obras.

De acordo com a empresa, na linha 1 está prevista a reforma e melhoria das estações, aquisições de novos trens e o aperfeiçoamento dos sistemas elétricos e de comunicação. 

A ampliação até a estação do Novo Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte também está entre as propostas. 

A linha 2, que está prevista para ter uma extensão de 10,5 km, ligará a Região do Barreiro ao bairro Calafate, na Região Oeste da capital, por meio de sete estações. 

Já a terceira linha, totalmente subterrânea e com 4,5 km de extensão, ligará a Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte ao bairro Lagoinha, na Região Oeste da cidade, com cinco estações previstas.

A entrega das propostas está prevista para o dia 30 de outubro, quando vai ocorrer a licitação. 

De acordo com a Metrominas, após a ordem de serviço, a obra será feita em 12 meses.

Metrô consegue dinheiro do BNDES

O Metrô-DF conta com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a execução de projetos de melhorias para os usuários.


Por meio da abertura de crédito, foi possível ampliar a frota de 20 trens para 32. Os últimos 12 trens adquiridos foram entregues em 2011 e já estão em operação.

Encontra-se em fase de testes a implantação do sistema ATO (Automatic Train Operation) nos trens, na via, nas estações e no Centro de Controle Operacional (CCO).

O ATO permitirá a operação automatizada. Dessa forma, independentemente da ação do piloto, os procedimentos serão padronizados, o que dará mais confiabilidade aos procedimentos e permitirá, inclusive, prever o tempo exato dos intervalos entre os trens.

Além disso, os recursos do BNDES são utilizados em treinamentos de pessoal e na aquisição de peças sobressalentes.
 

Metrô gratuito nas Confederações custará R$ 36 mi à União

  • Poderes públicos sinalizaram gratuidade após cobrança do COL
O funcionamento gratuito da Linha 1 do metrô de Salvador, opção acordada por governo estadual e prefeitura para servir de modelo durante a Copa das Confederações, deverá custar R$ 36 milhões aos cofres da União, subsidiadora do projeto.

As informações são do secretário da Setin (Secretaria Municipal dos Transportes e Infra-Estrutura), José Luiz Costa. Ainda segundo o titular da pasta, durante as Confederações, de 15 a 30 de junho do ano que vem, o metrô deverá operar com apenas dois dos quatro trens que tem à disposição. "Cada trem tem um período de 90 dias para começar a funcionar. Até as Confederações, só dá para colocar dois em funcionamento, mas entendemos que é o necessário para o período do torneio", projeta Costa.

Etapas - Para colocar os trens em operação, é necessário superar três etapas: revitalização (recuperação dos trens, que chegaram à Bahia em 2010); teste de estáticos e dinâmicos (avaliação da mecânica) e a própria operação assistida (que é a rodagem do metrô sem cobrança dos bilhetes de entrada). A estimativa da prefeitura é que sejam gastos R$ 3 milhões por mês na execução gratuita do transporte de massa.

"Acaba sendo a melhor opção para a Copa das Confederações. Hoje, o bilhete de entrada de Salvador custaria R$ 18 por 6 km de via. Seria inviável. Desde o início deste ano, a prefeitura já queria rodar o metrô gratuito de forma provisória, mas não teve o apoio necessário para tanto. Só agora que o governo acatou a nossa ideia", diz o vereador Jorge Jambeiro, presidente da Comissão de Transporte da Câmara de Salvador.

A escolha pela operação assistida durante a Copa das Confederações foi a opção assinalada pelos poderes públicos baianos somente após cobrança do Comitê Organizador Local da Copa (COL) para que a Linha 1 entrasse em funcionamento em 2013, por entender que "a Arena Fonte Nova é bastante complexa no gerenciamento da multidão", conforme trecho da nota do COL.

Na última quinta-feira, 13, o secretário Ney Campello emitiu nota negando que tenha dito, em evento na Arena Fonte Nova, que o metrô iria operar de forma gratuita. Há dias, o mesmo havia confirmado a informação.

Metrô completa 38 anos de operação nesta sexta-feira

Confira a história do serviço que transporta 4,7 milhões de passageiros por dia

O Metrô de São Paulo, o primeiro do país, completa 38 anos de operação comercial nesta sexta-feira, com a marca de transportar 22,1 bilhões de passageiros desde quando começou a funcionar, o correspondente a três vezes a população mundial, cerca de 17 vezes a população da China ou 111 vezes a população do Brasil.

Atualmente, a média de passageiros transportados é de cerca de 4,7 milhões em dias úteis, incluindo 650 mil da Linha 4-Amarela. Os trens das quatro linhas operadas pela companhia já percorreram 352 milhões de quilômetros, distância equivalente à realização de 463 viagens de ida e volta à Lua.


O Metrô foi fundado como empresa municipal há 44 anos (em 24 de abril de 1968), mas apenas em setembro de 1972, foi realizada a primeira viagem, no pátio Jabaquara. 

Em 14 de setembro de 1974, foi colocado em operação o primeiro trecho, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana, estabelecendo, a partir de então, um novo conceito de transporte na cidade de São Paulo.

O sistema de metrô da capital paulista, composto por cinco linhas, 74,3 quilômetros de extensão e 64 estações, está entre os mais utilizados do mundo, com um volume de 57 mil passageiros transportados por dia útil / km de linha.

http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=222466&c=6 

Homem cai em trilho do metrô e é assaltado na Suécia

Estados Unidos -  Um homem que não se sentiu bem caiu no trilho do metrô da Suécia. Um outro homem que também estava na estação e viu a queda desceu rapidamente e em vez de ajudar a vítima, o sujeito roubou a carteira do homem.

O suspeito subiu para a platafoma novamente e foi embora sem se preocupar, chegando a acenar para um funcionário da estação. Não sendo o bastante, um trem passou e atropelou a vítima, que está enternada em estado gravíssimo.

Metrô de SP completa 38 anos; sistema já transportou o equivalente a 111 Brasis

Nesta sexta-feira (14), o Metrô paulistano completa 38 anos com a marca de já ter transportado 22,1 bilhões de pessoas - o equivalente a 111 Brasis ou três vezes a população mundial - e percorrido, em quilômetros, o mesmo que 463 viagens de ida e volta à lua.  
 
Nessa data, em 1974, foi inaugurado o primeiro trecho metroviário da cidade, entre as estações Vila Mariana e Jabaquara, na linha 1-azul. 
 
A companhia havia sido fundada seis anos antes. Nos próximos dois anos, os atuais 74 km de linhas devem ser complementados. 
 
Na quinta-feira (6), o Metrô registrou seu recorde de usuários, quando 4,7 milhões de usuários passaram por alguma de suas 64 estações. 
 
Dentre as cinco linhas do Metrô, três já apresentam superlotação.
 

Mais de 200 mil pessoas já usaram a Linha Sul do Metrô

Quando ficar pronto, a expectativa é transportar 350 mil passageiros, por dia, com a integração com dos terminais de ônibus 
 
A Linha Sul do Metrô de Fortaleza completou, ontem, três meses de funcionamento. Neste período, mais de 200 mil pessoas utilizaram o equipamento gratuitamente e que funciona de segunda a sexta-feira. A linha percorre desde a Estação da Parangaba até a Estação Carlito Benevides, na cidade de Pacatuba.

Hoje, o percurso possui 15 km e passa por 12 estações.
O projeto completo prevê mais oito dessas e totalizará 24 km de extensão. Duas estações, a Juscelino Kubitschek, no bairro Montese, e a Padre Cícero, no Porangabuçu, foram incluídas nas obras da Copa do Mundo 2014 e estão em fase de cravação de estacas e escavações detalhadas.

Na estação José de Alencar (antiga Lagoinha), penúltima antes do final da linha, já foi concluído o mezanino e está se iniciando a armação de concretagem de laje de forro.

Estações
A última estação, a Chico da Silva, no Centro, tem o concreto em fase de finalização e está sendo feito o assentamento do granito do piso, além dos acabamentos em verniz. As estações Couto Fernandes, Porangabuçu, Benfica e São Benedito já estão prontas, faltando a eletrificação da linha metroviária para que os Trem Unidade Elétrica (TUEs) possam passar.

Somente no próximo ano é que deve ocorrer a real inauguração da linha sul do Metrofor. 

Quando ficar pronto, a expectativa é transportar 350 mil passageiros, por dia, com a integração com dos terminais de ônibus. A linha sul contará com 20 estações. Até o momento, foram investidos R$ 1,7 bilhão.

A linha do Centro de Fortaleza à Pacatuba tem uma extensão de 24,1 quilômetros. Um total de 18 deles em superfície e 3,9 subterrâneos e 2,2 em elevado.

Na última quarta-feira, durante o Seminário Aspectos de Regulação e Operação do Sistema de Transporte Público Metroviário da Região Metropolitana de Fortaleza, especialistas debateram diversas propostas destinadas a criar um modelo eficiente de regulação e operação dos metrôs em implantação.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1181693

SP: metrô e trem criam cotas para transporte de bicicletas

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) proibiu passageiros de carregar bicicleta de segunda a sexta-feira dentro dos trens.

No metrô, elas são aceitas somente após as 20h30. As empresas responsáveis pelo transporte público informaram que ainda não existem planos para ampliar o horário.


A partir das 14h nos finais de semana, as bicicletas em São Paulo são liberadas. Porém, no metrô, elas só podem ocupar o último vagão.

A companhia diz que não há previsão de mudanças nos horários, já que a liberação do transporte de bicicletas pode causar redução no número de lugares para os demais passageiros.

 http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6158052-EI306,00-SP+metro+e+trem+criam+cotas+para+transporte+de+bicicletas.html

Painel discute PPP e novas concessões

A experiência da operação privada da linha 4 Amarela, pela ViaQuatro do Metrô de São Paulo e do sistema de trens e metrô no Rio de Janeiro, os conceitos e as dificuldades de implantação dos sistemas privados causaram hoje (14/09) um dos debates mais polêmicos da 18ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, promovida pela Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô. Em São Paulo – AEAMESP, no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo – SP.
 
As críticas à participação maior da Cia. do Metrô nos recursos para a linha 4 e menor pelos investidores privados, que chegaria a 90% dos recursos contra apenas 10% dos investidores privados, foi contestada por Marcos José Botelho Bicalho, diretor da Odebrecht Transport, um dos investidores, que disse estar em 30% contra 70% do Metrô. 
 
O atraso na execução da fase dois da obra, que já deveria estar funcionando e possibilitando o transporte de 750 mil passageiros por dia, foi justificada por Luiz Valença de Oliveira, presidente da ViaQuatro, pelo acidente na estação Pinheiros em janeiro de 2007, embargada pela Justiça. 
 
Ele afirmou que o recorde de passageiros na linha amarela foi batido na véspera do feriado de 7 de setembro, com 666 mil pessoas transportadas.
 
Fausto Bernardes Morey Filho, representante da Secretaria de Transportes Metropolitanos, disse que todas as obras tocadas pelo Estado atrasam em troca de multas por isso defende cada vez mais a intervenção privada nas obras públicas. 
 
Bicalho propõe uma PPP integral, com licitação única em uma parceria com as melhores práticas. Sugere um rearranjo contratual que permita ao poder concedente obter maior eficiência do setor privado; maior celeridade na implantação do empreendimento; incentivo para participação e possibilidade de introdução de soluções tecnológicas de engenharia, de forma integrada.
 
Jorge M. Rebelo, consultor do Banco Mundial que financiou a linha amarela, fez um histórico da participação estatal e privada nos sistemas de metrô e de trens de subúrbio no Rio de Janeiro, que começou com a descentralização dos trens da CBTU, e o papel do governador do Rio na melhoria dos sistemas.
 
Rebelo defende a criação de uma autoridade metropolitana, que cuide do plano integrado de transporte urbano combinado com outro de qualidade do ar e de uso de solo, como existem em Madri e Barcelona. 
 
 Segundo Rebelo, essa proposta tem encontrado resistência na Prefeitura de São Paulo, embora tenha no secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes um defensor. Ele prega também maiores investimentos em equipamentos com recursos privados. 
 
Ele disse que em Paris, as empresas contribuem com 0,2% da folha de pagamento para melhorias no transporte público. 
 
No Brasil, esses recursos poderiam subsidiar as viagens da periferia para o centro, que tem tarifa única: o passageiro que viaja 60 km paga o mesmo daquele que viaja cinco.
 

 

Balanço da 18ª. Semana de tecnologia metroferroviária

Superando os 2.300 participantes da edição do ano passado, a 18ª. Semana de Tecnologia Metroferroviária, que teve como tema "A Contribuição dos Trilhos para a Mobilidade”, atendeu às expectativas dos organizadores.
 
 Nos três dias e meio de debates foram realizados nove painéis com exposições de importantes temas da atualidade do setor, políticos e econômicos, sobre avanços tecnológicos.  
 
O seminário incluiu a apresentação de 45 trabalhos técnicos focando assuntos pertinentes ao desenvolvimento tecnológico, PPPs, sistemas de monitoramento, políticas públicas, licenciamento ambientas, paisagismo, segurança operacional, energias renováveis, comunicações, manutenção, monotrilho, entre outros.
 
Para José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP, organizadora do evento, o ambiente refletiu o momento de otimismo que o setor vive, com investimentos programados para construção de 10 mil km de ferrovias, novo programa de concessões pelo governo federal e em nível estadual, a ampliação e construção de quatro linhas de metrô ao mesmo tempo em São Paulo, o anúncio de linhas regionais para o interior de São Paulo e do trem de alta velocidade, que juntos representam mais de R$ 100 bilhões em investimentos.
 
O crescimento de 7,65% do número de passageiros transportados em 2011 (2,43 bilhões) em relação a 2010 nos 16 sistemas existentes no Brasil. "Para este ano o aumento deverá ser ainda maior, levando-se em conta o recorde histórico do metrô de São Paulo, que atingiu 7,5 milhões no dia 6 de setembro”.
 
A 18ª Semana de Tecnologia Metroferroviária também reuniu personalidades ligadas ao setor, conferindo ao evento uma importância cada vez maior como palco dos debates do segmento metroferroviário. 
 
 Ele cita, o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, que foi homenageado pela AEAMESP por seus serviços em prol do setor. 
 
Os presidentes das principais entidades empresariais e profissionais do setor metroferroviário como, Ailton Brasiliense, da ANTP, Vicente Abate, da Abifer, José Antonio Martins, do Simefre, Joubert Fortes Flores Filho, da ANPTrilhos, Rodrigo Vilaça, presidente-executivo da ANTF, o deputado federal Arnaldo Jardim, os presidentes das Cias do Metrô de São Paulo Peter Walker e do Rio de Janeiro Flávio Almeida Almada, o da CPTM, Mário Manoel Bandeira, da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Jr. e da ViaQuatro, Luiz Vilaça de Oliveira.
 
Os nove painéis discutiram o desafio da indústria nacional para equipar as novas linhas em construção, a desoneração do setor em energia elétrica, o programa de eficiência energética, para criar um fundo para investir em novos empreendimentos, a participação da iniciativa privada no setor, os trens regionais de longo percurso e média e alta velocidade; o regulamento de operações de direito de passagem e tráfego mútuo, a mobilidade sustentável, os sistemas inteligentes de transporte (ITS) e reuniram as principais lideranças do setor. 
 
O temário não só dos paineis como dos trabalhos técnicos, são escolhidos por comissões técnicas da Aeamesp, e tem a colaboração de conselheiros como Rogério Belda, ex-presidente da ANTP e Plínio Assmann, ex-presidente do Metrô-SP.
 
A 19ª. Semana de Tecnologia Metroferroviária já está marcada para o período de 10 a 13 de setembro de 2013, no mesmo Centro de Convenções Frei Caneca, só que em área maior, disse Baião, para dar acesso a mais expositores na Metroferr, a feira anexa ao seminário.
 

Governo federal oficializa verba para metrô de salvador e lauro de freitas

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Fonte: Secom

A edição desta sexta-feira (14) do Diário Oficial da União (DOU) traz decreto que oficializa o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas entre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que serão executadas por meio de transferência obrigatória. 

O decreto de número 7.804 é assinado pela presidenta Dilma Rousseff e os ministros Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).

O projeto prevê investimento de R$ 3,5 bilhões para conclusão da Linha 1 (até Pirajá) e a implantação da Linha 2 (do Bonocô a Lauro de Freitas), por meio de uma Parceria Púbico-Privada. Parte deste recurso (R$ 1 bilhão) virá do Orçamento Geral da União (OGU), conforme o decreto.

O secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Rui Costa, disse que a inserção do metrô no PAC Mobilidade Grandes Cidades é estruturante para a capital baiana. 

Por meio do PAC Mobilidade, teremos ainda um financiamento no valor de R$ 600 milhões para a implantação do metrô neste grande centro urbano, que é a cidade de Salvador, disse Costa.

A consulta pública que agrega sugestões e críticas ao empreendimento termina na próxima quinta-feira (20). 

O Sistema Metroviário contará com 20 estações e 36,4 quilômetros de extensão, atendendo diretamente a população de Salvador e Lauro de Freitas, e beneficiando indiretamente a toda a Região Metropolitana

Metrominas começa trabalhos de sondagem da Linha 2 do metrô de BH

A Metrominas (Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A), iniciou, nesta segunda-feira (17), os trabalhos de sondagem para a Linha 2, que irá do Barreiro ao bairro Calafate, na região oeste da capital mineira. 

Segundo informações divulgadas pela empresa, nesta etapa do processo serão feitos cerca de 150 furos, que podem variar entre 30 e 50 metros de profundidade.

Duas equipes com três trabalhadores cada estiveram no Barreiro para iniciar os procedimentos, que devem durar cerca de seis meses.

A intenção é obter informações sobre o subsolo do local, como amostras de solos, rochas, dentre outros.

Conforme a Metrominas, a Linha 2 terá extensão de 10,5 quilômetros com sete estações previstas. Serão os pontos Amazonas, Salgado Filho, Vista Alegre, Ferrugem, Mannesmam e Barreiro.

A estação Nova Suíca será construída para o entroncamento das duas linhas.

Sondagem da Linha 3

Desde o dia 3 de setembro, outras cinco equipes trabalham na sondagem para a linha 3, que ligará a Savassi à Lagoinha.

 Segundo a Metrominas, até o momento, seis furos foram realizados, sendo dois na Praça Sete, dois em frente ao PSIU e outros dois no pátio inferior da Rodoviária.

A linha 3, terá 4,5 quilômetros de extensão, com seus pontos extremos nas avenidas Antônio Carlos e na Nossa Senhora do Carmo, cerca de um quarteirão acima da Contorno, passando pela Avenida Afonso Pena, Rua Pernambuco e o final da Av. Cristóvão Colombo.

http://noticias.r7.com/minas-gerais/noticias/metrominas-comeca-trabalhos-de-sondagem-da-linha-2-do-metro-de-bh-20120917.html

Obras e projetos prometem melhorar a mobilidade urbana em Salvador

Em Salvador, um dos maiores problemas enfrentados pela população é, sem dúvidas, a mobilidade urbana. Seja de carro, de moto, de bicicleta ou de ônibus, os soteropolitanos passaram a conviver quase que diariamente com grandes engarrafamentos a qualquer hora, ruas emburacadas, sinaleiras quebradas, imprudências no trânsito e acidentes. 

A avenida Paralela é uma das vias mais complicadas

Com o objetivo de dar maior fluidez ao trânsito na capital baiana e, ao menos, minimizar os grandes congestionamentos, alguns projetos para a mobilidade urbana em Salvador estão em andamento, a exemplo da histórica Linha 1 do metrô. Outros ainda estão no papel, como a Linha Viva. O iBahia listou os planos e obras para a Salvador do futuro, um dos principais desafios do novo prefeito.

Ainda nesta semana, os internautas poderão conferir como está a mobilidade urbana em Salvador na prática. Será divulgado o resultado final do Desafio Mobilidade iBahia. Em pleno engarrafamento de 18h, réporteres e editores do iBahia foram às ruas na última sexta-feira (14) e fizeram o percurso da Federação ao Iguatemi. Moto, ônibus, carro, bicicleta e pernas-pra-que-te-quero, quem chegou primeiro?

Via Expressa

Quando for completamente construída, a Via Expressa Baía de Todos os Santos vai ligar o Porto de Salvador à BR-324, passando pelas regiões de Água de Meninos, Ladeira do Canto da Cruz, Estrada da Rainha, Largo Dois Leões, Avenida Heitor Dias, Rótula do Abacaxi, Ladeira do Cabula e Acesso Norte. As obras, iniciadas em março de 2009, têm deixado o trânsito intenso nas regiões onde a via está sendo construída, mas prometem facilitar a vida dos motoristas e dar mais fluidez ao fluxo de veículos. 

 
Obras da Via Expressa
A via, que terá extensão de 4.297 metros, é fruto de um convênio firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)/Ministério dos Transportes com o Governo do Estado da Bahia, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, com interveniência da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). O investimento é da ordem de R$ 400 milhões.

O projeto ainda inclui a construção de viadutos e túneis em todo o percurso. Segundo a Conder, 76% da obra já foi executada e a expectativa é de que, até o final deste ano, os soteropolitanos possam fazer o trajeto entre a BR-324 e a Baixa de Quintas. Apesar dos atrasos e de problemas técnicos, a previsão para conclusão total da via é o primeiro semestre de 2013. 

 
Projeto da Via Expressa
Atualmente, de acordo com a companhia, estão em andamento as obras de cinco das sete frentes, o trecho compreendido entre a Av. Heitor Dias e a Estrada da Rainha, onde acontece a demolição de edificações, travessias e limpeza da área, além dos trabalhos no canal do rio das Tripas. As frentes em execução são a do Porto de Salvador, da Av. Heitor Barros Dias/Barros Reis, do Dois Leões e da Baixa de Quintas. 

As frentes da Ladeira do Cabula e da Rótula do Abacaxi já estão em operação. 

Já a frente da Estrada da Rainha está na fase inicial, sendo executada a demolição de imóveis. 

No final de julho, esta via, que liga a Baixa de Quintas à Lapinha, foi interditada pela Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). Segundo a Conder, as 116 famílias tiveram seus imóveis desapropriados na Estrada da Rainha foram contempladas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

Linha Viva

O projeto da Linha Viva é composto por uma via expressa paralela à Avenida Luís Viana Filho, com 20 quilômetros de extensão. A nova via, que vai utilizar a faixa de segurança da linha de transmissão da Chesf, ligará o Acesso Norte ao Aeroporto Internacional de Salvador. 

A via promete melhorar a mobilidade na capital baiana, uma vez que serão necessário 15 sminutos para que seja percorrida. No Diário Oficial do Município de 31 de julho deste ano, a Prefeitura publicou um decreto que declara imóveis localizados em uma área de 4.643.801,00m² como de utilidade pública, a qual é destinada à implantação da Linha Viva. No dia 1º de agosto, o Executivo Municipal informou em nota que o projeto básico está em fase de finalização.

Metrô*

A promessa de um metrô na capital baiana começou em 1999, o ano do projeto. As obras começaram no ano seguinte, sob responsabilidade do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens), mas até hoje os soteropolitanos aguardam a chegada do grande dia da inauguração, com uma sensação de que, na prática, o primeiro trecho tem um percurso muito curto, o que levou ao apelido de "metrô calça curta".

Esta longa história já foi alvo do quadro 'Proteste Já', do programa CQC, e motivo de piada na série 'A Grande Família'. Durante todos esses anos, a construção do metrô em Salvador já foi suspensa várias vezes, inclusive por denúncias feitas pelo Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal. Os trens foram adquiridos em 2008 e, até agora, só foram vistos funcionando em testes feitos pela Prefeitura, inclusive em um vídeo. 

 
Trem do metrô sendo testado 

A Linha 1 do metrô é composta por dois trechos. O primeiro, que vai da Estação da Lapa até a Estação Acesso Norte/Rótula do Abacaxi, já está com os trilhos prontos e as estações equipadas para começar a funcionar. A Companhia de Transportes de Salvador (CTS), órgão vinculado Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin), é responsável por este trecho.

Segundo o Correio*, o prefeito João Henrique prometeu que metrô estaria funcionando até o dia 1º de setembro, o que não foi cumprido. Um novo prazo para a inauguração deste trecho já concluído está comprometido, pois as seis empresas que analisaram um edital de licitação aberto em julho pela Prefeitura, que procurava alguma companhia para colocar os trens para funcionar recusaram o contrato. A recusa foi encarada pelo prefeito como um boicote para o metrô não sair e disse "estão com medo de João Henrique em 2014".

Já o segundo trecho da Linha 1, correspondente ao percurso entre a Estação Acesso Norte à Estação Pirajá e considerada uma ampliação desta linha, foi integrado ao projeto de implantação da Linha 2, que vai da Bonocô, em Salvador, a Lauro de Freitas, atravessando a Paralela. As obras serão feitas através de Parceria Público-Privada (PPP).

Idealizada para dar suporte à mobilidade urbana nos futuros eventos esportivos em Salvador, especialmente a Copa do Mundo 2014, a linha 2 do metrô terá 24,2 quilômetros e 13 estações, incluindo o Aeroporto. Entretanto, as obras só devem começar no início do ano que vem e este trecho não deverá funcionar completamente até o Mundial.
Exemplo do projeto de estação para a Linha 2

As duas linhas do metrô (Lapa-Pirajá e Bonocô-Lauro de Freitas) compõem o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas que, através de um decreto publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (14), tornou-se oficialmente parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as quais serão executadas por meio de transferência obrigatória.

Para as obras de ampliação da linha 1 e de implantação da linha 2, está previsto o investimento de R$ 3,5 bilhões, por meio de uma Parceira Público-Privada. Deste total, R$ 1 bilhão será proveniente do Orçamento Geral da União (OGU).

Até a próxima quinta-feira (20), o anteprojeto do sistema metroviário estará disponível para consulta pública através do site www.sedur.ba.gov.br/metro. Após este período, as contribuições serão analisadas, visando o lançamento do Edital de Licitação, que está previsto para o final de outubro deste ano.
 
Projeto com as duas linhas do metrô

O contrato terá duração total de 30 anos, divididos em três para as obras e 27 para a operação do sistema. 

O início das obras deverá ser imediato e a construção será dividida em duas etapas. A primeira, que corresponde a Linha 1 até Pirajá e três estações da Linha 2, até a região do Iguatemi, tem entrega prevista para 18 meses.

 Já a segunda, que conclui o trajeto até Lauro de Freitas, deverá ser executada em mais 18 meses e também inclui a duplicação das avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar e a construção de quatro viadutos. 

Chegada dos primeiros trens do metrô no Porto de Salvador em 2008

Quando finalizado, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá 36,4 quilômetros de extensão, 20 estações, 30 composições de quatro vagões e também contará com terminais de integração Ônibus-Metrô.
 Com  velocidade comercial de 36 km/h, a expectativa é de que o trajeto de ida e volta, incluindo paradas e manobras, seja de 40 minutos na Linha 1 e de uma hora, 33 minutos e 20 segundos na Linha 2.

Quem desejar ir da Estação da Lapa até as proximidades da Insinuante, em Lauro de Freitas, deverá fazer o percurso em apenas 46 minutos, incluindo o tempo de manobra para retornar, segundo estima a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). Hoje, quem costuma fazer este percurso de ônibus e no horário de pico, geralmente gasta em torno de duas horas.

*Com informações do jornal Correio* e do Correio 24h

Reforma da Estação da Lapa

A Estação Clériston Andrade, mais conhecida como Estação da Lapa, está sendo reformada, com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço prestado à população soteropolitana. 

As obras de melhoria do local estão sendo realizadas pela Superintendência de Conservação e Obras de Públicas (Sucop), órgão vinculado à Secretaria de Transportes e Infraestrutura (Setin). Já a reforma das escadas rolantes e da estrutura da estação são de responsabilidade da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).
 

A Estação da Lapa é a maior estação de ônibus de Salvador
A reforma inclui a construção de novos banheiros no subsolo da Estação, a reforma dos banheiros existentes na parte superior, a impermeabilização da cobertura da estação, a troca do piso do terminal de passageiros e a manutenção dos cabos de aço que dão sustentação à cobertura e ao viaduto de acesso da estação. Também está no projeto o remanejamento dos permissionários da estação para novos boxes que serão construídos, a revisão do sistema de drenagem e a pintura total.

Segundo a Sucop, o novo banheiro do subsolo foi construido e parte da drenagem e da impermeabilização da cobertura foi executada. Atualmente, a impermeabilização da laje e alguns detalhes do banheiro estão sendo finalizados.
 
Planos para o futuro

O projeto está sendo reavaliado pela Prefeitura, com o intuito de realinhar as necessidades da estação com o orçamento do município. Depois do novo estudo, será elaborado o novo cronograma de trabalhos para dar continuidade às obras. O investimento total é de R$5 milhões, provenientes da Prefeitura.

Cerca de 460 mil passageiros passam por dia pela Estação da Lapa, que ocupa 150 mil metros quadrados, sendo 30 mil metros quadrados de área construída. O terminal oferece 88 linhas e a frota é composta por 482 ônibus.

Passarelas
O planejamento da mobilidade urbana não deve se restringir aos veículos, deve incluir também os pedestres. Construir passarelas, faixas de pedestres, calçadas e sinalização, por exemplo, é um desafio para Salvador.

As passarelas, além de investirem na segurança dos pedestres, também podem contribuir para o fluxo de veículos. Quem costumava passar pelo Estádio de Pituaçu em dias de jogo, por exemplo, enfrentava um longo engarrafamento, devido ao grande fluxo de torcedores atravessando a av. Paralela. No clássico BaVi do dia 13 de maio, a passarela de Pituaçu, que interliga o estádio ao Centro Administrativo da Bahia, pôde ser inaugurada pelos soteropolitanos, melhorando o trânsito da região.

Apesar de já estar sendo utilizada pela população, a passarela ainda não foi finalizada e sua construção está atrasada. Depois que a cobertura foi instalada, o projeto está em fase de conclusão, segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), órgão responsável pela execução das obras. O investimento é da ordem de R$ 12 milhões do Governo Federal, por meio do Orçamento Geral da União e contrapartida do Governo do Estado.
 
Passarela de Pituaçu, com a cobertura instalada

O equipamento tem seis rampas de acesso, 272 metros de extensão no seu eixo central (sobre as pistas da av. Paralela) e seis metros de largura, quase três vezes maior do que o padrão (2,20 metros). 

Ele foi projetado para atender o fluxo estimado em 16 mil pessoas nos dias de jogos de maior apelo de público, durante o intervalo de uma hora e meia após o término dos eventos. 


Passarela de São Cristovão

Em março deste ano, os soteropolitanos passaram a contar com outra passarela: a de São Cristóvão. Com 168 metros de comprimento e 2.60 metros de largura, este equipamento foi construído pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), por meio do Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba). O investimento foi de R$ 2,5 milhões.
Matéria original: iBahia

15 setembro 2012

Quase 50% do gasto em viagem é com transporte


A parte da viagem em que mais o brasileiro gasta é o deslocamento e a alimentação. 

As despesas com transporte correspondem a 48,6% do total gasto em viagens. 

É o que mostra a POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), divulgada pelo IBGE, com dados de 2008-2009.

O gasto médio mensal do brasileiro com viagens era de R$ 50,16.

Outro dado do levantamento é que famílias chefiadas por trabalhadores domésticos aumentaram mais sua despesa com educação que as famílias de empregadores.

Tarifa da linha 5 do metrô vai ter desconto de até R$ 0,50


A partir do próximo mês de novembro, os passageiros que usarem a linha 5-lilás do metrô de São Paulo terão um desconto de pelo menos R$ 0,50 na tarifa que custa hoje R$ 3.

O benefício será dado caso utilizem o transporte entre as 9h e as 10h da manhã - depois do horário considerado de pico.

De acordo com o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o objetivo é reduzir a quantidade de passageiros nas plataformas das estações Santo Amaro e Pinheiros nos piores horários para usar o metrô.

As duas paradas possuem integração com a linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

"Elas [essas paradas] estão recebendo uma carga muito grande até pela inexistência [de todas as estações] da linha 5-lilás", disse.

Por enquanto, o trecho liga o Capão Redondo ao Largo 13 (zona sul de São Paulo). O projeto prevê que ele se estenda até a Chácara Klabin.

O anúncio do desconto foi feito no encerramento da 18ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, ontem.
De acordo com Fernandes, após as 8h50, as estações Santo Amaro e Pinheiros começam a ficar vazias.
"Se as pessoas pudessem usar fora desse horário [de pico], seria bom."

O sistema de cobrança de tarifa com desconto não deve durar para sempre. Segundo o secretário, quando a linha 5-lilás chegar até a estação Santa Cruz e fizer integração com a linha 1-azul, o preço da tarifa volta ao normal.


EM ESTUDO

A secretaria ainda estuda não cobrar a integração dos passageiros da linha 5-lilás aos ônibus municipais.

Os passageiros que descerem na estação Largo 13 para pegar um ônibus no terminal Santo Amaro podem não pagar a tarifa nos coletivos. 

A pasta também estuda liberar as catracas do Expresso Leste nas integrações com a linha 3-vermelha, após as 10h.


Arquivo INFOTRANSP