22 janeiro 2012

Peru conclui escavação de Túnel Transandino



No dia 20 de dezembro de 2011, o túnel Transandino, que fará a travessia da Cordilheira dos Andes, no Peru, teve a sua escavação concluída. O túnel faz parte do Projeto Trasvase Olmos e terá mais de 20 mil metros extensão. O objetivo da obra é levar parte das águas do Rio Huancabamba do lado oriental do Atlântico para a vertente ocidental do Pacífico. Em função da complexidade da construção, o Túnel Transandino recebeu o Prêmio Tunnels & Tunnelling pelo projeto Tour de Force ® de 2011. Quando concluído, o Transandino será o segundo túnel mais profundo do mundo. Leia mais na matéria do Jornal do Brasil.

Entrevista: Alexandre Delijaicov avalia a lei de Mobilidade Urbana

Professor da FAU USP elogia estímulo ao transporte não motorizado na nova política de transporte


Professor-doutor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), o arquiteto Alexandre Delijaicov surpreende seus alunos quando chega para as aulas montado em uma elegante bicicleta urbana, seu veículo de transporte na cidade de São Paulo.

Inimigo do automóvel, para ele uma arma perigosa que maltrata a cidade, Delijaicov concedeu esta entrevista em sua sala, na Cidade Universitária, quando falou sobre a novíssima Política Nacional de Mobilidade Urbana.

O especialista avalia que a nova lei representa um avanço, porque devolve as ruas das cidades aos pedestres e estimula o transporte por meios não motorizados.

Como você vê a aprovação neste início de 2012 da Política Nacional de Mobilidade Urbana?Considero um salto extraordinário rumo à civilização, pois vai levar as pessoas saberem se relacionar no espaço público, e também porque coloca o cidadão, o pedestre, em primeiro lugar de prioridade. Ao se voltar para o pedestre, ao ciclista, às crianças, aos portadores de problemas físicos, aos idosos, o texto toca na raiz das premissas humanistas, sociais, públicas e coletivas que almejamos. Traz a consciência de que calçada é parte do sistema viário, que deve ser larga, acessível, iluminada. Porque todos somos pedestres, ninguém é motorista o tempo inteiro. Outro ponto importante desta nova política de mobilidade é a ênfase que dá ao veículo não motorizado. É preciso dizer que a maioria da população, no Brasil e no planeta como um todo, não tem carro. 

E cidades são uma construção para pessoas, não para automóveis, é isso?
O que posso dizer é: a premissa humanista, social, pública e coletiva a que me referi, e esses quatro conceitos articulados, são a antítese da lógica perversa e dissimulada de um urbanismo mercantilista e rodoviarista que quer passar a ideia de que pedestre e ciclista não contam.

O carro, que vem junto com essa lógica do capital, é uma arma, capaz de matar mais do que uma guerra civil, lotando os hospitais de atropelados e feridos.

Vejam que distorção: um pai dá o quê de presente ao filho que passa no vestibular? Podia ser uma bicicleta, mas em geral é o carro. Junto vem a carteira de motorista, que é o porte dessa arma em mãos de um jovem que, mesmo sem consciência disso, sai com uma tonelada de metal pela cidade, pondo a vida das pessoas em risco.
A instituição da nova lei, por si, pode mudar essa mentalidade? Ou vai depender de ações da parte dos governos para vingar?Toda política nacional, seja a de resíduos sólidos, seja a de mobilidade - todas são políticas complexas, sofisticadas - são na verdade o início de um diálogo, um diálogo aceito. Pressupõe um pacto federativo envolvendo união, estados e municípios. E se dá por meio de um processo democrático legítimo, de participação coletiva, que é o que constrói o imaginário de cidade que desejamos. Então, não é possível desconsiderar essa dimensão coletiva de construção do espaço público, que não é um jogo de palavras, mas um processo cotidiano, deflagrado no berçário, na escola municipal de educação infantil. Na escola, são tratados os temas transversais como mobilidade urbana - a locomoção do pedestre, do idoso, da criança, daquele que usa cadeira de rodas. Outro tema transversal é a calçada acessível e a arborização urbana, que permitirá termos calçadas sombreadas, boas para caminhar.


Que ações deveriam ser implementadas pelos governos e municípios para atingir metas como essas? 
O começo deveria ser com campanhas, no rádio, tevê e jornais, de conscientização da população. Ações que também atinjam os equipamentos públicos municipais de educação, cultura, esporte e saúde. Ao mesmo tempo, deve haver ações de planejamento, com projetos e obras, compreendendo um cronograma para remodelação das vias públicas, digamos num raio de até dois quilômetros de cada equipamento. Essa abrangência basta para reconstrução dos passeios de toda a malha urbana de um município com até 250 mil habitantes. Nesse plano entrariam a obrigatoriedade de calçadas acessíveis, guias rebaixadas de acesso à via, lombofaixa (lombada mais larga, que obriga o carro a desacelerar, com mais segurança e tranquilidade à travessia do pedestre) defronte a todas as escolas e equipamentos de uso coletivo.


No mínimo, as calçadas das escolas e áreas de saúde deveriam ser alargadas, dotadas de pisos antiderrapantes, pavimento contínuo para cadeirantes, iluminação e arborização. 

E em relação aos automóveis?

Defendo ainda velocidade máxima dos carros de até 30 km/h e, em frente a equipamentos de educação, saúde e cultura, 10 km/h. Ainda, câmeras em todas as esquinas para flagrar velocidades acima disto e penalizar com multas, mas multas muito altas. É uma espécie de pedágio.

A ideia de pedágios urbanos tem gerado uma reação contrária pelo fato de que o país ainda não tem um transporte coletivo de qualidade...

Esta condição pode ser a ideal, mas dizer isso é uma falsa argumentação. Os que adoram louvar cidades como Paris, Londres e outras da Europa, devem saber: o melhor transporte público é sobre trilhos - metrô, bonde. Veja que mesmo com pedágio, mesmo custando caro entrar de carro em um distrito da cidade, o trânsito de Paris é infernal. Se não tivesse o metrô, o VLT, ficaria impossível. Paris tem pedágio, assim como Londres e Oslo, uma cidade pequena da Noruega mas que também tem pedágio. Essa é uma desculpa que não cola... Poderíamos mudar isso perfeitamente se parássemos com essa política de valorizar o automóvel.


E a bicicleta? Qual sua importância na rede de mobilidade urbana?

Não precisamos ir à Dinamarca para louvar a bicicleta. Inúmeras cidades brasileiras, de até 5 mil habitantes e topografia plana tem esse veículo como solução de mobilidade. É o caso de vários municípios do sul de Minas, no Nordeste, em Caraguatatuba e em todo o litoral paulista, entre outras... As pessoas fazem uso deste transporte, com toda a dignidade, com a criança no banquinho da frente, gente idosa, todo mundo pedala. A bicicleta é destaque nessa nova política urbana aprovada, que aponta para o veículo não motorizado. Falo da bicicleta individual e também da cargueira, a bicicleta de trabalho. No meu entender, o ideal seria articular a política nacional de mobilidade urbana com a política nacional de resíduos sólidos, que preconiza os ecopontos (locais de descarte de material para posterior reciclagem) nos municípios brasileiros. Permitiria fazer uma rede integrada, sistêmica - com cooperativas, para dignificar o trabalho dos catadores - que, num raio de até 1 km, utilizariam bicicletas cargueiras no transporte de papel, plástico, do material de coleta seletiva. Porque o custo de qualquer atividade está no transporte, no combustível, e a valorização do veículo não motorizado surge como uma solução democrática, digna e econômica.


Resumindo, quais ações levariam à prática a nova política de mobilidade?

Primeira ação: reduzir a velocidade para até 30 km por hora; depois, um plano de reforma das calçadas em frente aos equipamentos públicos, como escolas e hospitais; e uma terceira ação seria implementar bicicletários em todos equipamentos municipais, o suficiente para as bicicletas de todas as crianças, professores, médicos e pacientes; e ainda bicicletários junto de estações de trem, metrô, terminais de ônibus. Esse tipo de ação é muito fácil. Temos que tirar essa arrogância do motorista de que a rua é dele, do carro. Devia ser assim: o lado direito é da bicicleta; 1/3 da largura da rua devia ser do pedestre; outro 1/3 ao veículo urbana não motorizado; e outro 1/3 para o transporte público; o carro deve pagar para entrar.

 http://www.portal2014.org.br/noticias/8856/ENTREVISTA+ALEXANDRE+DELIJAICOV+AVALIA+A+LEI+DE+MOBILIDADE+URBANA.html

Pedestres que usam fone de ouvido têm risco triplo de acidente

O número de acidentes graves com pedestres que andam com fones de ouvido (iPod, MP3 e afins) triplicou em seis anos. 

Os dados constam em um estudo norte-americano publicado na revista especializada "Injury Prevention", do grupo British Medical Journals. 

As vítimas são principalmente adolescentes e jovens adultos.


A maioria dos incidentes acontece em zonas urbanas e apenas um caso em cada dez é da área rural, de acordo com o levantamento feito entre janeiro de 2004 e junho de 2011.
A idade média das vítimas é de 21 anos. Entre elas, um pouco mais da metade (55%) foi atingida por trens. Dois terços (68%) são do sexo masculino e 67% tinha menos de 30 anos. 

Durante este período, 116 casos foram registrados no total. No biênio 2004-2005, 16. Em 2010-2011, 47.
Das 116 colisões, 81 (70%) foram mortais. Em três quartos dos casos, testemunhas relataram que a vítima usava fones de ouvido no momento do acidente. 

Em 29% dos casos, houve menção de buzinas ou sirenes de alarmes acionadas antes do pedestre ser atingido. 

Para os pesquisadores, a distração da pessoa absorvida pela música, além da incapacidade de ouvir os sons exteriores, é provavelmente uma das origens dos acidentes. 

MÚSICA INTERFERE NA ATENÇÃO VISUAL
 
Mas escutar música também reduz as fontes cerebrais que captam os estímulos externos, reduzindo a atenção visual a tal ponto que as pessoas ficam cegas ao que se passa no entorno, afirmou a equipe do médico Richard Lichenstein, de Baltimore, Maryland, como hipótese. 

"Os riscos pela utilização de aparelhos por condutores já foi bem documentado", salienta o estudo. "Mas sabemos pouco sobre a associação entre a utilização de fones e os acidentes com pedestres", acrescentaram.
Celulares e kits de mãos livres não entraram no estudo. 

Segundo dados americanos da Administração Nacional de Trânsito Seguro em Estradas, entre 4.000 e 5.000 pedestres morrem a cada ano em uma colisão com um veículo, representando 10% a 12% do total de mortes nas estradas dos Estados Unidos. Já nos trens causam a morte de cerca de 50 pedestres por ano. 

20 janeiro 2012

Audiência pública sobre edital do TAV será mês que vem

São Paulo - Por enquanto nada de anúncio de cancelamento na criação do trem veloz brasileiro. Ontem o diretor-geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, afirmou que o edital do trem de alta velocidade (TAV), que ligará Campinas a São Paulo e Rio, deverá ser colocado em audiência pública no início de fevereiro. O governo federal tem planos de discutir internamente os últimos detalhes da nova modelagem do edital justamente para fazer o leilão até outubro.


De acordo com ele, o ministro dos Transportes, Paulo Passos, deve se reunir com outros órgãos do governo esta semana ou na próxima para definir os últimos pontos do edital. A proposta de edital do TAV estava prevista para ser publicada na semana passada no Diário Oficial da União, o que não ocorreu.


O leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) já foi adiado duas vezes, e quando foi realizado, em julho do ano passado, não houve interessados. Por isso, o governo decidiu alterar justamente alguns detalhes do modelo de licitação, dividindo-o em duas partes.

Segundo informações da agência, a primeira parte da proposta deverá tratar basicamente da tecnologia que será empregada nos trens. Somente após a definição do consórcio operador - responsável também pelo projeto executivo da linha - é que serão licitados trechos de obras civis.

Financiamento

As empresas de tecnologia que participarão da primeira fase do leilão do TAV terão acesso a financiamento de R$ 4 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esta foi justamente a forma encontrada pelo governo para resolver a questão do risco cambial apresentada por essas empresas. Elas estavam solicitando garantias com relação a variações muito fortes no câmbio, porque grande parte dos equipamentos será importada, devendo ser encomendada com muita antecedência.


Inicialmente, quando o governo decidiu promover o leilão em duas etapas, depois da tentativa frustrada de fazer a licitação em julho, sua intenção era destinar os R$ 20 bilhões em financiamento do BNDES apenas ao consórcio vencedor da segunda fase, responsável pela execução da infraestrutura.

"O consórcio vencedor da segunda etapa terá acesso aos R$ 16 bilhões restantes", disse Bernardo Figueiredo. O diretor-geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), também afirmou, na manhã desta quarta-feira, que entre esta semana e a próxima o governo deve aprovar a versão do novo edital do TAV, que deve ser colocada em audiência pública no início de fevereiro. A expectativa é que a versão final seja divulgada entre março e abril, e que o leilão ocorra seis meses depois, em setembro ou outubro.

Mulher processa morto atropelado por trem

A corte de Chicago, nos Estados Unidos, resolveu aceitar um processo movido contra um morto. Parece piada, mas não é. O caso bizarro teve início em 2008, quando o adolescente Hiroyuki Joho, de 18 anos, morreu atropelado por um trem numa estação da cidade norte-americana e seus restos mortais voaram longe e atingiram Gayane Zokhrabov, de 58 anos.

A mulher foi atirada ao chão, quebrou um punho e uma perna e ficou ferida no ombro. Apesar da morte instantânea do rapaz, Zokhrabov abriu processo contra ele por causa dos machucados que sofreu.

Um juiz do condado de Cook desconsiderou o processo, mas o tribunal de apelação discordou da decisão e informou ter motivos razoáveis para processar Joho.

“É o mesmo que uma pessoa se ferisse se o maquinista pisasse no freio com tudo. Se você faz algo tão estúpido quanto este rapaz fez, você precisa ser responsável pelas consequências”, diz a advogada de Zokhrabov, Leslie Rosen.

http://www.zwelangola.com/index-lr.php?id=8139

SP: com novos trens, Metrô quer reduzir intervalo de viagens

 
Alckmin entregou novas composições aos usuários do Metrô. Foto: André Naddeo/Terra
Alckmin entregou novas composições aos usuários do Metrô
 governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), entregou na manhã desta sexta-feira duas novas composições do Metrô, que foram reformadas com novos sistemas de ar condicionado e câmeras de vigilância. Os dois novos trens, o sétimo e oitavo entregues até aqui na gestão do tucano, vão integrar as linhas 1 (Azul, norte-sul) e 3 (Vermelha, leste-oeste). O objetivo é reduzir o tempo de espera nas plataformas para até 90 segundos.

Até 2014, serão integrados às duas linhas, de forma gradativa, um total de 98 trens (48 para a Linha 1 e 42 para a Linha 3), num investimento total do Estado na ordem de R$ 1,75 bilhão, via consórcio formado por três empresas do ramo.

"Se fizermos as contas, como cada trem possui seis carros, serão entregues no total 588 carros para a população. Com isso, até 2014, vamos diminuir o intervalo das composições de 105 segundos, na Linha 1, para 90 segundos, na hora do rush. O mesmo acontecerá na Linha 3, onde diminuiremos o tempo de 105 para 85 segundos", explicou o governador.

Questionado sobre os problemas de superlotação que afetam a rede, principalmente nos horários de pico, Alckmin mais uma vez se apoiou nos números para exaltar as melhorias no transporte público do seu mandato à frente do estado paulista.

"Isso não acontece todos os dias. Somente o Estado de São Paulo, para vocês terem uma ideia, dá conta de 70% do transporte público brasileiro. Os outros 30% são outras capitais, como Salvador e Rio de Janeiro, somadas. Acho que isso explica o quanto estamos investindo permanentemente nesta questão", afirmou, sem citar a fonte deste levantamento.

Duas mil pessoas a mais por trem

Além das câmeras de vigilância (quatro internas por carro e duas externas na cabeceira da composição) do sistema de ar condicionado, os trens modernizados vão oferecer ainda aos usuários informações audiovisuais e em braile sobre cada estação, junto a um maior controle de frenagem e tração e componentes eletrônicos que vão diminuir o consumo de energia.

"Cada um destes trens comporta duas mil pessoas. Vamos aumentar, já até 2013, a capacidade do Metrô em 20%. E como o Brasil é um país tropical, é fundamental também que tenhamos um bom sistema de ar condicionado", completou Alckmin.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5568235-EI8139,00-SP+com+novos+trens+Metro+quer+reduzir+intervalo+de+viagens.html

Sistema Telemétrico aplicado aos Veículos Rodoferrovários em Malhas Metroferroviárias

http://bdtd.biblioteca.ufpb.br/tde_arquivos/20/TDE-2010-01-11T145537Z-260/Publico/parte1.pdf

COMPUTADOR DE BORDO

http://www.anpet.org.br/ssat/interface/content/autor/trabalhos/submissao/2006/2006_byvbulohvhjgivrmzzhi.pdf

Ergonomia no Metrô de SP

http://pt.scribd.com/doc/73578739/Ergonomia-no-Metro-de-SP

19 janeiro 2012

Programa Mobilidade Urbana só usou 2% do previsto para 2011

RIO - Às vésperas de sediar os dois maiores eventos esportivos do mundo, o Brasil parece ainda não ter acordado para tentar resolver os problemas de deslocamento da população e transporte coletivo das grandes cidades. O programa Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades, cujo tema é considerado primordial pelo governo federal, ficou praticamente estagnado em 2011, já que dos R$ 650,1 milhões previstos no orçamento, apenas R$ 12,9 milhões foram desembolsados.

Procurado pela reportagem do GLOBO para esclarecer por que somente 2% da verba prevista foram alocados ano passado, sendo que 98% deste total foram destinados a pagar compromissos de governos anteriores - ou seja, apenas 0,02% foram realmente executados -, o secretário nacional de Transportes, Luiz Carlos Bueno, não foi encontrado. Ele viajou nesta quarta-feira para a Europa, na tentativa de firmar um acordo de cooperação técnica entre o Ministério das Cidades e a empresa espanhola Euskotren, uma das maiores do setor ferroviário europeu, sobre o VLT (veículo leve sobre trilhos) e só deve retornar ao Brasil no próximo dia 24.

Enquanto isso, fica sem resposta o por quê do contingenciamento de recursos ter impactado a alocação das verbas para as ações previstas. Segundo a ONG Contas Abertas, o Ministério das Cidades informou que do total de recursos, cerca de 90%, ou R$ 585,7 milhões, são provenientes de emendas parlamentares e que apenas 10%, ou R$ 64,5 milhões, são do orçamento discricionário da pasta.

Para 2012, o orçamento prevê R$ 32 bilhões para o programa, sendo R$ 8 bilhões destinados à Copa de 2014 e R$ 24 bilhões para o PAC 2, nos Eixos de Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas e de Mobilidade Grandes Cidades. O ministério esclarece que dos recursos citados, 81,25% ou R$ 26 bilhões são provenientes do FGTS e 18,75% ou R$ 6 bilhões são provenientes do OGU (Orçamento Geral da União) que, para 2012, deve contar com R$ 1,4 bilhão em recursos, aguardando apenas a sanção da presidente Dilma. No ano passado, as verbas previstas no OGU foram de R$ 645,1 milhões.

No Rio, quatro vias expressas devem ser entregues até 2016

Enquanto no organograma do Ministério do Esporte o ano de 2012 seria destinado ao começo dos planos operacionais, na cidade do Rio de Janeiro, que será sede das Olimpíadas de 2016, quatro projetos de mobilidade urbana deverão estar prontos até o início dos jogos, garantiu um assessor da Secretaria Municipal de Transportes. Conhecidos como BRTs (Bus Rapid Transit), os corredores de transportes de massa devem garantir maior integração e agilidade ao trânsito da cidade, totalizando 155 km de vias expressas.

Batizado de Transoeste, o corredor que vai ligar a Barra da Tijuca a Santa Cruz, conta com recursos próprios da prefeitura e deverá ser o primeiro a ficar pronto, ainda em 2012. A próxima obra da fila é a Transcarioca, que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, que tem recursos federais e previsão de entrega em 2013. Já a Transolímpica, via que vai cruzar a Barra até Marechal Hermes, tem recursos oriundos de parcerias público-privadas e previsão de estar pronta em 2015, logo após a Copa do Mundo e um ano antes das Olimpíadas. 

O projeto da TransBrasil, via ao longo de toda a Avenida Brasil, ainda não foi finalizado, apesar de a presidente Dilma ter garantido verbas para a obra no final do ano passado.

 http://br.noticias.yahoo.com/programa-mobilidade-urbana-s%C3%B3-usou-2-previsto-2011-185300875.html

Transporte público: 61% não são atendidos sempre que necessitam

RIO - A maioria dos brasileiros que vivem em cidades com população acima de 100 mil habitantes diz não ser atendida pelo transporte público em todas as oportunidades necessárias. Segundo estudo de percepção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 61% delas não confiam na eficiência do serviço em todos os momentos. Com opinião contrária, apenas 25% dos entrevistados afirmaram ter acesso ao transporte quando precisam. A pesquisa também constatou que 41% das pessoas que moram em cidades grandes consideram o transporte público "ruim" ou muito "ruim", contra 30% que acham "muito bom" ou "bom".

As respostas coletadas pelo Ipea foram separadas de acordo com o tamanho dos municípios (abaixo de 20 mil pessoas, entre 20 mil e 100 mil pessoas e acima de 10 mil pessoas). Segundo conclusão da pesquisa, "nos municípios menores, a avaliação tende a ser mais positiva do que nos maiores".
Em relação à qualidade percebida pelos brasileiros, por exemplo, a situação praticamente se inverte: a relação de 39% positiva e 27% negativa em cidades pequenas transforma-se em 30% positiva e 41% negativa em grandes cidades. Nas cidades médias 36% acham o serviço "muito bom" ou "bom" e 32% acham "ruim" ou "muito ruim".

No quesito atendimento, a intenção do Ipea "é perceber a opinião sobre o serviço em geral e não apenas sobre a experiência própria da pessoa, ainda que uma seja sempre influenciada pela outra. Mais uma vez a avaliação das cidades maiores é mais negativa, ainda que todas tendam a ver em média de forma negativa". Ao responderem à pergunta "nos serviços públicos de transporte urbano a população consegue ser atendida sempre que precisar?", 42% acharam que "não" e 33% que "sim" em municípios pequenos. Já em cidades médias, a relação é de 45% para 29% e, nas grandes, de 61% para 25%.

Deslocamento é insatisfatório

A pesquisa mostra ainda que os brasileiros não têm experiências agradáveis com os deslocamentos. Quando perguntados se concordariam com a afirmação de que "o transporte público de sua cidade permite que as pessoas se desloquem com facilidade por toda a cidade", a maioria das respostas foi negativa. Em cidades abaixo de 20 mil habitantes, 44% "discordaram" ou "discordaram totalmente", contra 31% que "concordaram" ou "concordaram totalmente". 

Em cidades de população média, a relação foi de 42% para 37% e, nas de grande densidade, de 48% para 38%.

O Ipea também analisou a frequência com que os brasileiros deixam de procurar o serviço de transporte público por não se sentirem à vontade ou em condições adequadas para utilizá-lo. "Na análise das condições adequadas (..), surge uma percepção diferente das anteriores. Nas cidades menores essa sensação não é tão comum quanto nas outras". Em cidades pequenas, 52% dos habitantes "sempre" ou "quase sempre" deixam de procurar o transporte devido às condições, contra 20% que "nunca" ou quase nunca" abandonam o serviço por precariedade. Nas cidades médias a relação é de 27% para 31%, enquanto nas grande é de 36% para 29%.

Tratamento diferenciado é percebido nas grandes cidades

Nos grandes centros, a percepção de tratamento diferenciado dado aos usuários é mais sentida do que nos locais com menos habitantes. Ao responderem se "o tratamento dado pelo transporte público urbano ao público é igual para todos independente de renda, cor da pele, idade, deficiência ou gênero", 47% responderam negativamente nos municípios com mais de 100 mil pessoas, contra 39% que acharam haver equidade no tratamento. 

Em cidades médias a relação foi de 30% para 41% e, nas pequenas, de 27% para 47% - percepção inversa à dos grandes centros.

Sobre as reclamações diante do serviço ineficiente, os moradores de grandes cidades sentiram mais dificuldades em fazê-las. Entretanto, quanto menor a cidade, maior é a proporção de pessoas que não sabe como agir para registrar uma reclamação.

Nos grandes aglomerados urbanos, 75% dos entrevistados dizem ficar "muito perto" ou "perto" de casa após sair do transporte escolhido. Em relação às cidades menores, a percepção é outra: apenas 49% ficam a pouca distância de casa em cidades com populações abaixo de 20 mil pessoas.
O total de questionários aplicados, segundo o instituto, alcançou 3.781 entrevistados

 http://br.noticias.yahoo.com/transporte-p%C3%BAblico-61-s%C3%A3o-atendidos-necessitam-203950033.html

18 janeiro 2012

Novo sistema de controle de trens vai suspender circulação no Metrô de SP

Sistema de aviso de panes começa a funcionar nesta quarta-feira (Foto: Ale Vianna/AE)
 

Interrupções serão feitas nos domingos e feriados.
Linha 2-Verde terá circulação afetada para implantação de sistema.

 
 
Implantação de sistema de controle de trens poderá interromper circulação em toda a Linha 2-Verde

 
A circulação de trens na Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo será interrompida aos domingos e feriados para a instalação de um novo sistema de controle das composições. A assessoria de imprensa do Metrô informou que ainda não há uma data para começar a instalação, mas adiantou que a circulação será normal no dia 25 de janeiro, aniversário da capital paulista.

O novo sistema de controle de trens será implantando nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás. Esse sistema irá diminuir o intervalo entre um trem e outro, reduzindo o tempo de espera dos usuários nas plataformas das estações com a ampliação da capacidade de transporte em cerca de 20%, segundo o Metrõ.

Nos dias de realização dos testes, alguns trechos da Linha 2-Verde terão as atividades de operação comercial interrompida por horas. Posteriormente, devido à necessidade de testar trechos maiores, toda a linha terá a circulação suspensa, e essa ação pode se prolongar por um dia inteiro.

Durante o período da interrupção da circulação de trens, os usuários serão atendidos gratuitamente por ônibus da SPTrans, que farão o mesmo percurso dos trechos interrompidos.

O Metrô avisará sobre as interrupções pelo sistema de som das estações, dos trens e por meio de cartazes.
O usuário também pode se cadastrar no site do metropolitano para receber as informações via e-mail ou SMS.

Moscou terá 36 novas estações do Metrô em 5 anos

Mais linhas metroviárias estão projetadas e deverão começar a funcionar até 2014

Frente à perspectiva de que nos próximos 5 anos o Metrô de Moscou ganhará 36 novas estações, o diretor do Departamento de Construções da cidade, Andrei Bochkarev, concedeu uma entrevista exclusiva à agência de notícias RIA Novosti, explicando como se dará a expansão dessa que é a principal rede de transporte urbano da capital russa.

“Sem dúvida é uma meta agressiva", disse Bochkarev. "Agressiva do ponto de vista do grande volume de construções, mesmo para um período de 5 anos. Mas Moscou tem todos os recursos necessários para a sua realização.”

Ele também informou que no momento as linhas com inauguração prevista para o período de 2012 a 2014 estão em fase acelerada de projeto, e que o trabalho de criação de grandes elos de transferência entre os diversos tipos de transporte da cidade também vem sendo realizado a largos passos.

Segundo Bochkarev, os principais tipos de transporte a serem ligados por esse elos serão o próprio Metrô, as outras ferrovias – os trens urbanos e intermunicipais – e os transportes públicos e privados, como ônibus e automóveis. Para isso, grandes estacionamentos serão criados.

http://www.diariodarussia.com.br/fatos/noticias/2012/01/16/moscou-tera-36-novas-estacoes-do-metro-em-5-anos/

Prefeito sanciona Lous e diz que metrô será entregue até 29 de março

O prefeito João Henrique sancionou as leis aprovadas pela Câmara Municipal de Salvador na última sessão de 2010, que tratam da implantação do metrô da Paralela e da Lei de Ordenamento do Uso do Solo (Lous). Segundo Jaques Wagner, no entanto, assim que ficar pronto, o metrô deverá ser privatizado.

"Se for pra assumir, é assumir para organizar e repassar para iniciativa privada", disse Wagner, acrescentando que não vê o metrô, que "'vai ser combinado com sistema de transporte de pneus, de ônibus, na mão da gestão estadual ou da prefeitura".

O metrô da Paralela terá 22 km ligando Lauro de Freitas à Rótula do Abacaxi. O orçamento é de R$ 1,6 bilhão, com R$ 1 bilhão já garantido via governo federal através do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC).

Apesar da sanção, João Henrique ainda não assinou o termo de anuência que cede a área para construção do metrô. O convênio entre prefeitura e governo ainda será assinado.

Inauguração

Já o metrô da Rótula do Abacaxi, em construção há mais de 12 anos, será um "presente" que Salvador deve receber até o dia do aniversário da cidade, em 29 de março, segundo João Henrique disse à TV Bahia.
Todos os seis trechos estarão funcionando, segundo o prefeito, ligando a Lapa à Rótula, e transportando passageiros. Até dezembro, a passagem deve ser gratuita neste metrô.

Lous

O prefeito também sancionou a Lei de Ordenamento e Uso do Solo (Lous), que gerou polêmica em Salvador. O Ministério Público acionou 31 vereadores que votaram a favor do projeto porque este incluia dois artigos do PDDU, que está com a votação embargada pela Justiça.

Funcionários do metrô de Buenos Aires abrem catracas contra aumento de 127% do bilhete

Funcionários do metrô de Buenos Aires abrem catracas contra aumento de 127% do bilhete
 
Profissionais recolheram cerca de 200 mil assinaturas contra o aumento

São Paulo – Em protesto contra o recente aumento dado ao bilhete do metrô em Buenos Aires, Argentina, funcionários permitiram que os usuários entrassem nos trens sem pagar. Há uma semana diversas manifestações populares condenaram o aumento, de 127%.

Além disso, os metroviários recolheram cerca de 200 mil assinaturas, que incluem profissionais de outros setores, contra a medida do governo de Maurício Macri, do Pro (Proposta Republicana). Os trabalhadores também questionam 84 vetos dados por Macri nos últimos meses a propostas apresentadas no Legislativo, como por exemplo um subsídio vitalício para músicos que não conseguiram aponsentar-se.
“Quem veta tanto assim é alguém que rasga as contas e as atira no lixo”, afirmou Susana Rinaldi, cantora e legisladora da capital, em entrevista ao jornal La Jornada. Susana ainda qualificou Macri como “o pai do veto universal”.

De acordo com os manifestantes, pelo menos dois milhões de pessoas serão afetadas pelo aumento no bilhete do metrô. Algumas ONGs se uniram ao protesto para pedir que o aumento não seja levado adiante.

Outros protestos
 
A manifestação dos metroviários não é a única que Macri enfrenta neste momento. Os artesãos e camelôs que trabalham nas ruas do centro de Buenos Aires reclamam da dificuldade em trabalhar. Na última semana, a polícia foi enviada ao local para desalojar os manifestantes, provocando incidentes.

Para chamar a atenção dos milhares de turistas que frequentam a região, os vendedores e artesãos colocaram cruzes sobre as mantas nas quais expõem seus produtos. Enquanto isso, outros voltaram ao local para vender seus produtos, desafiando a ação policial.

Nesse caso, os manifestantes sustentam que legalmente estão autorizados a ocupar o espaço público para vender seus produtos, desde que não haja uma competência desleal.

Município desiste de contrapartida e assina convênio do metrô

Primeiro trecho do metrô está em construção há 12 anos
Primeiro trecho do metrô está em construção há 12 anos
 
O prefeito em exercício, Edvaldo Brito (PTB), vai assinar com o governador Jaques Wagner (PT), nesta quinta, 19, o convênio de cooperação entre o Estado e município para viabilizar a construção, implantação e operação do metrô da Paralela, previsto no PAC Mobilidade Grandes Cidades. Esta era a ultima etapa que faltava para dar início ao processo licitatório do Sistema Integrado de Transporte Público Metropolitano, que engloba Lauro de Freitas, e tem investimento previsto de R$ 1,6 bilhão.

A decisão de delegar  a assinatura do convênio a Brito foi tomada pelo prefeito João Henrique Carneiro (PP), na noite da última segunda-feira, véspera do seu embarque para Madri, na Espanha, e põe fim às dificuldades apresentadas pelo secretário municipal da Casa Civil, João Leão (PP), que condicionava a assinatura do convênio a uma contrapartida de R$ 71 milhões do governo estadual.

Esse seria o valor que a prefeitura investiu ao longo dos anos na obra do metrô. Leão, que é pré-candidato a prefeito  de Salvador e está na Espanha desde domingo – portanto não participou da conversa que João Henrique teve com Edvaldo Brito –, defendia, ainda, que o Estado assumisse a administração dos trens do subúrbio ferroviário.

A informação de que o convênio de cooperação seria assinado, ainda semana, foi anunciada por Edvaldo Brito durante vistoria do Comitê Organizador da Copa e do secretário Geral da Fifa nas obras da nova Fonte Nova. “O governo da Bahia e a prefeitura, juntos, vão jogar no melhor time para buscar a vitória, porque só se deve trabalhar em equipe e com um único objetivo: fazer o gol”.

O governador Jaques Wagner assinalou que a assinatura do convênio vai dar maior rapidez ao processo do metrô. “ Vou amanhã (hoje) a Brasília, mas volto no máximo quinta-feira, para a gente assinar, finalmente, o nosso convênio”, pontuou Wagner. Embora o prefeito João Henrique tenha dito, pouco antes de embarcar, que presenteará os soteropolitanos no dia 29 de março, data de aniversário de Salvador,  colocando os seis vagões do metrô para funcionar gratuitamente com passageiros, até dezembro, o  governador tem opinião diferente.

Para Wagner, essa etapa do metrô só deve entrar em operação junto com o trecho da Paralela, cuja conclusão está prevista para depois de 2014. O  governador, que defende a privatização do metrô,  disse que mobilidade urbana deve ser vista muito mais como um legado à cidade do que uma necessidade premente para a Copa do Mundo.

http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=5799710&t=Municipio+desiste+de+contrapartida+e+assina+convenio+do+metro

Ação de reciclagem eletrônica no metrô

A CBTU-Metrorec em parceria com a Associação Universo Cidadão, realizam hoje até às 17h, na estação central do Recife (na área paga), uma ação de arrecadação de lixo eletrônico, tendo em vista a inclusão digital de jovens que ainda não têm acesso ao computador. 

O objetivo do projeto é reutilizar os equipamentos, inserindo esse público na rede mundial de informação, através da recuperação de periféricos e peças, e o uso destas na montagem de novas máquinas.

Ainda na ocasião serão realizadas ações de conscientização com os usuários do metrô, enfatizando a importância da reciclagem desses equipamentos, combatendo assim o lixo eletrônico que é hoje um grave problemas mundial.

De acordo com pesquisa realizada pela ONU e divulgada no portal lixoeletronico.org, o Brasil é o maior produtor desse tipo de resíduo entre os países emergentes, além de ser um dos que ainda investem pouco na promoção de campanhas de alerta para essa problemática global

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20120118095509&assunto=196&onde=Ultimas

SP: celulares começam a funcionar na Linha 4-Amarela do metrô

A Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo começou nesta quarta-feira a habilitar telefones celulares em sua extensão. Segundo a concessionária, a instalação das antenas e cabos era feita desde setembro, quando foi finalizada a negociação com as operadoras.
 
A partir de hoje, funcionam apenas os aparelhos das operadoras Vivo, Tim e Oi, e somente nos 7,2 km entre as estações Luz, República, Paulista e Faria Lima. Até o fim deste mês, de acordo com a Via 4, celulares da Claro e da Nextel também passarão a funcionar e, até março, o serviço será estendido para as estações Pinheiros e Butantã.
 
Segundo a concessionária, os passageiros poderão utilizar os serviços de voz e dados 2G e 3G dentro das composições, nos terminais e nos trechos entre as estações



13 janeiro 2012

Conheça lista de engenheiro que acertou previsões há um século

Em 1900, o engenheiro civil americano John Elfrech Watkins fez uma série de previsões sobre os avanços do mundo no século seguinte.


Mais de um século depois, é possível ver onde ele acertou - no desenvolvimento de fotografia digital colorida, por exemplo -, ou errou - na extinção de moscas e mosquitos, por exemplo

Como é costume a cada início de ano, a mídia é inundada de previsões sobre o que deve ocorrer nos meses seguintes


Mas as previsões feitas em 1900 pelo obscuro engenheiro vêm circulando neste início de ano pelas redes sociais (que ele não previu), com comentários sobre seu relativamente alto índice de acerto.
Em dezembro daquele ano, no início do século 20, Watkins publicou suas previsões numa revista feminina americana, Ladies' Home Journal, num texto intitulado "What May Happen in the Next Hundred Years" (O que pode acontecer nos próximos cem anos).
Ele começa o artigo com o aviso: "Estas profecias parecerão estranhas, quase impossíveis", explicando que consultou "as maiores instituições científicas e de ensino" americanas sobre suas opiniões relacionadas a 29 temas diferentes.
Watkins trabalhava para o periódico Saturday Evening Post, em Indianópolis, da mesma empresa que publicava a revista.
O Post, que ainda é publicado, tirou as previsões do baú na semana passada, em um artigo de seu editor de história, Jeff Nilsson, que elogiava o alto nível de acerto de Watkins.
O artigo causou um frisson ao circular nas redes sociais nos últimos dias. Então segue aqui uma relação de algumas de suas previsões - muitas corretas, outras tantas furadas.

10 previsões que Watkins acertou...

1. Fotografia digital colorida

Watkins não usou, logicamente, o termo "digital" nem previu exatamente como as câmeras digitais e os computadores funcionariam, mas ele previu corretamente como as pessoas usariam a nova tecnologia fotográfica.
"As fotografias serão telegrafadas de qualquer distância. Se houver uma guerra na China daqui a cem anos, instantâneos de seus mais importantes eventos serão publicados nos jornais uma hora depois... As fotografias reproduzirão todas as cores naturais", escreveu.
Para Nilsson, isso mostrou uma grande visão. Quando Watkins fazia suas previsões, levava uma semana para uma foto de algo acontecendo na China chegar às páginas dos jornais do Ocidente.
As pessoas na época consideravam a própria fotografia quase como um milagre, e a cor ainda era muito experimental, observa ele.
"A ideia de ter câmeras colhendo informações do outro lado do mundo e as transmitindo - ele não estava simplesmente olhando para uma tecnologia presente e prevendo o passo seguinte. Foi muito além do que qualquer um estava falando naquele tempo", disse.
Patrick Tucker, da World Future Society (Sociedade Mundial do Futuro), baseada em Maryland, nos Estados Unidos, considera que Watkins poderia até mesmo estar prevendo uma novidade futura ainda maior.
"A frase 'Fotografias serão telegrafadas' parece muito como acessamos as informações na internet", afirma Tucker.

2. Aumento da altura dos americanos

Previsões de John Watkins. BBC
Reprodução do artigo visionário de Watkins; ele foi muito otimista ao falar do tamanho dos morangos
"Os americanos serão mais altos de uma a duas polegadas", previu Watkins.
Neste ponto, a previsão foi certeira, observa Nilsson. A altura do americano médio em 1900 era entre 66 e 67 polegadas (1,68 metro a 1,70 metro). Em 2000, essa média era de 69 polegadas (1,75 metro).

3. Telefones celulares

"Telefones sem fio e circuitos telegráficos se espalharão pelo mundo. Um marido no meio do Atlântico será capaz de conversar com sua mulher sentada em seu quarto em Chicago. Seremos capazes de telefonar para a China quase tão rapidamente quanto conseguimos falar hoje de Nova York para o Brooklyn", previu Watkins.
As chamadas telefônicas internacionais eram algo desconhecido na época de Watkins. Ainda levaria 15 anos para que a primeira ligação de costa a costa dos Estados Unidos, feita por Alexander Graham Bell. A ideia de telefonia sem fio era verdadeiramente revolucionária.

4. Comida pronta

"Comida já pronta será comprada em estabelecimentos similares às nossas padarias de hoje".
A proliferação de comida pronta sugerem que Watkins estava certo. No entanto, ele acreditava que as refeições seriam vendidas em pratos que seriam retornáveis aos locais de produção, para serem lavados e reaproveitados.

5. Desaceleração do crescimento populacional

"Haverá provavelmente entre 350 milhões e 50 milhões de habitantes nos Estados Unidos".
O número é muito alto, diz Nilsson, mas Watkins fez previsões na direção correta. Se a população americana continuasse a crescer no ritmo de 1800-1900, teria excedido 1 bilhão de habitantes em 2000.
"Por outro lado, cresceu apenas 360%, chegando a 280 milhões no início do novo século", diz.

6. Estufas nas fazendas

"O inverno se tornará verão e a noite será dia por ação dos fazendeiros, disse Watkins, com eletricidade e grandes jardins debaixo de estruturas de vidro".
Os vegetais serão cultivados sob luz elétrica, que cumprirá o papel da luz solar. Correntes elétricas no solo farão as plantas cresceram maiores e mais rápido. Raios de luz colorida vão impedir o crescimento de ervas daninhas. A eletricidade fará as sementes brotarem e se desenvolverem mais rapidamente”.
Grandes estufas de vidro já eram uma realidade, diz Philip Norman, do Garden Museum em Londres. Segundo Norman, ele estava correto nas previsões sobre o uso da eletricidade. Embora luzes coloridas e correntes elétricas não tenham virado realidade, elas foram provavelmente testadas.
"Em 1956 tivemos um aquecedor de solo, para ajudar na germinação das sementes", conta o professor

7. Televisão

"O homem verá todo o mundo. Pessoas e coisas e todos os tipos serão vistas por meio de câmeras conectadas eletricamente em telas com circuitos, a milhares de milhas de distância", disse.
Watkins previu câmeras e telas ligadas a circuitos, que viraram realidade com a televisão e as webcams.

8. Tanques

Previsões de John Watkins. BBC
Um século após Watkin prever o trem-bala, os EUA terão sua primeira linha, entre Boston e Washington
"Grandes fortalezas com rodas vão cruzar espaços abertos com a velocidade dos trens de hoje", previu Watkins.
Nilsson lembra que Leonardo da Vinci já havia mencionado isso, mas Watkins foi além.

9. Frutas grandes

"Morangos tão grande quanto maças serão comidos por nossos tataranetos", disse.
Muitas variedades maiores de frutas foram desenvolvidas ao longo do último século, mas Watkins foi otimista além da conta com os morangos.

10. Trem-bala

"Trens terão velocidade de duas milhas por minuto, normalmente. Trens expressos, 150 milhas por hora".
Exatos 100 anos depois da previsão de Watkins, os Estados Unidos irão inaugurar uma linha de trem-bala entre Boston e Washington. O trem conseguirá alcançar a velocidade de 150 milhas por hora, embora a média seja menor. Outros trens-bala ao redor do mundo ultrapassam essas velocidade.

E quatro previsões que ele errou…

1. O fim do C, do X e do Q

"Não teremos mais C, X ou Q no nosso alfabeto. Eles serão abandonados porque são desnecessários".
Obviamente errado, ressalta Patrick Tucker da World Future Society. Mas é notável como ele aponta os impactos da comunicação de massa no uso do alfabeto, diz.

2. Todos andarão 10 milhas por dia

"Essa previsão é uma visão mais do que generosa do futuro da humanidade que não considera a popularidade e a conveniência de avanços nos transportes previstas" por ele mesmo, diz Tucker.

3. Fim dos carros nas grandes cidades

"O trafego ficará no subterrâneo ou suspenso dentro das cidades", disse.
Embora muitas cidades abram bulevares em seus centros históricos e túneis e viadutos tenham sido construídos, a previsão não se concretizou.

4. O fim dos mosquitos

"O mosquitos, as moscas e as baratas serão exterminadas".
Pelo contrário. Os Estados Unidos têm visto a volta dos percevejos. Talvez a previsão dê certo, mas em 2100.

Trens chineses comprados pelo Estado desembarcam no Porto do Rio. Veja fotos

O sistema ferroviário do Rio de Janeiro acaba de ganhar mais um importante reforço. Três novos trens chineses desembarcaram na manhã desta quinta-feira (12) no Porto do Rio, para integrar a frota operada pela SuperVia. Os trens fazem parte do conjunto de 30 composições com ar condicionado compradas pelo Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Transportes.

Cada trem possui capacidade para 1.300 passageiros, e são equipados com circuito interno de TVs, câmeras de segurança, painéis de LED, amplo espaço interno, e um moderno sistema de comunicação entre o Centro de Controle da concessionária e os passageiros.

Novos vagões vão integrar frota sucateada da SuperVia
Novos

- As três novas composições, que chegaram hoje devem começam a operar em 45 dias. Nossa expectativa é que todos os 30 trens já estejam no Rio até julho, e a partir de setembro, todos deverão estar operando plenamente.

O terceiro lote, com mais quatro trens já foi despachado da China para o Rio, e deverá chegar no final do mês de fevereiro – afirmou o secretário de Transportes Julio Lopes, acrescentando que até o início do próximo mês o primeiro trem chinês já estará circulando com passageiros nos ramais da SuperVia.
Do Porto, os trens seguirão para a oficina da SuperVia, em Deodoro, onde passarão por uma bateria de testes, desenvolvidos por técnicos e engenheiros estrangeiros e da Secretaria Estadual de Transportes.

Outros investimentos no setor ferroviário urbano

Os investimentos em toda a rede ferroviária somam R$ 2,4 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão oriundos do Governo do Estado e R$ 1,2 bilhão vindos da concessionária. Além da aquisição dos 30 trens chineses, a Secretaria Estadual de Transportes já iniciou processo licitatório para compra de mais 60 novas composições, com ar condicionado. Em contrapartida, a concessionária também vai adquirir outros 30 novos trens, além de modernizar 73 composições da frota atual. Também fazem parte dos avanços a reforma das 98 estações e do Centro de Controle Operacional, já em execução. 

RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - Mais três trens novos comprados na China para reforçar o sistema ferroviário, operado pela concessionária Supervia, e que chegaram ao Porto do Rio na quarta-feira (10), já estão em solo carioca. O desembarque do navio Lia Hua Song foi acompanhado pelo secretário de Transportes em exercício, Sebastião Rodrigues, nesta quinta-feira(11), no Terminal MultiRio, no Caju, Zona Portuária do Rio.

Os novos trens, cada um com quatro vagões, seguirão agora para a oficina da Supervia em Deodoro, na Zona Oeste, para um período de 45 dias de testes, entrando em operação provavelmente no começo de março. Cerca de 30 técnicos do consórcio chinês China National Machinery (CMC), responsável pela fabricação, estão no Rio para acompanhar as simulações.

Cada composição tem capacidade para transportar 1.300 passageiros. Os trens, todos com ar condicionado, contam com tecnologia de ponta, interiores mais amplos, painéis de LED, circuito interno de TV, bagageiro e um moderno sistema de comunicação interativa entre passageiros e o Centro de Controle da SuperVia.

Essas composições se juntam à primeira que chegou em setembro de 2011 e que está em fase final de testes, devendo entrar em circulação no início de fevereiro. Os quatro trens fazem parte de um conjunto de 30 composições modernas e com ar condicionado, adquiridas pelo Governo do Estado no ano passado, ao custo total de U$ 165 milhões, cumprindo compromisso assumido por ocasião da renovação do contrato de concessão com a empresa operadora.

Até julho, a partir do próximo mês, vão chegar os demais trens comprados na China – quatro trens em cada um dos primeiros meses e seis em cada um dos dois últimos. A Secretaria de Transportes calcula que, considerando um tempo médio de 45 dias de testes para cada lote que chegar, todas as composições estarão em circulação em setembro deste ano.

"Em breve, a população do Rio poderá fazer viagens por trem com todo o conforto e segurança", projetou o secretário.

Esta nova realidade tem a ver com os vultosos investimentos que o Governo do Estado vem fazendo no sistema, desde 2007, preparando a cidade para os grandes eventos que sediará nos próximos anos, como Copa das Confederações, Jornada Católica Mundial, Copa do Mundo e Olimpíadas. Ao estado ainda cabe a compra de mais 60 trens novos e refrigerados, cuja licitação será concluída em 27 de fevereiro, nos quais serão investidos US$ 600 milhões.

Em conjunto com a concessionária, serão investidos R$ 2,4 bilhões na aquisição de novos trens (90 pelo estado e 30 pela Supervia) e na reforma de 73 composições antigas, equipando-as com ar condicionado, a cargo também da concessionária, além da reforma de 98 estações e das redes aéreas e terrestres da malha ferroviária e da instalação de um novo sistema de controle. Ao todo, a Supervia poderá contar até 2015 com 231 trens refrigerados, somando os 20 trens coreanos e os 18 reformados que já estão em circulação há cinco anos.

"Com os investimentos, a Supervia poderá transportar um milhão de passageiros por dia. No momento, viajam diariamente pelo sistema cerca de 600 mil pessoas", completou Rodrigues.



Com ar-condicionado e TV de bordo: governo promete circulação dos novos trens em 45 dias
 

Modernidade para desafogar trens e ônibus

Vagões chineses começam a circular este mês e Terminal Alvorada terá até minishopping

Rio - Alvo constante de reclamações de passageiros, o transporte público começa a dar sinais de que pode melhorar. Nesta quinta-feira chegaram ao Rio três dos 30 novos trens comprados da China pelo estado, que devem começar a circular em 45 dias.

No setor de ônibus, a novidade é a modernização do Terminal Alvorada, na Barra, ponto importante de parada dos corredores expressos Transoeste e Transcarioca, em construção. Com duas passagens subterrâneas e 12 elevadores, a minirrodoviária terá capacidade para, em hora de pico, embarcar 13 mil pessoas e desembarcar seis mil. A promessa é de que não haverá fila no local.

Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Após uma longa espera, composições novas começam a chegar ao Rio | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Com 13 mil metros quadrados, o terminal terá 18 lojas nos subsolos, onde ficarão farmácias, jornaleiros, banheiros, bancos 24 horas e lanchonetes, além de quatro elevadores. De acordo com o arquiteto Jozé Candido Sampaio de Lacerda, responsável pelo projeto, o estacionamento que será criado no Alvorada terá 241 vagas para carros e 19 para ônibus articulados, que têm, cada um, 23 metros de comprimento.


Foto: Divulgação

Obra pronta em maio

“A previsão é que a obra fique pronta em maio. Uma das passagens subterrâneas sai da Cidade da Música e vai cortar todo o terminal. A outra vai interligar as três plataformas. Nenhum passageiro vai atravessar de uma plataforma para a outra pelas vias por onde passam os ônibus”, explicou o arquiteto.
Das três plataformas, uma será para os BRTs (os ônibus de trânsito rápido da Transoeste e Transcarioca). As demais são para os coletivos que levarão os passageiros até as paradas dos corredores expressos. O aumento do espaço no terminal permitiu também que fossem criadas aberturas que vão melhorar a ventilação. As catracas serão iguais às adotadas nas estações de metrô.

Redução de linhas

Primeiro dos corredores a sair do papel, em maio, o Transoeste (que vai ligar Santa Cruz à Barra da Tijuca) deve provocar a extinção de cinco linhas de ônibus que circulam na Zona Oeste. Outras 20 terão o itinerário alterado para que seus pontos finais e de embarque coincidam com as estações de BRT. Por dia, 220 mil pessoas devem usar o sistema da Transoeste.

Trens novos podem levar torcedores aos clássicos

O primeiro trem importado da China deve começar a circular nos trilhos da SuperVia até o fim do mês. No início, ele não ficará fixo num só ramal, será deslocado conforme a demanda. Em dias de shows e clássicos de futebol no Engenhão, por exemplo, os vagões importados podem ser usados.

As composições transportam 1.300 usuários, têm ar-condicionado, circuito de TV, câmeras, painéis eletrônicos que anunciam as estações e sistema de comunicação entre o Centro de Controle e os passageiros. “A qualidade do sistema vai melhorar bastante”, garante o subsecretário estadual de Transportes, Sebastião Rodrigues.

Foto: Divulgação
 
O primeiro trem novo chegou em dezembro e passa por testes com sacos de areia que simulam a presença de passageiros em curvas e acelerações. As três composições que chegaram ontem começam a circular mês que vem. Até julho, chegarão 30 composições, que devem estar nos trilhos até setembro. O estado comprará mais 60 e a SuperVia, mais 30. A concessionária vai modernizar 73 trens de sua frota atual, que receberão ar condicionado. O primeiro começa a circular até o fim do mês.

Bilhete Único mais caro dia 15

O Bilhete Único (BU) intermunicipal será reajustado domingo. A tarifa passará de R$ 4,40 para R$ 4,95, um aumento de 12,27%. Por esse valor é possível embarcar em dois meios de transporte com intervalo de duas horas e meia.

O valor das passagens de trens SuperVia vai aumentar no dia 2 de fevereiro. O bilhete vai saltar de R$ 2,80 para R$ 2,90. A concessionária está informando os passageiros por meio de cartazes e avisos sonoros veiculados em todas as estações.

A tecnologia portuguesa que gere o metro de Londres

Lisboa
A tecnologia portuguesa que gere o metro de Londres
João Pavão Martins e Ernesto Morgado doutoraram-se em inteligência artificial na América e trouxeram o conceito para Portugal

"Estávamos nos Estados Unidos da América a tirar um doutoramento em inteligência artificial, isto em 1980/81, quando nos apercebemos de que quem aplicava os conhecimentos ali adquiridos a novos projetos tinha sempre sucesso." Foi deste modo que João Pavão Martins, um dos sócios fundadores da SISCOG, explicou ao DN como surgiu a ideia de criar a empresa. Enquanto isso, folheava um livro, de capa branca, com a história, as peripécias e as fotografias que marcaram esta empresa 100% nacional. Na cadeira ao lado, o seu antigo colega de faculdade, e atual sócio, Ernesto Morgado, validava tudo o que era dito com a cabeça.

Hoje, um dos softwares da SISCOG - o Crews - é responsável pela gestão das escalas dos recursos humanos do Metropolitano de Londres. Mas tal sucesso foi difícil de alcançar.

Quando os dois colegas do Instituto Superior Técnico, que por acaso também se cruzaram nos corredores de uma universidade americana, regressaram a Portugal, tinham um projeto conjunto em mente - a aplicação prática do que haviam aprendido.

A principal dificuldade que sentiram foi explicar aos portugueses as vantagens da inteligência artificial. "Sempre que falávamos sobre os nossos conhecimentos a alguns responsáveis de empresas nacionais riam--se de nós", lembraram com um sorriso.

Ainda assim decidiram arriscar e a 5 de julho de 1986 constituíram a sociedade por quotas SISCOG, Consultas e Serviços em Sistemas Cognitivos, Lda., com capital social de 500 contos, ou seja, cerca de 2500 euros.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2235223

“Como não decidir uma obra pública”

Metro Mondego é tema do livro

“Como não decidir uma obra pública”

O título é sugestivo e pelos autores passaram alguns dos principais momentos dos últimos anos da (longa) história do Metro Mondego.
 
O estabelecimento, pelo Estado, das bases de concessão da Metro Mondego S.A.; a passagem do projecto a parceria público-privada; o lançamento do concurso público para concepção, construção, financiamento e manutenção do metro ligeiro; o início das demolições na Baixa de Coimbra; a apresentação do Sistema de Mobilidade do Mondego; a inauguração dos interfaces Ceira, Miranda do Corvo e Lousã; a adjudicação da empreitada de reabilitação do troço Miranda do Corvo-Lousã; a integração da Metro Mondego na REFER...
 


Carlos Encarnação e João Rebelo lançam segunda-feira, em Coimbra, obra conjunta que é um “olhar crítico sobre o projecto”... com sugestões

Decidido: trens só vão mesmo até o Brás

Acabou o mistério. Um mês após conclusão das obras de modernização na via férrea da Estação Luz, na região central da Capital, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos finalmente confirmou que a Estação Brás continuará a ser o destino final da Linha 10-Turquesa, que parte de Rio Grande da Serra. Com isso, continua a necessidade de baldeação entre as duas estações por meio da Linha 11-Coral.

O novo modelo operacional da Linha 10 foi adotado após conclusão de pesquisa realizada por amostragem com cerca de 403 mil pessoas, segundo a CPTM.

O estudo indicou que 55,7% dos usuários avaliam como ótimo e bom o serviço prestado na Linha Turquesa.

Outro motivo indicado pela companhia para a mudança é o significativo crescimento da demanda de usuários na Estação Luz, por onde circulam 465 mil passageiros por dia, com a entrada em operação da Linha 4-Amarela do Metrô. Foi ressaltado ainda o fato de a estação centenária ser patrimônio histórico da cidade e, por isso, haver restrições para intervir em sua arquitetura original.

Na Estação Brás, a Linha 10 passou a dispor de duas plataformas: uma para o embarque e outra para o desembarque, e os intervalos entre os trens foram reduzidos para cinco minutos, de acordo com a CPTM.

A equipe do Diário percorreu o trajeto da Estação Prefeito Celso Daniel, em Santo André, até a Estação Luz em 45 minutos, sendo que a baldeação entre as duas estações via Expresso Leste demorou dez minutos. Apesar de a mudança ser definitiva, todas as placas de embarque indicam que a linha tem como destino final a Estação Luz.

INSATISFAÇÃO

 
A mudança afeta parte dos 366 mil passageiros que utilizam a linha diariamente, aqueles que precisam seguir rumo à Luz. A opção, nesse caso, é utilizar, além dos trens do Expresso Leste, na Estação Brás, a transferência gratuita para a Linha 3-Vermelha do Metrô. A principal reclamação dos usuários é em relação ao transtorno de precisar trocar de plataforma para embarcar em meio ao empurra-empurra na composição do Expresso Leste que, na maioria das vezes, está cheia, já que traz passageiros da Estação Estudantes, em Mogi das Cruzes.

Além disso, os passageiros consideram desrespeitoso o fato de a CPTM ter informado inicialmente que esta situação só seria mantida enquanto durassem as obras na Estação Luz. "Isso foi enganoso", considera o especialista em recuperação de crédito Luís Marcelino, 41 anos. Segundo ele, que mora em Santo André e trabalha na Rua Libero Badaró, é mais rápido e causa menos transtorno acessar a Linha Vermelha do Metrô e ir até a Estação Sé para embarcar na Linha Azul do Metrô do que utilizar o Expresso Leste.

A assessora jurídica Elaine Aparecida de Queiróz, 30, também prefere utilizar o metrô para chegar até seu trabalho, no Anhangabaú. O novo percurso - pela Linha Vermelha do Metrô até a Estação Sé, onde embarca na Linha Azul - faz com que o trajeto diário fique 20 minutos mais demorado.

Para quem faz o sentido inverso - mora na Capital e estuda ou trabalha na região - também há transtornos.

 O presidente do diretório acadêmico Sigma da Universidade Federal do ABC em São Bernardo, Johnny Seron Bispo, é um dos estudantes que protestam contra a medida. "O tempo de viagem aumentou em até 20 minutos,, sem falar do desconforto, porque utilizamos a linha nos horários de pico.",

http://www.dgabc.com.br/News/5936107/decidido-trens-so-vao-mesmo-ate-o-bras.aspx

Beijing construirá mais linhas de metrô e rodovias este ano

Beijing acelerará a construção de linhas de metrô e redes de trechos rodoviários regionais este ano para aliviar a pressão do trânsito, diz um relatório da prefeitura divulgado nesta quinta-feira.

O prefeito Guo Jinlong leu o relatório na 5ª sessão da 13ª Assembleia Popular Municipal de Beijing, órgão legislativo local, dizendo que a cidade abrirá outras quatro linhas de metrô e construirá 45 quilômetros de trechos rodoviários para criar redes rodoviárias regionais este ano.
 
Outras medidas a ser adotadas para melhorar o trânsito incluem a criação de centros de aluguel de bicicletas e a melhoria de ciclovias.
 
Segundo o texto, com a adoção, desde o início do ano passado, de um mecanismo de sorteio para a concessão de novas placas para automóveis, o crescimento anual do número de carros na cidade caiu em 617 mil unidades no ano passado, enquanto o volume de vendas de carros caiu 44,3% em termos anuais.
Três novas linhas de metrô foram abertas no fim do ano passado, levando a extensão total do metrô da cidade para 372 quilômetros.

http://portuguese.cri.cn/561/2012/01/12/1s144837.htm

Veja fotos do "No Pants Day"

http://noticias.r7.com/esquisitices/fotos/veja-fotos-do-no-pants-day-20120111-3.html#fotos

Conheça os piores arquitetos do mundo

http://noticias.r7.com/esquisitices/fotos/conheca-os-piores-arquitetos-do-mundo-20120111-1.html#fotos

Metrô de Nova York elege ratazana mais feia

Funcionários dão passe livre de um mês pra quem fotografar bicho mais zoado

Os funcionários do metrô de Nova York inventaram um jeito diferente de protestar contra infestação de ratos que assola o serviço público.

O maior sindicato de trabalhadores de transportes públicos criou uma página na internet em que os usuários do serviço são incentivados a postar fotos dos bichos nojentos que encontram em seu caminho quando usam o metrô.

O site, chamado ratfreesubways.com (que é algo como “metrosemratos.com”) vem fazendo um baita sucesso.

Em entrevista coletiva, Jim Gannon, porta-voz do sindicato, soltou os cachorros.

- Quem diabos quer trabalhar no meio de centenas de malditos ratos?

O sindicato exige uma solução por parte da  Autoridade Metropolitana de Transportes (MTA), mas eles dizem que não têm braços suficientes para realizar tal tarefa.

Amigos... Vocês são homens ou ratos?

Você que se compadeceu com a história, faça como nós: tome as dores do nova-iorquinos e ajude os caras a eleger o rato mais xexelento de todos.

Clique AQUI e veja quais são os candidatos mais votados e, depois, vote!

rate-my-ratReprodução/Ratfreesubways.com
Clique aqui e veja os 10 ratos mais zoados
Promessa feita: quem fotografar o rato mais feio, ganha um mês de passagem grátis no metrô de Nova York

Arquivo INFOTRANSP