19 maio 2013

Metrô de BH bate recorde e transporta o equivalente à população de Ipatinga

 Marca revela que cidadãos tentam fugir do tráfego caótico optando por um serviço de estrutura obsoleta, que há anos exige modernização

Trem metropolitano de BH bate recorde, transportando em um único dia o equivalente à população de um município como Ipatinga ( (ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS))
Trem metropolitano de BH bate recorde, transportando em um único dia o equivalente à população de um município como Ipatinga
 
Em apenas um dia, uma quantidade de passageiros equivalente à população inteira de Ipatinga, no Vale do Aço, passou pelo metrô de Belo Horizonte. Mesmo sem a expansão, o sistema sobre trilhos atrai usuários e bateu recorde ao transportar 241.624 pessoas na última quarta-feira, 11 mil a mais do que a média diária de 230 mil embarques. 

A superação ocorreu uma semana depois de a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) ter registrado marca histórica de 237.001 usuários. 
Os recordes fazem parte de um contexto em que a adesão ao metrô cresceu quase 10% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e, na avaliação da própria CBTU, reflete uma fuga do cidadão dos congestionamentos nas ruas e avenidas da capital.

Quem usa o sistema de transporte sente na superlotação o impacto desse crescimento, que não foi acompanhado por maior conforto e agilidade. Tanto que às 16h de sexta-feira, horário considerado fora do pico, o assunto na Estação Central, a terceira mais lotada entre as 19 do percurso, era somente o “empurra-empurra”. “Antigamente não tinha essa quantidade de gente neste horário. Aqui é o seguinte: você tem que empurrar, porque senão não tem jeito de entrar”, conta o vendedor Guilherme Damasceno, de 19 anos. Morador de Contagem, ele enfrenta o aperto para ir mais rápido para casa. “O ônibus fica agarrado no trânsito e você não sabe quando vai chegar”, diz.

No mês passado, 5,7 milhões de passageiros embarcaram na Linha 1 – que percorre 28,2 quilômetros, do Eldorado, em Contagem, à Estação Vilarinho, em Venda Nova. O aumento foi de 9,6% em relação a abril do ano passado, quando 5,2 milhões de pessoas usaram o sistema. Nesse mesmo período, a frota de carros da capital cresceu 5,6%, salto de 1.455.588 para 1.537.871 de veículos. “A elevação sucessiva da demanda em BH, bem como o novo recorde, têm sido creditados a uma preferência natural do consumidor, que busca fugir dos vários congestionamentos provocados por obras viárias que vêm tumultuando o trânsito na cidade”, informa a CBTU em nota.

Para o coordenador do Núcleo de Transportes (Nucletrans) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ronaldo Gouvêa, os números reforçam a necessidade de incrementar o sistema, que atualmente tem a capacidade de transportar 26,6 mil passageiros em uma hora, segundo a CBTU. “Esse é um atestado de que o poder público já deveria ter investido no metrô para atender essa demanda. Com o crescimento, o risco é de a estrutura existente não suportar o número de passageiros. Parte desse aumento vem de pessoas que já não aguentam mais a Avenida Cristiano Machado, por exemplo. Quem começa a andar de metrô não volta para o transporte rodoviário”, afirma.

Moradora de Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH, Betânia Moreira, de 39, faz parte desse grupo que abandonou ruas e avenidas para dar preferência aos trilhos. “Faz dois anos que pego só o metrô para ir ao trabalho. Antes, perdia quase duas horas no trânsito. Agora gasto a metade”, afirma. A faxineira Josenária de Araújo, de 37, também é fiel ao meio de transporte e fala com bom humor de um problema sério: “Aqui vive lotado que nem lata de sardinha. A gente vai encostando um no outro. É na base do arrocha”.

O especialista Ronaldo Gouvêa estima que o transporte rápido por ônibus (BRT) – em implantação nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I, além da Cristiano Machado – alivie um pouco a situação, mas ressalta a importância da expansão do sistema sobre trilhos. “O metrô é reconhecido mundialmente como o meio mais adequado para o transporte de massa”, afirma. Professor do Departamento de Engenharia de Transportes da UFMG, Leandro Cardoso destaca que somente com a construção das linhas 2 (Calafate/Barreiro) e 3 (Savassi/Lagoinha) será possível quantificar com mais rigor a migração do transporte rodoviário para o metrô. “Mas, além da construção dessas linhas, é preciso pensar em soluções de transporte em escala metropolitana”, ressalta.

São mais de 25 anos de espera pela ampliação do sistema de metrô em BH, que prevê a expansão da Linha 1 até o Novo Eldorado e a construção dos ramais 2 e 3. De acordo com a Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas), as obras começarão no início do ano que vem. 

No mês passado, os governos estadual e federal anunciaram a liberação de R$ 52,8 milhões pela Caixa Econômica Federal para contratação dos serviços de topografia e projetos executivos. 

Para junho, está prevista a conclusão dos trabalhos de sondagem, que já atestaram a viabilidade do metrô na capital.

A ampliação totaliza R$ 3,1 bilhões, sendo R$ 1 bi da União, R$ 750 milhões da prefeitura e governo do estado e o restante da iniciativa privada.
Enquanto isso...

...modernização a passos lentos

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) promete melhorias na Linha 1 do metrô. Dez novos trens vão integrar a frota, hoje com 25 carros. Mas as máquinas, que custaram R$ 172 milhões, ainda vão demorar a chegar, com previsão de entrega para o segundo semestre de 2014. 
 
Outros R$ 14,6 milhões estão sendo empregados na modernização das composições antigas. Elas receberão novo sistema de freios. Os testes começam este ano e o trabalho será concluído em três anos.
 

Governo estuda trem de passageiros ligando Salvador e Feira de Santana

Já imaginou fazer o percurso Salvador-Feira de Santana usando um trem? O Governo do Estado estuda viabilizar este meio de transporte entre a capital baiana e a segunda maior cidade do estado. 

O secretário da Casa Civil da Bahia, Rui Costa, disse, em entrevista à rádio Tudo FM nesta terça-feira (14), que conversou com o ministro dos transportes, César Borges, e que já estão fazendo o traçado de um trem de passageiros de Feira de Santana até Salvador.

De acordo com Costa, o trem será veloz e circulará com a velocidade de 140 km/h. "E ele encontraria com o metrô na BR [BR-324] da linha 1 e, portanto, nós teriamos uma estação de integração, que a pessoa poderia sair de Feira em um trem, entrar no metrô e estar em qualquer lugar de Salvador. 

Portanto, nós garantiríamos uma completa integração de toda a Região Metropolitana e também da segunda maior cidade do estado, Feira de Santana, com a cidade de Salvador", disse o secretário à rádio. 

Durante a entrevista, Costa também informou que a Companhia de Trens de Salvador (CTS), cuja transferência para o Estado foi aprovada na Câmara nesta segunda-feira (13), vai ser encaixada dentro da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado. 

O secretário disse que a CTS vai ser responsável pela condução do metrô e pelo processo de licitação, assim como pela a reestruturação completa dos trens do subúrbio.

Rui Costa também falou sobre um possível VLT (veículo leve sobre trilhos) ou trem para a Região Metropolitana. "Nós já estivemos na Agência Nacional de Transportes, a ANTT, já estivemos no Ministério dos Transportes, com o ministro César Borges, conversando sobre a reestruturação do trem, onde nós solicitamos, inclusive, a reposição dos oito quilômetros de trilho que foram retirados pela concessionária no trecho de Mapele, para que nós possamos operar ou um VLT ou um trem para a Região Metropolitana", disse o secretário. Uma reunião com os prefeitos da Região Metropolitana será realizada para conversar sobre esse trem ou VLT metropolitano, afirmou Costa.

"E também conversei com o ministro, porque nós teremos novas concessões de linhas férreas Belo Horizonte - Salvador, Salvador-Recife e Salvador também para entroncar com a ferrovia Norte-Sul usando o atual traçado da [ferrovia] Centro-Atlântica", contou Rui Costa. Segundo ele, o ponto de encontro será Feira de Santana, onde haverá um ramal puxando para o porto de Aratu. 

Metrô e trem colidem na linha férrea e deixam três feridos

A colisão aconteceu nos trilhos do bairro Ilhotas, zona Sul. Funcionários que estavam no auto de linha foram ao HUT.

O metrô de Teresina colidiu com um trem de manutenção nos trilhos próximo ao bairro Ilhotas, zona Sul, por volta das 9h30 da manhã desta quinta(16). Três funcionários da Transnordestina ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital de Urgências de Teresina (HUT). 


De acordo com Antônio Sobral, diretor da Companhia Metropolitana de Teresina, explicou que houve uma falha na comunicação e os dois veículos foram liberados ao mesmo tempo, em sentidos contrários. 


“Vamos retirar o metrô e o auto de linha, fazer uma manutenção da linha e uma conferência para saber se houve algum dano ao trilho. Só será liberado outro veículo se os trilhos estiverem aptos a suportá-los”, destacou Antônio Sobral. 


Os funcionários lesionados são homens que estavam no auto de linha não foram identificados. Um deles sofreu um corte na cabeça, outro sentia fortes dores na coluna e o terceiro teve um ferimento na coxa. 

O diretor Antonio Sobral acrescentou que será escolhida uma comissão para acompanhar o inquérito que será aberto. “Vai ser feita uma averiguação para saber de quem foi o erro. Os trens e metrôs têm horário pré-determinado e devem ser obedecidos, já o auto de linha sai apenas duas vezes por semana, é o veículo responsável para transportar peças de manutenção”.


Segundo a Transnordestina, os meios de comunicação responsáveis pelos veículos de trilhos são rádio, telefone fixo e móvel. As gravações serão requisitadas e anexadas ao inquérito. A empresa afirma que é a primeira vez que um acidente como este acontece em 20 anos de funcionamento do metrô. 


 
 

Trem descarrila em Hong Kong e deixa 62 feridos



Sessenta e duas pessoas ficaram feridas, a maioria levemente, quando um trem descarrilou na tarde desta sexta-feira (horário local) em Hong Kong. 

O trem de dois vagões ia para o noroeste de Hong Kong quando descarrilou, por volta das 16h15.

A maioria dos passageiros sofreu ferimentos leves como escoriações e cortes e foram enviados a cinco hospitais da região. 

Quatro pessoas tiveram problemas mais sérios, informaram a polícia e as autoridades. 

O trem levava cerca de 150 passageiros e não houve mortos.

Um passageiro não identificado disse à Radio Television of Hong Kong que o trem estava indo muito rápido e fazia uma curva quando descarrilou.

As autoridades disseram não ter certeza da velocidade do trem no momento do acidente e investigam as causas do descarrilamento.

 O limite de velocidade na área é de apenas 15 quilômetros por hora. 

O trem tem pouco mais de um ano e o condutor tem dois anos de experiência.

O serviço de trens foi suspenso por várias horas após o acidente período no qual os passageiros foram transportados por ônibus.

Estudante distraída com fones de ouvido é morta por trem


Estudante distraída com fones de ouvido é morta por trem
A adolescente, descrita como amável e feliz, estava caminho do trabalho no momento do acidente
Uma adolescente foi morta após ser atropelada por um trem. 
 
No momento do incidente, ela usava fones de ouvido e, dessa forma, não conseguiu ouvir o sinal sonoro que alertava sobre a passagem de veículo.

O acidente ocorreu em Hertfordshire, na Inglaterra.

A vítima, Katie Littlewood de 15 anos, provavelmente estava ouvindo músicas enquanto passava pela passagem de nível para pedestres no dia 28 de janeiro do ano passado, o que a impediu de ouvir o trem, que chegava em alta velocidade.

Os fones, o tocador de músicas e o celular de Katie, que ela havia acabado de usar para enviar uma mensagem de texto para irmã, foram encontrados próximos ao corpo da garota.

A adolescente, descrita como "amável e feliz", estava caminho do trabalho. Aos domingos, ela também trabalhava em uma instituição de caridade para animais.

Chega a 70 número de feridos após colisão de trens nos EUA



As autoridades americanas informaram neste sábado que a colisão entre dois trens nas proximidades de Connecticut, nos Estados Unidos, deixou 70 feridos, três deles em estado crítico. 
 
O acidente está sendo investigado.
 
Os investigadores da agência federal encarregada da segurança dos transportes, a Junta Nacional de Segurança do Transporte (NTSB, por sua sigla em inglês), foram ao local do acidente em Fairfield. 
 
Os funcionários não disseram quanto tempo será preciso para limpar e reparar as vias, mas se espera uma interrupção importante em um corredor de transporte chave entre Nova Iorque e Boston. 
 
"Analisaremos o estado dos freios, das rodas, dos veículos, da condição feral das linhas e da via férrea, assim como as informações enviadas pelos sinais", explicou durante entrevista coletiva da Earl Weener, da NTSB.Também será analisado o comportamento do pessoal do trem, assegurou ele, sem fornecer mais detalhes. 
 
Os trens pertenciam à Metro North, uma das linhas de trens de subúrbio mais concorridas dos Estados Unidos, que transporta 280 mil passageiros por dia.
 
Oito pessoas ficaram hospitalizadas este sábado, disse o governador de Connecticut, Dannel Malloy, em sua conta no Twitter. Malloy disse na sexta-feira a jornalistas que a causa do acidente ainda não tinha sido determinada, mas assegurou que não há "nenhuma razão para acreditar que não se trata de algo acidental".
 
Os trens viajavam em direções opostas quando colidiram por volta das 18h de sexta-feira (19h horário de Brasília). Alex Cohen, um passageiro com destino a Nova Iorque, disse que o trem parou de repente e sacudiu para frente. "Havia fumaça. 
 
As pessoas gritavam, as pessoas estavam muito nervosas. Estávamos bastante emocionadas. Tiveram que romper uma janela para nos tirar", disse Cohen a uma filial local da NBC em Connecticut. 
 
 
 

simulador de autoescola

http://globotv.globo.com/rede-globo/autoesporte/v/piloto-e-campeao-de-game-testam-simulador-de-autoescola/2583444/

05 maio 2013

Tecnologias, tendências e desafios no ensino superior até 2018

Relatório ouviu 51 especialistas em educação, tecnologia e futuro, além de escritores e pensadores


Acaba de sair do forno o Horizon Report 2013 voltado ao ensino superior. Já tradicional e esperado, o documento anual identifica seis tecnologias emergentes que deverão se tornar populares até 2018, seis tendências e seis desafios que as universidades devem ter no seu dia a dia para um período de até cinco anos. O grupo que ajudou a elaborar o relatório foi composto por 51 especialistas em educação, tecnologia e futuro, além de escritores e pensadores. Eles foram reunidos pelo New Media Consortium e pela Educase Learning Initiave, ambas organizações localizadas nos EUA e dedicadas ao estudo das tendências na educação. Confira, a seguir, as três listas. 

TECNOLOGIAS

Ao grupo de especialistas foi perguntado que tecnologias teriam maior importância para o ensino, a aprendizagem e o questionamento criativo nos próximos cinco anos, dividindo as análises em três espaços de tempo: até 1 ano, de 2 a 3, e até 5. A pergunta, respondida por meio de uma complexa metodologia que envolve análise de bibliografia e compilação de dados colaborativamente, tentava determinar muito mais do que uma moda, mas as ferramentas que passariam a ser usadas pelas principais instituições de ensino superior. Confira a lista:

1. Moocs (1 ano)

Os Cursos Abertos Online Massivos (Moocs, na sigla em inglês) se tornaram muito populares a partir do ano passado, com o lançamento de iniciativas de peso, como edX, Coursera e Udacity. Algumas das características que justificam toda essa popularidade são a possibilidade de aprendizado continuado, de nível superior e gratuito.

2. Tablet computing (1 ano)

Na medida em que os tablets têm se tornado tecnologias mais baratas, também fica mais claro que esses aparelhinhos têm características únicas, que podem ser aproveitadas no universo educacional. Como são portáteis, facilitam o acesso à internet e o compartilhamento de documentos em quase qualquer ambiente. Além disso, com a possibilidade de baixar uma variedade imensa de apps, cada tablet também facilita um aprendizado customizado.

3. Gaming e gamificação (2 a 3 anos)

Gaming, ou simplesmente jogar, tem por objetivo promover o engajamento dos alunos, uma vez que desafia seus conhecimentos em uma determinada disciplina. Mais recentemente, surgiu a necessidade de se incluir também a gamificação nessa tendência. A gamificação é a integração dos elementos dos jogos, como níveis, badges e competição, ao currículo. Nas edições anteriores do Horizon Report, essa dimensão vinha sendo chamada de educação baseada em jogos, mas foi ampliada na medida em que, além de incluir as ferramentas necessárias para apoiar o aprendizado, essa tendência também está envolta a em uma cultura e em um design específicos.

4. Learning analytics (2 a 3 anos)

Ferramenta usada para decifrar tendências e padrões a partir de big data disponível sobre o aprendizado dos alunos. Primeiro, o uso do analytics se restringia a alunos com dificuldades de aprendizado. Hoje ele já se mostra um recurso mais generalizado e extremamente útil para fazer escolhas pedagógicas a partir da necessidade dos alunos. As universidades têm usado o analytics para fazer com que o processo de orientação dos estudantes se torne muito mais preciso.

5. Impressoras 3D (5 anos)

As impressoras 3D oferecem uma forma muito mais barata e rápida de se prototipar projetos. No cenário educacional, essas ferramentas têm sido usadas em uma gama muito grande de pesquisas e laboratórios, especialmente de Stem (acrônimo que reúne áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática). A expectativa dos especialistas é que, em cinco anos, elas passem a ser amplamente usadas em outras áreas para criar modelos tridimensionais

6. Tecnologia para vestir (5 anos)

Pela primeira vez no Horizon, a chamada “wearable technology” integra equipamentos eletrônicos a roupas e acessórios. Muitas dessas tecnologias já têm aparecido no mercado e já mostram potencial para serem usadas no ensino e no aprendizado. Realidade aumentada e telas finas que podem ser acopladas a superfícies são exemplos que devem se desenvolver.

TENDÊNCIAS

Para produzir o relatório, os especialistas são convidados a entender o contexto em que a educação está para tentarem prospectar temas que se tornarão tendências. Muitas das tendências descritas pelos especialistas têm estreita correlação com as tecnologias há pouco apresentadas.

1. Educação aberta

Conceitos como conteúdo, dados e recursos abertos, assim como noções de transparência e acesso fácil à informação estão se tornando um valor importante. Muito comumente confundida com educação gratuita, a educação aberta não só é grátis, mas replicável, remixável e sem barreiras ao acesso e à interação.

2. Cursos abertos e gratuitos

Com a popularização dos Moocs, os cursos online, abertos e gratuitos passam a se fortalecer como uma alternativa ao estudo tradicional.

3. Habilidades do mundo real

O mercado de trabalho demanda dos recém-formados habilidades que são mais frequentemente adquiridas fora da escola, em situações de aprendizado informal.

4. Novas fontes de informação

Existe um crescente interesse em usar novas fontes de informação para personalizar e medir a experiência do aprendizado. Com os alunos se dedicando cada vez mais a atividades online, há cada vez mais pegadas digitais que podem ser rastreadas pelo analytics, ferramenta também em franco desenvolvimento.

5. Novo papel para o professor

O crescimento e a valorização do aprendizado informal e o aumento na quantidade de recursos de educação têm feito com que as funções dos educadores sejam repensadas. Agora, eles devem se portar muito mais como mentores e conectores de todas as informações disponíveis do que detentores do conhecimento.

6. Novo paradigma

A educação caminha para se tornar cada vez mais online, híbrida e calcada em modelos colaborativos.

DESAFIOS

Tanto as tecnologias emergentes quanto as grandes tendências esperadas no campo da educação superior têm sua ocorrência atrelada a importantes desafios por que passam as universidades.

1. Capacitação de professoresDocentes ainda não estão sendo capacitados para agir na era digital.

2. Novas formas de avaliação de paresA métrica que costumava ser usada para avaliar trabalhos científicos não consegue avaliar com precisão trabalhos difundidos via internet. Novas formas de revisão de pares, tais como notas de leitores, inclusão e menção em blogs influentes, tagueamento e retuítes, começam a ser valorizadas.

3. Resistência internaMuito frequentemente é o próprio processo educacional que limita a adoção de novas tecnologias.
4. Tecnologias e práticas inadequadas

Tecnologias capazes de oferecer um aprendizado cada vez mais personalizado têm sido muito demandadas, mas elas estão apenas começando a ser adotadas.

5. Modelos tradicionais são questionadosA popularidade e o alcance dos Moocs está obrigando instituições tradicionais de ensino superior a repensarem o seu papel.

6. Pesquisadores não usam tecnologiasMuitos professores e pesquisadores ainda não usam as tecnologias digitais para aprender, ensinar ou mesmo organizar a sua pesquisa.
Fonte: http://porvir.org/porpensar/dissecando-ensino-superior-ate-2018/20130429

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,tecnologias-tendencias-e-desafios-no-ensino-superior-ate-2018,1026859,0.htm

Cursos de Engenharia de universidades paulistas ganham currículo novo

Poli-USP aprova mudança para formar profissionais mais generalistas; ITA deve seguir tendência


Uma das mais tradicionais faculdades de Engenharia do País, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) aprovou na semana passada uma grande reforma no currículo de seus cursos. 

A ideia é facilitar o trânsito dos alunos pelas diversas modalidades da Engenharia, formando profissionais mais generalistas. 

A mudança está sendo acompanhada de perto pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que também deve alterar sua grade de disciplinas da graduação neste ano.

Formado em Engenharia Civil na Unicamp, Renato Hatano trabalha na Andrade Gutierrez em SP
As mudanças surgem na esteira de uma revolução no perfil do engenheiro. 

Também coincidem com o avanço do interesse dos estudantes pela carreira. 

O ano de 2011 foi o primeiro em que o número de ingressos em Engenharia superou o de Direito. A procura por Administração ainda é maior.

Se tudo ocorrer como o esperado na USP, os calouros de 2014 já vão notar as diferenças: o ciclo básico, de disciplinas de Exatas, será diluído em cinco semestres (hoje se concentra nos quatro primeiros). 

Assim, haverá espaço para matérias de Engenharia no começo do curso – uma reivindicação antiga dos alunos, que se dizem desmotivados pelo “paredão” de Física e Matemática.

em outra frente, a escola criou módulos no quinto (e último) ano dos cursos. O aluno poderá fazer um pacote de disciplinas de outra modalidade da Engenharia e conseguir registro profissional para desenvolver algumas atividades da área. Ou então se especializar ainda mais na carreira e virar, por exemplo, um engenheiro eletrônico habilitado a trabalhar com processamento de sinais.

A nova organização do currículo vai possibilitar que o aluno inicie disciplinas do mestrado antes mesmo de terminar a graduação. Também poderá cumprir os últimos créditos da formação em universidades estrangeiras.

Cada calouro terá um professor tutor, que o ajudará a definir o percurso. “Os cursos serão mais parecidos, então o tutor será fundamental para orientar a escolha das disciplinas optativas”, diz o professor Paul Jean Jeszensky, que coordenou o projeto de mudança.

Inovação

Pesquisador do tema, o professor Roberto Lobo, ex-reitor da USP, vê uma forte relação entre o currículo do estudante de Engenharia e a futura capacidade de inovação. “O novo engenheiro precisa de uma formação mais abrangente e menos focada para ser capaz de se adaptar rapidamente aos novos conceitos e tecnologias, além de gerar inovação.”

A excessiva fragmentação da carreira é questionada também por outras escolas de elite. O ITA, por exemplo, deve reduzir a carga horária dos seis cursos e oferecer disciplinas optativas que habilitem o aluno a desenvolver outras atividades. 

Segundo o reitor, Carlos Américo Pacheco, haverá campos secundários de estudos: Engenharia Física (foco em matérias de Física e Matemática), de Sistemas (para o setor aeroespacial) e de Inovação (em que o aluno desenvolverá projetos para o consumidor). “Queremos estimular novos negócios e a formação de empreendedores”, afirma.

No novo modelo, o centro de inovação que será construído com empresas privadas no câmpus em São José dos Campos terá papel central. “As companhias vão propor desafios a alunos, que deverão encontrar soluções inovadoras”, diz Pacheco. Odebrecht e Embraer já demonstraram interesse em participar. A Poli também terá laboratório de inovação e empreendedorismo.

Interdisciplinar

Na Federal do ABC, a formação curricular mais ampla existe desde a criação dos cursos, em 2006. 

A diferenciação começa pelo modo de ingresso. Alunos entram em bacharelados interdisciplinares, com currículo de três anos. No segundo quadrimestre, podem escolher disciplinas além das obrigatórias. Quem se matricula em Ciência & Tecnologia pode seguir para uma das oito Engenharias que a UFABC oferece.

“Além de permitir que o aluno construa a grade, ele pode se formar em duas áreas. Cada estudante vai ter uma característica”, explica Gilberto Martins, do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Aplicadas da UFABC. O aluno ainda poderá iniciar o mestrado após o bacharelado, juntamente com a Engenharia.

Por causa da proposta interdisciplinar, houve dificuldades para que os alunos entendessem o curso. Mas Martins diz que hoje essa característica tem sido valorizada. “Estamos com três colações de grau por ano. Os alunos precisam ser contratados.”

Lá fora

Apesar das reformas no ensino, o Brasil ainda está longe de outros países. O analista Bruno Amorim, de 27 anos, foi buscar uma formação plural e abrangente na Europa. 

Ele se formou em 2010 em Engenharia Mecânica na Poli, mas também garantiu diploma na École Centrale Paris, onde fez intercâmbio por dois anos. “O fato de não focar em uma Engenharia te permite estudar diversas áreas e ter uma visão do que é de fato a Engenharia.”

Na França, Bruno conseguiu estudar Finanças, Gestão de Empresas e Esportes. “Tive aula de Biologia focada em Biotecnologia”, conta. 

Como muitos engenheiros, o mercado financeiro era seu objetivo. Depois dos estudos, engatou um ano no BNP Paribas, em Paris. Voltou ao Brasil para finalizar os créditos na USP em 2010, ano em que ingressou no Banco Santander, onde está hoje.

O ainda estudante João Paulo Catanoce, de 28, também pegou o avião. Como bolsista do programa federal Ciência sem Fronteiras, o aluno de Engenharia de Materiais do Mackenzie passou um ano na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Desenvolveu pesquisa sobre novas tecnologias de mineração de ouro, mas não ficou só nisso. “No Canadá, tive aula até de Sociologia e Antropologia. Quando um aluno de Engenharia vai ter isso no Brasil?”

Catanoce se forma no ano que vem. O plano é dar continuidade à pesquisa da qual participou, talvez voltar ao Canadá. Mas, com propostas surgindo, sabe que tudo pode mudar. “Se a oportunidade for boa, vou abraçar. E continuar a pesquisa aqui no Brasil é complicado, o valor da bolsas é muito baixo.”

Resistência

Por trás das mudanças, está uma resolução do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) que visa a habilitar os profissionais conforme o histórico escolar.

 Pela norma, o nome da especialidade não basta para credenciar os engenheiros em determinada área.

 É preciso analisar a trajetória acadêmica. Segundo José Geraldo Baracuhy, do Confea, as novas regras começarão a valer em 2014. Até lá, cada conselho regional vai ganhar um software para “ler” o currículo de recém-formados e indicar que atividades poderão desempenhar.

Insper

O Insper quer, em 2015, lançar um novo curso de Engenharia. A proposta surge da demanda por alguém que não se encontra no mercado. “Precisamos de um empreendedor, inovador, que saiba trabalhar em equipe, gerenciar projetos e equipes multidisciplinares”, diz Irineu Gianesi, diretor de Novos Projetos Acadêmicos.

Além de enfatizar o desenvolvimento de habilidades interpessoais, outro diferencial será a integração com os demais cursos do Insper – de Administração e Economia. 

Em parceria com o Olin College, de Boston, o novo curso aposta no modelo de aprendizado hands on, que destaca a execução de projetos e o princípio da motivação intrínseca dos alunos. 

 No currículo, a inovação nasce dos componentes de design orientados ao usuário e do empreendedorismo, seguindo o conceito do Olin de que a Engenharia deve preocupar-se com a oportunidade de mercado, a viabilidade técnica e a viabilidade econômica das soluções.

 http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,cursos-de-engenharia-de-universidades-paulistas-ganham-curriculo-novo,1027074,0.htm

04 maio 2013

Projeto leva amostras de e-books ao usuários do metrô para incentivá-los a frequentarem as bibliotecas

Um lugar em que quase ninguém esperaria encontrar uma biblioteca é um vagão de metrô. Mas isso até agora, quando um grupo de estudantes da Miami Ad School desenvolveu um sistema de incentivo à leitura que conecta os metrôs às bibliotecas públicas de Nova York.

A proposta, chamada de “Underground Library” (Biblioteca Subterrânea , permitiria ao passageiro ter acesso a amostras de e-books.  

Usando uma tecnologia de campo de curto alcance, semelhante a dos smartphones, a pessoa pode fazer o download de alguns  títulos dispostos em anúncios nos vagões.

As primeiras 10 páginas do livro seriam gratuitas. Ao final do trecho, apareceria um mapa indicando a unidade da Biblioteca Pública de Nova York mais próxima em que um exemplar do livro pode ser encontrado e emprestado gratuitamente. 

A intenção dos criadores é incentivar a leitura e aumentar a frequência de leitores nas bibliotecas.

O projeto, por enquanto, é só um protótipo, mas os alunos esperam convencer as autoridades da cidade a tornar a ideia realidade. Assista ao vídeo abaixo (em inglês) sobre o projeto.

Novos usos para estações de trem

http://oglobo.globo.com/imoveis/novos-usos-para-estacoes-de-trem-8190522

01 maio 2013

Conheça oito áreas de trabalho que passam por profundas mudanças

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130430_profissoes_transformacao_pai.shtml

Britânico enfrenta 'desafio do metrô' de Londres

http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/04/130409_grabretanha_recorde_metro_rp.shtml

Conceito da carteira digital está chegando ao Brasil

http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-da-globo/t/conecte/v/conceito-da-carteira-digital-esta-chegando-ao-brasil/2316366/

Feira de eletrônicos nos EUA mostra novidades do mercado

http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-da-globo/t/conecte/v/feira-de-eletronicos-nos-eua-mostra-novidades-do-mercado/2339046/

Governo estabelece R$ 3,90 para integração, mas não define prazo para metrô chegar a Cajazeiras

Estado assume metrô e promete trecho do sistema até a Copa 2014

O metrô de Salvador deverá correr sobre os trilhos dias antes da bola começar a rolar na Copa do Mundo de 2014. Após 14 anos de obras e inúmeros adiamentos, é esse o novo prazo para a inauguração do sistema metroviário, agora sob responsabilidade do governo do estado. 
 
A tarifa será de R$ 3,10 para quem transitar somente pelos vagões e de R$ 3,90 para os usuários que utilizarem a integração ônibus+metrô.

Nesta segunda-feira (22), o governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM) assinaram o termo que transfere a propriedade da Companhia de Transportes Urbanos (CTS) da prefeitura para o estado — é esta empresa que detém a posse da Linha 1 do metrô e dos trens do Subúrbio. 

 Junto com os trens, trilhos e estações, vieram problemas de ferrugem, infiltrações, sujeira e muito mato. 

Resultado do descaso com o equipamento, que já custou mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. 

Desde 2010, os trens estão parados  à espera de uma solução que o torne viável financeiramente.

Segundo o governador, em até 20 dias será publicado o edital para selecionar a empresa ou consórcio que irá participar da parceria público-privada (PPP) responsável por finalizar a obra da Linha 1 até a Estação Pirajá e pela construção da Linha 2 (Bonocô até Lauro de Freitas, pela Avenida Paralela). A PPP vai operar o sistema por 30 anos.

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Na solenidade, Wagner justificou que, apesar de o trecho de 6,6 quilômetros da Lapa ao Acesso Norte já está pronto, ele não funcionará de imediato porque é muito pequeno. “Não está em condições de funcionar porque é um trecho muito limitado. A demanda de passageiros no primeiro trecho é muito pequena e para rodar pode depender de subsídio que se mostra absolutamente incompatível com a própria licitação feita”, disse.

O plano é de que até o Mundial de futebol as obras até a Estação do Retiro estejam concluídas, quando então será inaugurado o sistema. A empresa que vencer a licitação da  PPP terá ainda de inaugurar o trecho até a Estação Pirajá (mais 5,6 quilômetros, a partir do Acesso Norte) até o fim do ano que vem. A licitação impõe ainda outro prazo: seis meses, a partir da assinatura da parceria, para que seja formulado um projeto de expansão da Linha 1 até Águas Claras/Cajazeiras.

O projeto definirá o custo da obra, o tempo para construi-la e vai estimar o número de passageiros que deixarão de andar de ônibus para usar o metrô. A ideia é ter mais 5 quilômetros de trilhos e duas novas estações: uma próximo à Brasilgás e outra em Águas Claras. Esta ampliação, todavia, não está no orçamento de R$ 4,2 bilhões previsto para as construções e não tem prazo para sair do papel.

“De repente até para o negócio metrô, o próprio empresário quer construir, fazer investimento, porque ele vai agregar novos usuários.

O apetite empresarial deve falar mais alto. 

E o governo do estado pode entrar participando (com dinheiro) porque nos interessa levar esse meio de transporte a uma concentração grande como é Cajazeiras”, disse Wagner.

CRONOGRAMA DO SISTEMA METROVIÁRIO SALVADOR
Abril 2013
assinado acordo entre prefeitura e governo para o Estado assumir o metrô
Maio 2013
lançamento de edital para selecionar empresa para finalizar Linha 1
Novembro 2013
conclusão da licitação da parceria-pública-privada
Março 2014
entrega do projeto do trecho de Pirajá até Águas Claras
Junho 2014
conclusão da Linha 1 até o Retiro
Dezembro 2014
conclusão do trecho do Retiro até Pirajá
Dezembro 2014
início das obras da Linha 2 (Bonocô a Lauro de Freitas)
2016
conclusão das obras do sistema metroviário
Linha 2
As obras que ligarão o metrô a partir da Avenida Bonocô até Lauro de Freitas, com a última estação próximo à Insinuante, serão iniciadas somente após a conclusão da Linha 1 — fim de 2014. Serão 24 quilômetros de linha a partir do Centro da cidade. 

Para esta obra, o governador também não quis falar de prazos.

Segundo ele, a inauguração será por etapas, à medida que cada uma das 13 estações ficarem prontas. “É uma obra que vai se ampliando. Eu prefiro não ficar prometendo prazos. O interesse da empresa é de inaugurar tudo o quanto antes, até para começar a faturar”, disse.

A licitação para PPP do metrô deverá ser concluída até novembro deste ano, quando as obras seriam imediatamente retomadas. 

Do total de R$ 4,2 bilhões, R$ 1 bilhão virá de verbas do governo federal via PAC Mobilidade Grandes Cidades, outro R$ 1 bilhão do governo do estado através de  empréstimo da Caixa Econômica Federal e mais R$ 283 milhões do governo federal que sobraram de convênio para a construção da Linha 1. 

Nesta conta, ainda faltam R$ 2 bilhões, dinheiro que virá da soma do investimento feito pela parceria privada, a ser definido na licitação, mais a contraprestação financeira do governo do estado.

Integração  
No acordo firmado entre prefeitura e estado, ficou decidido que as empresas de ônibus receberão R$ 1,10 por cada passageiro que fizer a integração com o metrô. 

Houve o compromisso da prefeitura ainda de retirar de circulação as linhas de ônibus que hoje fazem o percurso que será do metrô, obrigando assim os cidadãos a utilizar o novo modal. “Vamos licitar a concessão das linhas de ônibus esse ano e garantir uma total e completa integração. 

Não vamos competir com o sistema do metrô”, assegurou ACM Neto.

Segundo o prefeito, a concessão irá redesenhar o percurso de linhas existentes e exigirá ainda a total renovação da frota. “A ideia é que a pessoa que vai andar de ônibus e metrô tenha mais conforto, mais velocidade e menos custo do que andar de carro. 

Vai desestimular o uso do carro como transporte diário”, disse.
 
As linhas metropolitanas de ônibus também serão encurtadas, com ponto final na Estação Pirajá, por exemplo
 

Sistema de vigilância israelense garante espaço aéreo mais protegido do mundo

http://globotv.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/v/sistema-de-vigilancia-israelense-garante-espaco-aereo-mais-protegido-do-mundo/2534136/

Segurança salva homem de atropelamento de trem na Colômbia



Luis Alfonso Ramirez, de 19 anos, frustrou tentativa de suicídio momentos antes da passagem do trem em Medellín, Colômbia (Reprodução / Youtube)
Luis Alfonso Ramirez, de 19 anos, frustrou tentativa de suicídio momentos antes da passagem do trem em Medellín, Colômbia

Passageiros do metrô testemunharam um verdadeiro ato de heroísmo em Medellín, na Colômbia. 
 
O segurança Luis Alfonso Ramirez, de 19 anos, arriscou sua vida ao frustrar a tentativa de suicídio de um homem, que tentava pular nos trilhos do trem.

O vídeo postado no Youtube na última quarta-feira, 23, apresenta o momento do salvamento – ocorrido no último dia 10 de abril. 
 
Capturada por uma das câmeras de segurança da estação, a ação mostra o homem inquieto andando próximo aos trilhos do metrô da estação El Hospital. 
 
Suspeito da movimentação, um homem de colete amarelo (Ramirez) se aproxima do passageiro e o resgata segundos antes da passagem do trem.

José Ângelo Mendonza, comandante da Polícia Metropolitana de Medellín, congratulou a ação de Ramirez, nomeando o rapaz como “personagem do mês”. 
 
Luís Alfonso é parte de uma força de segurança composta por 600 homens, responsáveis pela segurança das linhas de metrô da cidade colombiana. “Eles estão atentos aos usuários do metrô. 
 
Qualquer crise, se veem alguém chorando, passando por um mal momento, eles vão ao socorro”, informou, em entrevista ao jornal colombiano El Tiempo.

Veja momento do salvamento:

http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2013/04/24/interna_internacional,376481/seguranca-salva-homem-de-atropelamento-de-trem-na-colombia.shtml 

Primeiro Metrô do Brasil completa 45 anos de história



MetroSP
O primeiro Metrô do Brasil nasceu na cidade de São Paulo e formulou uma receita de sucesso ao longo de 45 anos.
A Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô foi constituída no dia 24 de abril de 1968. 

As obras da Linha Norte-Sul foram iniciadas oito meses depois. 

Em 1972, a primeira viagem de trem foi realizada entre as estações Jabaquara e Saúde. 

Em 1974, o trecho Jabaquara - Vila Mariana começou a operar comercialmente.

Os iniciais 6,4 quilômetros de linhas operacionais, entre Jabaquara e Vila Mariana, em setembro de 1974, passaram, em 2013, para a marca de 74 quilômetros de linhas (65,3) quilômetros operados pelo Metrô de São Paulo e nove quilômetros operados pela Via Quatro) e 64 estações (seis delas também da Via Quatro). 

Quatro frentes de obras estão a todo vapor para facilitar ainda mais os deslocamentos pela cidade e ofertar mais qualidade de vida à população. 

A primeira delas é o prolongamento da Linha 5-Lilás, que caminha em direção à Estação Chácara Klabin e fará a interligação entre as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 17-Ouro. 

Essa ampliação de 19,9 km de extensão e 17 estações mudará o cenário do transporte urbano da Zona Sul de São Paulo.

Também estão sendo construídas, em modelo de monotrilho, a Linha 15-Prata, entre os bairros do Ipiranga e Cidade Tiradentes, que ao final da obra terá 18 estações, 25,8 km de vias elevadas, e a primeira fase do monotrilho da Linha 17-Ouro, que terá 7,7 km de extensão e fará a ligação estratégica entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM.

O outro grande empreendimento é a fase 2 da Linha 4-Amarela, que beneficiará perto de 1 milhão de usuários todos os dias, com a entrega das futuras estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Com tudo isso, as projeções apontam que até o final de 2014 sejam inauguradas mais 24 estações, ampliando os atuais 74,3 quilômetros de malha para mais de 100 quilômetros.

http://www.portaldailha.com.br/noticias/lernoticia.php?titulo=primeiro_metro_do_brasil_completa_45_anos_de_historia&id=17439

Dilma defende fortes investimentos em metrô




A presidente Dilma Rousseff afirmou que o Brasil superou o "complexo de vira-latas" e defendeu os investimentos em metrô que, segundo ela, não beneficiam apenas a população rica.

O comentário foi feito na noite desta terça-feira, 23, na abertura do II Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília.

Dilma falou que o País vivia um complexo de vira-latas, achando que não "merecia certas coisas". "Isso explica porque nós, com grandes cidades metropolitanas, não tenhamos uma estrutura de metrô como muitos outros países têm, porque diziam que isso não era adequado pro Brasil, a mesma coisa que dizem para o trem de alta velocidade hoje, diziam isso de metrô", afirmou.

"Metrô não é de gente rica, é de região urbana que precisa de grande volume de transporte de massa. 

Temos necessidade de investir em metrô em Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Rio já fazia, São Paulo idem", prosseguiu.

Dilma aproveitou o discurso para reiterar o compromisso do governo federal com o desenvolvimento sustentável. "Essa sustentabilidade é uma palavra-chave que diz que não é possível construir o novo e ao mesmo tempo desconstruir o meio ambiente, que é necessário entender que a riqueza de hoje é a base da riqueza do futuro e das gerações futuras. 

Sustentabilidade é um conceito que caminha junto com inclusão social, produtiva, cidadã."

A presidente destacou que o governo federal está "propenso, disposto e interessado em parcerias". "Trago compromisso do governo federal com o fortalecimento do pacto que temos com a federação. 

É minha função ser presidente de todos os brasileiros", declarou.

Ao discursar antes de Dilma, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e ex-prefeito de Vitória, João Coser, pediu à presidente que fossem extintos impostos (PIS, Cofins e ISS) sobre o transporte coletivo municipal e estadual. De acordo com Coser, a medida garantiria uma redução de até 25% no valor da passagem e ajudaria no controle da inflação.

Um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional institui o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup), prevendo a redução de tributos sobre a prestação desses serviços e na aquisição de insumos neles empregados.

http://info.abril.com.br/noticias/ti/dilma-defende-fortes-investimentos-em-metro-24042013-17.shl

Metrofor tem investimento previsto de R$ 91 mi neste ano

O Governo Federal deverá aportar na obra do metrô da Capital, em 2013, um montante de R$ 76,9 milhões

Com previsão de término das primeiras 18 estações no próximo mês, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro da Capital, tem previstos R$ 91,3 milhões em recursos a serem aplicados neste ano de 2013. 

Além destes, uma suplementação de R$ 190,2 milhões deverá ser licitada ainda este ano, sendo que o funcionamento assistido da linha não dependerá destes recursos, conforme garante a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor).

O Metrofor é uma obra que vem sendo tocada há mais de uma década na Capital cearense, mas é reconhecidamente um meio de transporte que irá melhorar a condição de ir e vir do fortalezense .

O Governo Federal deverá aportar na obra, em 2013, um montante já garantido de R$ 76,9 milhões, e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), outros R$ 14,3 milhões, totalizando os R$ 91,3 milhões programados.

"O Governo do Estado, já aportou todos os Recursos previstos em convênio até 31 de dezembro de 2010, faltando apenas o aporte de Recursos do financiamento com o BNDES", afirma o Relatório da Administração do Metrofor, que apresenta as demonstrações contábeis da companhia.

Destino dos recursos

De acordo com a assessoria de imprensa do Metrofor, estes recursos serão utilizados nas seguintes ações: obras civis para conclusão do trecho subterrâneo; sistemas fixos, como energia catenária (distribuição e alimentação elétrica da ferrovia), oficina, ventilação dos túneis e subestação da estação de São Benedito (localizada no Centro, na Avenida Tristão Gonçalves com Rua Clarindo de Queiroz) e do Centro de Controle Operacional (CCO); obras de emboque do túnel e sistema de irrigação das estações de passageiros.

Complementação

Os recursos complementares para o Metrô de Fortaleza já foram solicitados ao Ministério das Cidades. Serão R$ 148,4 milhões provenientes da União e os R$ 41,7 milhões restantes de contrapartida do Estado, totalizando os R$ 190,2 milhões.

Estes recursos são destinados aos sistemas de sinalização, telecomunicações e parte da oficina, necessários para a operação comercial da linha, mas não ainda à assistida. "A suplementação deve ser licitada este ano, sendo que o funcionamento da Linha não fica comprometido", explicou o Metrofor, por meio de sua assessoria de imprensa.

No ano passado, o governo federal liberou R$ 16,9 milhões para a linha, valor aplicado no pagamento de despesas com obras civis, sistemas fixos, gerenciamento, supervisão de obras civis, de material rodante e sistemas fixos. 

O governo estadual liberou, no período, outros R$ 2,2 milhões para obras complementares na Rua Ouro Branco, contorno rodoviário próximo ao centro de manutenção e sistema de drenagem, de corrente de fuga. 

Já o BNDES aplicou mais R$ 18,0 milhões em obras civis, remoções de interferências, desapropriações e aluguéis necessários à implantação do projeto.

Investimentos e prejuízos

Os investimentos totais do Metrofor (todas as linhas, além dos metrôs do Cariri e de Sobral), em 2012, foram de R$ 190,3 milhões, valor inferior ao de 2011, quando foram aportados R$ 246,5 milhões. 

A Companhia, neste período, também duplicou o prejuízo anual, passando de R$ 20,4 milhões em 2011 para R$ 42,4 milhões em 2012.

Cariri e Sobral

A companhia, que é responsável também pelos metrôs do Cariri e de Sobral, informa, em seu relatório de administração, que, neste primeiro, foram transportados 265,5 mil passageiros no ano passado, gerando uma média de mil passageiros por dia. "Com relação ao Metrô de Sobral estamos dando continuidade na execução das obras civis e na fabricação dos VLT´s, com data de implantação prevista para meados de 2013", diz o documento.

O Metrô de Sobral contará com investimentos de R$ 91,9 milhões, sendo R$ 21,7 milhões oriundos do governo federal e R$ 70,2 milhões do Governo do Estado. O sistema irá contar com cinco VLTs, fazendo um trajeto de 13,1 quilômetros de via, através de 11 estações.

Operação assistida de toda Linha Sul em julho
A operação assistida de todo o trecho da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, isto é, a fase de testes do equipamento, deverá ser iniciada em julho próximo. A operação comercial, entretanto, não possui data definida para início, mas projeta-se que esta fase ocorra no 2º semestre desse ano.

No momento, o metrô funciona em operação assistida das estações Carlito Benevides (antiga Vila das Flores, em Pacatuba) à São Benedito, com cinco TUE´s (Trem Unidade Elétrica), somente das 8h às 12h, com transporte gratuito de passageiros. Até maio, serão finalizadas as obras das estações José de Alencar (na praça de mesmo nome) e Chico da Silva (na Praça da Estação).

A partir de julho, começará a operação, também assistida, até a Chico da Silva, completando todo o trajeto. A operação comercial, quando começarão a ser cobradas passagens e com funcionamento durante todo o dia, ainda está indefinida.

Para isso, serão necessárias as intervenções a serem realizadas com os recursos complementarem ainda a serem licitados.

As duas outras estações que foram incluídas posteriormente, a Juscelino Kubitschek (depois da Parangaba) e Padre Cícero (depois de Porangabuçu), continuarão em obras, que avançam em 30%, atualmente.

A Linha Sul percorrerá, em todo seu trajeto, uma distância de 24,1 quilômetros.

Bilhetes
O valor do bilhete que será cobrado aos passageiros do Metrô de Fortaleza ainda não está fechado.

 A previsão, apontada pelo Metrofor, é implantar, neste ano, a Bilhetagem Eletrônica e a Integração do Transporte Público, contemplando a integração do metrô com os demais modais de transportes públicos da RMF. No momento, os editais de bilhetagem estão em análise pela equipe técnica da Prefeitura.

Linha Oeste

A Linha Oeste, formada pelos trens que levam de Caucaia ao Centro da cidade, já teve sua remodelação concluída, no valor total de R$ 125 milhões.

Deste valor, entretanto, ainda estão sendo pagos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) novos adquiridos para a via.

A Linha Oeste transportou 3,3 milhões de passageiros em 2012, perfazendo uma média aproximada de 15 mil passageiros por dia útil, número que, de acordo com a diretoria do Metrô, representa um equilíbrio em relação ao ano anterior.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1259398







Metrô: Jaques Wagner sanciona transferência

O governador Jaques Wagner sancionou nesta quinta a lei 12.808/2013, que autoriza o Poder Executivo estadual a assumir o controle societário da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), que controla o metrô e os trens do Subúrbio. 

Aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa na terça-feira, a lei entra em vigor hoje, quando deve ser publicada no Diário Oficial do Estado, segundo a assessoria do Governo do Estado.

Além do governador, assinam o documento os secretários Otto Alencar (Infraestrutura), Rui Costa (Casa Civil) e Cícero Monteiro (Desenvolvimento Urbano). 

A lei é parte do processo jurídico de transferência do metrô do município de Salvador para o Governo do Estado. 

A previsão é que o projeto tramite também na Câmara de Vereadores nos próximos 15 dias. 

De acordo com o Governo do Estado, o edital de licitação para finalização da Linha 1 do metrô (com mais 5,6 km), apresentação do projeto de extensão dela até o bairro de Cajazeiras, construção da Linha 2 e operação de todo o sistema metroviário deve ser lançado no início de maio. 

A obra será realizada por meio de uma Parceria Público Privada (PPP). 
 
Para execução, estão previstos investimentos de R$ 4,2 bilhões. 
 
Já o Executivo Municipal pretende lançar o edital de licitação para administração da Estação da Lapa ainda no primeiro semestre.
 

Metrô de SP pretende reabrir bicicletários só de segunda a sexta


O Metrô de São Paulo definiu as regras para tentar retomar o serviço de empréstimo e estacionamento de bicicletas em suas estações, desativado desde o fim do ano passado.

Segundo edital publicado no "Diário Oficial" do Estado no sábado (27), o aluguel de bicicletas, após período gratuito, vai custar R$ 2 por hora. No sistema desativado a primeira hora era de graça, agora serão só os primeiros 30 minutos. 

As estações também deverão funcionar como estacionamento para bicicletas. Nesse caso, será de graça por 12 horas e custará R$ 2 por hora adicional. 

A empresa terá que fazer seguro e se responsabilizar por furto, roubo ou dano às bicicletas estacionadas. 

As regras definem que cada estação deverá ter no mínimo dez bikes para aluguel e dez vagas para estacionamento, mas a empresa poderá aumentar esse número. 

Caso seja cobrada garantia ou caução dos usuários, o valor máximo foi definido pelo Metrô em R$ 400. 

Inicialmente, o serviço será restabelecido em apenas nove estações: Liberdade, Paraíso, Sé, Vila Madalena, Brás, Carrão, Itaquera, Guilhermina e Santa Cecília. 

O horário será de segunda a sexta, das 7h às 22h, mas o período poderá ser estendido caso haja acordo entre a empresa e o Metrô. 

No sistema desativado, as estações funcionavam das 6h às 22h em dias úteis. No Paraíso e Anhangabaú, também abriam no final de semana das 8h30 às 17h30. 

A intenção do Metrô era contemplar no edital as 17 estações que tinham bicicletários, mas o restante, assim como as outras estações da malha, ficaram para outro certame. 

MARCAS
 
O edital tem por objetivo credenciar empresas interessadas em explorar o serviço. Ela terão que bancar as bicicletas, funcionários e os custos operacionais, mas terão permissão para exibir marcas nos bicicletários e bicicletas. 

Os contratos publicitários, porém, valerão "desde que sejam respeitadas as leis municipais de exposição" e as empresas terão que submeter "ao Metrô e seus parceiros para aprovação ou veto".

Os interessados têm 15 dias para se inscrever, e vence quem chegar primeiro --desde que comprove ser capaz de operar o sistema. Caso mais de uma empresa se apresente no mesmo dia, haverá sorteio.

Segundo o Metrô, "a previsão é que até o final do primeiro semestre deste ano todos os cliclistas que utilizam o Metrô vão poder se usufruir do serviço". 

Apesar de prever operação por uma única empresa, o documento do Metrô não especifica se haverá possibilidade de alugar e devolver as bicicletas em estações diferentes. 

O edital também não define como será o cadastramento dos usuários. 

Antes, o sistema exigia cópia do RG, CPF, comprovante de residência e cartão de crédito com limite de R$ 350 (dispensado se o usuário fizesse uma carteirinha de R$ 25). 


PATROCÍNIO 

Os bicicletários do Metrô surgiram em 2008, por meio da ONG Instituto Parada Vital. 

Ela recebia patrocínio da seguradora Porto Seguro e operava o sistema de empréstimo e estacionamento em 17 estações. 

Segundo o Metrô, o patrocínio foi encerrado no ano passado e, sem outra fonte de recurso, a ONG não conseguiu manter o sistema. 

Após a reclamação de usuários, o Metrô traçou um plano de emergência para manter pelo menos o estacionamento nas estações mais movimentadas. 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1270757-metro-de-sp-pretende-reabrir-bicicletarios-so-de-segunda-a-sexta.shtml

Arquivo INFOTRANSP