08 janeiro 2011

Obras de mobilidade em Cuiabá visam priorizar o coletivo

Confira entrevista com Rafael Detoni, responsável pelas intervenções no transporte da capital do MT



Perspectiva do modelo de BRT que será construído em Cuiabá 

Segundo Detoni, frota de veículos de Cuiabá cresceu 100% em 10 anos (crédito: Rodrigo Prada)


Essas obras que deveriam ser feitas futuramente, serão antecipadas aproveitando os investimentos da Copa?
Na verdade, já passou da hora. O sistema de transporte não acompanhou o crescimento da população. As últimas grandes obras viárias ocorreram no fim da década de 70 e início da de 80. Depois disso acabou. Apenas recentemente, em 2007, foi construída a av. das Torres.



O crescimento de automóveis em Cuiabá é assustador. Nos últimos 10 anos foi de 100%. De motos, 370%. Cuiabá e Várzea Grande têm 44% dos deslocamentos feitos por transporte coletivo. Outros 22% andam de transporte individual. E 34% ainda é viagem a pé. Temos hoje 50 mil viagens de transporte coletivo no pico da manhã. Nesse mesmo período, 22 mil viagens por meio de transporte privado, individual. A produção de viagens é maior nos bairros e a atração é o centro da cidade, onde a atividade comercial ainda é forte.
"Vamos oferecer transporte coletivo mais rápido e mais barato, desmistificando a ideia de que quem anda de ônibus é pobre. A tendência é que andar de carro comece a ficar cada vez mais caro"

Como será feito para bancar tudo isso?
http://www.copa2014.org.br/noticias/6015/OBRAS+DE+MOBILIDADE+EM+CUIABA+VISAM+PRIORIZAR+O+COLETIVO.html



O estado vai bancar as obras de desbloqueio, algo em torno de R$ 120 milhões, e também a contrapartida de desapropriações, cujo custo é uma incógnita. Temos três corredores que fazem parte da malha federal: av. Fernando Corrêa, Miguel Sutil e FEB. Essas três serão realizadas pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), com R$ 360 milhões da União. Os BRTs serão financiados pela Caixa Econômica Federal, totalizando R$ 420 milhões. A duplicação da (av.) Mário Andreazza, que entrou no plano de mobilidade da Copa, orçada em R$ 30 milhões, também será financiada pela Caixa. E tem outro pacote que é o entorno da Arena Pantanal, que será financiado pelo BNDES. Com base em estudo preliminar, o valor chega a R$ 100 milhões.

Como será feito o planejamento do trânsito durante as obras?

Vamos traçar o que chamamos de operação programada. Quando um ponto estiver em obra, como será a circulação no entorno? O planejamento será feito pela prefeitura. Quando estiver pronto esse estudo, divulgaremos para a população.


Para mim, o maior legado não será nenhuma dessas obras. O maior legado será a mudança cultural, mudança de hábitos. Não será o viaduto, nem a trincheira. O público tem que ter prioridade sobre o individual. As ações de trânsito têm foco no coletivo. Esses corredores de ônibus vão exigir a remoção de vagas de estacionamento, por exemplo. Pode prejudicar o comércio local, mas é a dinâmica da cidade. Esse legado não aparece em um ano ou dois. É um legado que começa a aparecer em seis anos ou pouco menos. Vamos oferecer transporte coletivo mais rápido e mais barato, desmistificando a ideia de que quem anda de ônibus é pobre. A tendência é que andar de carro comece a ficar cada vez mais caro.



Qual é a taxa de crescimento da frota atualmente?
"O público tem que ter prioridade sobre o individual. As ações de trânsito têm foco no coletivo”. A frase é do engenheiro Rafael Detoni, da Agência Executora das Obras para a Copa do Pantanal (Agecopa), responsável pelos projetos de mobilidade urbana da capital do Mato Grosso visando à Copa de 2014.

Nesta entrevista, Detoni fala sobre os projetos que vão alterar a vida dos mato-grossenses e que devem dar fôlego ao trânsito caótico da cidade. Ele explica como se deu a escolha pelo BRT (Bus Rapid Transit), qualifica como assustador o crescimento da frota na última década e não descarta a adoção do sistema de rodízio no centro. “A tendência é que andar de carro comece a ficar cada vez mais caro”, afirma.

Quais os principais projetos de mobilidade para a Copa em Cuiabá?


O primeiro grupo de obras, e o mais importante, são os dois corredores de BRT (Bus Rapid Transit). Temos um sistema de transporte coletivo em Cuiabá, da prefeitura, outro em Várzea Grande, e um sistema coletivo intermunicipal, operado por uma concessionária do estado. São sistemas independentes e não existe um plano de integração. Os valores dos bilhetes são diferentes, as concessões vencem em prazos diferentes. A maior obra de mobilidade, sem sombra de dúvida, é a reformulação do transporte coletivo. Primeiro, torná-lo metropolitano de verdade. E aproveitar o momento para fazer a reformulação física do sistema com a implantação do BRT.

Quando surgiu a ideia do BRT?


Em 1995 quando Cuiabá e Várzea Grande contrataram seus primeiros planos de transporte coletivo. Foi contratada uma consultoria e, em 1997, foi implantado parcialmente esse plano com a instalação de estações de integração do centro, do (bairro) CPA e Coxipó. Foi o início da integração, mas apenas física, e não com bilhetagem eletrônica. Em 2005, a prefeitura de Cuiabá fez a primeira modernização no sistema de transferência. Com a bilhetagem eletrônica, a prefeitura desativou parcialmente as estações. O plano de 97, que já tinha a leitura do crescimento populacional e previsão do crescimento de demanda de transporte, tinha como uma das metas a implantação de um sistema de transporte de média a alta capacidade. Quinze anos se passaram e o que estava previsto naquele plano passou a ser uma necessidade.

Ainda não havia um modelo?


Não. Era uma ideia, até dos corredores. Falava-se em transporte de maior capacidade. Agora, passado esse tempo todo, o transporte coletivo de Cuiabá sofreu a mesma degradação do transporte coletivo no país inteiro, crescimento de frota, motos, enfim...

Como se optou pelo BRT?


Ainda se tem essa discussão sobre BRT ou VLT. Simples: demanda. Investimento, custo de investimento e principalmente demanda. Hoje, no trecho mais carregado do centro de Cuiabá, transportamos 7.500 passageiros por hora, por sentido, no pico da tarde. Uma demanda dessa magnitude você opera com um sistema de BRT, que, dependendo do modelo operacional, tem capacidade para até 36 mil passageiros por hora e por sentido. Para se ter uma ideia, o corredor Antônio Carlos, em Belo Horizonte, tem duas faixas por sentido, vai operar com BRT e inicialmente a demanda prevista é de 27 mil passageiros por hora.
"O principal é o BRT, carro-chefe da mobilidade, que a reboque vai trazer uma série de adequações do sistema viário ao longo dos dois corredores, como viadutos e alargamentos de pistas"

A decisão, portanto, levou em consideração o custo?


O custo operacional. Não é nem custo de implantação. É uma conta simples: implantar um VLT de superfície hoje custaria quase R$ 37 milhões por quilômetro. Já um BRT custa cerca de R$ 12 milhões por quilômetro. Para o VLT, há grupos franceses, chineses que bancam a construção. Até aí tudo bem, mas alguém vai ter que pagar a conta deles. Com uma demanda de, vamos dizer, 350 mil passageiros por dia, quem vai pagar essa conta? O usuário? Vai pagar uma tarifa de R$ 12? Não é tão simples. Hoje, todo sistema metroviário é subsidiado. O problema é que a conta tem que fechar, senão fica inviável. Aí veio a opção pelo BRT.

Quais são os outros projetos?

O principal é o BRT, carro-chefe da mobilidade, que a reboque vai trazer uma série de adequações do sistema viário ao longo dos dois corredores, como viadutos e alargamentos de pistas. O transporte privado também ganha com isso. Temos outro conjunto de obras não relacionadas com o BRT, mas que estão dentro de um corredor muito importante para Cuiabá, que é a av. Miguel Sutil. Ela é originalmente uma rodovia federal e que já foi, há 30 anos, o contorno viário da cidade. A cidade cresceu e ela foi incorporada à malha viária. Ela está travada por um motivo muito simples: se a gente olhar para a malha viária de Cuiabá, o deslocamento é radial, a demanda ainda é para o centro. Ela é um anel que conecta os principais corredores, mas travou. Proporcionalmente, nesse corredor está o maior investimento em obras viárias.
Ainda não pensamos em rodízio, mas não está descartado. Uma coisa que já foi conversada com a prefeitura e com o governador é a ideia de implantar o escalonamento, com horários diferentes para os funcionários entrarem no trabalho.

Dez cidades têm aumento de ônibus

Há também a previsão de reajuste nas tarifas dos ônibus em Aracaju (SE), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Natal (RN)



O ínicio de janeiro foi marcado pelos reajustes nas tarifas dos ônibus municipais em dez cidades brasileiras.

No primeiro dia do ano houve aumento em São Caetano (SP) e Diadema (SP). No domingo (2) passou a valer os novos valores das passagens no Rio de Janeiro e em Salvador (BA). Na segunda-feira (03) foram reajustadas as tarifas em João Pessoa (PB) e Santo André (SP). Na quarta-feira (5), Guarulhos (SP), Joinville (SC) e São Paulo (SP). Em Belo Horizonte (MG), o reajuste ocorreu no dia 29 de dezembro de 2010.

Além disso, há a previsão de aumento no valor da passagem de ônibus em Aracaju (SE), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Natal (RN).

São Paulo passou a ter a tarifa mais cara do país. O reajuste na capital paulista foi de 11,11% e a passagem foi de R$ 2,70 para R$ 3,00. O percentual de reajuste estipulado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) supera a inflação da cidade em 2010, que ficou em 5,83%, segundo cálculo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Salvador, com o reajuste de 8,6%, que fez com que a tarifa subisse de R$ 2,30 para R$ 2,50, tornou-se a cidade com a passagem mais cara do nordeste.

Nas outras cidades os aumentos foram: de R$ 2,50 para R$ 2,80 em Diadema; de R$ 2,65 para R$ 2,90 em Guarulhos; de R$ 1,90 para R$ 2,10 em João Pessoa; de R$ 2,70 para R$ 2,90 em Joinville, no caso da tarifa comprada na hora do embarque; de R$ 2,35 para R$ 2,50 no Rio de Janeiro; de R$ 2,65 para R$ 2,90 em Santo André; e de R$ 2,30 para R$ 2,75 em São Caetano.

Em Belo Horizonte o reajuste médio foi de 6,5%. A capital mineira possui direfentes tarifas no sistema de transporte coletivo. A tarifa da maior parte das linhas de ônibus passou de R$ 2,30 para R$ 2,45. Outras tarifas foram reajustadas da seguinte forma: a de R$ 1,65 passou para R$ 1,75; a de R$ 0,55 para R$ 0,60; a de R$ 1,65 para R$ 1,75; e a de R$ 1,85 subiu para R$ 2,00.

Segundo Lucas Monteiro, militante do Movimento Passe Livre (MPL) de São Paulo, os reajustes regulares são fruto da lógica deste modelo de transporte vigente em nosso país, em que o usuário paga por um serviço que deveria ser público. “Enquanto o transporte for organizado como um negócio e não como um direito, os aumentos vão ocorrer todo ano”, protesta Monteiro.

Protestos

Os reajustes nas passagens dos ônibus geraram protestos de estudantes em Joinville, João Pessoa, Salvador e São Paulo.

Na capital baiana, estudantes protestam desde a segunda-feira (3) contra o aumento das passagens e pedem a redução da tarifa, o congelamento do valor anterior e a reativação do Conselho Municipal de Transporte.
Já na capital paraibana, um protesto ocorre nesta quinta-feira (06) em frente ao Paço Municipal, no centro da cidade.

O objetivo é protestar contra o aumento e tentar reverter a situação.

Também nesta quinta-feira a Frente de Luta pelo Transporte Público realizará uma manifestação contra o reajuste das tarifas em Joinville.

 O ato ocorrerá às 18hs, na Praça da Bandeira, centro da cidade.

Em São Paulo, o MPL têm organizado ações desde novembro de 2010 e realiza nesta semana uma panfletagem para convocar a população para uma manifestação na próxima quinta-feira (13), às 17 hs, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo.

Com a previsão de reajuste no preço das passagens em Aracaju, ainda sem data determinada para acontecer, a Associação dos Moradores e Comerciantes do Bairro Industrial articula com lideranças juvenis e moradores de diversos bairros da capital sergipana um movimento contra o aumento.

Aumentos previstos

Em Aracaju, as empresas de transportes pedem um aumento de 16,67% nas passagens dos ônibus, o que elevaria a tarifa de R$ 2,10 para R$ 2,45. O valor ainda está sendo discutido pelo Sindicato das Empresas em Transporte de Passageiros (Setransp) e a Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT).

A nova tarifa dos ônibus em Curitiba segue também em negociação, mas, de acordo o presidente da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), Marcos Isfer, o aumento das passagens pode ser considerado inevitável e deve ser estipulado a partir do dia 21 de janeiro.

No caso de Manaus o reajuste só deve ocorrer em abril ou maio, pois o cálculo do novo valor depende da compra de novos ônibus, processo que depende ainda da realização de licitação.

Já há um novo valor para as passagens dos ônibus de Natal, no entanto, não foi definida uma data para que ele passe a valer. O aumento será de 15% e fará com que o valor passe de R$ 2,00 para R$ 2,30.



TARIFAS JÁ REAJUSTADAS
Tarifa antiga
Novo valor
BAHIA


Salvador
R$ 2,30
R$ 2,50
MINAS GERAIS


Belo Horizonte (tarifa predominante)
R$ 2,30
R$ 2,45
PARAÍBA


João Pessoa
R$ 1,90
R$ 2,10
RIO DE JANEIRO


Rio de Janeiro
R$ 2,35
R$ 2,50
SANTA CATARINA


Joivinville
R$ 2,30
R$ 2,55
(compra antecipada)

R$ 2,70
R$ 2,90
(compra embarcada)
SÃO PAULO


São Paulo
R$ 2,70
R$ 3,00
Guarulhos
R$ 2,65
R$ 2,90
Santo André
R$ 2,65
R$ 2,90
São Caetano
R$ 2,30
R$ 2,75
Diadema
R$ 2,50
R$ 2,80





COM PREVISÃO DE REAJUSTE


AMAZONAS


Manaus
R$ 2,25
A definir
PARANÁ


Curitiba
R$ 2,20
A definir
RIO GRANDE DO NORTEA


Natal
R$ 2,00
R$ 2,30
SERGIPE


Aracaju
R$ 2,10
R$ 2,45

http://correiodobrasil.com.br/dez-cidades-tem-aumento-de-onibus/202021/

Sem solução para o VLT, governo anuncia licitação de 900 ônibus


A Secretaria de Transportes vai licitar cerca de um terço da frota de ônibus do Distrito Federal e avalia, em conjunto com a Procuradoria-Geral do governo, as consequências jurídicas de um possível rompimento com o Consórcio Brastram, contratado pela Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) para executar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um dos eixos centrais do programa Brasília Integrada.

O impasse envolvendo a construção do VLT foi tratado em uma reunião na tarde de ontem entre o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, e os advogados do GDF. Segundo ele, existem “contaminações” que dificilmente permitiriam a continuidade do projeto. “Além da questão moral, se insistirmos no projeto do jeito que está, o VLT não acaba nunca porque continuará a ser alvo do Ministério Público e o mérito da ação na Justiça só deve ser julgado em três anos”, avaliou.

A construção do veículo VLT está suspensa por decisão da Justiça (leia memória). O juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, decidiu paralisar a obra devido a suspeitas de irregularidades na licitação para o projeto básico do empreendimento. Em ação civil pública, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apontou fraude na concorrência promovida em 2007 pelo Metrô. A decisão sobre o futuro do VLT deve ser tomada em 15 dias, conforme adiantou Vazquez. “Estamos estudando alternativas”. A reportagem tentou contato com o novo diretor do Metrô, David José de Mattos, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

Frota de táxis
Outro assunto polêmico será discutido hoje. O edital de licitação de 900 dos 2,7 mil ônibus do transporte público do DF. O processo foi concluído pelo governo passado e está sob análise da Procuradoria-geral do DF. Caso o órgão dê parecer favorável, a concorrência será lançada em no máximo 30 dias. No caso de necessidade de ajustes, o prazo pode se estender por até 90 dias. Os veículos licitados vão circular nos principais corredores de transporte (DFs) em substituição aos ônibus velhos de propriedade de empresários que estão com a concessão vencida.

O transporte individual de passageiros também passará por mudanças. A frota de táxis do DF será ampliada com a licitação de mais 649 permissões. Se sair do papel, será a primeira concorrência pública de táxi na história da capital. Há pelo menos dois anos, o governo tenta, sem sucesso, ampliar e licitar os 3,4 mil veículos da cidade que, ao longo dos anos, virou um negócio lucrativo com a venda ilegal de permissões por até R$ 35 mil.

Vazquez é cauteloso ao ser questionado se pretende promover concorrência pública para todos os táxis. “Existe um estudo na secretaria sobre o setor. Assim que for concluído, vamos decidir o que fazer”. A licitação das novas permissões está concluída e será publicada assim que passar pelo crivo da Procuradoria do DF.

O secretário de Transportes não parece disposto a bater de frente com empresários do transporte coletivo e individual de passageiros. Ele defende que o melhor caminho é o diálogo e sustenta que não será conivente com ilegalidades. “Vamos ouvir o Ministério Público e construir soluções. A maior parte das empresas de ônibus e os comerciantes que ocupam a Rodoviária do Plano Piloto também não passou por licitação. A culpa é deles? Não. É do poder público que não planejou e não fiscalizou. Foram 50 anos assim. Isso não é o tipo de coisa que se muda de um dia para o outro. A pressa, nesses casos, pode criar mais dificuldades para a população do que melhorar as condições dos serviços”, justificou.

Um grande desafio na área de transporte de massa é modernizar o Metrô que sequer foi concluído e já apresenta problemas graves de desgaste que provocam atrasos e insegurança para o usuário. A maior parte dos 20 trens são da década de 80. Recentemente, o governo recebeu 10 novos veículos de um total de 12 que foram adquiridos.

Dos 10, sete estão em operação. Segundo Vazquez, a lentidão dos vagões e as constantes paralisações do serviço são reflexo da necessidade de investimentos em tecnologia de comunicação e sinalização. “O metrô tem problemas sérios de comunicação e sinalização. Por que existem tantos problemas de freio nos trens? Porque a tecnologia está defasada. Alguns deles sequer têm peças de reposição no mercado”, citou. O governo já decidiu que nos próximos anos serão construídas duas estações em Ceilândia, outras duas em Samambaia e uma nas proximidades do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). 
 

Tarifas de transporte ficam mais caras em Recife a partir de domingo

Porcentual aprovado equivale à variação do IPCA entre 2009 e 2010



SÃO PAULO - O Conselho Superior de Transporte Metropolitano aprovou, nesta sexta-feira, 7, reajuste de 8,66% nas tarifas do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife.

O porcentual aprovado equivale à variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA)/IBGE correspondente ao período compreendido entre 2009 e 2010 - tendo em vista que o último reajuste aprovado para o setor foi em janeiro de 2009, num total de 6,14%. A proposta apresentada ao CSTM pela Empresa de Transportes Integrado - Urbana - PE foi de 24,33%.

Os valores foram homologados e arredondados pela Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe). As tarifas do Metrô e dos trens também vão sofrer reajustes e passam de R$ 1,40 para R$ 1,50. Os novos preços, que começam a valer a partir da 0h de domingo, 9, são os seguintes:

Anel A - De R$ 1,85 para R$ 2,00
Anel B - De R$ 2,80 para R$ 3,10
Anel D - De R$ 2,25 para R$ 2,45
Anel G - De R$ 1,20 para R$ 1,30
Tarifas praticadas aos domingos
Anéis A, D e G - R$ 1,00
Anel B - R$ 1,55
Serviço opcional
Aeroporto - R$ 2,50
Candeias - R$ 3,75
Serviço especial
Cabo/Porto de Galinhas - R$ 3,75
Recife/Porto de Galinhas - R$ 6,70

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,tarifas-de-transporte-ficam-mais-caras-em-recife-a-partir-de-domingo,663590,0.htm

Trabalhadores do RJ compram mais após Bilhete Único, diz pesquisa

Documento afirma que aumentou número de empregos formais após benefício.


Estudo foi feito pela Fundação Getúlio Vargas.

Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostrou que os trabalhadores da Região Metropolitana do Rio estão adquirindo mais bens e serviços com a economia que têm com o Bilhete Único Intermunicipal. Há quem tenha economizado cerca de R$ 3 mil em passagens durante todo o ano de 2010.

A média de economia de quem usa o benefício é de R$ 150 por mês. Usando esse valor, é possível complementar, por mês, a cesta básica com mais 6 kg de carne, 7,5 litros de leite, 6kg de pão, 4,5 kg de feijão e 3 kg de arroz.

Cerca de 1,4 milhão de passageiros têm o bilhete único no estado. O cartão pode ser usado em dois transportes sendo um deles intermunicipal, durante 2h30, pagando R$ 4,40.

Economia rendeu reforma na casa e mesa nova

Morador de São Gonçalo, na Região Metropolitana, Wagner Rodrigues trabalha no aeroporto no Rio e gastava R$ 21, 50 por dia com passagens de ônibus. Com o bilhete único, a economia é de R$ 13 por dia, que representam uma economia de R$ 286 por mês e R$ 3.146 por ano. O dinheiro economizado foi usado para a família quitar a dívida com o cartão de crédito, reformar a casa e comprar uma nova mesa de jantar.
“A gente se sente em se sentar numa mesa novinha, de ter um piso, de receber uma visita em casa”, diz ele. Já Charles usa o que economiza em lazer com a família. “Restaurante, parque, etc”, enumera ele.

Serviço fez crescer número de empregos formais, diz estudo

Ainda segundo o estudo, aumentou o número de empregos formais no último ano, por conta do custo mais baixo com transportes dos trabalhadores depois do bilhete único intermunicipal. “O emprego formal já aumento mais de 1% em razão do bilhete único. Quando ele emprega, o custo do vale-transporte é menor”, explica o Secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes.

Segundo a Fetranspor, neste ano, por conta do Bilhete Único, o número de viagens de ônibus no estado cresceu 71%.

Trecho de linha de metrô de Roma é fechado após encontrarem sacola suspeita

Um trecho de uma das linhas do metrô de Roma foi fechado neste sábado ao público durante pelo menos uma hora, após terem encontrado uma sacola suspeita, disseram à Agência Efe fontes do Atac, o serviço de transportes da capital italiana.

A sacola foi encontrada em um banco da estação Ottaviano, próxima ao Vaticano, e, segundo fontes policiais, se tratava de uma bolsa de plástico que continha apenas roupas.
 
A bolsa foi examinada pela Polícia italiana, que logo constatou que se tratava de um alarme falso, já que continha apenas vestidos e provavelmente foi esquecida por algum passageiro.
 
Como medida de precaução, foi fechado o trecho entre Termini e Battistini da linha A do metrô de Roma.
 
O alarme se produz depois que em 21 de dezembro foi encontrada uma bomba de pequenas dimensões que não chegou a explodir em um vagão da linha B do metrô da capital italiana

http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4879482-EI188,00-Trecho+de+linha+de+metro+de+Roma+e+fechado+apos+encontrarem+sacola+suspeita.html

Menina escapa milagrosamente de atropelamento

Ela e a mãe desceram nos trilhos da estação em Buenos Aires para fugir de fiscal; trem passou e menina se escondeu sob plataforma



http://terratv.terra.com.br/Noticias/Mundo/4201-340516/Menina-escapa-milagrosamente-de-atropelamento-veja.htm

os melhores do ano

Mashable Awards: Android, iPad e iPhone 4 entre os melhores do ano

O primeiro dia oficial da CES 2011, quinta-feira, 6 de janeiro, foi marcado por uma premiação que ainda não pode ser considerada tradicional, mas que chama a atenção, o Mashable Awards 2010. Em sua quarta edição, o prêmio criado pelo site norte-americano Mashable.com teve nada mais, nada menos que 1,3 milhões de indicações e votos, um recorde, como o próprio site reconhece.

Os vencedores foram anunciados em um jantar de gala, apresentado pelo comediante Barantude, no teatro Cirque du Soleil Zumanity do New York New York Hotel. Entre os principais premiados, estão, é claro, o Android, que se consagrou como a melhor plataforma móvel em uma noite patrocinada pela Blackberry. Já o prêmio de melhor gadget foi para o iPad da Apple e o de melhor telefone, óbvio, para o iPhone 4.

Resultados para lá de esperados, principalmente porque foram os próprios leitores do site que votaram naqueles que ficaram entre os cincos mais indicados.
As categorias foram tão diversificadas quanto é hoje a internet: "meme do ano", "empreendedor social" e até "famoso que deve ser seguido". Na categoria melhor uso de API, o vencedor foi o Quitter, por ser capaz de detectar e avisar ao seu usuário quando alguém deixa de seguí-lo.

O melhor design para web ficou para a nova interface do Twitter. E foi na noite de gala do Mashable Awards 2010 que o Foursquare provou que não é apenas uma moda passageira, mas o serviço de geolocalização preferido dos usuários. Já clássico, Angry Birds ficou com o prêmio máximo na categoria melhor game para celular.

Confira a lista completa dos vencedores:

Melhor ferramenta para mídias sociais: Hootsuite
Campanha mais criativa nas redes sociais: Stand Up For WWE
Melhor serviço ao cliente em redes sociais: eurail.com
Melhor meme: Bed Intruder Song
Melhor serviço de descoberta de músicas: Fizy
Melhor uso de API: Qwitter Client
Personalidade a ser seguida: Super Junior
Melhor serviço em redes sociais para pequenas empresas: ReachCast
Empreendedor do ano: Doug Walker
Melhor novo gadget: iPad
Nova empresa mais promissora: PSGive.org
Perfil sem fins lucrativos a ser seguido: @TWLOHA
Melhor serviço de geolocalização: Foursquare
Melhor jogo online: Farmerama
Melhor experiência de usuário em site: Gaia Online
Melhor design para web: Twitter
Melhor vídeo na web: Jay Park
Marca que deve ser seguida: AllKPop
Melhor telefone celular: iPhone
Melhor game móvel: Angry Birds
Melhor App: Drivesafe.ly
Melhor sistema operacional móvel: Android
Melhor experiência de usuário em plataforma móvel: eBuddy
Melhor campanha beneficente em mídias sociais: Twitchange
Personalidade mais importante em campanhas em mídias sociais: John Cena
http://tecnologia.terra.com.br/eletronicos/ces2011/noticias/0,,OI4878993-EI17503,00-Mashable+Awards+Android+iPad+e+iPhone+entre+os+melhores+do+ano.html

07 janeiro 2011

Cidades da Grande SP terão transportes ligados ao metrô

Um dos projetos prevê a construção de 18 estações de VLT na região do ABC

 O governo paulista anunciou nesta quinta-feira (6) novos planos para a expansão da rede de metrô de São Paulo para cidades da região metropolitana.

Os projetos incluem a construção de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará a linha 2-verde ao ABC, a extensão da linha 4-amarela até o centro de Taboão da Serra e implantação de um novo ramal ferrometroviário para Guarulhos.

O projeto do VLT prevê 18 estações. No total, serão 23 km entre o bairro Alvarenga, em São Bernardo do Campo, passando por São Caetano do Sul e Santo André, até a Estação Tamanduateí do metrô.

O governo paulista, no entanto, não divulgou a data de início da obra nem o custo das intervenções. O VLT tem apenas projeto básico concluído, bancado pelo governo federal.

Em Taboão da Serra, a estação de metrô já estava prevista no contrato de Parceria Público-Privada (PPP) que deu origem à linha-4. Como no caso do VLT, não há data para o início das intervenções.

Atrasos

Apesar de anunciar a criação de novas estações e linhas do metrô, o governo paulista também anunciou hoje que a abertura de nove estações da linha 4-amarela atrasarão novamente. O governo já divulgou oito datas para o término da primeira fase das obras. As estações Butantã, Pinheiros, República e Luz não têm previsão de término.

Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a entrega das obras deve ocorrer até o fim de 2011.

Apenas as estações Faria Lima e Paulista estão em funcionamento. Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis, Morumbi e Vila Sônia, que fazem parte da segunda fase da obra, devem ficam prontas em 2012. O governo não especificou o mês de abertura.


Composições da linha-4 estacionadas no pátio do Metrô
 

Pesquisa revela que água da chuva pode reduzir custos domésticos

O projeto, realizado no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE) da Fapeam, teve o intuito de analisar os impactos financeiros do desperdício da água da chuva.
Estudantes fizeram o projeto sobre a água da chuva.
Manaus -  A chuva não é utilizada apenas para regar as plantações e refrescar a população. Ela é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas d'água, tendo um papel importante no ciclo hidrológico. Pensando na chuva como uma possibilidade para as famílias que não dispõem de acesso a água encanada, o professor da Escola Municipal Antônio Moraes, James Alberto dos Santos Ribeiro, desenvolve com seus alunos o projeto "Chuva é dinheiro: impactos financeiros do desperdício da água da chuva na renda das famílias residentes no bairro Terra Nova II, na zona Norte da capital".

O projeto, realizado no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE) da Fapeam, teve o intuito de analisar os impactos financeiros do desperdício da água da chuva. O líquido, que poderia ser utilizado pelas famílias pesquisadas, representou 33% do valor pago pela água tratada consumida por elas, segundo a pesquisa.
Por  outro lado, a água tratada consumida representou 4,5% da renda total das famílias.

Na escola municipal, a água da chuva, que poderia ter sido aproveitada, geraria uma redução de 36,82% do valor pago pelo uso da água tratada, conforme dados da pesquisa.

No estudo, Ribeiro fez a relação dos levantamentos feitos entre a chuva e a renda da comunidade. ''O impacto  do valor total (R$ 558,25 mil) da água de chuva que precipitou sobre a área da pesquisa (122 mil m ²) representou 12,21% da renda total da comunidade (R$  4,57 milhões) e o valor da água de chuva que poderia ter sido captada pela comunidade representou 1,43% desta renda'', explicou.

Percurso da pesquisa

Para tanto, o grupo envolvido na pesquisa (cinco alunos bolsistas e um auxiliar técnico) realizou entrevistas e aplicação de questionário na comunidade, para identificar o perfil socioeconômico das famílias, incluindo a realização de cálculos do potencial de captação de chuva na comunidade e na escola. Além disso foi verificado o consumo de água em metro cúbico e o valor médio pago por mês.

A medição da chuva foi realizada por meio de um instrumento chamado pluviômetro, de funcionamento simples: a boca de um funil de área conhecida faz a coleta das gotas de chuva e as acumula em um reservatório colocado abaixo do funil, onde se chega ao valor milimetrado.

Segundo o coordenador, após a etapa de pesquisa bibliográfica, os alunos foram a campo. ''Foi delimitada uma área de pesquisa e escolhemos três residências para instalar as bases de leitura das variáveis microclimáticas na comunidade, identificando-as no mapa. Além disso, instalamos uma miniestação meteorológica na escola, para servir de  base principal de leitura das variáveis microclimáticas na comunidade'', relatou.

Após a pesquisa de iniciação científica concluída, os alunos apresentaram a proposta de coleta da chuva em várias escolas e realizaram oficina de avaliação dos dados coletados em campo e organização das planilhas do banco de dados da pesquisa.

Ribeiro comentou sobre as entrevistas com os moradores. ''Das pessoas que foram entrevistadas, 90% não se mostraram interessadas pela  captação de água de chuva que corresponde às pessoas que possuem água  taxada ou usam também água de poço, e 10% que só usam água tratada  acharam a ideia interessante, portanto o desperdício continua'', finalizou.


Montagem do coletor

O professor explicou que o sistema para utilização da água da chuva é simples. Basta instalar um encanamento do coletor da água da chuva e montá-lo na superfície do telhado, onde a água é conduzida para um reservatório, (caixa-d´água) que passa por um filtro até chegar a uma saída onde é fixada uma torneira e distribuída para a casa.


Programa Ciência na Escola

O Programa Ciência na Escola (PCE) é realizado a partir de uma parceria entre a Fapeam e as secretarias de educação estadual e municipal. Consiste em apoiar, com recursos financeiros e bolsas, sob formas de cotas institucionais, estudantes dos ensinos fundamental e médio integrados no desenvolvimento de projetos de pesquisas de escolas públicas.



http://www.d24am.com/amazonia/ciencia/pesquisa-revela-que-agua-da-chuva-pode-reduzir-custos-domesticos/14276

Passagem do metrô aumenta para US$ 2.50 em New York City

image Os aumentos visam ajudar o maior departamento de transportes da nação a tapar o imenso buraco no orçamento
 
O bilhete de viagem única aumentou para US$ 2,50 e o Metrocard mensal subiu de US$ 89 para US$ 104. O bilhete semanal de viagens ilimitadas aumentou de US$ 27 para US$ 29

Os passageiros em New York City acordaram na manhã de quinta-feira tendo que enfrentar duas duras realidades: O transtorno causado por uma das piores nevascas da década e o aumento das passagens do que muitos críticos consideram um sistema de transporte público disfuncional.

“Estou aborrecido, 100% furioso! Não posso arcar com isso”, disse Tony James, um operário desempregado esperando na fila da estação West 34th St., em Manhattan (NY), para comprar o bilhete de ida única a US$ 2,25 no retorno à sua residência no Brooklyn (NY).

À meia-noite de hoje, 30 de dezembro, o preço da passagem do metrô aumentou para US$ 2,50.

O preço para embarcar no metrô, ônibus e trens urbanos aumentou pela terceira vez em 3 anos e desta vez apenas poucos meses antes do corte de serviços. Esse último aumento vem antes de outro já planejado para 2013. O valor do pedágio também aumentou nas pontes e túneis administrados pelo MTA.

Os aumentos visam ajudar o maior departamento de transportes da nação a tapar o imenso buraco no orçamento.

Na tarde de quarta-feira (29), representantes do MTA disseram que a maioria das linhas do metrô estavam funcionando, exceto uma seção afetada pela neve no Brooklyn, coberta pelo trem N e o trecho na Franklin Avenue, que inclui 4 paradas em Crown Heights. Entretanto, a queda de energia ocorrida no final de quarta-feira provocou problemas nos trens B e Q no Brooklyn.

O bilhete de viagem única aumentou para US$ 2,50 e o Metrocard mensal subiu de US$ 89 para US$ 104. O bilhete semanal de viagens ilimitadas aumentou de US$ 27 para US$ 29. Entretanto, o bilhete “per-ride” permaneceu US$ 2,25, caso seja adquirido através de um Metrocard.

O membro da Assembléia Estadual, Hakeem Jeffries, democrata do Brooklyn (NY), não poupou críticas à nevasca e aumento das passagens.

“A cidade que nunca dorme entrou em coma pela incompetência e falta de preparo da Prefeitura e do MTA”, disse Jeffries. “A decisão do MTA em aumentar as passagens em níveis recordes para serviços que continuam limitados, não confiáveis ou inexistentes é simplesmente inaceitável”.

Jay Walder, presidente do MTA, disse que o aumento das passagens “vem sendo planejado há meses e tem que ir adiante nesse ponto”. Ele alegou ser “fundamental” no equilíbrio do orçamento do órgão.

Esperando pelo ônibus M11 ao longo da 9th Avenida, em Manhattan (NY), o carteiro Ira Stolnick, 51 anos, residente no Bronx (NY), foi filosófico sobre os desafios enfrentados pela Big Apple.

“A cidade está sedenta por dinheiro e, se é necessário mais dinheiro para melhorar as coisas, vamos ver o que acontece”, disse ele antes de escalar um monte de neve

http://www.brazilianvoice.com/bv_noticias/bv_comunidade/40780-Passagem-metr-aumenta-para-250-New-York-City.html

Trens estão em estado de abandono no litoral

Máquina e vagões poderiam ser explorados turisticamente, mas estão deteriorando.

O que poderia ser explorado como um ponto turístico no município de Antonina, no litoral do Paraná, está jogado às traças. O trem, que fica próximo à antiga estação, sofre com a falta de manutenção e com a ação de vândalos. Nos vagões, o que se vê é sujeira, pichações, vidros quebrados e descaso.

O aposentado Bianor da Silva lamenta ver esses bens depredados. Para ele, seria interessante que o trem e os vagões fossem recuperados. “Acho que seria muito bom se fizessem uma reforma. Nossa cidade tem poucos atrativos e quando poderia fazer uso de um, não pode. Do jeito que está não tem condições. A prefeitura deveria fazer algo para recuperar esse trem. É triste passar por aqui e ver essa cena”, afirma.


A dona de casa Celina Santana avalia que uma reforma poderia deixar a cidade até mesmo mais alegre. “Acho o trem bonito, pois lembra um tempo que não volta mais. Tinham que dar um jeito e fazer uma limpeza grande, pois as pessoas iriam visitar esse local. Quando passo por aqui, fico com a sensação de abandono”, conta.

Impedimento

O diretor de turismo do município, Cézar Broska, informa que a locomotiva não pertence a Antonina, mas sim à Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), e que a cidade está impedida legalmente de mexer no trem.

Broska, a exemplo dos outros entrevistados, também acha que o turismo poderia ser explorado se houvesse reparos nos veículos. “Seria ótimo que o trem estivesse limpo e arrumado, pois muita gente vem até aqui para tirar fotos. Recentemente, nós organizamos um mutirão de limpeza, tirando, inclusive, pichações. Porém, alguns desocupados utilizam os vagões para consumo de drogas e acabam vandalizando e sujando tudo de novo. A gente até queria fazer reparos, mas não podemos. É uma pena”, comenta. A reportagem de O Estado entrou em contato com a ABPF para explicações, mas não conseguiu falar com os responsáveis.

http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/503237/?noticia=TRENS+ESTAO+EM+ESTADO+DE+ABANDONO+NO+LITORAL

06 janeiro 2011

Alckmin irá anunciar Metrô até Taboão da Serra


Uma das prioridades do governador Geraldo Alckmin na área de transporte é a ampliação das linhas do Metrô para a Grande São Paulo. E Taboão da Serra será uma das primeiras cidades beneficiadas com o plano de expansão que será divulgado em breve pelo governador.
A extensão até Taboão da Serra já estava prevista no contrato da parceria público-privada (PPP) para a Linha 4-Amarela, mas as obras fazem parte da terceira etapa. Com as novas diretrizes que serão divulgadas por Alckmin, as obras serão adiantadas em Taboão, Guarulhos e também no ABC.

Foto: Milton Michida | Divulgação
Novos trens do Metrô que já estão em operação na linha Amarela, que irá ser expandida até Taboão
Com a chegada do Metrô em Taboão da Serra, cerca de 750 mil moradores serão beneficiados nos seis municípios da região. Hoje os moradores de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, São Lourenço e Juquitiba eu se deslocam até a Capital fazem o percurso exclusivamente de ônibus ou carro.
Apesar da boa notícia, a expansão até Taboão da Serra pode demorar a ser iniciada. É que o Governo do Estado ainda não entregou a primeira etapa da Linha Amarela, que inaugurou por enquanto apenas duas estações (Faria Lima e Paulista). Até junho o governo deve inaugurar outras duas: Butantã e Pinheiros.
Até o fim de 2011 a primeira etapa de construção da Linha Amarela deverá ser concluída com a inauguração das estações República e Luz. Ao todo estão previstas 11 paradas, isso sem contar a extensão até Taboão da Serra.

Sobre a linha

A Linha 4-Amarela do Metrô ligará os bairros de Luz, na área central, e Vila Sônia, na Zona Oeste, passando pela região da Consolação, Avenida Paulista e Pinheiros. Com extensão de 12,8 quilômetros, terá 11 estações. A primeira fase compreende as estações Paulista, Faria Lima, Pinheiros, Butantã, República e Luz. Na segunda fase, entrarão em operação as estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire, e Mackenzie-Higienópolis.

Totalmente subterrânea, a Linha 4 tem importância vital para a solução de parte dos problemas do trânsito e de deslocamento da população na cidade de São Paulo. A nova linha terá capacidade para transportar cerca de 700 mil usuários por dia, na primeira fase, e 970 mil passageiros por dia, na segunda etapa.
A partir da Linha 4, o Metrô passará a operar em sistema de rede, desconcentrando o fluxo de passageiros na Sé. As futuras estações República e Luz serão interligadas a duas outras linhas do Metrô, a Vermelha e Azul. Também haverá integração com a Linha Verde, entre a Estação Consolação e a Estação Paulista da Linha 4 e com a Linha 9-Esmeralda da CPTM na Estação Pinheiros.



Conheças as estações já confirmadas da linha 4 (até a etapa 2)

Linha 4: estações devem sair neste ano

É a 8ª data divulgada pelo governo desde 2001 para a conclusão da 1ª fase das obras; gestão anterior não cumpriu nem 50% das metas


Mais de sete meses após a inauguração de duas estações - Faria Lima e Paulista - da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, continua sem data a abertura de outras quatro paradas (Butantã, Pinheiros, República e Luz) que possibilitarão a conclusão da primeira fase das obras.

O novo secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou que a entrega das estações restantes fica para "até o fim de 2011", acrescentando que não "gostaria de precisar esperar até lá".

Filipe Araujo/AE
Filipe Araujo/AE
Horário. Mesmo tarifada, linha só funciona das 9h às 15h
 
É a oitava data divulgada pelo governo do Estado desde 2001, quando foram abertas as licitações para a construção da linha. Até agora, mais de R$ 2,3 bilhões já foram investidos nas obras.

Segundo o Metrô, "a entrega das demais estações da primeira fase depende da conclusão bem-sucedida de uma série de complexos e exaustivos protocolos de testes". A previsão, por enquanto, se restringe aos "próximos meses". Primeiro, devem ser entregues Butantã e Pinheiros, cujas obras de engenharia já foram concluídas. Quanto às demais estações (Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis, Morumbi e Vila Sônia), um documento de prestação de contas da Secretaria de Transportes Metropolitanos, do fim do ano passado, trouxe a data de 2012, sem especificar o mês, para abertura.

Mas o próprio Metrô, no ano passado, falou em 2013. As obras para esta fase, que incluem um túnel para manobra de trens e a finalização das estações, estão ainda no início.
Problemas. No fim de 2010, segundo um engenheiro que participou dos testes nas estações, os protocolos envolveram ensaios de abertura e fechamento do sistema de portas de plataforma, que em algumas estações apresentou problemas pontuais.

De acordo com ele, "fazem-se mil paradas" dos trens nas plataformas, por exemplo. Destas, as composições devem se alinhar com precisão milimétrica às portas em "997 ou 998 vezes, no mínimo". Caso pequenos ajustes sejam necessários, o protocolo deve ser repetido até que haja a certeza plena do funcionamento perfeito, explica o engenheiro.
Balanço da gestão anterior. Além de novos projetos, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) tem a missão de tirar do papel um plano elaborado para ser grande, mas que sofre com obras atrasadas, problemas em licitação e projetos que ficaram somente no papel. Apenas no Metrô, a previsão inicial do chamado Plano de Expansão (de 2007) era de que a rede passaria de 61,3 km para 80 km até o fim do ano passado - mas apenas 45,9% disso virou realidade até agora.

A expansão na rede aconteceu principalmente na Linha 2-Verde, onde foram inauguradas as Estações Alto do Ipiranga, Sacomã, Tamanduateí e Vila Prudente. Estão em obras 20 quilômetros - a maior parte da Linha 4. "Estruturas complexas, como linhas metroferroviárias, trabalham com prazos estimados que não podem ser tratados de forma rígida", informou, por meio de nota, a antiga gestão na Secretaria. "Linhas de metrô de Atenas, Cingapura, Bangcoc, Barcelona e Budapeste tiveram estendida a data de entrada em operação por fatores externos."

Sobre a Linha 5-Lilás - que está suspensa sob suspeita de conluio das empresas para fraudar a licitação -, Fernandes afirma que os participantes no processo terão até o dia 14 para apresentar recursos. Após esse período, o Metrô decidirá se vai manter a licitação ou realizar uma nova, que poderia ser no modelo de parceria público-privada (PPP).

A gestão pretende também realizar a Linha 6-Laranja (São Joaquim-Brasilândia) e a 17-Ouro, que passa por Congonhas e pelo Morumbi, independente da realização da Copa do Mundo. Haverá investimentos ainda nos trens regionais, como para Sorocaba. "Se o trem de alta velocidade sair, vai nos resolver dois problemas: Campinas e São José dos Campos." Ele reafirmou ser favorável ao TAV. "Tem nosso apoio incondicional."

TRÊS PERGUNTAS PARA...
SECRETÁRIO DOS TRANSPORTES
METROPOLITANOS

1.Como será essa saída do metrô da capital?
Queremos fazer a ultrapassagem da fronteira da capital pelo metrô. O ABC, com esse projeto de metrô leve, é uma região. A outra é a terceira fase da Linha 4-Amarela, que será estendida até Taboão da Serra.
2.Já houve conversa com os prefeitos do ABC?

Estou sendo convidado para uma reunião. Peço paciência porque estou na montagem da equipe e em uma semana creio que poderei atender a esse pedido. É um dos primeiros assuntos que quero tratar.

3.Haverá ampliação do metrô para o restante da Grande São Paulo?

Vamos ampliar o sistema metroferroviário na Região Metropolitana com sistemas de média capacidade. Seja por meio de metrô leve, veículo leve sobre trilhos (VLT) ou mesmo os BRTs (ônibus).

Trem-bala chinês está fora do prazo. Sairá um ano antes

Linha rápida de Pequim a Xangai deve estrear no próximo mês de junho

Trem bala chinês: país quer ter pelo menos 16.000 quilômetros de linhas rápidas até 2015 (Divulgação)
Enquanto as negociações para financiar e construir o primeiro trem-bala do Brasil se arrastam, transformando o bilionário projeto numa incógnita, a China se prepara para inaugurar a linha férrea de alta velocidade entre suas principais cidades, Pequim e Xangai. De acordo com anúncio feito nesta terça-feira pelo governo chinês, a obra não será inaugurada no prazo previsto inicialmente. Atraso no projeto? Não: o trem chinês começará a funcionar um ano antes do que fora prometido.

Considerada uma obra fundamental para o desenvolvimento econômico da China, a linha de trem rápido será inaugurada em junho de 2011, informou nesta terça o ministro de Ferrovias do país, Liu Zhijun. A nova linha entre Pequim e Xangai se estende por 1.318 quilômetros e teve investimento total de cerca de 32,5 bilhões de dólares. Com ela, será possível viajar entre as duas grandes metrópoles chinesas em apenas cinco horas - nos trens atuais, o percurso é feito em cinco horas.

A construção da linha começou em abril de 2008 e por ela já circulam trens em fase de testes. No mês passado, um deles bateu o recorde mundial de velocidade em transporte ferroviário, alcançando 486 quilômetros por hora. O ministro das Ferrovias avisou que a rede de alta velocidade do país alcançou 8.358 quilômetros em 2010. Esse número pode chegar a 13.000 quilômetros em 2011 e a 16.000 em 2015. No total, a rede de trens da China soma 91.000 quilômetros de trilhos.

Os trens são o meio de comunicação preferido dos chineses para viagens de longa distância. No ano passado, a malha ferroviária transportou 1,68 bilhão de passageiros no gigante asiático. Em mais alguns anos, a China deverá somar mais quilômetros de linhas de alta velocidade que toda as redes do resto do mundo somadas. O país já exporta este tipo de tecnologia para mercados como os Estados Unidos, onde os chineses já têm contrato para fazer uma linha na Califórnia.

05 janeiro 2011

Trilhos de trem exigem atenção dos motoristas

Depois de um ano e oito meses de um grave acidente envolvendo um ônibus e um trem em uma passagem de nível em Pinhais, na Grande Curitiba - que ocasionou a morte de uma pessoa e deixou outras quatro feridas -, o cruzamento na Avenida João Leopoldo Jacomel com a linha férrea continua sendo um dos mais perigosos da região. Quem faz a consideração é a própria América Latina Logística (ALL), que tem a concessão de operação de trens no Paraná.

Mas os acidentes acontecem também em outros pontos de Curitiba e Região. Segundo dados do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), entre janeiro e novembro de 2010 foram registrados em Curitiba 11 acidentes envolvendo veículos, inclusive de tração humana (como bicicletas), e trens.

Em quatro deles houve vítimas com ferimentos. Em 2009, foram cinco acidentes, três deles com vítimas. Já a ALL registrou, no ano passado, 15 choques entre trens e outros veículos em toda a Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

A maior quantidade de acidentes envolvendo trens acontece nos cruzamentos. Outro tipo de ocorrência é o atropelamento. Foram dez no ano passado, conforme dados citados pela Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pela gestão do trânsito da cidade.
Os atropelamentos normalmente ocorrem em regiões periféricas. Há casos de pessoas embriagadas que não temem o risco e outras que tentam pegar carona ou saquear a carga do trem e se desequilibram, de acordo com a ALL.

Curitiba tem 45 passagens de nível “oficiais” em relação a trilhos de trem e outras quatro clandestinas. Estas estão em áreas de invasão e foram abertas pelos próprios moradores dos locais.
De acordo com Battistella, por mais que haja a iniciativa de fechá-las, logo depois os moradores promovem a reabertura. Alguns casos de colisão aconteceram nestas passagens clandestinas.

Risco

É comum os motoristas se arriscarem em uma passagem de nível. Muitos apenas reduzem ao avistarem a linha do trem e outros passam direto, segundo Rosângela Battistella, diretora de trânsito da Urbs.
Para ela, a pressa dos condutores é o vilão da história. Ninguém quer esperar a locomotiva e os vagões passarem. “São acidentes que poderiam ser evitados”, comenta.

Até porque os cruzamentos são sinalizados e o Código Brasileiro de Trânsito estabelece que a linha férrea é sempre preferencial. O trem demora mais tempo para frear do que qualquer outro veículo. Cruzar os trilhos sem parar é uma infração gravíssima, que pune com sete pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 186,39.

Para o tenente Silvio Cordeiro, chefe da comunicação social do BPTran, o desrespeito à lei de trânsito e o descaso dos motoristas são os grandes problemas.
“Independentemente de sinalização, o motorista tem o dever de parar antes, olhar e depois prosseguir. Alguns apenas esperam o apito do trem”, comenta. As panes de veículos que ficam parados em cima dos trilhos são exceções

http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/502705/?noticia=TRILHOS+DE+TREM+EXIGEM+ATENCAO+DOS+MOTORISTAS

Por mês, paulistano paga de ônibus o mesmo que um parisiense

Nova tarifa de R$ 3 começa a valer nesta quarta-feira na capital paulista



A nova tarifa de ônibus da cidade de São Paulo confirma uma tendência apontada por um número crescente de estudos: a capital paulista está se tornando um dos municípios mais caros do mundo para se viver. Com a tarifa a R$ 3, São Paulo dá mais um passo para ficar de vez em rankings deste tipo. A partir de hoje, um paulistano passa a gastar com ônibus, por mês, o mesmo que um morador de Paris. 


Na capit

Foto: AE
Em 2011, paulistano pagará passagem de ônibus com preço equivalente ao de capitais de países ricos da Europa

Na capital francesa, o bilhete custa 1,7 euro. Esse valor equivale a R$ 3,78, com o euro cotado a R$ 2,22. Multiplicando por dois (a viagem de ida e volta ao trabalho), o valor vai a 3,4 euros. Depois, multiplicando esse valor por 22, geralmente o número de dias úteis de um mês, o preço mensal para se locomover na cidade seria muito maior do que o valor paulistano: 74,8 euros, algo em torno de R$ 166,30. 

Porém, diferente de São Paulo, Paris oferece um pacote mensal aos seus moradores, o que derruba consideravelmente o valor. Usando o cartão Navigo, um parente distante do Bilhete Único, e se locomovendo entre as principais áreas de Paris, o preço da viagem mensal é de 60,40 euros, o equivalente a R$ 134. Já um paulistano vai pagar, por mês, R$ 132. 

Com esse aumento, São Paulo se aproxima de outras campeãs dos preços altos. Em Londres, a tarifa de ônibus, simples, é de 1,30 libra. Em reais, o valor é de cerca de R$ 3,40 (considerando que uma libra inglesa custa R$ 2,60). Como em Paris, em Londres é possível comprar bilhetes mensais. Um inglês paga 68,40 libras (cerca de R$ 178) para andar de ônibus por mês. 

Já em Nova York, também uma cidade que aparece constantemente na lista das cidades mais caras, a tarifa simples custa US$ 2,25, o equivalente a R$ 3,75 (com o dólar a R$ 1,67). Mas caso opte por comprar um pacote mensal, o novaiorquino paga US$ 104, o equivalente a R$ 174. 

Apesar disso, não há, ao menos no horizonte próximo, chance de São Paulo superar Tóquio. Na capital japonesa, que costuma aparecer em diversos rankings como a cidade mais cara do mundo, o ônibus custa 500 ienes, o equivalente a R$ 10,1. Diferente das capitais européias, porém, este bilhete dá ao passageiro o direito de pegar quantos ônibus quiser, quantas vezes quiser, por dia. É um modelo mais parecido com o de São Paulo. Na capital paulista, a tarifa dá direito a quatro viagens de ônibus realizadas num intervalo de duas horas. Esse, aliás, é um dos principais argumentos da Prefeitura de São Paulo para o aumento da passagem de ônibus. 

Cada modelo tem seus prós e contras, que influenciam no preço final: subsídio dado pelo governo, o número de viagens que permite, variedades de transportes que podem ser usados com a mesma tarifa (metrô e trem, por exemplo), tamanho da população e inflação. É a combinação entre eles que resulta no preço final. De qualquer maneira, há sempre um fator decisivo, que é sempre levado em contas pelas principais capitais do mundo na hora de fechar o preço da passagem de ônibus: a renda dos usuários. E, entre essas cidades, São Paulo é a única de um País em desenvolvimento.

Em crise, metrô de Nova York corta poesia dentro de vagões


Endividado, o metrô de Nova York agora também não tem poesia. No final do ano passado, a companhia decidiu encerrar a campanha publicitária com frases e poemas famosos (similar à que há em São Paulo) estampados dentro dos trens.
No lugar de Franz Kafka, Arthur Schopenhauer e Abraham Lincoln, entre outros, anúncios da MTA (órgão do transporte metropolitano) sobre a melhora dos equipamentos e da tecnologia.
05_01_2011 Em crise, metrô de Nova York corta poesia dentro de vagões.jpg Campanha institucional de metrô, em trem de Nova York, substitui poemas e frases / 04jan.11/Folha
O slogan "Improving, non-stop [melhorando, sem parar]", da MTA, vem sendo utilizado nos anúncios que substituíram as frases dos pensadores e agora estão ao lado das campanhas que ocupam os trens.
CRISE
A explicação oficial para o fim do programa "Train of Thought" (trem do pensamento), após dois anos, é que a MTA precisa se comunicar com os usuários do sistema e, como está sem dinheiro, aproveitar os espaços que tem no metrô.
O corte do programa é apenas mais um reflexo dos problemas que atingem a MTA.
Ela tem uma dívida de US$ 28 bilhões (R$ 46,6 bilhões) e vem tomando medidas para reduzir o problema, como a demissão de 3.400 pessoas e o congelamento de salários.
Mas a medida mais agressiva, e impopular, é o aumento das tarifas de ônibus e metrôs. Na semana passada, houve uma nova alta de preços -a terceira desde 2008.
Apesar de anunciada há meses, a elevação criou uma reação contra o prefeito Michael Bloomberg, já que começou a valer quando a neve suspendeu parte dos serviços de ônibus e metrô.
A tarifa mais cara (30 dias com uso ilimitado de trem e metrô) passou do equivalente a R$ 148 para R$ 232, aumento de 17%. A mais barata (para uma viagem) subiu 11% --cerca de R$ 4.

03 janeiro 2011

Esteio lança novo edital para mudanças no transporte público

Esteio - Quem anda de transporte público em Esteio sabe que nos “horários de pico” pegar ônibus é uma dificuldade, seja pela espera nos pontos de ônibus ou pelo aperto nas autolotações.

Para sanar esses e outros problemas, a Secretaria Municipal de Ações de Segurança Pública e Trânsito (SMASPT) lançou, no último dia 30, o edital para contratação dos novos permissionários de transporte urbano de passageiros (autolotações).

Deverão ser seis permissionários responsáveis por, no máximo, quatro lotações. Entre os requisitos do edital, todos os veículos devem estar adaptados para receber portadores de deficiências, ter câmeras de segurança, maior capacidade e ar condicionado, além do sistema de bilhetagem eletrônica. A previsão da abertura das propostas será dia 21 de fevereiro. Após o processo licitatório, os veículos devem estar circulando já a partir do segundo semestre de 2011

Escavações de túnel da linha 4 do metrô do Rio começam nesta terça

Após túnel de serviço, obras serão no local de passagem dos trens.


Previsão é de que perfurações avancem 4,5 metros por dia.

Segundo a Secretaria estadual de Transportes, obras do túnel de serviço já estão concluídas
 
Obras do túnel de serviço já estão concluídas (Foto:
Divulgação / Secretaria estadual de Transportes)
 
As escavações do túnel de via por onde passarão os trens da Linha 4 do metrô do Rio, que vai ligar a Zona Sul à Barra da Tijuca, na Zona Oeste, começam nesta terça-feira (4) às 10h. De acordo com o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, as perfurações do túnel principal devem avançar 4,5 metros por dia.

Segundo a Secretaria estadual de Transportes, essa fase de escavação é fundamental para a aceleração das obras. Em junho do ano passado, o túnel de serviço começou a ser perfurado. As obras dessa passagem, segundo a secretaria, já estão concluídas.

Ao todo, a Linha 4 têm 14 quilômetros de extensão e sairá da Barra da Tijuca passando por São Conrado, Gávea e Leblon até chegar em Ipanema. Com a extensão até a Barra, o metrô terá capacidade para transportar mais 230 mil passageiros diariamente.

Investimentos

De acordo com Júlio Lopes, os investimentos para as obras do metrô podem chegar a R$ 500 milhões. Segundo ele, o governo do Estado já disponibilizou, em seu orçamento de 2011, cerca de R$ 350 milhões para a construção da Linha 4.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/01/escavacoes-de-tunel-da-linha-4-do-metro-do-rio-comecam-nesta-terca.html

Nova fase de obras da Linha 4 do metrô começa na terça-feira

RIO - A nova fase das obras da Linha 4 do metrô, que ligará a Barra à Zona Sul, terá início nesta terça-feira, com as escavações do túnel de via, por onde passarão os trens. As obras fecharam o ano de 2010 com o túnel de serviço totalmente perfurado.
Segundo o secretário de Transportes Julio Lopes, as obras já começam avançando 4,5 metros por dia. Segundo ele, a tendência é que a extensão das escavações diárias aumente cada vez mais, conforme as detonações forem se afastando do perímetro urbano para dentro da rocha.
"O Estado já disponibilizou em seu orçamento de 2011, cerca de R$ 350 milhões para a Linha 4, podendo chegar a até R$ 500 milhões", diz em nota o secretário Julio Lopes.
Com a chegada do TransOeste, corredor expresso para ônibus que ligará a Barra e Campo Grande, os moradores de todos os bairros do trecho poderão fazer a integração direta com o metrô. Com a extensão até a Barra, o metrô do Rio terá capacidade para transportar mais 230 mil passageiros diariamente.

Portugueses alteraram os seus hábitos de condução por razões económicas

 
A Europcar, empresa de aluguer de viaturas, lançou as conclusões da 3ª edição do Observatório Europcar sobre Transporte e Mobilidade realizado em parceria com o instituto de sondagens Ipsos.  

Especificamente sobre o mercado português o estudo da Europcar revela que tal como em 2009, mais de nove em cada 10 portugueses alteraram os seus hábitos de condução por razões económicas. Contudo, nove em cada 10 também o fizeram por motivos ambientais. Importante realçar que Portugal é um dos países mais interessados em conduzir veículos amigos do ambiente (74% por oposição a 64% na Europa). Apesar de os portugueses serem os europeus mais dependentes da sua viatura própria, Portugal está no caminho certo para o abandono da posse de veículo próprio. De facto, apesar de 70% dos condutores afirmarem gostar de ter um carro, esta percentagem desceu 11 pontos deste 2009. 36% dos portugueses já consideraram abdicar de pelo menos um dos seus veículos, um número ligeiramente inferior ao valor europeu (39%) mas com um crescimento de 5 pontos face a 2009.

Os portugueses que não alugaram um veículo nos últimos 12 meses afirmam que se o aluguer fosse mais acessível e houvesse a possibilidade de pagamento com base no tempo real de uso do veículo alugado, alugariam um automóvel (68% por oposição a 46% na Europa).

A sondagem revela que nove em cada 10 condutores europeus afirmam ter alterado a sua forma de conduzir nos últimos 12 meses por razões de custos. Tal como no ano passado, os Franceses e os Portugueses alteraram os seus hábitos de condução muito devido a esta mesma razão, 94% e 93%, respectivamente, comparativamente a 90% para a totalidade dos europeus.

À semelhança do ano passado, cerca de 82% dos inquiridos disseram ter alterado os seus hábitos de condução por razões ambientais. Os franceses e os portugueses também lideraram nesta área, com 89% e 87%, respectivamente, enquanto o Reino Unido obteve a percentagem mais baixa de condutores a alterarem os seus hábitos por razões ecológicas, com apenas 76%.

O documento da Europcar revela que a relação do condutor com o seu veículo próprio está a alterar-se. Cerca de 40% dos condutores europeus estão a considerar prescindir de um dos veículos do seu agregado doméstico – um nível equivalente ao do ano passado. Em 2010, os italianos atingiram o topo da lista entre os inquiridos que dizem conseguir abdicar de um dos seus carros com 54%, seguidos pela Espanha (48%), França (38%) e Portugal (36%). A Alemanha e a Bélgica ficam na última posição desta categoria, com 38% cada. Tal como no ano passado, a principal razão subjacente a uma medida tão extrema continua a ser o custo de propriedade: 81% dos inquiridos dispostos a prescindir de um dos seus veículos disseram que poderia ser por razões financeiras, em comparação a 48% que afirmaram considerações ambientais.

Em áreas urbanas, com populações superiores a 200,000 habitantes, 45% dos condutores estão a considerar ou poderiam considerar abdicar de pelo menos um dos veículos do seu agregado doméstico nos próximos 12 meses. A Itália surge em primeiro lugar com 56% dos inquiridos, seguida da França (51%), Espanha (49%), Reino Unido (47%), Portugal (36%) e Bélgica (29%).

Uma das novas tendências reveladas no Observatório de 2010, é que os condutores estão a começar a repensar a relação que têm com o seu veículo. De acordo com a sondagem, 58% dos inquiridos sentem que nos dias de hoje um carro lhes dá liberdade e independência, comparativamente a 62% em 2009. Na linha da frente desta tendência decrescente encontram-se o Reino Unido (61% “concorda totalmente” em 2010, valor inferior aos 69% de 2009) e a Alemanha (54% “concorda totalmente” em 2010, valor inferior aos 57% registados no ano passado). Além disso, uma menor proporção de entrevistados disse que gosta de possuir o seu próprio carro (57%, valor inferior aos 60% de 2009). Mais uma vez, isto é em grande parte observado no Reino Unido (66% “concordaram totalmente” em 2010, valor inferior aos 73% de 2009) e na Alemanha (55% em 2010, valor inferior aos 61% de 2009).

A sondagem revela que em termos de estratégias de mobilidade, 82% dos inquiridos recorreriam a transportes públicos (autocarro, metro, eléctrico). Para um transporte individual motorizado, o aluguer de viaturas foi a alternativa de maior preferência com 48% - e até 54% e 52% em Espanha e França, respectivamente – seguido da partilha de carros ou carpooling (45%), veículos motores de duas rodas (37%), e carros disponíveis em self-service (32%).

Em áreas urbanas com mais de 200,000 habitantes, 70% dos inquiridos já utilizam transportes públicos quando é possível fazê-lo, por razões económicas (vs 55% da generalidade dos europeus).

A sondagem revelou que os novos serviços que visam tornar o processo de aluguer ainda mais prático, tal como a realização de reservas e a localização das viaturas de aluguer mais próxima através do telemóvel, e uma tarifa calculada à hora ou ao minuto, aumentaria a possibilidade de cerca de 57% dos europeus e 63% dos residentes urbanos alugarem um carro.

Esta sondagem, cuja intenção é compreender as práticas europeias nesta área e identificar novos tipos de comportamentos, é baseada nas respostas de mais de 6127 condutores de automóveis, com idade igual ou superior a 18 anos, em sete países europeus:  Bélgica (515 inquiridos), França (1020), Alemanha (1019), Itália (1011), Portugal (507), Espanha (1055) e Reino Unido (1000).

02 janeiro 2011

Pelo menos 45 feridos em colisão de dois trens em Buenos Aires


BUENOS AIRES — Pelo menos 45 pessoas ficaram feridas esta sexta-feira, três delas com gravidade, após a colisão entre dois trens de passageiros na altura do bairro residencial de Palermo, na capital argentina, anunciou o estatal Serviço de Assistência Metropolitano (Same).

"Há entre 45 e 50 feridos levados por ambulâncias do Same a uma dezena de hospitais de Buenos Aires. Os três feridos graves estão fora de perigo", disse aos jornalistas o titular do Same, Alberto Crescenti.

Um dos feridos graves é uma mulher grávida de sete meses que sofreu uma forte pancada no abdôme.

Outros 90 passageiros sofreram ferimentos muito leves e não foi preciso levá-los para hospitais, disse o profissional.

O acidente aconteceu quando "um dos trens estava parado sobre uma ponte e foi atingido por trás por outro que andava a velocidade entre 30 e 40 km/h", informou Gustavo Gago, porta-voz da empresa ferroviária privada TBA, ao anunciar as primeiras avaliações.

Gago disse que o condutor do trem "acionou o freio de emergência, mas não pôde evitar a colisão" e disse que ao perceber que não poderia parar o trem a tempo, "saiu da cabine para avisar os passageiros sobre a iminência" do acidente.

O porta-voz disse que a colisão ocorreu "em uma área crítica, onde se realizam mudanças de vias".
Os dois trens se dirigiam à perfiferia norte da capital argentina.

O local do acidente situa-se no bairro de classe alta de Palermo, a maior área verde da capital argentina.

Metrô de São Paulo instala placas em trens e pede calma em caso de paralisação

O Metrô de São Paulo está instalando em seus trens placas com orientações sobre como os usuários devem agir em caso de anormalidade, como quando há necessidade de esvaziar os trens. As placas já podem ser encontradas em trens da linha 1-azul.

O informe pede que os passageiros mantenham a calma, não desçam na via em caso de paralisação e sigam as orientações dos funcionários do metrô.

Caso seja necessário esvaziar os vagões, os passageiros devem caminhar pela passarela de emergência utilizando o corrimão, ajudar pessoas com dificuldade de locomoção e segurar crianças no colo ou pela mão, segundo o informe.

Outro item pede que os passageiros abandonem objetos volumosos, para facilitar o deslocamento na passarela.

De acordo com o Metrô, caso seja necessário deixar os objetos no vagão, eles ficarão sob responsabilidade da companhia e podem ser retirados depois. Porém, a empresa não especificou como fará o controle dos objetos.

As placas foram instaladas pouco mais de três meses depois que toda a linha 3-vermelha --a maior e mais movimentada da cidade-- ficou paralisada por mais de duas horas, afetando ao menos 150 mil pessoas. Na ocasião, a paralisação gerou pânico entre os usuários, que acionaram os botões de emergência, quebraram janelas e portas e caminharam pela via.

A presença dos usuários na via fez com que fosse necessário desligar a energia de toda a linha, para que ninguém fosse eletrocutado, o que fez com que outros trens parassem e ficassem sem ventilação, provocando um efeito cascata, afirma a companhia.


Placas instaladas em vagões do metrô de São Paulo orientam como agir em casos de anormalidade

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/852061-metro-de-sao-paulo-instala-placas-em-trens-e-pede-calma-em-caso-de-paralisacao.shtml

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