NOS TRENS
Norma proíbe usuários de portarem objetos que possam ocupar o lugar de uma pessoa em pé ou sentada
FOTO: ALEX COSTA
FOTO: ALEX COSTA
17/10/2010
Medida tem como objetivo preservar o transporte e oferecer conforto, mas divide opiniões
Os usuários de trem da Linha Oeste, que liga Caucaia a Fortaleza, não podem mais transportar grandes volumes no interior dos veículos. Desde que foram inaugurados os dois novos trens, em setembro passado, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) pôs em prática uma instrução normativa interna que proíbe usuários de portarem volumes grandes o suficiente para ocuparem o lugar de um passageiro em pé ou sentado.
Conforme a assessoria de imprensa da companhia, o cumprimento da medida deve-se à preocupação com a manutenção dos trens e com o conforto dos passageiros. Também estão proibidos de serem transportados volumes que ofereçam perigo ou desconforto aos usuários, como objetos cortantes, produtos químicos e animais.
Se oferece mais comodidade aos usuários, a medida também traz transtornos a passageiros que utilizavam os trens para transportar materiais de trabalho. Impedida pelos funcionários da companhia de entrar no trem, a autônoma Lucinda Rabelo, que transportava rolos de tecido de mais de um metro de altura, lamenta a novidade.
Acompanhada pelo marido e pelo filho, Lucinda precisou recorrer a uma topique e pagar o dobro do que pagaria no trem para voltar para casa, em Caucaia. "O lucro que a gente tira aqui (com a venda de tecidos) é muito pouco. E agora a gente ainda tem de pagar mais".
Os usuários de trem da Linha Oeste, que liga Caucaia a Fortaleza, não podem mais transportar grandes volumes no interior dos veículos. Desde que foram inaugurados os dois novos trens, em setembro passado, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) pôs em prática uma instrução normativa interna que proíbe usuários de portarem volumes grandes o suficiente para ocuparem o lugar de um passageiro em pé ou sentado.
Conforme a assessoria de imprensa da companhia, o cumprimento da medida deve-se à preocupação com a manutenção dos trens e com o conforto dos passageiros. Também estão proibidos de serem transportados volumes que ofereçam perigo ou desconforto aos usuários, como objetos cortantes, produtos químicos e animais.
Se oferece mais comodidade aos usuários, a medida também traz transtornos a passageiros que utilizavam os trens para transportar materiais de trabalho. Impedida pelos funcionários da companhia de entrar no trem, a autônoma Lucinda Rabelo, que transportava rolos de tecido de mais de um metro de altura, lamenta a novidade.
Acompanhada pelo marido e pelo filho, Lucinda precisou recorrer a uma topique e pagar o dobro do que pagaria no trem para voltar para casa, em Caucaia. "O lucro que a gente tira aqui (com a venda de tecidos) é muito pouco. E agora a gente ainda tem de pagar mais".
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=869243