02 julho 2011

Definido VLT

Finalmente, todo processo de discussão sobre o melhor modelo de sistema modal a ser implementado em Cuiabá e Várzea Grande, chega ao fim. Foi colocada uma série de variáveis, entre as quais, duas se sobressaíram: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Bus Rapid Transit (BRT).

Esta ação permitiu que a Agência Executora dos Projetos da Copa (Agecopa), na figura, do seu presidente Eder Moraes, em consonância com o governador Silval Barbosa, optassem pelo VLT.

Todo processo de mudança, passa necessariamente por pequenas adequações, tanto do ponto de vista de ações, como de comportamento, haja vista que o presidente anterior a Eder Moraes, o senhor Yênes Magalhães, apesar de apresentar uma capacidade cognitiva invejável, infelizmente na questão da mobilidade urbana, vinha patinando, e não estava conseguindo definir, qual modelo melhor se adequaria às condições físicas e econômicas das nossas cidades.

Felizmente foi batido o martelo, o atual presidente Eder Moraes, juntamente com sua equipe técnica, através de estudos e visitações a países europeus, aonde o modelo (VLT) além de ser bastante usado, vem apresentando resultados satisfatórios a seus passageiros; em função disso e de outros motivos, resolveram optar pelo Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT).

O valor do empreendimento incluindo desapropriações deverá chegar à casa dos R$ 1,1 bilhão, enquanto a do (BRT) custaria aos cofres públicos R$ 500 milhões, isso sem contar com o processo de desapropriação que acabaria majorando esse valor para cifras alarmantes, sem contar com a questão da poluição ambiental, segundo informações técnicas.

Chamado Light rail ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou ainda metrô de superfície, é uma espécie de trem ou comboio urbano e suburbano de passageiros, apresentando equipamento de infra-estrutura mais leve que a usada normalmente em sistemas de metrô e ferrovias.

Outro ponto que chama a atenção está condicionado ao fato dos mesmos, normalmente serem alimentados por eletricidade, havendo, no entanto, alguns que se utilizam do diesel (ex. South Jersey Light Rail), em alguns outros casos, são usados um terceiro carril.

A maior preocupação por parte do presidente Eder Moraes, assim como de toda equipe técnica, recaia sobre a questão da desapropriação dos imóveis, que se apresentava, como verdadeiro gargalo, na questão da mobilidade urbana. Segundo o mesmo, a utilização do sistema modal (VLT), reduzirá em pelo menos 90% as áreas a serem desapropriadas.

Concomitantemente ainda atrelado a essa questão, Eder Moraes, assim que assumiu a presidência da referida autarquia, disse por diversas vezes ter como meta prioritária na questão da mobilidade urbana, a busca de maior celeridade, com relação à definição de qual sistema modal seria escolhido.

Pelo menos neste quesito, ele conseguiu de imediato resolver uma questão que parecia crônica, por falta de definição. Esta situação vinha se arrastando há meses a fio, em função disso, acabava gerando na população uma verdadeira apreensão e desconfiança, com relação à implementação e execução da mesma, principalmente, por existir uma variável complexa e de difícil compreensão, a questão das referidas desapropriações dos imóveis.

Arquivo INFOTRANSP