07 julho 2011

Consórcio tenta desatar nó do transporte

Avaliado pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) como um dos piores do estado, o transporte coletivo da região se assemelha a um novelo emaranhado, sem logística, envolvido por nós difíceis de serem desatados.



Segundo pesquisa recente da estatal responsável pelo gerenciamento do transporte publico, das 39 empresas de ônibus da região metropolitana que foram avaliadas, 18 são do ABC, sendo que oito estão entre as dez piores do Estado de São Paulo.


É diante deste cenário que técnicos do Consórcio Intermunicipal se reúnem hoje com a EMTU para discutir alterações de linhas que são muito longas, com baixo IQT (Índice de Qualidade do Transporte) e que concorrem com as municipais.


O que se busca é a racionalização, integração das redes operacionais e a licitação das linhas intermunicipais. Isto porque, em janeiro passado a licitação para reformular os transportes do lote 5 - que abrange os sete municípios da região - foi esvaziada pela quarta vez, sem proposta dos empresários do setor de transporte.

Todas as outras regiões tiveram editais para novas contratações e o ABC foi o único setor da região metropolitana que ficou sem renovação do contrato.

Algo estranho para uma região com grande demanda por transporte coletivo, interligada à Capital e de grande potencial econômico.


O enfrentamento do problema do transporte coletivo está intimamente ligado à qualidade do trânsito na região. Impossível desafogar nossas ruas e avenidas congestionadas sem contar com um razoável sistema de ônibus, interligado aos trens e ao metrô.

Da mesma forma como é impraticável racionalizar a conexão de linhas municipais com as interurbanas sem implantação do bilhete único metropolitano,

Arquivo INFOTRANSP