Atualmente, usuários desembolsam metade da segunda passagem ao pegarem a segunda linha
A partir de julho, os usuários de transporte coletivo de Porto Alegre pagarão somente uma passagem se tomarem o segundo ônibus dentro de um período de 30 minutos. O anúncio foi feito pelo prefeito José Fortunati durante entrevista do programa Gaúcha Atualidade na manhã desta sexta-feira.
Atualmente, segundo o prefeito, quando o usuário pega a segunda linha, desembolsa metade do valor total da passagem. De acordo com a EPTC, o período de tolerância será controlado por meio do tempo médio da viagem de cada linha.
— Será descontado o tempo total da linha. Ou seja, o usuário terá 30 minutos a partir do tempo total da linha, independente se ele desembarcou no final do percurso ou no meio. Isso é possível porque o itinerário e o horário de entrada do usuário são armazenados no cartão — explica Maria Cristina Madeira, gerente de Planejamento de Transporte da EPTC.
Fortunati projeta licitação do metrô para 2012
Na entrevista, Fortunati falou sobre o metrô da Capital, confirmado ontem pelo Ministério das Cidades. O prefeito reafirmou a convicção de que o projeto será um dos contemplados pelo PAC da Mobilidade, do governo Federal, porque "está redondinho".
— Apresentamos uma modelagem financeira que surpreendeu os técnicos, com um valor adequado. O governo do Estado dará isenção do ICMS, a prefeitura entra com R$ 300 milhões, além de isenções de impostos, e a empresa vencedora da licitação arca com 300 milhões. Assim, o governo fica com cerca de R$ 1,5 bilhão.
A licitação da obra deve iniciar somente em 2012, com início de operação para 2017, conforme Fortunati. A prefeitura planejava realizar a concorrência ainda neste ano, porém o adiamento do anúncio da PAC da Mobilidade impediu.
— Fomos surpreendidos pela postergação do anúncio do PAC da Mobilidade. Ficou para 27 de agosto. Como é uma obra muito complexa, a licitação vai acabar ocorrendo somente em 2012.
Obra não exigirá desapropriações
O projeto do metrô da Capital não prevê desapropriações. Com exceção das estações Triângulo e Cairu — ambas de integração e em áreas públicas —, as demais serão pequenas.
— São locais pequenos, que permitem ao usuário comprar o seu bilhete e embarcar rapidamente. Em toda extensão do trem (15 quilômetros), temos área suficiente, sem precisar de qualquer tipo de desapropriação — garante o prefeito.
A prefeitura ainda pretende integrar os bilhetes entre ônibus coletivos e o trem. Pela proposta, o usuário precisará pagar uma única passagem ao migrar de um meio para outro.
Com um trajeto de 15 quilômetros, a linha começará na Esquina Democrática, no Centro, e se estenderá até a sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), na Avenida Assis Brasil, região norte da Capital.
A expectativa do executivo municipal é que o metrô de Porto Alegre comece a fazer suas primeiras viagens apenas em 2017. A construção deve começar a ser executada no segundo semestre de 2012 e levar de quatro a cinco anos para ser concluída.
Em vídeo, veja como será o trajeto do metrô
Atualmente, segundo o prefeito, quando o usuário pega a segunda linha, desembolsa metade do valor total da passagem. De acordo com a EPTC, o período de tolerância será controlado por meio do tempo médio da viagem de cada linha.
— Será descontado o tempo total da linha. Ou seja, o usuário terá 30 minutos a partir do tempo total da linha, independente se ele desembarcou no final do percurso ou no meio. Isso é possível porque o itinerário e o horário de entrada do usuário são armazenados no cartão — explica Maria Cristina Madeira, gerente de Planejamento de Transporte da EPTC.
Fortunati projeta licitação do metrô para 2012
Na entrevista, Fortunati falou sobre o metrô da Capital, confirmado ontem pelo Ministério das Cidades. O prefeito reafirmou a convicção de que o projeto será um dos contemplados pelo PAC da Mobilidade, do governo Federal, porque "está redondinho".
— Apresentamos uma modelagem financeira que surpreendeu os técnicos, com um valor adequado. O governo do Estado dará isenção do ICMS, a prefeitura entra com R$ 300 milhões, além de isenções de impostos, e a empresa vencedora da licitação arca com 300 milhões. Assim, o governo fica com cerca de R$ 1,5 bilhão.
A licitação da obra deve iniciar somente em 2012, com início de operação para 2017, conforme Fortunati. A prefeitura planejava realizar a concorrência ainda neste ano, porém o adiamento do anúncio da PAC da Mobilidade impediu.
— Fomos surpreendidos pela postergação do anúncio do PAC da Mobilidade. Ficou para 27 de agosto. Como é uma obra muito complexa, a licitação vai acabar ocorrendo somente em 2012.
Obra não exigirá desapropriações
O projeto do metrô da Capital não prevê desapropriações. Com exceção das estações Triângulo e Cairu — ambas de integração e em áreas públicas —, as demais serão pequenas.
— São locais pequenos, que permitem ao usuário comprar o seu bilhete e embarcar rapidamente. Em toda extensão do trem (15 quilômetros), temos área suficiente, sem precisar de qualquer tipo de desapropriação — garante o prefeito.
A prefeitura ainda pretende integrar os bilhetes entre ônibus coletivos e o trem. Pela proposta, o usuário precisará pagar uma única passagem ao migrar de um meio para outro.
Com um trajeto de 15 quilômetros, a linha começará na Esquina Democrática, no Centro, e se estenderá até a sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), na Avenida Assis Brasil, região norte da Capital.
A expectativa do executivo municipal é que o metrô de Porto Alegre comece a fazer suas primeiras viagens apenas em 2017. A construção deve começar a ser executada no segundo semestre de 2012 e levar de quatro a cinco anos para ser concluída.
Em vídeo, veja como será o trajeto do metrô
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3309595.xml