Custos das tarifas urbanas e alta do álcool e da gasolina aumentam gastos das famílias do Rio
A inflação semanal do Rio de Janeiro, medida pelo (IPC-S/Rio) Índice de Preços ao Consumidor, registrou alta de 1,18% na primeira semana de maio, quando comparada com a quarta semana de abril, de acordo com as informações divulgadas nesta terça-feira (10) pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Desta vez, o grupo alimentos não foi o principal vilão do bolso dos moradores da capital fluminense. Mais uma vez, o grupo transportes exerce pressão e colabora para corroer a renda das famílias cariocas.
Nesta semana, a alta verificada nos transportes foi de 2,82%, seguida de vestuários (2,80%) e alimentos (1,33%).
No entanto, vale ressaltar que embora os itens alimentícios pressionem menos a inflação brasileira desde setembro de 2010, nos últimos quatro meses, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) os preços começaram a recuar, mas ainda se apresentam em patamares considerados elevados.
No caso do grupo transportes, desde o dia 2 de abril, o bilhete unitário do metrô passou a custar R$ 3,10, o que pesou na renda final, já que antes o valor era cobrado R$ 2,80.
Pensando no trabalhador carioca que antes gastava R$ 112 em 20 dias (viagem ida e volta), com o reajuste, as despesas passaram para R$ 124, aumento de 10,7%.
Em nota, a Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) explicou que o reajuste foi determinado pelo IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) acumulado no período de janeiro de 2010 a janeiro de 2011 que foi de 11,5%.
Além disso, entra no cálculo do grupo transportes o preço dos combustíveis, que sofreram grandes pressões nas últimas semanas no Rio (e em todo o Brasil), e também a elevação na tarifa de táxi, cuja bandeirada passou de R$ 4,30 para R$ 4,40 nos 32 mil táxis que circulam pela cidade do Rio.
E não para por aí. A prefeitura do Rio de Janeiro elevou a tarifa do bilhete único municipal, desde o sábado 7 de maio, que passou de R$ 2,40 para R$ 2,50.
Entre as maiores altas da semana, constam a melancia, que ficou 44,18% mais cara, a batata-inglesa (35,37%), álcool combustível (9,76%), alho (8,76%) e gasolina (6,53%).
Mas ainda há uma boa notícia. Alguns produtos ficaram mais baratos na primeira semana de abril, todos, notadamente, alimentos. O melão ficou 17.02% mais barato, seguido do tomate (-17,40%) – que já foi um dos vilões da inflação na capital fluminense – a vagem-comum (-17,46%), laranja-pera (-13,24%) e abacaxi (-9,74%).
Inflação no Brasil
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal aumentou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV. O Distrito Federal foi a única região a registrar diminuição de preços.
De acordo com a instituição, o IPC-S diminuiu de 0,58% para 0,50%, em Brasília, entre as semanas do dia 30 de abril e 7 de maio. A redução reflete queda de preços do setor de vestuário (2,77% para 1,43%) e de saúde e cuidados pessoais (1,32% para 0,99%).
No mesmo período, as demais capitais registraram aumento da inflação. Em pontos percentuais, os aumentos foram mais intensos em Belo Horizonte (de 0,97% para 1,32%), em Recife (de 0,81% para 1%) e em Porto Alegre (de 0,67% para 0,85%).
Em Salvador, o aumento de preços medido pelo IPC-S foi de 0,16 ponto percentual. Já em São Paulo, os reajustes foram menores, e a taxa registrou um aumento de 0,04 ponto percentual (chegando 0,97%), mesmo índice de aumento registrado no Rio de Janeiro, capital onde a inflação alcançou 1,18%.
De acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas, o IPC-S de 7 de maio foi de 1,05%. O indicador ficou 0,10 ponto percentual acima do dado da última apuração.
Desta vez, o grupo alimentos não foi o principal vilão do bolso dos moradores da capital fluminense. Mais uma vez, o grupo transportes exerce pressão e colabora para corroer a renda das famílias cariocas.
Nesta semana, a alta verificada nos transportes foi de 2,82%, seguida de vestuários (2,80%) e alimentos (1,33%).
No entanto, vale ressaltar que embora os itens alimentícios pressionem menos a inflação brasileira desde setembro de 2010, nos últimos quatro meses, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) os preços começaram a recuar, mas ainda se apresentam em patamares considerados elevados.
No caso do grupo transportes, desde o dia 2 de abril, o bilhete unitário do metrô passou a custar R$ 3,10, o que pesou na renda final, já que antes o valor era cobrado R$ 2,80.
Pensando no trabalhador carioca que antes gastava R$ 112 em 20 dias (viagem ida e volta), com o reajuste, as despesas passaram para R$ 124, aumento de 10,7%.
Em nota, a Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) explicou que o reajuste foi determinado pelo IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) acumulado no período de janeiro de 2010 a janeiro de 2011 que foi de 11,5%.
Além disso, entra no cálculo do grupo transportes o preço dos combustíveis, que sofreram grandes pressões nas últimas semanas no Rio (e em todo o Brasil), e também a elevação na tarifa de táxi, cuja bandeirada passou de R$ 4,30 para R$ 4,40 nos 32 mil táxis que circulam pela cidade do Rio.
E não para por aí. A prefeitura do Rio de Janeiro elevou a tarifa do bilhete único municipal, desde o sábado 7 de maio, que passou de R$ 2,40 para R$ 2,50.
Entre as maiores altas da semana, constam a melancia, que ficou 44,18% mais cara, a batata-inglesa (35,37%), álcool combustível (9,76%), alho (8,76%) e gasolina (6,53%).
Mas ainda há uma boa notícia. Alguns produtos ficaram mais baratos na primeira semana de abril, todos, notadamente, alimentos. O melão ficou 17.02% mais barato, seguido do tomate (-17,40%) – que já foi um dos vilões da inflação na capital fluminense – a vagem-comum (-17,46%), laranja-pera (-13,24%) e abacaxi (-9,74%).
Inflação no Brasil
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal aumentou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV. O Distrito Federal foi a única região a registrar diminuição de preços.
De acordo com a instituição, o IPC-S diminuiu de 0,58% para 0,50%, em Brasília, entre as semanas do dia 30 de abril e 7 de maio. A redução reflete queda de preços do setor de vestuário (2,77% para 1,43%) e de saúde e cuidados pessoais (1,32% para 0,99%).
No mesmo período, as demais capitais registraram aumento da inflação. Em pontos percentuais, os aumentos foram mais intensos em Belo Horizonte (de 0,97% para 1,32%), em Recife (de 0,81% para 1%) e em Porto Alegre (de 0,67% para 0,85%).
Em Salvador, o aumento de preços medido pelo IPC-S foi de 0,16 ponto percentual. Já em São Paulo, os reajustes foram menores, e a taxa registrou um aumento de 0,04 ponto percentual (chegando 0,97%), mesmo índice de aumento registrado no Rio de Janeiro, capital onde a inflação alcançou 1,18%.
De acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas, o IPC-S de 7 de maio foi de 1,05%. O indicador ficou 0,10 ponto percentual acima do dado da última apuração.
Custos com tarifas urbanas, álcool e gasolina elevam gastos da população do Rio