Um ano e meio é a previsão para que o metrô funcione plenamente em Salvador, de acordo com a Casa Civil da Prefeitura Municipal de Salvador. A estimativa foi feita pelo secretário da Casa Civil, João Leão (PP), após reunião com o general-de-divisão Rosalvo Leitão de Almeida, do Exército Brasileiro, que coordena o trabalho de reavaliação dos custos do metrô, a ser levada à apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU). Mesmo que as contas não sejam aprovadas pelo TCU, as obras terão continuidade, afirmou a prefeitura.
"Se não for o Consórcio Metrosal, o próprio Exército assumirá os trabalhos", afirmou Leão, afirmando que o prazo inclui a conclusão do trecho que vai até Pirajá. Recursos, garantiu, não vão faltar. "O Ministério das Cidades disponibilizou R$ 4 bilhões para obras de mobilidade urbana de Salvador", disse. Leão pertence ao partido do ministro das Cidades, o baiano Mário Negromonte. O prefeito João Henrique (PP) participou da reunião, mas deixou a cargo do secretário as informações à imprensa.
O general Rosalvo Leitão evitou adiantar dados sobre o levantamento de custo da obra, trabalho iniciado em agosto de 2010 pelo Departamento de Engenharia e Construção do Exército, e solicitado pelo governo federal. Para Leão, nada emperrará as obras.
A finalização da 1ª etapa do metrô, segundo o secretário, está orçada em R$ 86 milhões, e a conclusão da 2ª etapa, em R$ 460 milhões. Porém, um aditivo ao contrato com a Metrosal deve incluir no projeto a extensão da linha do metrô até a Lapa.
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