Os funcionários do Metrô de São Paulo decidiram em assembleia nesta quinta-feira não entrar em greve. A categoria ameaçava paralisar devido à campanha salarial e aceitou aumento de 8% nos salários oferecido pela companhia.
Nesta quinta, também foi decidido que os trabalhadores da CPTM, parados desde ontem, suspendem a paralisação e permanecem em estado de greve durante as negociações com a empresa.
Caso nenhum avanço seja feito, a Justiça do Trabalho determinará uma solução para o impasse no dia 15 de junho. Antes disso, no dia 10, haverá uma nova reunião no TRT para avaliar o andamento das negociações salariais.
A proposta de volta para o estado de greve foi feita pelo desembargador Davi Furtado em audiência entre a CPTM e os sindicatos de ferroviários realizada na manhã desta quinta no Tribunal Regional do Trabalho, que terminou sem acordo.
Paralelamente à proposta, o desembargador decidiu dobrar o valor da multa a ser aplicada pelo descumprimento da decisão de terça-feira (31), quando o TRT determinou que 90% dos trens circulassem nos horários de pico e 70% nos demais horários.
O valor subiu de R$ 100 mil para R$ 200 mil, mas uma eventual aplicação da multa --e quem seria responsável pelo pagamento-- será decidida em outra oportunidade.
ÔNIBUS
A audiência de negociação realizada nesta quinta-feira terminou sem acordo e os motoristas de ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) que atuam na Grande São Paulo continuam em greve até pelo menos a manhã desta sexta.
Na audiência, a juíza Sônia Franzini, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), elaborou proposta aceita pelo sindicato patronal --que representa as empresas de ônibus que atuam na região-- mas que deve ser discutida pelo Sindicato dos Rodoviários do ABC em assembleia marcada para as 9h de amanhã.