São Leopoldo - A tecnologia do projeto do aeromóvel que fará a ligação entre o terminal do Aeroporto Internacional Salgado Filho e a Estação Aeroporto da Trensurb é criação da empresa Coester, de São Leopoldo. A ideia foi patenteada em 1978 pelo fundador do Grupo Coester, Oskar Coester, de 72 anos. O modelo de veículos suspensos movidos a ar, que serão implantados em Porto Alegre, já é realidade na Indonésia desde 1989.
"Tudo funciona no mundo movido pelo interesse e recursos financeiros. O presidente da Indonésia na época comprou a ideia e inaugurou minha obra antes mesmo que ela se tornasse realidade no Brasil", conta Coester. "A minha intenção com a construção do aeromóvel era beneficiar primeiramente o povo brasileiro com o transporte. O desafio foi desenvolver um sistema com meio de sustentação que ignorasse os obstáculos das ruas e avenidas a um custo baixo", acrescenta. Para o empresário, o importante é que a implementação do projeto está cada vez mais próxima.
Transporte limpo
Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo, o aeromóvel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, de concepção totalmente brasileira, que utiliza veículos leves, não motorizados. Sua propulsão é pneumática, ou seja, o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.
"Esta foi a maneira que encontrei para movimentar o veículo, contornando as limitações do roda/trilho convencional, sem tracionar nas rodas e utilizar a propulsão fora dos veículos, baseada no princípio de barco à vela, controlando pressão, direção e velocidade do ar nos ventiladores estacionários", explica o idealizador do projeto, Oskar Coester. Ele lembra que o primeiro teste ocorreu em 1977, o que gerou a primeira patente, na Inglaterra. Após, seguiram-se pela Alemanha, nos Estados Unidos e no Brasil.
Locomoção de 90 segundos
Orçado em R$ 29,8 milhões, o projeto usa tecnologia 100% nacional e será desenvolvido no Rio Grande do Sul. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal. O trajeto de 944 metros, com duas estações de embarque, será percorrido em 90 segundos. A linha contará com dois veículos, um com capacidade para 150 pessoas e outro para 300. A escolha do carro dependerá da demanda de passageiros.
"Tudo funciona no mundo movido pelo interesse e recursos financeiros. O presidente da Indonésia na época comprou a ideia e inaugurou minha obra antes mesmo que ela se tornasse realidade no Brasil", conta Coester. "A minha intenção com a construção do aeromóvel era beneficiar primeiramente o povo brasileiro com o transporte. O desafio foi desenvolver um sistema com meio de sustentação que ignorasse os obstáculos das ruas e avenidas a um custo baixo", acrescenta. Para o empresário, o importante é que a implementação do projeto está cada vez mais próxima.
Transporte limpo
Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo, o aeromóvel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, de concepção totalmente brasileira, que utiliza veículos leves, não motorizados. Sua propulsão é pneumática, ou seja, o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.
"Esta foi a maneira que encontrei para movimentar o veículo, contornando as limitações do roda/trilho convencional, sem tracionar nas rodas e utilizar a propulsão fora dos veículos, baseada no princípio de barco à vela, controlando pressão, direção e velocidade do ar nos ventiladores estacionários", explica o idealizador do projeto, Oskar Coester. Ele lembra que o primeiro teste ocorreu em 1977, o que gerou a primeira patente, na Inglaterra. Após, seguiram-se pela Alemanha, nos Estados Unidos e no Brasil.
Locomoção de 90 segundos
Orçado em R$ 29,8 milhões, o projeto usa tecnologia 100% nacional e será desenvolvido no Rio Grande do Sul. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal. O trajeto de 944 metros, com duas estações de embarque, será percorrido em 90 segundos. A linha contará com dois veículos, um com capacidade para 150 pessoas e outro para 300. A escolha do carro dependerá da demanda de passageiros.