O governo Geraldo Alckmin (PSDB) reavaliou os prazos e concluiu que não será possível terminar até 2014 a maior parte das obras de metrô prometidas pela gestão do colega de partido José Serra, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Das quatro linhas anunciadas, a única que tem chance de sair do papel é a 4-amarela, já parcialmente em funcionamento com dois terminais.
Duas outras estão muito atrasadas e não devem ser abertas antes da Copa de 2014: expansão da 5-lilás até a Chácara Klabin, suspensa por suspeita de fraude na licitação; e linha 6-laranja, de Brasilândia a São Joaquim. Essa passará por bairros nobres como Perdizes e Higienópolis e por universidades e chegou a ter conclusão divulgada para 2012, mas ainda não foi licitada.
O projeto da linha 15-branca, que ligará Tiquatira à Vila Prudente ainda está no início, mas pode ser acelerado para desafogar a linha 3-vermelha.
Apesar disso, dois monotrilhos podem ser entregues até 2014: expansão da linha 2-verde até Cidade Tiradentes e linha 17-ouro, que ligaria Jabaquara, Congonhas e o Morumbi.
Os trens da CPTM também têm chance de ganhar expansões, do centro de São Paulo até o aeroporto de Guarulhos (linha 13-jade) e de Grajaú e Varginha (linha 9-esmeralda).
Trens regionais
O novo secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, diz que pretende investir em trens regionais e torná-los a marca do governo Alckmin.
Para ele, quatro percursos são prioridades: São José dos Campos-SP e Campinas-SP (como parte do trem-bala do governo federal), Sorocaba-SP e Santos-SP, todos com velocidade igual ou maior que 180 km/h.
Ainda de acordo com Fernandes, essas obras eliminariam quase 100% da circulação de ônibus, 50% dos fretados e 30% dos carros nas respectivas rotas.
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